Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Eis uma boa pregunta do Papa Francisco
Deixe-me
dizer-lhe que às vezes dá-me um pouco de urticária existencial quando vejo
todos a recriminar a Igreja e Pio XII e se esquecem das grandes potências.
Sabia que era perfeitamente conhecida a rede ferroviária dos nazis para levar
os judeus para os campos de concentração? Tinham as fotografias e no entanto
não bombardearam essas linhas de caminho-de-ferro. Porque terá sido? Seria bom
que falássemos de tudo um pouco.
Brevíssimo excerto da entrevista ao jornal catalão ‘La
Vanguardia’ com tradução de JPR AQUI
Hino a Santo António (Laudes - Breviário)
Jubilosos aclamemos,
Neste dia, Santo António,
Que na vida se tornou
Flor da Igreja e sol do mundo.
Portugal foi o seu berço,
De Portugal é patrono;
Mas a glória do seu nome
Encheu todo o universo.
Este foi o grande arauto
Da Palavra salvadora,
Que ensinou aos pecadores
Os caminhos da Verdade.
Quando os homens resistiam
Aos prodígios do seu verbo,
Até os peixes do mar
O ouviam maravilhados.
Sua língua além da morte
Continua viva e fresca
E, vermelha como a púrpura,
Fala ainda, embora muda.
A Santo António rezando,
Com Santo António cantemos
Honra e glória eternamente
À Santíssima Trindade.
Neste dia, Santo António,
Que na vida se tornou
Flor da Igreja e sol do mundo.
Portugal foi o seu berço,
De Portugal é patrono;
Mas a glória do seu nome
Encheu todo o universo.
Este foi o grande arauto
Da Palavra salvadora,
Que ensinou aos pecadores
Os caminhos da Verdade.
Quando os homens resistiam
Aos prodígios do seu verbo,
Até os peixes do mar
O ouviam maravilhados.
Sua língua além da morte
Continua viva e fresca
E, vermelha como a púrpura,
Fala ainda, embora muda.
A Santo António rezando,
Com Santo António cantemos
Honra e glória eternamente
À Santíssima Trindade.
Perigo e esperança
Qual é, a seu parecer, o grande perigo e a grande esperança da
Igreja, hoje?
Acredito
que o maior perigo está em que nos convertamos numa organização social que não
esteja fundada na fé do Senhor. À primeira vista, poderia parecer que só
importa o que estamos fazendo e que a fé não é tão importante. Mas se a fé
desaparece, todas as outras coisas, como vimos, decompõem-se. Penso que existe
o perigo, com todas estas actividades e perspectivas externas, de subestimar a
importância da fé e de perdê-la, de começar a viver numa Igreja em que a fé não
seja importante.
E
existe a grande esperança de que veremos uma nova presença do Senhor. Já vimos que
a sua presença sacramental na Eucaristia é um dom para todos nós e nos permite amar
os outros e trabalhar pelos outros. Penso que a nova presença da Eucaristia e o
novo amor por Cristo, o próprio Cristo presente na Eucaristia, é o elemento
mais alentador do nosso tempo.
(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘La crisis de la Iglesia: una fe
débil’)
O ESTRANHO (autor desconhecido)
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida convidou-o a viver com nossa família.
O estranho aceitou e desde então tem estado connosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial. Meus pais eram instrutores e instrumentos complementares.
Minha mãe ensinou me o que era bom e o que era mau e meu pai ensinou me a obedecer. Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e também me fazia chorar.
O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe levantava-se cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora pergunto-me se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.
As blasfémias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa ? Nem ditos por nós ou pelos nossos amigos ou fosse quem fosse que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai retorcer-se e minha mãe ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para beber álcool. Mas o estranho animou-nos a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes, evidentes, outras, sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao princípio. Não obstante, quem hoje pudesse entrar na casa de meus pais, ainda o encontraria sentado no seu canto, esperando que alguém quisesse escutar as suas conversas ou dedicar o seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
Seu nome ?
Nós chamamos-lhe TELEVISOR ...
Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
OBS.:
Agora, este TELEVISOR tem uma esposa que se chama COMPUTADOR, e um filhinho que se chama TELEMÓVEL/CELULAR e outro vídeo game ! Dividindo a atenção, mas tomando o lugar na nossa família...
Acho que devemos ter muito cuidado com estes três novatos, já que o primeiro foi a lareira da sala de visitas de nossas vidas, onde queimámos nossas raízes ...
«Deus criou o ser humano à sua imagem, […] Ele os criou homem e mulher» (Gn 1,27)
Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978
Discurso de 4/5/1970 aos casais do Movimento Equipas de Nossa Senhora (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
Discurso de 4/5/1970 aos casais do Movimento Equipas de Nossa Senhora (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
Como a Sagrada Escritura nos ensina, o matrimónio, antes de ser um sacramento, é uma grande realidade terrena: «Deus criou o homem à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher» (Gn 1,27). É preciso recordar todos os dias esta primeira página da Bíblia, se quisermos compreender o que é, o que deve ser um casal humano, um lar. […] A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem imagem de Deus, e, como Ele, nascente de vida: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra» (Gn 1,28). Uma leitura atenta dos Profetas, dos Livros Sapienciais e do Novo Testamento mostra-nos, de resto, o significado desta realidade fundamental e ensina-nos a não a limitar ao desejo físico, […] mas a descobrir nela o carácter complementar dos valores do homem e da mulher, a grandeza e as fraquezas do amor conjugal, a sua fecundidade e a sua abertura ao mistério do desígnio do amor de Deus. Este ensinamento conserva ainda hoje todo o seu valor e imuniza-nos contra as tentações de um erotismo destruidor. […]
O cristão tem consciência disto: o amor humano é bom na sua origem e, embora esteja, como tudo o que existe no homem, ferido e deformado pelo pecado, encontra em Cristo a sua salvação e a sua redenção. […] Quantos casais encontraram, na sua vida conjugal, o caminho da santidade, nesta comunidade de vida, que é a única fundada num sacramento! Obra do Espírito Santo (cf Tt 3,5), a regeneração baptismal faz de nós criaturas novas (cf Gal 6,15), para que «assim caminhemos nós, também, numa vida nova» (Rom 6,4). Nesta grande empresa de renovação de todas as coisas em Cristo, o matrimónio, também ele purificado e renovado, torna-se uma realidade nova, um sacramento da Nova Aliança. E eis que no limiar do Novo Testamento, como na entrada do Antigo, se forma um casal. Mas, ao passo que aquele, formado por Adão e Eva, foi a fonte do mal que se espalhou sobre o mundo, o de José e Maria é a plenitude de onde a santidade se expande sobre toda a terra.
O cristão tem consciência disto: o amor humano é bom na sua origem e, embora esteja, como tudo o que existe no homem, ferido e deformado pelo pecado, encontra em Cristo a sua salvação e a sua redenção. […] Quantos casais encontraram, na sua vida conjugal, o caminho da santidade, nesta comunidade de vida, que é a única fundada num sacramento! Obra do Espírito Santo (cf Tt 3,5), a regeneração baptismal faz de nós criaturas novas (cf Gal 6,15), para que «assim caminhemos nós, também, numa vida nova» (Rom 6,4). Nesta grande empresa de renovação de todas as coisas em Cristo, o matrimónio, também ele purificado e renovado, torna-se uma realidade nova, um sacramento da Nova Aliança. E eis que no limiar do Novo Testamento, como na entrada do Antigo, se forma um casal. Mas, ao passo que aquele, formado por Adão e Eva, foi a fonte do mal que se espalhou sobre o mundo, o de José e Maria é a plenitude de onde a santidade se expande sobre toda a terra.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 13 de junho de 2014
«Vós sois o sal da terra. Porém, se o sal perder a sua força, com que será ele salgado? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e ser calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas no candelabro, a fim de que dê luz a todos os que estão em casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus. «Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.
Mt 5, 13-19
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