Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Amar a Cristo...

Querido Jesus, como bom e caridoso pedagogo ensinaste-nos e incentivaste-nos a orar para assim melhor chegarmos ao Pai e fazermos a Sua vontade.

A Virgem Maria antes da Tua encarnação e cheia do Espírito Santo explode em oração de humildade e entrega no Fiat e de louvor e gratidão no Magnificat. Senhor Jesus, faz de nós imitadores de Maria Santíssima e humildes servos Teus sempre prontos a fazer a Tua vontade.

Obrigado, amado Jesus Cristo, por tudo e por nos escutares quando oramos!

JPR

O Santo Rosário

“Sou o Papa Francisco, trata-me por tu”

O Papa telefonou a um estudante italiano de Engenharia que lhe tinha escrito uma carta. De acordo com o jornal “Gazzettino”, Francisco esteve oito minutos ao telefone com o Stefano Cabizza.

“Sou o Papa Francisco, trata-me por tu”, disse logo a abrir a conversa, contou o jovem ao jornal.

“Disse-me que Jesus e os apóstolos se tratavam também por tu. Pediu-me que rezasse muito por ele, deu-me a bênção e eu senti despertar em mim uma grande força”, contou, ainda.

O jornal revela este episódio - mais um de carácter invulgar num Papa - num trabalho que foca a atenção dada por Francisco aos jovens. Na quarta-feira, por exemplo, o Papa recebeu, no Vaticano, cerca de 200 alunos católicos de uma escola japonesa, tendo, no diálogo que manteve com o grupo, sublinhado a importância e necessidade de estabelecer a comunicação entre as mais diversificadas culturas e religiões.

“Qual é a atitude mais profunda para dialogar? Suavidade, capacidade para entender as pessoas e as culturas de paz, a capacidade de fazer perguntas inteligentes, ouvir e falar. Este é o diálogo que faz a paz. Todas as guerras e todas as lutas estão relacionadas com a falta de comunicação “, afirmou o Papa.

Rádio Renascença

Vídeo em espanhol do encontro com alunos japoneses

Santa Rosa de Lima a primeira santa da América Latina (vídeo em espanhol)

"Lumen fidei" é best-seller e Francisco escreve também no verão

Um mês após publicada, a encíclica publicada pelo Papa Francisco e escrita ‘a quatro mãos’ com Bento XVI, vendeu na Itália mais de 200 mil cópias: "Lumen fidei" é um verdadeiro sucesso de vendas.

Nesse meio tempo, o Papa trabalha outros textos. Em seu verão no Vaticano - tendo renunciado às férias em Castel Gandolfo - o Pontífice se dedica aos planos de reforma da Cúria e do IOR. Na escrivaninha, esboços e manuscritos em preparação: a exortação apostólica sobre a nova evangelização e o projeto da nova encíclica sobre a pobreza, a "Beati pauperes".

A exortação deve sair até 24 de novembro, quando se conclui o Ano da Fé, proclamado por Bento XVI no cinquentenário do Concílio. O documento retoma o conteúdo e o esboço da exortação pós-sinodal da Assembleia Geral dos bispos sobre a nova evangelização, realizada no Vaticano em outubro passado. Como revelado pelo próprio Francisco, o tema será abordado num contexto mais amplo, inspirando-se na "Evangelii nuntiandi", exortação de Paulo VI, de 1975; uma firme referência para o Papa.

Já a nova encíclica, a "Beati pauperes" (Beatos os pobres) será centrada no tema da pobreza – tão querido ao Papa da “Igreja pobre e para os pobres”. O texto não deve interpretar a pobreza no sentido ideológico ou político, mas evangélico, como disse Francisco recentemente. O próprio título é extraído das Beatitudes evangélicas e do “discurso da montanha”: as beatitudes que Francisco, em seu tweete de quinta-feira, 22, propõe como um “ótimo programa de vida para todos nós”.

(Fonte: 'news.va')

Hymnus Trium Puerorum (Benedictus Es)

O que fica

O que fica?" Quais as coisas que permanecem na vida? Que valores se mantêm quando tudo o resto falha? Nesta pausa de Verão é conveniente aproveitar as férias para meditar sobre esta grande questão da existência. E encontramos uma boa resposta numa das despedidas mais marcantes do nosso tempo. Para compreender a importância desse momento é preciso recuar um pouco.

O professor Joseph Ratzinger tinha planeado uma vida pacata de académico e estudioso, projecto frustrado por dois papas. Primeiro Paulo VI elevou-o ao episcopado em Maio de 1977 e ao cardinalato menos de um mês depois. Em seguida João Paulo II levou-o para Roma em 1981, durante quase 24 anos. O seu mandato de "Grande Inquisidor" constitui o segundo mais longo de sempre, apenas ultrapassado pelo cardeal Francesco Barberini no século XVII e, devido à turbulência doutrinária pós-concíliar, o mais mais mediático de todos os tempos. Todo o mundo, que ignora a burocracia vaticana, sabia bem o seu nome.

A 18 de Abril de 2005, dois dias depois de completar 78 anos, o cardeal fez as suas despedidas. O papa João Paulo morrera duas semanas antes, no dia 2, e estava a começar o conclave para eleger o sucessor. O novo papa certamente escolheria um novo prefeito e a sua espinhosa missão, tão diferente da que planeara, estava terminada. Ele, que repetidamente pedira a exoneração, voltaria aos seus estudos finais, até ser chamado à casa do Pai. A última intervenção pública daquele que foi o mais famoso e influente membro da Cúria Romana durante um quarto de século seria precisamente a homilia na missa inicial do conclave. Esse texto notável constitui o testamento espiritual do grande cardeal Ratzinger, um dos maiores teólogos da Igreja Católica. Em tom de balanço, afirma:

"Mas o que fica? O dinheiro não fica. Os edifícios tampouco ficam, nem os livros. Depois de um certo tempo, mais ou menos longo, tudo isto desaparece. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana, o homem criado por Deus para a eternidade. O fruto que fica, portanto, é o que semeamos nas almas humanas, o amor, o conhecimento; o gesto capaz de tocar o coração; a palavra que abre a alma à alegria do Senhor" (cardeal Ratzinger, homilia na missa na abertura do conclave, 18 de Abril de 2005).

Hoje, neste Verão, estamos também em tempo de balanço. O que ficou deste ano que passou? Que frutos esperamos do que aí vem? Sabemos bem que a nossa atenção tem estado ocupada com dinheiro, edifícios, livros. É para aí que converge o melhor dos nossos esforços e quase todas as nossas actividades. Os projectos profissionais, os objectivos imediatos, o horário de cada dia, tudo é concebido e executado para ganhar dinheiro, estabelecer edifícios, preencher livros. Chamamos a isso ser pragmático, eficiente, produtivo. Esse é o modelo que a nossa sociedade impõe. No final do ano, neste período do Verão, foi isso que ficou.

No entanto todos nós, sobretudo os mais velhos, vamos notando como depois de um certo tempo, mais ou menos longo, tudo isso desaparece. Se o nosso balanço for um pouco mais abrangente, basta que olhemos para lá do ano passado, e vemos logo como todos os esforços se esbateram.

A única coisa que permanece eternamente é precisamente aquilo que fomos esbanjando ao longo dos dias do ano que passou. Aquilo que omitimos, que esquecemos, que desprezámos, aquilo que sacrificámos ao dinheiro, edifícios e livros, é esse o único fruto que permanece eternamente. O amor, o conhecimento; o gesto capaz de tocar o coração; a palavra que abre a alma à alegria do Senhor. Aquilo que ficou na alma daqueles com quem passámos o nosso tempo, é isso que o tempo não leva. Por isso tantos neste Verão, apostando naquilo que não fica e sacrificando o que permanece, sentem-se vazios.

O ano novo começa daqui a dias. "Então, vamos e peçamos ao Senhor que nos ajude a levar fruto, um fruto que permaneça. Só assim a terra se transforma de vale de lágrimas em jardim de Deus" (idem). No dia seguinte a pronunciar estas palavras, o seu autor era Papa.

João César das Neves

(Fonte: DN online em 23.08.2010)

Santa Rosa de Lima (vídeo biográfico em espanhol com belíssimas pinturas e uma excepcional escultura de Sta. Rosa de Lima)

O maior mandamento

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja 
O Castelo interior, quinta morada, cap. 3


Deus só nos pede duas coisas: que O amemos e que amemos o nosso próximo. E esse deve ser objectivo dos nossos esforços. Se realizarmos essas duas coisas de maneira perfeita, fazemos a Sua vontade e estamos unidos a Ele. Mas que longe estamos de cumprir esses dois deveres de modo digno dum tão grande Deus! Que Ele Se digne conceder-nos a sua graça, para que mereçamos lá chegar, pois isso está ao nosso alcance, se assim o quisermos.

O meio mais seguro, quanto a mim, de saber se cumprimos esses dois preceitos, é ver se amamos verdadeiramente o nosso próximo. Amamos a Deus? Não podemos ter a certeza, mesmo que tenhamos indícios muito fortes. Mas podemos seguramente saber se amamos o próximo. Tende a certeza de que, quanto mais descobrirdes em vós progressos no amor ao próximo, mais vos adiantareis no amor de Deus. O amor que Nosso Senhor nos dá é tão grande que, em troca do amor que temos ao próximo, faz crescer de mil maneiras o amor que temos por Ele; quanto a isso não tenho a menor dúvida. Eis por que razão é tão importante considerar como amamos o próximo; se o fizermos de modo perfeito, podemos descansar. Pois, quanto a mim, a nossa natureza é tão má que, se o nosso amor ao próximo não se enraizasse no próprio amor de Deus, não se poderia tornar perfeito em nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de agosto de 2013

Os fariseus, tendo sabido que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se. E um deles, doutor da Lei, querendo pô-l'O à prova, perguntou-Lhe: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Jesus disse-lhe: «”Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento”. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a este: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os Profetas».

Mt 22, 34-40