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quinta-feira, 10 de julho de 2008
Estado da Nação - Instituições da Igreja perto da ruptura
O prelado [D. Carlos Azevedo - Bispo Auxiliar de Lisboa] alerta que as instituições ligadas á Igreja estão, nalguns pontos próximos dos grandes centros urbanos, próximas do colapso por causa da crescente procura de ajuda económica e social.
“As instituições da Igreja que estão próximas das pessoas, sentem um crescente de gente a procurar ajuda e auxílio. Gente que teve uma vida razoável e que agora se vê a braços com necessidades básicas por resolver. Isso tem crescido nos últimos meses, fruto do endividamento, fruto do desemprego”, afirma o Bispo auxiliar de Lisboa.
A situação arrisca submergir as instituições: “Para já ainda se vai dando alguma resposta, mas há zonas, sobretudo à volta das grandes cidades, onde se está a criar algum colapso nas instituições, que já não conseguem responder.
”O problema, realça o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, está em parte na atitude do Governo, que cria instituições paralelas em vez de apoiar quem já está no terreno: “Quando sabemos que 85% do apoio social é dado por instituições ligadas à Igreja, temos que reconhecer que era bom respeitar mais estas instituições e apoiá-las e não estar a criar instituições alternativas e paralelas, como tem feito alguma orientação política, ao contrário do princípio de subsidiariedade que é defendida pela doutrina social da Igreja e que é própria de uma governação moderna.
”O alerta de D. Carlos Azevedo surge a poucas horas do debate sobre o Estado da Nação.
FA
(Fonte: site RR)
Acto de Fé
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Andar para trás
Um terço dos inquiridos admite já ter agredido o respectivo namorado ou namorada. E, embora sejam sobretudo os rapazes o agressor mais violento (murros/ e pontapés), na chamada pequena violência (insultos/ bofetadas/ empurrões) não há distinção de géneros.
Um em cada quatro jovens assume que não se limitou a ameaças ou insultos (o que já seria suficientemente grave!) mas acabou por chegar à “agressão física”, o que consegue ser ainda pior…
Este grau de violência não se distingue do padrão de violência doméstica praticada entre adultos e assusta a sua precocidade: está presente logo nos namoros do “secundário”.
Mas há mais. Este padrão é aceite como “natural” por muitos dos envolvidos, mesmo no que se refere ao “sexo forçado”. No namoro, as relações sexuais forçadas são desculpabilizadas, o que impede que sejam entendidas como efectiva “violação”. Na amostra mais de meia centena de jovens assumiram-se como agressores sexuais.
A sociedade tem de se interrogar sobre o porquê destes comportamentos. Quando o desrespeito pelo outro, mesmo visto como ser amado, cresce desta forma, perante a passividade de todos, é toda uma Sociedade que falha. É toda uma Comunidade a andar para trás.
Graça Franco
(Fonte: site RR)