Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
SER IGREJA
Ser Igreja
é ser de Cristo,
é ser de todos e de cada um,
como «Ele e o Pai são Um».
Ser Igreja
é ser amor,
é levar a esperança,
e a confiança,
onde alguém sofre uma dor.
Ser Igreja,
é ser alegria,
por viver sempre a certeza,
de que Ele está connosco
em cada momento,
em cada dia.
Ser Igreja
é ser audaz,
combater o bom combate
e ser defensor da paz.
Ser Igreja
é ser coerente,
dar testemunho activo,
não ser frio nem ser morno,
mas ser homem de fé quente.
Ser Igreja
é celebrar,
em cada dia o Senhor,
e amar, sempre amar,
na alegria e na dor!
Monte Real, 2 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
é ser de Cristo,
é ser de todos e de cada um,
como «Ele e o Pai são Um».
Ser Igreja
é ser amor,
é levar a esperança,
e a confiança,
onde alguém sofre uma dor.
Ser Igreja,
é ser alegria,
por viver sempre a certeza,
de que Ele está connosco
em cada momento,
em cada dia.
Ser Igreja
é ser audaz,
combater o bom combate
e ser defensor da paz.
Ser Igreja
é ser coerente,
dar testemunho activo,
não ser frio nem ser morno,
mas ser homem de fé quente.
Ser Igreja
é celebrar,
em cada dia o Senhor,
e amar, sempre amar,
na alegria e na dor!
Monte Real, 2 de Abril de 2013
Joaquim Mexia Alves
Amália Rodrigues e São Josemaría Escrivá
O que têm em comum Amália Rodrigues e Josemaría Escrivá? À partida nada, mas.. quis o destino que o dia 6 de Outubro fosse comum aos dois.
Nesse dia de 1999 falecia em Lisboa, Amália Rodrigues, a grande fadista, admirada e seguida por portugueses e amantes do fado dispersos por todo o mundo, durante muitos anos e até aos dias de hoje.
Nessa mesma data, mas em 2002 era canonizado na Praça de S. Pedro em Roma o sacerdote espanhol São Josemaría Escrivá, fundador da Opus Dei, instituição da Igreja que defende a santificação da vida quotidiana. Pois a São Josemaría Escrivá muito agradavam os fados de Amália e com certeza por ela terá intercedido na dimensão celestial.
Os dois manifestavam reciprocamente um respeito e uma admiração mútua, embora nunca se tivessem encontrado pessoalmente, e assim através de um artigo do "Jornal de Notícias" de Hugo de Azevedo, sacerdote e biógrafo do santo, conhecemos a seguinte história.Em 1992, quando Amália soube, por um artigo de D. Alberto Cosme do Amaral, então bispo de Leiria-Fátima, que o Fundador da Opus Dei, recentemente beatificado, apreciava a sua voz e falara dela com afecto, comoveu-se e não resistiu a confirmar pessoalmente o que lera em “O Independente”.
Para isso Amália, assiste oportunamente, a uma missa em honra do então beato Josemaría Escrivá, que teve lugar em Fátima a 4 de Julho de 1992, e finda a cerimónia, dirige-se a D. Alberto do Amaral para lhe perguntar pormenores da conversa a que se referira no artigo do "Independente".
D. Alberto então confessa-lhe que um dia em Roma, durante uma visita em que os dois se encontraram, o então Monsenhor Josemaría Escrivá pedira a um colaborador que "pusesse" um disco de Amália, para que ele, D. Alberto, pudesse "matar" saudades e, depois de ouvir o fado com plena satisfação disse: " Que linda voz tem esta mulher! Temos que rezar por ela."
Nesse seu interesse pelo fado não se sabe se São Josemaría valorizava mais o gosto pela música ou o carinho por Portugal e pelos portugueses, que havia manifestado em anteriores ocasiões. Apaixonavam-no os cantos litúrgicos nas cerimónias religiosas, mas também a música popular e as canções de amor humano, que às vezes lhe serviam de tema de oração. Por isso é também lógico que expressasse emoção pelos fados de Amália. Sentimento que se reflectiu em espelho transcendente frente a Amália, que se comoveu ao aperceber-se nessa conversa que havia no céu um admirador que intercedia por ela.
Nessa conversa com o bispo D. Alberto, Amália e outras pessoas, sob o tecto de Fátima, desvaneceram uma dúvida apresentada pela fadista, pois esta tinha ouvido alguém dizer que a crueldade estava na natureza do homem. D. Alberto respondeu-lhe que de forma alguma, pois havia escutado do próprio San Josemaría que se Deus se fez Homem, foi para o amarmos humanamente, pois "só podemos ser divinos, se formos muito humanos", reafirmou citando uma frase que o santo havia dito muitas vezes em vida.
"Esta é uma “petite histoire”, mas revela bem a fina sensibilidade da grande fadista, a sua limpida simplicidade e a sua profunda humanidade", assim terminava o artigo de Hugo de Azevedo no Jornal de Noticias.
E com esta frase celebramos a recordação desta dupla efeméride, de Amália e San Josemaría Escrivá.
Ángel Garcia Prieto
Tradução e adaptação: Portal do Fado
(Fonte: ‘Portal do Fado’ AQUI)
Bula da canonização de Josemaria Escrivá em latim
LITTERAE DECRETALES
Beato Iosephmariae Escrivá Sanctorum honores decernuntur
IOANNES PAULUS PP II Servus Servorum Dei
ad perpetuam rei memoriam
Domine, ut videam! (cf Lc 18, 41), Domina, ut sit!, Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam!, Regnare Christum volumus! (cf 1 Cor 15, 25), Deo omnis gloria! (cf. Canon Romanus, doxologia). Iaculatoriis his precibus Beati Iosephmariae Escrivá vitae narratio apte comprehendi potest. Harum primam alteramque vix sedecim annos natus recitare coepit, cum primum indicia animadvertit divini de se ipso consilii. His verbis ardens cordis eius studium exprimebatur, videndi nempe quid ab eo Deus quaereret, ut id ipsum sine mora exsequi conaretur, amantissime adimplens voluntatem Domini. Tertia vero prex iaculatoria frequenter legitur in iis quae novensilis sacerdos scripsit, ubi significabatur quomodo studium quo avebat animas Deo lucrari in unum conflueret cum firma voluntate servandae fidelitatis erga Ecclesiam cumque incensissima devotione erga Deiparam Virginem Mariam. Regnare Christum volumus!: apte haec verba complectuntur constantem eius sollicitudinem pastoralem diffundendi inter omnes viros ac mulieres vocationem qua omnes invitantur ut in Ipso dignitatis filiorum Dei participes reddantur. Qui quidem filii filiaeque eum in finem vivant, ut Ipsi soli serviant: Deo omnis gloria!
Haec autem omnia ad effectum deduxit cum cotidianis sui muneris officiis incumberet, quamobrem merito ipse dici potest “sanctus vitae ordinariae”. Etenim et vita eius et id quod verbis ac scriptis tradidit innumerabilem docuerunt christifidelium multitudinem – e laicis praesertim, qui diversissimis professionibus sunt intenti – communissimos labores convertere in orationem, in ceterorum hominum servitium inque viam sanctitatis.
Beatus Iosephmaria Escrivá de Balaguer Barbastri in Hispania, die IX mensis Ianuarii anno MCMII natus est. Presbyteralem ordinationem die XXVIII mensis Martii anno MCMXXV recepit. Die vero II mensis Octobris anno MCMXXVIII lumen a Domino accepit, ut divinum consilium erga se videret, eodemque die Opus Dei condidit. Nova itaque in Ecclesia vivendi exstitit ratio ut homines, nullo habito discrimine stirpis, coetus vel culturae, conscii sibi fierent se cunctos ad caritatis perfectionem atque ad apostolatum vocari, uniuscuiusque in mundo proprio servato loco. In ordinariis igitur vitae adiunctis est et locus in quo Dominus nos vocat et cardo circum quem responsio vertitur amoris plena. Docet ergo Iosephmaria Escrivá de Balaguer laborem, si divina gratia iuvante atque vivificante exerceatur, fontem esse inexhaustae fecunditatis: est enim instrumentum quo Crux ita exaltatur et in culmine ponitur universae humanae actuositatis, ut veluti mundus intus transformetur secundum Christi Spiritum et cum Deo reconcilietur.
Quam Iosephmaria tum ipse, tum per Societatem Sacerdotalem Sanctae Crucis, quam die XIV mensis Februarii anno MCMXLIII condiderat, pro sacerdotibus dedit operam, efficit ut fulgidum esset exemplum sollicitudinis circa cleri sanctitatem et fraternitatem.
Anno MCMXLVI Iosephmaria Romam se contulit ibique, pro suo apostolico studio, constanter laboravit ad christianum nuntium per omnes orbis terrarum partes propagandum, plene semper adhaerens Romano Pontifici cunctisque ecclesiis localibus servire cupiens. Multa eaque varia incepta suscepit ad promovendam personae humanae dignitatem, quae et in bonum humanae consortionis redundarent et ad Evangelium diffundendum multum conferrent.
Complura itinera fecit in Europae et Americae nationes, ubi catechesi tradendae indefessam navavit operam. Fama enim sanctitatis eius multitudines virorum ac mulierum ad eum audiendum attrahebat.
Die XXVI mensis Iunii anno MCMLXXV, tempore meridiano, cordis ictus correptus animam Deo reddidit. Eius corpus asservatur in ecclesia praelatitia Operis Dei, Sanctae Mariae de Pace dicata, quo christifideles e cunctis nationibus ad orandum frequentes conveniunt.
Iosephmariae Escrivá de Balaguer post mortem, fama sanctitatis eius late diffusa est eiusque intercessioni tribuuntur multae sanationes, quae per scientificas cognitiones explicari non posse videntur ac plurima spiritualia subsidia.
Conditoris Operis Dei sollemnem Beatificationem Nos Ipsi peregimus, die XVII mensis Maii anno MCMXCII, in foro Vaticanam Basilicam Sancti Petri Apostoli prospiciente.
Cum vero in dies augesceret beneficiorum numerus Beati Iosephmariae Escrivá de Balaguer precibus a christifidelibus acceptorum, Causae Actores unam sanationem elegerunt eandemque Apostolicae Sedi cognoscendam exhibuerunt, ut eidem Beato sanctorum honores decernerentur.
Super huiusmodi mira sanatione processus in Emeritensi Augustana-Pacensi Curia archiepiscopali actus est anno MCMXCIV; deinde felici exitu apud Congregationem de Causis Sanctorum consuetae factae sunt inquisitiones ac die XX mensis Decembris anno MMI decretum super miraculo coram Nobis est promulgatum. Deinde, auditis faventibus sententiis Patrum Cardinalium et Episcoporum a Nobis in Consistorium convocatorum die XXVI mensis Februarii anno MMII, decrevimus ut Canonizationis ritus die VI mensis Octobris eodem anno celebraretur.
Hodie igitur in foro Sancti Petri Basilicam Vaticanam prospiciente inter Missarum sollemnia, coram ingenti christifidelium multitudine, hanc sumus formulam elocuti: Ad honorem Sanctae et Individuae Trinitatis, ad exaltationem fidei catholicae et vitae christianae incrementum, auctoritate Domini nostri Iesu Christi, beatorum Apostolorum Petri et Pauli ac Nostra, matura deliberatione praehabita et divina ope saepius implorata, ac de plurimorum Fratrum Nostrorum consilio, Beatum Iosephmariam Escrivá de Balaguer Sanctum esse decernimus et definimus, ac Sanctorum Catalogo adscribimus, statuentes eum in universa Ecclesia inter Sanctos pia devotione recoli debere. In nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti.
Quod autem decrevimus, volumus et nunc et in posterum vim habere, contrariis minime officientibus rebus quibuslibet.
Datum Romae, apud Sanctum Petrum, die sexto mensis Octobris, anno Domini bismillesimo secundo, Pontificatus Nostri vicesimo quarto.
Ego Ioannes Paulus
Catholicae Ecclesiae Episcopus
Marcellus Rossetti, protonot. apost.
A graça divina
«A todos, pois exortamos a que estreitamente unidos ao Redentor, com cuja ajuda podemos (cfr Fil 4,13), vos dediqueis com toda a solicitude à salvação daqueles que a Providência confiou aos vossos cuidados. Quão ardentemente desejamos, amados filhos, que tenhais emulação daqueles santos que, (…), com as suas grandes obras demonstraram a quanto chega neste mundo o poder da graça divina!»
(Pio XII - Menti nostrae, nº 31)
«Levou-o para uma estalagem e cuidou dele»
São Gregório de Nissa (c. 335-395), monge, bispo
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°14
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, n°14
«Quem é o meu próximo?» Para responder, o Verbo, a Palavra de Deus, expõe, sob a forma de uma narrativa, a história da misericórdia: conta a descida do homem, a emboscada dos salteadores, o arrancar das vestes imperecíveis, as feridas do pecado, o poder da morte sobre metade da natureza (pois a alma permanece imortal), a passagem em vão da Lei, uma vez que nem o sacerdote nem o levita cuidaram das chagas do homem que tinha sido vítima dos salteadores, pois «é impossível que o sangue dos touros e dos bodes apague os pecados» (Heb 10,4); só o podia fazer Aquele que revestiu toda a natureza humana pelas primícias da argila de que tinham sido feitas todas as raças: judeus, samaritanos, gregos e toda a humanidade. Foi Ele que, com o seu corpo, isto é, a sua montada, Se colocou no lugar da miséria do homem: cuidou das suas feridas, fê-lo repousar na sua própria montada e deu-lhe como abrigo a sua própria misericórdia, onde todos os que sofrem e se vergam sob os seus fardos encontram repouso (cf Mt 11,28). […]
«Quem permanece em Mim, Eu permaneço nele (cf Jo 6,56). […] Aquele que encontra abrigo na misericórdia de Cristo recebe dele duas moedas de prata, uma das quais consiste em amar a Deus com toda a alma, e a outra em amar o próximo como a si mesmo, segundo a resposta do doutor da lei (cf Mc 12,30ss). Mas, uma vez que «não são os que ouvem a Lei que são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados» (Rom 2,13), é preciso, não apenas receber essas duas moedas […], mas dar também a nossa contribuição pessoal, pelas obras, para que se cumpram estes dois mandamentos. Foi por isso que o Senhor disse ao estalajadeiro que tudo aquilo que ele providenciasse para cuidar do ferido lhe seria devolvido por ocasião da sua segunda vinda, conforme o seu zelo.
«Quem permanece em Mim, Eu permaneço nele (cf Jo 6,56). […] Aquele que encontra abrigo na misericórdia de Cristo recebe dele duas moedas de prata, uma das quais consiste em amar a Deus com toda a alma, e a outra em amar o próximo como a si mesmo, segundo a resposta do doutor da lei (cf Mc 12,30ss). Mas, uma vez que «não são os que ouvem a Lei que são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados» (Rom 2,13), é preciso, não apenas receber essas duas moedas […], mas dar também a nossa contribuição pessoal, pelas obras, para que se cumpram estes dois mandamentos. Foi por isso que o Senhor disse ao estalajadeiro que tudo aquilo que ele providenciasse para cuidar do ferido lhe seria devolvido por ocasião da sua segunda vinda, conforme o seu zelo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 6 de outubro de 2014
Eis que se levantou um doutor da lei, e disse-Lhe para o experimentar: «Mestre, que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «O que é que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e o teu próximo como a ti mesmo». Jesus disse-lhe: «Respondeste bem: faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, retomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos ladrões, que o despojaram, o espancaram e retiraram-se, deixando-o meio morto. Ora aconteceu que descia pelo mesmo caminho um sacerdote que, quando o viu, passou de largo. Igualmente um levita, chegando perto daquele lugar e vendo-o, passou adiante. Um samaritano, porém, que ia de viagem, chegou perto dele e, quando o viu, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento, levou-o a uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse-lhe: Cuida dele; quanto gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?». Ele respondeu: «O que usou de misericórdia com ele». Então Jesus disse-lhe: «Vai e faz tu o mesmo».
Lc 10, 25-37
Subscrever:
Mensagens (Atom)