Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 18 de janeiro de 2014

www.essejota.net - comunicação da fé e dos valores cristãos

Site jesuíta

Projecto inovador no âmbito da comunicação da fé e dos valores cristãos
Colaboram mais de 100 voluntários jovens

Propostas: filmes e livros, sugestões musicais, vídeos, obras de arte, reflexões sobre a actualidade, 
temas de aprofundamento da fé cristã, crónicas e entrevistas

 www.essejota.net apresenta agora um novo grafismo.

O Essejota.net, nascido no âmbito da pastoral juvenil dos Jesuítas portugueses, pertence agora ao Apostolado da Oração, obra da Companhia de Jesus que se dedica à realização de projectos e publicações relacionados com a vida de oração e com a promoção e divulgação de uma relação fecunda e aprofundada entre a fé cristã e a cultura actual.

Mais informações: P. António Valério, sj –  coordenador@essejota.net | telm. 913 317 448


«É Aquele que baptiza com o Espírito Santo»

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Sobre Isaías, cap. 11

«Brotará uma vara do tronco de Jessé (pai de David) e um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o espírito do Senhor» (Is 11,1-2). Esta profecia diz respeito a Cristo. [...] Os judeus interpretam a vara e a flor que brotam do tronco de Jessé como sendo o próprio Senhor: para eles, a vara é o símbolo do ceptro real e a flor o da Sua beleza. Nós, os cristãos, vemos na vara que brota do tronco de Jessé a santa Virgem Maria, a quem ninguém se uniu para a fecundar. Era a Ela que se referia anteriormente o mesmo profeta: «Olhai: a jovem está grávida e dará um filho» (7,14). E na flor reconhecemos o Senhor nosso Salvador, que diz no Cântico dos cânticos: «Eu sou o narciso de Saron, o lírio dos vales» (Ct 2,1). [...]

Sobre esta flor que brota subitamente do tronco e da raiz de Jessé através da Virgem Maria, vai repousar o Espírito do Senhor, pois «n'Ele habita corporalmente toda a plenitude da divindade» (Col 2,9). Não de um modo fragmentado como nos outros santos, mas [...] segundo o que se lê no evangelho de Mateus: «Aqui está o Meu servo, que escolhi, o Meu amado em Quem pus todo o Meu enlevo. Derramarei sobre Ele o Meu espírito e Ele anunciará a verdadeira fé às nações» (Mt 12,18; Is 42,1). Aplicamos esta profecia ao Salvador, sobre Quem o Espírito do Senhor veio repousar, o que significa que estabeleceu n'Ele a Sua morada eterna. [...] Como testemunha João Baptista, desce para ficar sobre Ele sem cessar: «Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele. E eu não o conhecia, mas Quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele, é o que baptiza com o Espírito Santo'». [...] Este Espírito chama-se «Espírito de sabedoria e entendimento, Espírito de conselho e de fortaleza, Espírito de ciência e de temor do Senhor» (Is 11,2). [...] Ele é a única e mesma fonte de todos os dons.

O Evangelho de Domingo dia 19 de janeiro de 2014

No dia seguinte João viu Jesus, que vinha ter com ele, e disse: «Eis o Cordeiro de Deus, eis O que tira o pecado do mundo. Este é Aquele de Quem eu disse: Depois de mim vem um homem que é superior a mim, porque era antes de mim, eu não O conhecia, mas vim baptizar em água, para Ele ser reconhecido em Israel». João deu este testemunho: «Vi o Espírito descer do céu em forma de pomba e repousou sobre Ele. Eu não O conhecia, mas O que me mandou baptizar em água, disse-me: Aquele sobre quem vires descer e repousar o Espírito, esse é O que baptiza no Espírito Santo. Eu O vi, e dei testemunho de que Ele é o Filho de Deus».

Jo 1, 29-34

"Evangelii Gaudium" (53)

A realidade é mais importante do que a ideia
231. Existe também uma tensão bipolar entre a ideia e a realidade: a realidade simplesmente é, a ideia elabora-se. Entre as duas, deve estabelecer-se um diálogo constante, evitando que a ideia acabe por separar-se da realidade. É perigoso viver no reino só da palavra, da imagem, do sofisma. Por isso, há que postular um terceiro princípio: a realidade é superior à ideia. Isto supõe evitar várias formas de ocultar a realidade: os purismos angélicos, os totalitarismos do relativo, os nominalismos declaracionistas, os projectos mais formais que reais, os fundamentalismos anti-históricos, os eticismos sem bondade, os intelectualismos sem sabedoria.

232. A ideia – as elaborações conceituais – está ao serviço da captação, compreensão e condução da realidade. A ideia desligada da realidade dá origem a idealismos e nominalismos ineficazes que, no máximo, classificam ou definem, mas não empenham. O que empenha é a realidade iluminada pelo raciocínio. É preciso passar do nominalismo formal à objectividade harmoniosa. Caso contrário, manipula-se a verdade, do mesmo modo que se substitui a ginástica pela cosmética. Há políticos – e também líderes religiosos – que se interrogam por que motivo o povo não os compreende nem segue, se as suas propostas são tão lógicas e claras. Possivelmente é porque se instalaram no reino das puras ideias e reduziram a política ou a fé à retórica; outros esqueceram a simplicidade e importaram de fora uma racionalidade alheia à gente.

233. A realidade é superior à ideia. Este critério está ligado à encarnação da Palavra e ao seu cumprimento: «Reconheceis que o espírito é de Deus por isto: todo o espírito que confessa Jesus Cristo que veio em carne mortal é de Deus». (1 Jo 4, 2). O critério da realidade, duma Palavra já encarnada e sempre procurando encarnar-se, é essencial à evangelização. Por um lado, leva-nos a valorizar a história da Igreja como história de salvação, a recordar os nossos Santos que inculturaram o Evangelho na vida dos nossos povos, a recolher a rica tradição bimilenária da Igreja, sem pretender elaborar um pensamento desligado deste tesouro como se quiséssemos inventar o Evangelho. Por outro lado, este critério impele-nos a pôr em prática a Palavra, a realizar obras de justiça e caridade nas quais se torne fecunda esta Palavra. Não pôr em prática, não levar à realidade a Palavra é construir sobre a areia, permanecer na pura ideia e degenerar em intimismos e gnosticismos que não dão fruto, que esterilizam o seu dinamismo.

18 jan 15h30 conferência "D. Álvaro del Portillo" por Hugo de Azevedo

Seguir-se-á uma sessão informativa sobre Harambee.

18 Jan 15h30

Local
AESE - Escola de Direcção de Negócios
Calçada da Palma de Baixo, 12 - Lisboa


Organiza
Associação Harambee Africa Portugal
Apoio
AESE

Mais informações:

harambeeafricaportugal@gmail.com
http://harambee-portugal.org/



N. 'Spe Deus': D. Álvaro, que quase certamente será beatificado este ano, foi um grande homem da Igreja profundamente respeitado por João Paulo II e Bento XVI; o conferencista, Mons. Hugo de Azevedo, contemporâneo de São Josemaría Escrivá e de D. Álvaro com quem viveu em Roma, é um homem extremamente culto, de uma inteligência superior e com sentido de humor acutilante, pelo que está assegurada uma Conferência muito rica e interessante.

Comunhão

« (…) estar em comunhão com Jesus torna-se comunhão com o próprio Deus, comunhão com a Luz e com o Amor; torna-se, assim, em vida recta e tudo isto nos une uns aos outros na Verdade. Só teremos algo a comunicar ao mundo quando virmos a Comunhão em toda esta profundidade e amplitude».

(Joseph Ratzinger - Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento)

Ao passar, viu Levi [...] e disse-lhe: «Segue-Me.»

Concílio Vaticano II 
Constituição dogmática sobre a Revelação divina, «Dei Verbum», §§ 1-2


O sagrado Concilio, ouvindo religiosamente a Palavra de Deus proclamando-a com confiança, faz suas as palavras de São João: «anunciamo-vos a vida eterna, que estava junto do Pai e nos apareceu: anunciamo-vos o que vimos e ouvimos, para que também vós vivais em comunhão connosco, e a nossa comunhão seja com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo» (1Jo 1, 2-3). […]

Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf Ef 1,9), segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina (cf Ef 2,18; 2Ped 1,4). Em virtude desta revelação, Deus invisível (cf Col 1,15; 1Tim 1,17), na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos (cf Ex 33,11; Jo 15,14-15) e convive com eles (cf Bar 3,38), para os convidar e admitir à comunhão com Ele.

Esta «economia» da revelação realiza-se por meio de acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal maneira que as obras realizadas por Deus na história da salvação manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido. Porém, a verdade profunda, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se-nos por esta revelação em Cristo, que é simultaneamente o mediador e a plenitude de toda a revelação.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de janeiro de 2014

Foi outra vez para a beira mar. Todo o povo ia ter com Ele e Ele ensinava-os. Ao passar viu Levi, filho de Alfeu, sentado no banco dos cobradores de impostos, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele, levantando-se, seguiu-O. Aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa em casa dele, estavam também à mesma mesa com Jesus e os Seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos que também O seguiam. Os escribas e fariseus, vendo que Jesus comia com os pecadores e publicanos, diziam aos discípulos: «Porque come e bebe o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?». Ouvindo isto, Jesus disse-lhes: «Não têm necessidade de médico os sãos, mas os doentes; Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

Mc 2, 13-17