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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
“O Deus da nossa fé não é um ser longínquo”
Considera o que há de mais formoso e grande na terra..., o que apraz ao entendimento e às outras potências..., o que é recreio da carne e dos sentidos... E o mundo, e os outros mundos que brilham na noite; o Universo inteiro. – E isso, junto com todas as loucuras do coração satisfeitas..., nada vale, é nada e menos que nada, ao lado deste Deus meu! – teu! – tesouro infinito, pérola preciosíssima, humilhado, feito escravo, aniquilado sob a forma de servo no curral onde quis nascer, na oficina de José, na Paixão e na morte ignominiosa e na loucura de Amor da Sagrada Eucaristia. (Caminho, 432)
É preciso adorar devotamente este Deus escondido. Ele é o mesmo Jesus Cristo que nasceu da Virgem Maria; o mesmo, que padeceu e foi imolado na Cruz; o mesmo, enfim, de cujo peito trespassado jorrou água e sangue.
Este é o sagrado banquete em que se recebe o próprio Cristo e se renova a memória da Paixão e, com Ele, a alma pode privar na intimidade com o seu Deus e possui um penhor da glória futura. Assim, a liturgia da Igreja resumiu, em breve estrofe, os capítulos culminantes da história da ardente caridade que o Senhor tem para connosco.
O Deus da nossa fé não é um ser longínquo, que contempla com indiferença a sorte dos homens, os seus afãs, as suas lutas, as suas angústias. É um pai que ama os seus filhos até ao ponto de enviar o Verbo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, a fim, com a sua encarnação, morrer por nós e nos redimir. É ele ainda o mesmo Pai amoroso que agora nos atrai suavemente para Si, mediante a acção do Espírito Santo que habita nos nossos corações. (Cristo que passa, 84)
São Josemaría Escrivá
Relativismo não pode enfraquecer "desejo da eternidade", diz Patriarca
O desejo de eternidade deve prevalecer sobre o relativismo do imediato, sublinha D. José Policarpo, que esta noite presidiu à missa em sufrágio pelo primeiro aniversário da morte de D. Tomaz da Silva Nunes, Bispo Auxiliar de Lisboa.
“O Sr. D. Tomaz, acreditamos vivamente, está junto de Deus. A nossa relação tem hoje outro contexto, é o contexto do louvor, da glorificação de Deus, da esperança de um dia reunir a Igreja que ele serviu e que nós somos, também, nesta glória do céu”, afirmou o Cardeal Patriarca de Lisboa.
D. José Policarpo desafia o mundo a pedir a Deus que “nos ensine a ter este desejo da eternidade, a não abafar aquela notícia permanente da glória eterna de Deus, que foi semeada no nosso coração pelo Espírito Santo que o Senhor nos deu”.
“E cautela. Nunca esqueçamos que há uma única realidade que pode enfraquecer e abafar esta notícia da eternidade: é quando pensamos demasiadamente e damos importância exclusiva às coisas deste mundo”, sublinhou o Patriarca, na missa de sufrágio pelo primeiro aniversário da morte de D. Tomaz da Silva Nunes.
“O Sr. D. Tomaz, acreditamos vivamente, está junto de Deus. A nossa relação tem hoje outro contexto, é o contexto do louvor, da glorificação de Deus, da esperança de um dia reunir a Igreja que ele serviu e que nós somos, também, nesta glória do céu”, afirmou o Cardeal Patriarca de Lisboa.
D. José Policarpo desafia o mundo a pedir a Deus que “nos ensine a ter este desejo da eternidade, a não abafar aquela notícia permanente da glória eterna de Deus, que foi semeada no nosso coração pelo Espírito Santo que o Senhor nos deu”.
“E cautela. Nunca esqueçamos que há uma única realidade que pode enfraquecer e abafar esta notícia da eternidade: é quando pensamos demasiadamente e damos importância exclusiva às coisas deste mundo”, sublinhou o Patriarca, na missa de sufrágio pelo primeiro aniversário da morte de D. Tomaz da Silva Nunes.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Cardeal Ouellet aos bispos brasileiros: João Paulo II é exemplo de paternidade episcopal
O L’Osservatore Romano publicou no passado dia 30 de agosto uma reflexão do Cardeal Ouellet oferecida aos bispos brasileiros reunidos em Aparecida em maio deste ano na qual o purpurado falou do exemplo e do legado de João Paulo II. O prefeito da Congregação para os bispos ressaltou as viagens do Beato polaco à América Latina e ao Brasil, destacando que “seus grandes braços abertos que lembram o Cristo do Corcovado, são um símbolo magnífico de sua bondade e de sua paternidade”.
“À entrada no terceiro milénio da era cristã, Deus escolheu um filho da Polónia semper fidelis para dar à Igreja e ao mundo uma figura de santo pontífice de extraordinário perfil. Karol Wojtyla foi chamado por Deus durante os trágicos acontecimentos da II Guerra Mundial, quando os campos de extermínio dizimavam o povo judeu e muitas das testemunhas que se solidarizaram com ele”, disse o cardeal.
Depois de falar da profunda devoção mariana de João Paulo II expressa sobre tudo no lema Totus Tuus, e da trajetória intelectual do futuro Sumo Pontífice, o Cardeal Ouellet também destacou o trabalho de Karol Wojtyla como bispo na Polónia e como participante no Concílio Vaticano II, enfatizando a sua contribuição para a Constituição Pastoral Gaudium et Spes e seu fervor ao defender os direitos humanos na Polónia na época do regime soviético.
“O Arcebispo Wojtyla enfrentou o regime comunista com coragem, prudência e determinação”, recordou o Cardeal canadense no seu discurso aos prelados do Brasil.
“Eleito para a Cátedra de Pedro em 16 de outubro de 1978, recebeu de Deus a missão de fazer que a Igreja entrasse no terceiro milénio, buscando para isso inspiração a partir do testemunho de seus compatriotas e abrindo-se ele mesmo cada vez mais ao sopro do Espírito na Igreja universal”, afirmou também D. Ouellet.
Segundo o cardeal e Prefeito “desde o início até o fim de seu pontificado, (João Paulo II) desenvolveu o pensamento da Igreja sobre problemas atuais, testemunhando a sua fé em primeiro lugar com a trilogia Redemptor Hominis, Dives in Misericordia e Dominum et vivificantem, textos que mostram as raízes e a articulação trinitária de seu pensamento e ação”.
“Quando as evidências do ódio do mundo e da doença tornaram mais lenta sua ação, ele voltou-se para Maria aos pés da cruz e recebeu a graça de um ascendente acréscimo da oferta dos seus sofrimentos, e da oferta de perdão, assim como o aumento do seu exemplo de paciência e de perseverança até o fim”.
“A celebração de seu funeral, ao 8 de abril de 2005, permanecerá na história da humanidade como um símbolo da missão da Igreja: reunir em torno de Cristo ressuscitado a humanidade”, disse o cardeal quem também frisou que desde o falecimento do Papa polaco “muitas graças obtidas por sua intercessão foram tomadas em conta acelerando o processo de beatificação em Roma concluído com a solene celebração na presença de um milhão de fiéis, para não mencionar a massa de pessoas atingidas pela média”.
“Amontoam-se em nós lembranças que ficaram da figura paterna de João Paulo II, que visitou várias vezes a América Latina e o Brasil. Seus grandes braços abertos que lembram o Cristo do Corcovado, são um símbolo magnífico de sua bondade e de sua paternidade”, referiu o cardeal.
“O que nos ensina este beato pastor que Deus deu à Igreja no terceiro milénio?”perguntou o arcebispo aos prelados da CNHH. “Bento XVI resumiu muito bem na homilia de beatificação: "Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade ", disse.
Continuando sua reflexão sobre o Papa João Paulo em Aparecida o cardeal afirmou: “Com a amplitude e a profundidade da sua fecundidade espiritual, João Paulo II enfatiza o mistério da paternidade divina. Quantos santos e santas, que ele elevou aos altares, prestam homenagem a essa autoria divina da qual (ele) era uma imagem tão eloquente! Deus rico em misericórdia derrama o amor de Cristo nos corações com o poder do seu Espírito, convidando os pastores e os fiéis a adorarem, a amarem uns aos outros e a darem testemunho de uma vida santa”.
“Um ministério episcopal generoso, realizado com o coração do discípulo como o de João Paulo II, produz muitos frutos da evangelização e edificação da Igreja”, afirmou o cardeal quem encerrou seu discurso aos bispos brasileiros afirmando a sua missão de pastores do rebanho de Cristo.
“O bispo preside a unidade de todo este desdobramento de fertilidade trinitária, em comunhão com o colégio apostólico e sob a liderança magisterial e pastoral do Sucessor de Pedro. A força e a eficácia do seu testemunho dependerá em grande parte dos vínculos de comunhão com seus pares, que confirmam e reforçam os laços com o seu povo particular. O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Através deste dom para a imolação, ele mostra sua abertura ao Espírito Santo que conduz seu rebanho em toda a verdade e o mantém na unidade”.
“Pastores e fiéis estão em pé na luz do amor, respondendo à oração de Cristo: "Que todos sejam um””, concluiu o Cardeal Marc Ouellet falando os prelados do Brasil.
“À entrada no terceiro milénio da era cristã, Deus escolheu um filho da Polónia semper fidelis para dar à Igreja e ao mundo uma figura de santo pontífice de extraordinário perfil. Karol Wojtyla foi chamado por Deus durante os trágicos acontecimentos da II Guerra Mundial, quando os campos de extermínio dizimavam o povo judeu e muitas das testemunhas que se solidarizaram com ele”, disse o cardeal.
Depois de falar da profunda devoção mariana de João Paulo II expressa sobre tudo no lema Totus Tuus, e da trajetória intelectual do futuro Sumo Pontífice, o Cardeal Ouellet também destacou o trabalho de Karol Wojtyla como bispo na Polónia e como participante no Concílio Vaticano II, enfatizando a sua contribuição para a Constituição Pastoral Gaudium et Spes e seu fervor ao defender os direitos humanos na Polónia na época do regime soviético.
“O Arcebispo Wojtyla enfrentou o regime comunista com coragem, prudência e determinação”, recordou o Cardeal canadense no seu discurso aos prelados do Brasil.
“Eleito para a Cátedra de Pedro em 16 de outubro de 1978, recebeu de Deus a missão de fazer que a Igreja entrasse no terceiro milénio, buscando para isso inspiração a partir do testemunho de seus compatriotas e abrindo-se ele mesmo cada vez mais ao sopro do Espírito na Igreja universal”, afirmou também D. Ouellet.
Segundo o cardeal e Prefeito “desde o início até o fim de seu pontificado, (João Paulo II) desenvolveu o pensamento da Igreja sobre problemas atuais, testemunhando a sua fé em primeiro lugar com a trilogia Redemptor Hominis, Dives in Misericordia e Dominum et vivificantem, textos que mostram as raízes e a articulação trinitária de seu pensamento e ação”.
“Quando as evidências do ódio do mundo e da doença tornaram mais lenta sua ação, ele voltou-se para Maria aos pés da cruz e recebeu a graça de um ascendente acréscimo da oferta dos seus sofrimentos, e da oferta de perdão, assim como o aumento do seu exemplo de paciência e de perseverança até o fim”.
“A celebração de seu funeral, ao 8 de abril de 2005, permanecerá na história da humanidade como um símbolo da missão da Igreja: reunir em torno de Cristo ressuscitado a humanidade”, disse o cardeal quem também frisou que desde o falecimento do Papa polaco “muitas graças obtidas por sua intercessão foram tomadas em conta acelerando o processo de beatificação em Roma concluído com a solene celebração na presença de um milhão de fiéis, para não mencionar a massa de pessoas atingidas pela média”.
“Amontoam-se em nós lembranças que ficaram da figura paterna de João Paulo II, que visitou várias vezes a América Latina e o Brasil. Seus grandes braços abertos que lembram o Cristo do Corcovado, são um símbolo magnífico de sua bondade e de sua paternidade”, referiu o cardeal.
“O que nos ensina este beato pastor que Deus deu à Igreja no terceiro milénio?”perguntou o arcebispo aos prelados da CNHH. “Bento XVI resumiu muito bem na homilia de beatificação: "Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade ", disse.
Continuando sua reflexão sobre o Papa João Paulo em Aparecida o cardeal afirmou: “Com a amplitude e a profundidade da sua fecundidade espiritual, João Paulo II enfatiza o mistério da paternidade divina. Quantos santos e santas, que ele elevou aos altares, prestam homenagem a essa autoria divina da qual (ele) era uma imagem tão eloquente! Deus rico em misericórdia derrama o amor de Cristo nos corações com o poder do seu Espírito, convidando os pastores e os fiéis a adorarem, a amarem uns aos outros e a darem testemunho de uma vida santa”.
“Um ministério episcopal generoso, realizado com o coração do discípulo como o de João Paulo II, produz muitos frutos da evangelização e edificação da Igreja”, afirmou o cardeal quem encerrou seu discurso aos bispos brasileiros afirmando a sua missão de pastores do rebanho de Cristo.
“O bispo preside a unidade de todo este desdobramento de fertilidade trinitária, em comunhão com o colégio apostólico e sob a liderança magisterial e pastoral do Sucessor de Pedro. A força e a eficácia do seu testemunho dependerá em grande parte dos vínculos de comunhão com seus pares, que confirmam e reforçam os laços com o seu povo particular. O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Através deste dom para a imolação, ele mostra sua abertura ao Espírito Santo que conduz seu rebanho em toda a verdade e o mantém na unidade”.
“Pastores e fiéis estão em pé na luz do amor, respondendo à oração de Cristo: "Que todos sejam um””, concluiu o Cardeal Marc Ouellet falando os prelados do Brasil.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1932
Escreve o que depois recolhe no ponto 915 de Caminho: “As obras de Deus não são trampolim nem degrau”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§ 1492. O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que brotam da fé. Se for motivado pelo amor de caridade para com Deus, diz-se «perfeito»; se fundado em outros motivos, diz-se «imperfeito».
Santa Doroteia, mártir, séc. II
Santa Doroteia nasceu em Cesaréia da Capadócia. Seus pais foram martirizados. De educação esmerada, aliava à riqueza invejáveis dotes e era sumamente bela. A jovem vivia em jejum e oração.
O governador Fabrício havia recebido ordens do imperador para exterminar todos os cristãos. Denunciada, ela foi uma das primeiras vítimas: apesar de não aparecer muito em público, era considerada uma verdadeira apóstola de Cristo, pelas actividades que desenvolvia junto aos cristãos. Foi intimada, perante o governador, a oferecer sacrifício aos deuses. Movida pela ousadia, ela confessou a sua fé destemidamente. Fabrício irritado ordenou que fosse estendida no cavalete, esbofeteando-a. Vendo que ela continuava a manifestar a sua alegria, formulou a sentença: "Ordenamos que Doroteia, jovem repleta de orgulho, que recusou sacrificar aos deuses imortais e conservar assim a sua vida, desejosa de morrer por um homem chamado Jesus Cristo, morra à espada."
Ao sair do pretório, um advogado, chamado Teófilo, à sua passagem lhe disse: "Doroteia, esposa de Cristo, envia-me do jardim de teu Esposo frutos ou rosas." Ela respondeu: "Crê de todo o coração no Deus por cujo nome sofro tudo isto, e te enviarei o que pedes." Chegando ao lugar do martírio, pediu ao carrasco instantes para rezar, e percebendo na multidão um menino, chamou-o e entregou-lhe em suas o lenço com que enxugava o rosto, dizendo: "Toma este lenço, e entrega-o ao Teófilo, o advogado, dizendo: Dorotéia, a serva do Senhor, te envia frutos do jardim do Cristo, seu Esposo e Filho de Deus, conforme teu pedido." O menino entregou o lenço na hora em que Doroteia foi decapitada. Teófilo, pegando entre as mãos o lenço, começou a dar graças a Deus. Tendo confessado Jesus Cristo, foi também condenado à decapitação, indo alegre para o suplício.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O governador Fabrício havia recebido ordens do imperador para exterminar todos os cristãos. Denunciada, ela foi uma das primeiras vítimas: apesar de não aparecer muito em público, era considerada uma verdadeira apóstola de Cristo, pelas actividades que desenvolvia junto aos cristãos. Foi intimada, perante o governador, a oferecer sacrifício aos deuses. Movida pela ousadia, ela confessou a sua fé destemidamente. Fabrício irritado ordenou que fosse estendida no cavalete, esbofeteando-a. Vendo que ela continuava a manifestar a sua alegria, formulou a sentença: "Ordenamos que Doroteia, jovem repleta de orgulho, que recusou sacrificar aos deuses imortais e conservar assim a sua vida, desejosa de morrer por um homem chamado Jesus Cristo, morra à espada."
Ao sair do pretório, um advogado, chamado Teófilo, à sua passagem lhe disse: "Doroteia, esposa de Cristo, envia-me do jardim de teu Esposo frutos ou rosas." Ela respondeu: "Crê de todo o coração no Deus por cujo nome sofro tudo isto, e te enviarei o que pedes." Chegando ao lugar do martírio, pediu ao carrasco instantes para rezar, e percebendo na multidão um menino, chamou-o e entregou-lhe em suas o lenço com que enxugava o rosto, dizendo: "Toma este lenço, e entrega-o ao Teófilo, o advogado, dizendo: Dorotéia, a serva do Senhor, te envia frutos do jardim do Cristo, seu Esposo e Filho de Deus, conforme teu pedido." O menino entregou o lenço na hora em que Doroteia foi decapitada. Teófilo, pegando entre as mãos o lenço, começou a dar graças a Deus. Tendo confessado Jesus Cristo, foi também condenado à decapitação, indo alegre para o suplício.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Convidados às núpcias
«Por isso, o homem deixará o pai e a mãe, unir-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério: mas eu interpreto-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 25-32). Este texto da Carta aos Efésios [...] compara o carácter esponsal do amor entre o homem e a mulher com o mistério de Cristo e da Igreja. Cristo é o Esposo da Igreja, a Igreja é a Esposa de Cristo. Esta analogia não deixa de ter precedentes: ela transfere para o Novo Testamento o que já estava presente no Antigo Testamento, particularmente nos profetas Oseias, Jeremias, Ezequiel e Isaías (Os 1,2; 2,16-18; Jr 2,2; Ez 16,8; Is 50,1; 54,5-8). Essa mulher-esposa é Israel, enquanto povo escolhido por Deus, e esta eleição tem a sua origem exclusiva no amor gratuito de Deus. É justamente por este amor que se explica a Aliança, apresentada frequentemente como uma aliança matrimonial, que Deus renova sempre com o Seu povo escolhido. Esta aliança é, da parte de Deus, «um compromisso» duradouro; Ele permanece fiel ao Seu amor esponsal, embora a esposa se tenha demonstrado muitas vezes infiel.
Esta imagem do amor esponsal ligada com a figura do Esposo divino — uma imagem muito clara nos textos proféticos — encontra a sua confirmação e coroamento na Carta aos Efésios [...], onde nos é oferecida a expressão mais plena da verdade sobre o amor de Cristo redentor, segundo a analogia do amor esponsal no matrimónio [...]: «Cristo amou a Igreja e entregou-Se por ela» (5, 25); e nisto se confirma plenamente o facto de a Igreja ser a esposa de Cristo: «O teu redentor é o Santo de Israel» (Is 54, 5). No texto paulino, a analogia da relação esponsal toma ao mesmo tempo duas direcções, que formam o conjunto do «grande mistério» («sacramentum magnum»). A aliança própria dos esposos «explica» o carácter esponsal da união de Cristo com a Igreja, e esta união, por sua vez, como «grande sacramento», decide da sacramentalidade do matrimónio como aliança santa dos esposos, homem e mulher.
Beato João Paulo II
Carta apostólica «Mulieris Dignitatem» §23 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Esta imagem do amor esponsal ligada com a figura do Esposo divino — uma imagem muito clara nos textos proféticos — encontra a sua confirmação e coroamento na Carta aos Efésios [...], onde nos é oferecida a expressão mais plena da verdade sobre o amor de Cristo redentor, segundo a analogia do amor esponsal no matrimónio [...]: «Cristo amou a Igreja e entregou-Se por ela» (5, 25); e nisto se confirma plenamente o facto de a Igreja ser a esposa de Cristo: «O teu redentor é o Santo de Israel» (Is 54, 5). No texto paulino, a analogia da relação esponsal toma ao mesmo tempo duas direcções, que formam o conjunto do «grande mistério» («sacramentum magnum»). A aliança própria dos esposos «explica» o carácter esponsal da união de Cristo com a Igreja, e esta união, por sua vez, como «grande sacramento», decide da sacramentalidade do matrimónio como aliança santa dos esposos, homem e mulher.
Beato João Paulo II
Carta apostólica «Mulieris Dignitatem» §23 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Evangelho de hoje
Jesus respondeu-lhes: «Porventura podeis fazer jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo; então, nesses dias, jejuarão». (Lc 5, 34-35)
Leitura completa - Lc 5, 33-39
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