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quinta-feira, 28 de novembro de 2013
A religião não é um facto privado
Existem poderes mundanos que gostariam que a religião fosse uma coisa privada. Mas Deus, que venceu o mundo, deve-se adorar até ao fim com confiança e fidelidade. Esta a mensagem principal do Papa Francisco na missa desta quinta-feira na Casa de Santa Marta. Tal como as provas passadas por Jesus durante a sua vida: os insultos, as calúnias, a cruz – também todos os que n’Ele acreditam terão que enfrentar provações em nome da fé:
“Quando Jesus fala desta calamidade, noutra passagem diz-nos que será uma profanação do templo, uma profanação da fé, do povo: será a abominação, será a desolação da abominação. O que significa aquilo? Será como o triunfo do príncipe deste mundo: a derrota de Deus.”
Recordando a primeira leitura que nos conta o martírio de Daniel que é atirado para a fossa dos leões por ter adorado a Deus e não ao seu rei, o Papa Francisco considerou ser esta uma das provações que estamos a viver nos nossos dias - a proibição de adoração:“ Não se pode falar de religião, é uma coisa privada, não é? Disto publicamente não se fala: Os símbolos religiosos são tolos. Temos que obedecer às ordens que vêm dos poderes mundanos. Podem-se fazer tantas coisas, coisas lindas, mas adorar Deus não. Proibição de adoração. Os cristãos que sofrem tempos de perseguição, tempos de proibição de adoração são uma profecia daquilo que nos acontecerá a todos.”
“Não tenhamos medo, apenas Ele nos pede fidelidade e paciência. Fidelidade como Daniel, que foi fiel ao seu Deus e adorou o seu Deus até ao fim. E paciência, porque os cabelos da nossa cabeça não caírão. Adorar até ao fim com confiança e fidelidade: esta a graça que devemos pedir esta semana.” (RS)
(Fonte: 'news.va')
Vídeo da ocasião em italiano
"Evangelii Gaudium" (2)
2. A doce e reconfortante alegria de evangelizar
9. O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor de Cristo nos absorve completamente» (2 Cor 5, 14); «ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16).
9. O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor de Cristo nos absorve completamente» (2 Cor 5, 14); «ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16).
10. A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: «Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais». Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: «Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: “A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros”. Isto é, definitivamente, a missão». Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral. Recuperemos e aumentemos o fervor de espírito, «a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas! (…) E que o mundo do nosso tempo, que procura ora na angústia ora com esperança, possa receber a Boa Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes e descoroçoados, impacientes ou ansiosos, mas sim de ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem recebeu primeiro em si a alegria de Cristo».
Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome - Contamos uma vez mais consigo para alimentar quem mais precisa
Banco Alimentar Contra a Fome
Campanha Online
de 21 de novembro a 1 de dezembro de 2013
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"Deus não é uma inteligência matemática; é uma realidade na nossa vida"
"Deus não é uma hipótese distante sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática que está longe de nós. O amor de Deus por nós é infinito e eterno, e a fé cristã é uma resposta aos anseios mais profundos do coração humano”.
"Comunicar Jesus Cristo aos homens e mulheres do nosso tempo significa dar testemunho silencioso e humilde do núcleo da mensagem do Evangelho".
(Bento XVI - Audiência geral de 28.11.2012)
Jesus foi discípulo de São João Baptista? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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«Cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.»
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, nº 1,3
Homilias sobre o Evangelho, nº 1,3
«As forças celestes serão abaladas.» A quem chama o Senhor forças celestes senão aos anjos, arcanjos, aos tronos e dominações, aos principados e potestades? (cf Col 1,16) Eles tornar-se-ão visíveis quando o Juiz vier. […] Então, «hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.» […] É como se disséssemos claramente: «Verão com poder e glória Aquele que não quiseram escutar quando veio humildemente». […] Isso foi dito pensando nos condenados. As palavras que se seguem foram dirigidas aos eleitos, para os consolar: «Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.» É como se a Verdade advertisse claramente os seus eleitos ao dizer: «No momento em que as desgraças se multiplicarem […], alegrai-vos no vosso coração. Quando está a acabar o mundo, do qual não sois amigos, a redenção que desejastes aproxima-se.»
Os que amam a Deus são convidados a alegrar-se com a aproximação do fim do mundo, pois em breve depararão com o mundo que amam, quando tiver passado aquele a que não estavam apegados. Que o fiel que deseja ver a Deus evite a todo o custo chorar pelas desgraças que atingem o mundo, pois sabe que essas mesmas desgraças conduzem ao seu fim. Com efeito está escrito: «Quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!» (Tg 4,4). Portanto, aquele que não se alegra ao ver aproximar-se o fim deste mundo mostra que é amigo dele, dando assim provas de ser inimigo de Deus.
Mas que não se passe isso no coração dos fiéis, daqueles que crêem que existe outra vida e que, pelos seus actos, provam que a amam. […] Com efeito, que é esta vida mortal senão um caminho? Ora, que loucura, meus irmãos, esgotar-se neste caminho, não querendo atingir o seu fim! […] Assim, meus irmãos, não ameis as coisas deste mundo que, como vemos a partir dos acontecimentos que nos rodeiam, não poderá subsistir muito tempo.
Os que amam a Deus são convidados a alegrar-se com a aproximação do fim do mundo, pois em breve depararão com o mundo que amam, quando tiver passado aquele a que não estavam apegados. Que o fiel que deseja ver a Deus evite a todo o custo chorar pelas desgraças que atingem o mundo, pois sabe que essas mesmas desgraças conduzem ao seu fim. Com efeito está escrito: «Quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!» (Tg 4,4). Portanto, aquele que não se alegra ao ver aproximar-se o fim deste mundo mostra que é amigo dele, dando assim provas de ser inimigo de Deus.
Mas que não se passe isso no coração dos fiéis, daqueles que crêem que existe outra vida e que, pelos seus actos, provam que a amam. […] Com efeito, que é esta vida mortal senão um caminho? Ora, que loucura, meus irmãos, esgotar-se neste caminho, não querendo atingir o seu fim! […] Assim, meus irmãos, não ameis as coisas deste mundo que, como vemos a partir dos acontecimentos que nos rodeiam, não poderá subsistir muito tempo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de novembro de 2013
«Mas quando virdes que Jerusalém é sitiada por exércitos, então sabei que está próxima a sua desolação. Os que então estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, retirem-se; os que estiverem nos campos, não entrem nela; porque estes são dias de vingança, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Ai das mulheres grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!, porque haverá grande angústia sobre a terra e ira contra este povo. Cairão ao fio da espada, serão levados cativos a todas as nações e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completarem os tempos dos gentios. «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, morrendo os homens de susto, na expectativa do que virá sobre toda a terra, porque as próprias forças celestes serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade.Quando começarem, pois, a suceder estas coisas, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa libertação».
Lc 21, 20-28
Lc 21, 20-28
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