Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Às Quartas - 13h10 - na zona do Campo Pequeno em Lisboa - Oração na Cidade
ABRE UM PARÊNTESIS NO
TEU DIA
Bem no
centro da cidade de
Lisboa, poderás fazer uma pausa e ouvir a Palavra de Deus,
meditar, contemplar ou simplesmente oferecer 20m do teu tempo ao Senhor.
meditar, contemplar ou simplesmente oferecer 20m do teu tempo ao Senhor.
QUANDO?
Todas as quartas-feiras úteis, entre as 13:10 e as 13:30, com início no dia 9 de Maio.
Todas as quartas-feiras úteis, entre as 13:10 e as 13:30, com início no dia 9 de Maio.
QUAL A ESTRUTURA DA ORAÇÃO?
13:10 Início da Oração
§ Leitura do
dia
§ Leitura
das pistas de oração, seguida de uns minutos de silêncio
13:30 Final da oração
ONDE?
Capela de Santo António
Casa das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria
Rua Chaby Pinheiro, nº12A
Campo Pequeno, Lisboa
Capela de Santo António
Casa das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria
Rua Chaby Pinheiro, nº12A
Campo Pequeno, Lisboa
Mais informações
Fraternidade, Crise e Roma em declarações de D. Bernard Fellay (vídeo legendado em português)
Entrevista do Bispo e Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) ao veículo de comunicação da Conferência Episcopal dos EUA. Traduzido e legendado por ‘Una Voce Brasil’ - www.unavocebrasil.org
Imitação de Cristo, 1, 25, 2-5
O religioso cheio de fervor tudo suporta de boa vontade e executa o que lhe mandam. O relaxado e tíbio, porém, encontra tribulação sobre tribulação, sofrendo de toda parte angústias: é que ele carece da consolação interior e lhe é vedado buscar a exterior. O religioso que transgride a regra anda exposto a grande ruína. Quem busca a vida cômoda e menos austera, sempre estará em angústias, porque uma ou outra coisa sempre lhe desagrada.
Recorre com confiança a Nossa Senhora
Quando te vires com o coração seco, sem saber o que hás-de dizer, recorre com confiança a Nossa Senhora. Diz-Lhe: "Minha Mãe Imaculada, intercede por mim!". Se a invocares com fé, Ela far-te-á saborear – no meio dessa secura – a proximidade de Deus. (S. Josemaría Escrivá - Sulco, 695)
Contemplemos agora a sua Mãe bendita, também nossa Mãe. No Calvário, junto ao patíbulo, reza. Não é uma atitude nova em Maria. Assim se conduziu sempre, cumprindo os seus deveres, ocupando-se do seu lar. Enquanto estava nas coisas da terra, permanecia pendente de Deus. Cristo, perfectus Deus, perfectus homo , quis que também a sua Mãe, a criatura mais excelsa, a cheia de graça, nos confirmasse nesse afã de elevar sempre o olhar para o amor divino. Recordai a cena da Anunciação: desce o arcanjo para comunicar a divina embaixada – a mensagem de que seria Mãe de Deus – e encontra-a retirada em oração. Maria está totalmente recolhida no Senhor, quando S. Gabriel a saúda: Deus te salve, oh cheia de graça! O Senhor é contigo. Dias depois, irrompe na alegria do Magnificat – esse cântico mariano que nos transmitiu o Espírito Santo pela delicada fidelidade de S. Lucas – fruto da intimidade habitual da Virgem Santíssima com Deus.
A nossa Mãe meditou longamente as palavras das mulheres e dos homens santos do Antigo Testamento, que esperavam o Salvador, e os acontecimentos de que foram protagonistas. Admirou o cúmulo de prodígios e o excesso da misericórdia de Deus com o seu povo, tantas vezes ingrato. Ao considerar esta ternura do Céu, incessantemente renovada, brota o afecto do seu Coração imaculado: a minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador. Porque lançou os olhos para a baixeza da sua escrava. Os filhos desta boa Mãe, os primeiros cristãos, aprenderam com Ela, e nós também podemos e devemos aprender. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 241)
Equilíbrio entre trabalho e família. Domingo, dia de repouso
O Dia Internacional das Famílias, instituído pelas Nações Unidas, que se celebrou ontem, 15 de maio, foi evocado pelo Papa na audiência geral desta quarta-feira, na praça de São Pedro. Bento XVI fez notar que o tema deste ano – “família e trabalho” referia o equilíbrio a assegurar entre duas questões estritamente ligadas entre si: o trabalho “não deveria criar obstáculos à família, mas pelo contrário apoiá-la e uni-la, ajudá-la a abrir-se à vida e a entrar em relação com a sociedade e com a Igreja”. O Papa fez votos de que o domingo, dia do Senhor e Páscoa da semana, possa ser mesmo dia de repouso e ocasião para reforçar os elos familiares”.
Prosseguindo o ciclo de catequeses que vem desenvolvendo às quartas-feiras sobre a oração cristã, Bento XVI iniciou hoje a falar sobre o que diz São Paulo a esse propósito.
"Queridos irmãos e irmãs,
Para São Paulo, a oração é sobretudo o Espírito Santo em acção dentro de nós. Ele orienta o nosso coração para Jesus Cristo, a ponto de podermos dizer: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim». Habitando na nossa fragilidade humana, o Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis e conduz-nos para as alturas de Deus. Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e… desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus; e é precisamente na oração constante e fiel que compreendemos, com São Paulo, que «os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós». A resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte – como expressão do amor supremo – Deus respondeu, para além de todas as expectativas humanas, com a ressurreição.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os vários grupos vindos do Brasil, cuja peregrinação se detém hoje junto do túmulo de São Pedro e neste Encontro com o seu Sucessor: Obrigado pela vossa presença e oração! A todos saúdo, confiando à Virgem Maria os vossos corações e os vossos passos para que neles se mantenha viva a luz de Deus. Para vós e vossas famílias, a minha Bênção!"
Rádio Vaticano
Vídeo com a alocução do Santo Padre em português
Prosseguindo o ciclo de catequeses que vem desenvolvendo às quartas-feiras sobre a oração cristã, Bento XVI iniciou hoje a falar sobre o que diz São Paulo a esse propósito.
"Queridos irmãos e irmãs,
Para São Paulo, a oração é sobretudo o Espírito Santo em acção dentro de nós. Ele orienta o nosso coração para Jesus Cristo, a ponto de podermos dizer: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim». Habitando na nossa fragilidade humana, o Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis e conduz-nos para as alturas de Deus. Muitas vezes rezamos a Deus, para que nos livre de males e tribulações; mas temos a impressão de não ser ouvidos e… desanimamos. Ora, não há grito humano que não seja ouvido por Deus; e é precisamente na oração constante e fiel que compreendemos, com São Paulo, que «os sofrimentos do tempo presente não impedem a glória futura de se revelar em nós». A resposta do Pai a seu Filho não foi a libertação imediata dos sofrimentos, da cruz, da morte, mas precisamente através da cruz e da morte – como expressão do amor supremo – Deus respondeu, para além de todas as expectativas humanas, com a ressurreição.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, em particular os vários grupos vindos do Brasil, cuja peregrinação se detém hoje junto do túmulo de São Pedro e neste Encontro com o seu Sucessor: Obrigado pela vossa presença e oração! A todos saúdo, confiando à Virgem Maria os vossos corações e os vossos passos para que neles se mantenha viva a luz de Deus. Para vós e vossas famílias, a minha Bênção!"
Rádio Vaticano
Vídeo com a alocução do Santo Padre em português
Boas notícias
Não é apenas uma boa notícia. São três. No primeiro trimestre do ano, a economia portuguesa estagnou e fê-lo porque o consumo deixou de afundar, ao ritmo a que nos habituaram os doze meses anteriores, parecendo inverter internamente um ciclo fatal.
Além disso, a Alemanha não parou de crescer e evitou que a Europa entrasse em recessão.
São dados de ontem. E, no caso português, depois da queda profunda no final do ano passado, a estagnação deste ano não é apenas uma boa notícia – é excelente, surpreendendo os mais optimistas.
É cedo para concluir que o ciclo se está a inverter e, claro, falta ainda travar a explosão do desemprego, cujo andamento parece agora mais inexplicável.
O ministro das Finanças não tem apenas o benefício da dúvida. Tem ainda a seu favor os números que parecem provar que o ciclo vicioso da austeridade que ameaça lançar a Grécia no caos, por cá, não está a funcionar. Não é apenas uma vitória do Governo, é fruto da reacção colectiva de um povo que, até agora, soube preservar o consenso.
Por isso, foi bom ver Vítor Gaspar a dar exemplo aos seus colegas, na busca do diálogo sem arrogâncias, a apresentar o divertido livro de João Miguel Tavares que explica a crise às crianças com duas histórias diferentes: para miúdos de direita e para miúdos de esquerda.
Porque, se há duas explicações para o problema, há várias soluções – que são escolhas e não inevitabilidades – que serão tanto melhores quanto mais genuinamente partilháveis.
Graça Franco in RR online
Além disso, a Alemanha não parou de crescer e evitou que a Europa entrasse em recessão.
São dados de ontem. E, no caso português, depois da queda profunda no final do ano passado, a estagnação deste ano não é apenas uma boa notícia – é excelente, surpreendendo os mais optimistas.
É cedo para concluir que o ciclo se está a inverter e, claro, falta ainda travar a explosão do desemprego, cujo andamento parece agora mais inexplicável.
O ministro das Finanças não tem apenas o benefício da dúvida. Tem ainda a seu favor os números que parecem provar que o ciclo vicioso da austeridade que ameaça lançar a Grécia no caos, por cá, não está a funcionar. Não é apenas uma vitória do Governo, é fruto da reacção colectiva de um povo que, até agora, soube preservar o consenso.
Por isso, foi bom ver Vítor Gaspar a dar exemplo aos seus colegas, na busca do diálogo sem arrogâncias, a apresentar o divertido livro de João Miguel Tavares que explica a crise às crianças com duas histórias diferentes: para miúdos de direita e para miúdos de esquerda.
Porque, se há duas explicações para o problema, há várias soluções – que são escolhas e não inevitabilidades – que serão tanto melhores quanto mais genuinamente partilháveis.
Graça Franco in RR online
Com apoio à agenda gay Obama ataca a família afirmam Líderes católicos Latinos nos EUA
A Associação Católica de Líderes Latinos (CALL, correspondendo às siglas em inglês Catholic Association of Latin Leaders), expressou sua profunda
decepção pelo ataque contra a família realizado pelo presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, ao expressar seu apoio ao mal chamado "matrimónio" gay.
No passado dia 9 de maio, numa entrevista, Obama afirmou que "os casais homossexuais deveriam ter a possibilidade de casar-se".
Em comunicado emitido no dia 14 de maio, o presidente da CALL, Robert Aguirre, assinalou que o matrimónio e a família estão no "coração da comunidade latina". Nas suas palavras, ele afirma que esta agressão do presidente norte-americano soma-se ao facto que a comunidade hispânica neste país sofreu mais duramente que qualquer outro grupo o efeito das políticas económicas da administração Obama, e sentem esta como outra agressão frontal ao coração de seus lares, ao matrimónio e à família, a atitude pró-gay do presidente e candidato à reeleição pelo partido democrata.
De acordo às cifras reveladas pelo presidente deste organismo de liderança católica laical, durante o período de Barack Obama, o desemprego entre latinos cresceu de 6.3% para 11%, a taxa de pobreza aumentou de 20.6% para 26.6%, e a pobreza em vizinhanças hispânicas passou de 27.4% para 36.3%.
"Estou triste, mas não surpreso, de que este presidente tenha a temeridade de tentar dirigir esta grande nação para um caminho vazio da moral e dos valores cristãos", assinalou Aguirre.
Para o líder católico, "uma vez mais, este presidente ignorou o cálculo político da identidade religiosa e o potencial poder de votação dos católicos, dos latinos, e de toda a gente de fé, para favorecer uma política pública que nos debilita como sociedade e nação, sob o suposto estandarte da justiça e dos direitos individuais".
"Este deve ser um chamado para todos os hispânicos para que despertem e percebam a gravidade da situação e da força da voz coletiva latina".
Aguirre sublinhou que a CALL condena a discriminação contra as pessoas que experimentam atração por pessoas do mesmo sexo, entretanto "proteger o matrimónio entre um homem e uma mulher não tem nada a ver com negar os direitos fundamentais" das pessoas.
"Proteger a instituição do matrimónio significa proteger os direitos dos mais vulneráveis entre nós, nossos filhos, que merecem ser recebidos como um resultado do amor entre uma mãe e um pai, e não devem ser privados desse amor por uma legislação ou política".
No passado dia 9 de maio, numa entrevista, Obama afirmou que "os casais homossexuais deveriam ter a possibilidade de casar-se".
Em comunicado emitido no dia 14 de maio, o presidente da CALL, Robert Aguirre, assinalou que o matrimónio e a família estão no "coração da comunidade latina". Nas suas palavras, ele afirma que esta agressão do presidente norte-americano soma-se ao facto que a comunidade hispânica neste país sofreu mais duramente que qualquer outro grupo o efeito das políticas económicas da administração Obama, e sentem esta como outra agressão frontal ao coração de seus lares, ao matrimónio e à família, a atitude pró-gay do presidente e candidato à reeleição pelo partido democrata.
De acordo às cifras reveladas pelo presidente deste organismo de liderança católica laical, durante o período de Barack Obama, o desemprego entre latinos cresceu de 6.3% para 11%, a taxa de pobreza aumentou de 20.6% para 26.6%, e a pobreza em vizinhanças hispânicas passou de 27.4% para 36.3%.
"Estou triste, mas não surpreso, de que este presidente tenha a temeridade de tentar dirigir esta grande nação para um caminho vazio da moral e dos valores cristãos", assinalou Aguirre.
Para o líder católico, "uma vez mais, este presidente ignorou o cálculo político da identidade religiosa e o potencial poder de votação dos católicos, dos latinos, e de toda a gente de fé, para favorecer uma política pública que nos debilita como sociedade e nação, sob o suposto estandarte da justiça e dos direitos individuais".
"Este deve ser um chamado para todos os hispânicos para que despertem e percebam a gravidade da situação e da força da voz coletiva latina".
Aguirre sublinhou que a CALL condena a discriminação contra as pessoas que experimentam atração por pessoas do mesmo sexo, entretanto "proteger o matrimónio entre um homem e uma mulher não tem nada a ver com negar os direitos fundamentais" das pessoas.
"Proteger a instituição do matrimónio significa proteger os direitos dos mais vulneráveis entre nós, nossos filhos, que merecem ser recebidos como um resultado do amor entre uma mãe e um pai, e não devem ser privados desse amor por uma legislação ou política".
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação
de JPR)
A minha fortuna
"Tenciono processar a
revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão imperdoável: a
revista publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nessa lista
não consta o meu nome. Aparecem, o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam
Walton e Mori Takichiro. Incluem também personalidades como a rainha
Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio
Azcarraga. Todos, menos eu, não sei porquê! E, reparem, eu sou um homem
imensamente rico, e vou-vos demonstrar: tenho uma vida que me foi dada
sem saber porquê; uma saúde que conservo sem saber como; tenho
uma esposa adorável que me entregou a sua vida por amor e trouxe o melhor dela
para a minha; tenho filhos maravilhosos, dos quais só tenho
recebido felicidade; tenho netos com os quais pratico uma nova e boa
paternidade; tenho irmãos que são como se fossem meus amigos, e amigos que
são como se fossem meus irmãos; tenho pessoas que me amam apesar dos meus
defeitos, e a quem amo apesar dos seus; tenho uma casa e muitos
livros (a minha mulher brinca comigo, dizendo às vezes que tenho muitos
livros e entre eles uma casa); tenho um pouco do mundo no meu jardim;
tenho um cão que não dorme até que eu regresse a casa, e que me recebe
como se eu fosse o rei do mundo; tenho olhos que vêem e ouvidos que ouvem,
pés que andam e mãos que acariciam.
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para viver e dor e compaixão por quem sofre. Podem haver riquezas maiores do que a minha?
Continuo sem perceber a razão da omissão do meu nome na revista "Fortune"... Há pessoas tão pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é dinheiro..."
Armando Fuentes Aguirre (Catón), jornalista mexicano
Agradecimento a Joaquim Mexia Alves que nos deu a conhecer este texto
Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para viver e dor e compaixão por quem sofre. Podem haver riquezas maiores do que a minha?
Continuo sem perceber a razão da omissão do meu nome na revista "Fortune"... Há pessoas tão pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é dinheiro..."
Armando Fuentes Aguirre (Catón), jornalista mexicano
Agradecimento a Joaquim Mexia Alves que nos deu a conhecer este texto
Boas lembranças de há vinte anos
No dia 17, que este ano coincide com
a solenidade da Ascensão do Senhor, é o vigésimo aniversário da beatificação do
nosso Padre. Que lembrança das maravilhas da graça nos traz esta data, vivida
com o Bem-aventurado João Paulo II e com o queridíssimo D. Álvaro! Que bela
oportunidade para aumentarmos a nossa gratidão a Deus e os nossos anseios de
seguir o exemplo do fiel instrumento que o Céu escolheu para fundar o Opus Dei!
«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza» (Prefácio)
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
Poema «Cantar da alma que folga em conhecer a Deus por fé», Obras completas, Edições Carmelo, 2005 p. 68
Que bem sei eu a fonte que mana e corre
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida.
Bem eu sei onde tem sua guarida,
Mesmo sendo noite!
Sei que não pode haver coisa tão bela
E sei que os céus e a terra bebem dela,
Mesmo sendo noite!
Sua origem não a sei, pois não a tem,
Mas sei que toda a origem dela vem
Mesmo sendo noite!
O fundo dela, sei, não pode achar-se;
Jamais por ela a vau pode passar-se,
Mesmo sendo noite!
É claridade nunca escurecida
E sei que toda a luz dela é nascida,
Mesmo sendo noite!
Tão caudalosas são as suas correntes
Que céus e infernos regam, mais as gentes,
Mesmo sendo noite!
Nascida de tal fonte, esta corrente
Bem sei que é mui capaz e omnipotente,
Mesmo sendo noite!
Das duas a corrente que procede
Sei que nenhuma delas antecede,
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida,
Mesmo sendo noite!
Aqui está chamando as criaturas:
Desta água se saciem, e ás escuras,
Porque é de noite!
É esta a viva fonte que desejo
E neste pão de vida é que eu a vejo,
Mesmo sendo noite!
Poema «Cantar da alma que folga em conhecer a Deus por fé», Obras completas, Edições Carmelo, 2005 p. 68
Que bem sei eu a fonte que mana e corre
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida.
Bem eu sei onde tem sua guarida,
Mesmo sendo noite!
Sei que não pode haver coisa tão bela
E sei que os céus e a terra bebem dela,
Mesmo sendo noite!
Sua origem não a sei, pois não a tem,
Mas sei que toda a origem dela vem
Mesmo sendo noite!
O fundo dela, sei, não pode achar-se;
Jamais por ela a vau pode passar-se,
Mesmo sendo noite!
É claridade nunca escurecida
E sei que toda a luz dela é nascida,
Mesmo sendo noite!
Tão caudalosas são as suas correntes
Que céus e infernos regam, mais as gentes,
Mesmo sendo noite!
Nascida de tal fonte, esta corrente
Bem sei que é mui capaz e omnipotente,
Mesmo sendo noite!
Das duas a corrente que procede
Sei que nenhuma delas antecede,
Mesmo sendo noite!
Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida,
Mesmo sendo noite!
Aqui está chamando as criaturas:
Desta água se saciem, e ás escuras,
Porque é de noite!
É esta a viva fonte que desejo
E neste pão de vida é que eu a vejo,
Mesmo sendo noite!
«Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa»
Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego, santo das Igrejas Ortodoxas
Catequeses, 33; SC 113
A «chave do conhecimento» (Lc 11,52) não é senão a graça do Espírito Santo, que é dada pela fé. Pela iluminação, ela produz um conhecimento muito real, e mesmo o conhecimento completo. Ela abre o nosso espírito fechado na obscuridade, muitas vezes com parábolas e símbolos, mas também com declarações mais claras. [...] Prestai pois muita atenção ao sentido espiritual da palavra. Se a chave não for adequada, a porta não se abrirá. Porque, disse o Bom Pastor, «é a ele que o porteiro abre» (Jo 10,3). Mas, se a porta não se abrir, ninguém entra na casa do Pai, porque Cristo disse: «Ninguém vai ao Pai senão por Mim» (Jo 14,6).
Ora, é o Espírito Santo Quem primeiro abre o nosso espírito e nos ensina o que se refere ao Pai e ao Filho. Cristo disse-nos: «O Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, dará testemunho a Meu favor, e guiar-vos-á a toda a verdade» (Jo 15,26; 16,13). Vede como, pelo Espírito, ou melhor, no Espírito, o Pai e o Filho Se dão a conhecer inseparavelmente. [...]
Se chamamos ao Espírito Santo uma chave, é porque é primeiramente por Ele e n'Ele que o nosso espírito é iluminado. Uma vez purificados, somos iluminados pela luz do conhecimento. Somos baptizados do alto, recebemos um novo nascimento e tornamo-nos filhos de Deus, como disse São Paulo: «O Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rom 8,26). E ainda: «Deus enviou aos nossos corações o Espírito que clama: 'Abba, Pai'» (Gal 4,6). É por conseguinte Ele que nos mostra a porta, porta que é luz, e a porta ensina-nos que Aquele que habita esta casa é também luz inacessível.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Catequeses, 33; SC 113
A «chave do conhecimento» (Lc 11,52) não é senão a graça do Espírito Santo, que é dada pela fé. Pela iluminação, ela produz um conhecimento muito real, e mesmo o conhecimento completo. Ela abre o nosso espírito fechado na obscuridade, muitas vezes com parábolas e símbolos, mas também com declarações mais claras. [...] Prestai pois muita atenção ao sentido espiritual da palavra. Se a chave não for adequada, a porta não se abrirá. Porque, disse o Bom Pastor, «é a ele que o porteiro abre» (Jo 10,3). Mas, se a porta não se abrir, ninguém entra na casa do Pai, porque Cristo disse: «Ninguém vai ao Pai senão por Mim» (Jo 14,6).
Ora, é o Espírito Santo Quem primeiro abre o nosso espírito e nos ensina o que se refere ao Pai e ao Filho. Cristo disse-nos: «O Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, dará testemunho a Meu favor, e guiar-vos-á a toda a verdade» (Jo 15,26; 16,13). Vede como, pelo Espírito, ou melhor, no Espírito, o Pai e o Filho Se dão a conhecer inseparavelmente. [...]
Se chamamos ao Espírito Santo uma chave, é porque é primeiramente por Ele e n'Ele que o nosso espírito é iluminado. Uma vez purificados, somos iluminados pela luz do conhecimento. Somos baptizados do alto, recebemos um novo nascimento e tornamo-nos filhos de Deus, como disse São Paulo: «O Espírito Santo intercede por nós com gemidos inefáveis» (Rom 8,26). E ainda: «Deus enviou aos nossos corações o Espírito que clama: 'Abba, Pai'» (Gal 4,6). É por conseguinte Ele que nos mostra a porta, porta que é luz, e a porta ensina-nos que Aquele que habita esta casa é também luz inacessível.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Maio de 2012
Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis compreender agora. Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará no caminho da verdade total, porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é Meu e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é Meu. Por isso Eu vos disse que Ele receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.
Jo 16, 12-15
Jo 16, 12-15
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