Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 3 de abril de 2011

Boa noite!

Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 1)

Se cedesses à tentação de perguntar a ti mesmo: quem me manda a mim meter-me nisto?, teria de responder-te: manda-to, pede-to o próprio Cristo. A messe é grande e os operários são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. Não digas, comodamente: eu para isto não sirvo; para isto já há outros; não estou feito para isto... Não. Para isto não há outros. Se tu pudesses falar assim, todos podiam dizer a mesma coisa. O pedido de Cristo dirige-se a todos e cada um dos cristãos. Ninguém está dispensado: nem por razões de idade, nem de saúde, nem de ocupação. Não há desculpas de nenhum género. Ou produzimos frutos de apostolado ou a nossa fé será estéril.

Além disso, quem disse que para falar de Cristo, para difundir a sua doutrina, era preciso fazer coisas especiais, fora do comum? Faz a tua vida normal; trabalha onde estás a trabalhar, procurando cumprir os deveres do teu estado, acabar bem o que é próprio da tua profissão ou do teu ofício, superando-te, melhorando-te dia-a-dia. Sê leal, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo. Sê mortificado e alegre. Será esse o teu apostolado. E, sem saberes porquê, tendo perfeita consciência das tuas misérias, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples – à saída do trabalho, numa reunião familiar, no autocarro, ao dar um passeio, em qualquer parte – falareis de inquietações que em todas as almas existem, embora às vezes alguns não queiram dar por isso. Mas cada vez as perceberão melhor, desde que comecem a procurar Deus a sério.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 272–273)

Acreditar em Cristo Senhor é a luz que cura a nossa cegueira: Bento XVI no Angelus, comentando o Evangelho do IV domingo da Quaresma

Somos todos “cegos” de nascença, pelo pecado de Adão, mas no Baptismo fomos “iluminados” pela graça de Cristo, “luz do mundo”: recordou-o Bento XVI neste domingo ao meio-dia, por ocasião do Angelus recitado na Praça de São Pedro, com uma multidão ali congregada sob um esplêndido sol primaveril. O Papa aludia ao Evangelho do “cego de nascença”, que a Igreja proclama neste quarto domingo da Quaresma, em que se tradicionalmente se sublinha a alegria a que o cristão está chamado.

“Qual a razão profunda desta alegria?” – interrogou-se Bento XVI, que indicou a resposta no Evangelho do dia: a descoberta de Jesus como “o Senhor” que nos ilumina e salva.

“É de sublinhar como uma pessoa simples e sincera, percorre, de modo gradual, um caminho de fé: num primeiro momento, encontra Jesus como um “homem" entre outros, depois considera-o “profeta", e finalmente abrem-se-lhe os olhos e proclama Jesus como “Senhor”.

Em contraposição com a fé do cego – observou o Papa – deparamos com o endurecimento de coração dos fariseus, que não querem aceitar o milagre, porque se recusam a acolher Jesus como o Messias. Por sua vez, a multidão limita-se a discutir o que aconteceu, permanecendo distante, indiferente. Os próprios pais do cego ficam dominados pelo medo do juízo dos outros.

“E nós, que atitude assumimos perante Jesus? Também nós nascemos “cegos”, por causa do pecado de Adão, mas na fonte baptismal fomos iluminados pela graça de Cristo. O pecado tinha ferido a humanidade, destinando-a à obscuridade da morte, mas em Cristo resplandece a novidade de vida e a meta á qual somos chamados”.

A vida cristã – observou ainda o Papa – é uma contínua conformação com Cristo, imagem do homem novo, para chegar à plena comunhão com Deus. O Senhor Jesus é “a luz do mundo”.

“Quando a nossa vida se deixa iluminar pelo mistério de Cristo, experimenta a alegria de ser libertada de tudo o que ameaça a sua plena realização. Nestes dias que nos preparam para a Páscoa, reavivemos em nós o dom recebido no Baptismo, aquela chama que por vezes corre o risco de ficar sufocada. Alimentemo-lo com a oração e com a caridade para com o próximo”. 

Após a recitação das Ave-Marias, Bento XVI recordou ainda que neste sábado, 2 de Abril, ocorreu o sexto aniversário da morte de João Paulo II, assegurando tê-lo recordado na oração.

“Ao mesmo tempo que nos preparamos para a festa de Páscoa, aproximamo-nos também, com alegria, do dia em que poderemos venerar como Beato (bem-aventurado) este grande Pontífice e Testemunha de Cristo, confiando-nos ainda mais à sua intercessão”.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Modernos e progressistas - por Zita Seabra

Em nome da modernidade e do progresso aprovaram--se duas leis que constituem um ataque brutal contra a condição feminina: a lei da legalização do aborto, a pedido, até às 10 semanas, e a lei do divórcio "à la carte". Passaram agora alguns anos sobre a entrada em vigor destas duas leis e os resultados já estão à vista. Convém olhar para eles e verificar os efeitos que tiveram para a sua principal destinatária: a mulher.

Começando pela lei da legalização do aborto, a Direcção-Geral da Saúde divulgou números "provisórios" de 2010: realizaram-se 19 438, segundo dados ainda não definitivos e mais de 250 mulheres que interromperam a gravidez em 2010 tinham feito três ou mais abortos anteriormente, sendo que destas quatro já tinham abortado mais de dez vezes. Perante estes dados, Miguel Oliveira e Silva calcula que 50% das mulheres que recorrem a um aborto não se dirigem à consulta posterior de planeamento familiar.

A lei de 1985, que tinha admitido o aborto nos casos limites e retirou a pena de prisão absurda que ameaçava uma mulher que num acto de desespero praticasse um aborto, foi substituída pela actual legislação de aborto livre e a pedido até às 10 semanas. Isto é, o aborto foi legalizado, transformado num "normal" método de contracepção, foi mesmo transformado num direito.

Espantosamente, no momento em que a ciência coloca nas farmácias uma imensa variedade de métodos contraceptivos que o Serviço Nacional de Saúde tornou gratuitos; e são divulgados como nunca métodos naturais, químicos, mecânicos, do dia seguinte ou do dia anterior; que a informação se tornou completamente acessível - é que se legalizou o aborto a pedido como se fosse um caminho para uma vida feliz e livre de compromissos.

Legaliza-se, desdramatiza-se, banaliza-se o que nunca pode ser banalizado, relativiza-se a vida humana. Qual é o problema? Diziam que o importante é impedir a culpa e viver feliz cada momento sem memória e sem futuro. Neste caminho moderno e descomprometido, tudo se torna descartável e efémero, até os afectos à vida humana. Duas noções desaparecem da vida e da sociedade portuguesa: a noção de responsabilidade pessoal de cada um perante si próprio e perante os outros; e a noção da felicidade da gravidez, a responsabilidade única de dar vida.

A gravidez, ter filhos, transformou-se no paradigma dominante da sociedade portuguesa, numa imagem terrível. Ter filhos passou a ser visto como um impedimento à carreira profissional, um impedimento ao prazer de viver livre e gozar a vida.

Os resultados começam a estar à vista e já não me refiro ao envelhecimento dramático da população portuguesa a níveis imbatíveis na Europa. Refiro-me, sim, às palavras do Presidente da Comissão de Ética, o prof. Miguel Oliveira e Silva, um dos responsáveis pela actual lei, que acaba de propor a sua revisão, sublinhando o facto de mulheres terem recorrido a dois ou três abortos nestes breves anos de vigor da lei. Considera ele que, perante estes resultados, "não devemos continuar a pagar dos nossos impostos um segundo aborto recorrente a uma pessoa que, irresponsavelmente, após o primeiro, falta à consulta de planeamento familiar".

É importante, evidentemente, que seja o presidente da Comissão de Ética a reconhecê-lo mas não se pode deixar de questionar uma sociedade em que o aborto se transformou num direito, grátis e, como sublinha, pago pelos nossos impostos, banalizado e transformado em método de planeamento familiar, quando o abono de família é retirado a mais de um milhão de famílias em razão da austeridade que vivemos. Que critérios são estes que governam o país?

A lei do divórcio, aprovada no mesmo espírito, respondendo à mesma filosofia de vida, está igualmente a ter consequências dramáticas. O divórcio "à la carte", na hora, o divórcio "simplex", radicado na ideia de que o importante é ser feliz a cada momento, os outros que tratem de si, criando a sensação que a felicidade está na infantilização dos adultos, nos Peter Pan eternos, lança diariamente para a pobreza mães e filhos. Na anterior lei, o divórcio só era obtido uma vez regularizada a situação dos filhos. Agora, com esta lei, os filhos não são entrave. Na hora, o homem sai de casa, deixa filhos e mulher, empregada ou desempregada, tendo ela sacrificado ou não a sua vida profissional à família que queria construir. Ele divorcia-se legalmente bastando invocar essa vontade. Ela e os filhos, para reaverem alguns direitos, têm de ir a tribunal.

Resultado: os tribunais estão completamente assoberbados de processos sem solução à vista, os filhos ficam sem pai e sem meios. Foi a lei mais brutalmente machista aprovada desde há muitos anos em Portugal por detrás de uma cortina de discursos de modernidade, de igualdade de género e de felicidades descartáveis ao virar de cada esquina.

A caminho das eleições e mergulhados em números da crise económica, num país endividado e sem futuro, corre-se o risco de esquecer que tudo está interligado e que dois conceitos (simplificando um pouco) estão na origem de tudo: ausência de ética e de responsabilidade na sociedade, na família e em cada português.

Zita Seabra

(Fonte: JN online na sua edição de 04.04.2011)

Hoje!

Mesmo que nos sentíamos ‘leprosos’ de pecado, não tenhamos receio e façamos com alegria humilde como aquele leproso de um grupo de dez. Primeiro peçamos ao Senhor através do Sacramento de Penitência perdão sincero e contrito dos pecados de todo o nosso passado e manifestemos-Lhe a nossa gratidão voltando atrás todos os dias para O amar e oferecer a nossa gratidão.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1955

Diz aos que o escutam neste dia em Roma: “Jesus Cristo, o mesmo que foi ontem para os Apóstolos e para as pessoas que o procuravam, vive hoje para nós e viverá pelos séculos sem fim. Nós, homens, é que, às vezes não conseguimos descobrir o seu rosto, perenemente actual, porque olhamos com olhos cansados ou turvos. Agora, ao começar este tempo de oração junto ao Sacrário, pede-lhe como aquele cego do Evangelho:Domine, ut videam!, Senhor, que eu veja!”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


A ALEGRIA DA CRUZ
– A alegria é compatível com a mortificação e a dor. Opõe-se à tristeza, não à penitência.
– A alegria tem uma origem espiritual, surge de um coração que ama e se sente amado por Deus.
– Deus ama aquele que dá com alegria.

9 Abril - 17h30 "As mensagens implícitas na publicidade" Carlos Liz - Oratório S. Josemaría

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos audiências diversas)

«A justiça é princípio fundamental da existência e da coexistência dos homens, como também das comunidades humanas, das sociedades e dos povos. Além disso, a justiça é princípio da existência da Igreja como Povo de Deus, e princípio de coexistência da Igreja e das várias estruturas sociais, em particular do Estado, como também das organizações internacionais.» (08-XI-1998)

Sermos dignos das promessas de Cristo

«Devemos continuar a completar em nós os estados e mistérios da vida de Jesus e pedir-Lhe continuamente que Se digne consumá-los perfeitamente em nós e em toda a sua Igreja [...]. Na verdade, o Filho de Deus deseja comunicar e prolongar, de certo modo, os seus mistérios em nós e em toda a sua Igreja, [...] quer pelas graças que decidiu conceder-nos, quer pelos efeitos que deseja produzir em nós, por meio destes mistérios. É neste sentido que Ele quer completá-los em nós»

(O Reino de Jesus, 3, 4 - São João Eudes)