Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mini-série sobre Santo Agostinho apresentada ao Papa

Foi apresentada esta quarta-feira ao Papa, antes da estreia oficial, uma síntese da mini-série “Santo Agostinho. O Declínio do Império Romano” (em inglês: Augustine, The Decline of the Roman Empire), sobre a vida do bispo de Hipona e Doutor da Igreja.

A projecção aconteceu na Sala Suíça do Palácio Pontifício da Castelgandolfo, às 17h30 (hora local), informa “L’Osservatore Romano” em sua edição de ontem.

S. Agostinho (354-430) foi o grande mestre de vida de Joseph Ratzinger, que lhe dedicou a sua tese de doutoramento.

A mini-série, que recria a vida deste Santo, um dos maiores intelectuais da história, foi coproduzida por Lux Vide, Rai Trade e Rai Fiction (Itália), Bayerischer Rundfunk/Tellux Film e Eos Entertainment (Alemanha) e Grupa Filmova Baltmedia (Polónia).

O director, o canadiano Christian Duguay, é conhecido por ter dirigido filmes como “Joana D’Arc” (1999, com Lelee Sobieski), “A arte da guerra” (2000), “Screamers” (1995) e “Hitler, a ascensão do mal” (2003).

Franco Nero dará vida ao santo na velhice, enquanto Alessandro Preziosi (actor de teatro, especialista em Shakespeare) o recriará durante a sua tormentosa juventude.

A série começa com o idoso Agostinho recordando a sua vida pouco antes de morrer, assediado em Hipona, em 430, pelos exércitos vândalos. Narra-se, assim, a vida do santo, seus excessos e transgressões, até à crise existencial que o levou à conversão, no marco do colapso do Império Romano.

Outro papel destacado é o de Santa Mónica (Monica Guerritore), como guia da salvação do seu filho.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

O princípio da subsidariedade

Particular manifestação da caridade e critério orientador para a colaboração fraterna de crentes e não-crentes é, sem dúvida, o princípio de subsidiariedade[137], expressão da inalienável liberdade humana. A subsidiariedade é, antes de mais nada, uma ajuda à pessoa, na autonomia dos corpos intermédios. Tal ajuda é oferecida quando a pessoa e os sujeitos sociais não conseguem operar por si sós, e implica sempre finalidades emancipativas, porque favorece a liberdade e a participação enquanto assunção de responsabilidades. A subsidiariedade respeita a dignidade da pessoa, na qual vê um sujeito sempre capaz de dar algo aos outros. Ao reconhecer na reciprocidade a constituição íntima do ser humano, a subsidiariedade é o antídoto mais eficaz contra toda a forma de assistencialismo paternalista. […]

Para não se gerar um perigoso poder universal de tipo monocrático, o governo da globalização deve ser de tipo subsidiário, articulado segundo vários e diferenciados níveis que colaborem reciprocamente.

[137] Cf. Pio XI, Carta enc. Quadragesimo anno (15 de Maio de 1931): AAS 23 (1931), 203; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 48: AAS 83 (1991), 852-854; Catecismo da Igreja Católica, n. 1883.

Caritas in veritate [57] – Bento XVI

Simpósio de Cuidados Paliativos - 10 de Setembro em Lisboa

Simpósio Cuidados Paliativos

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938

Parte para Vitória (Espanha), e dali para Vergara onde se comprometera a dar um retiro aos sacerdotes da diocese: “É um grupo fervoroso: minha Mãe Santa Maria – é um facto objectivo – move-me, para que eu os mova. Que… Mãe! É a Senhora! (…). Às vezes nas pobres almas atribuladas, parece que é a única coisa boa – esse Amor a Nossa Senhora – que fica de pé. Que boa é!

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/3-9-5 )

São Gregório Magno


Canto Gregoriano por Beneditinos

São Gregório Magno, nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade. O historiador protestante Harnack admira "a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância" e Bossuet considera-o o "modelo perfeito de como se governa a Igreja". É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja, e seu pontificado durou 14 anos (de 3 de Setembro de 590 a 12 de Março de 604), é marcada por coisas incríveis: organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança; administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais; favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba; animado pelo zelo, promove a missão de Santo Agostinho de Cantuária na Inglaterra e é o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.

O epistolário (chegaram a nós 848 cartas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas actividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canónico, a vida ascética monástica, a pastoral e o apostolado leigo. A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho, enquanto os Moralia in Job atestam a sua admiração por Santo Agostinho.

Era admirador excepcional figura de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma. Profunda influência exerceu, juntamente com a Vida de São Bento, o seu livro Regra pastoral, válido ainda hoje.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

A união necessária entre a vida de oração e o ministério sacerdotal

«Mas quero sublinhar aqui a importância da comunhão eclesial, da comunhão dos nossos presbitérios, da comunhão com os Pastores e o seu Magistério, a comunhão com o Santo Padre, sucessor de Pedro, para contribuirmos solidamente para esse novo rosto de Igreja. Enquanto houver alguns, bispos e padres, que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça, os caminhos de pastoral, o sentido da existência moral, a maneira de celebrar, estamos a fragilizar a proposta cristã, num mundo que saberá aproveitar, com os seus critérios, as nossas divisões. A Igreja é hoje um todo global, perante um mundo globalizado. A sua proposta é um desafio gigantesco, exigente, incompreendido, contestado, rejeitado. A Igreja tem na sua unidade a sua força, a sua voz é uníssona porque é expressão de uma comunhão, porventura sofrida, mas grandiosa. O futuro da Igreja, neste mundo em que vivemos, ultrapassa as capacidades de visão e de decisão de cada um de nós.»

D. José Policarpo aos Sacerdotes de Portugal reunidos em Fátima

Schubert 4 Impromptus, D 899 - No 2 in E flat major - Allegro

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Meditação de 03-IX-2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para o Domingo e as festas dos santos (a partir da trad. de Bayart, Eds. franciscanas 1944, p. 187 rev.)

«Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»

«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». É por indicação da graça celeste, por inspiração sobrenatural, que se deve lançar a rede da pregação. Senão é em vão que o pregador lança as linhas das suas palavras. A fé dos povos obtém-se, não através de discursos sabiamente compostos, mas pela graça da vocação divina. [...] Ó frutuosa humildade! Quando aqueles que até aí não tinham pescado nada confiam na palavra de Cristo, apanham uma multidão de peixes. [...]

«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». Cada vez que por mim próprio as lancei, quis guardar o que me pertencia. Fui eu que pesquei e não Tu, foram as minhas palavras e não as Tuas. Por isso não pesquei nada. Ou, se pesquei qualquer coisa, não foi peixe, mas rãs, prontas a espalhar lisonjas sobre mim. [...]

«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». Lançar a linha por ordem de Jesus é atribuir-Lhe tudo e não guardar nada para si mesmo: é viver em conformidade com o que se pesca. Nessa altura, apanhamos uma grande quantidade de peixes.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de Setembro de 2009

São Lucas 5,1-11

Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus,
Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes.
Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.»
Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se,
e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando.
Ao ver isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.»
Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera
a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)