Foi apresentada esta quarta-feira ao Papa, antes da estreia oficial, uma síntese da mini-série “Santo Agostinho. O Declínio do Império Romano” (em inglês: Augustine, The Decline of the Roman Empire), sobre a vida do bispo de Hipona e Doutor da Igreja.
A projecção aconteceu na Sala Suíça do Palácio Pontifício da Castelgandolfo, às 17h30 (hora local), informa “L’Osservatore Romano” em sua edição de ontem.
S. Agostinho (354-430) foi o grande mestre de vida de Joseph Ratzinger, que lhe dedicou a sua tese de doutoramento.
A mini-série, que recria a vida deste Santo, um dos maiores intelectuais da história, foi coproduzida por Lux Vide, Rai Trade e Rai Fiction (Itália), Bayerischer Rundfunk/Tellux Film e Eos Entertainment (Alemanha) e Grupa Filmova Baltmedia (Polónia).
O director, o canadiano Christian Duguay, é conhecido por ter dirigido filmes como “Joana D’Arc” (1999, com Lelee Sobieski), “A arte da guerra” (2000), “Screamers” (1995) e “Hitler, a ascensão do mal” (2003).
Franco Nero dará vida ao santo na velhice, enquanto Alessandro Preziosi (actor de teatro, especialista em Shakespeare) o recriará durante a sua tormentosa juventude.
A série começa com o idoso Agostinho recordando a sua vida pouco antes de morrer, assediado em Hipona, em 430, pelos exércitos vândalos. Narra-se, assim, a vida do santo, seus excessos e transgressões, até à crise existencial que o levou à conversão, no marco do colapso do Império Romano.
Outro papel destacado é o de Santa Mónica (Monica Guerritore), como guia da salvação do seu filho.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O princípio da subsidariedade
Particular manifestação da caridade e critério orientador para a colaboração fraterna de crentes e não-crentes é, sem dúvida, o princípio de subsidiariedade[137], expressão da inalienável liberdade humana. A subsidiariedade é, antes de mais nada, uma ajuda à pessoa, na autonomia dos corpos intermédios. Tal ajuda é oferecida quando a pessoa e os sujeitos sociais não conseguem operar por si sós, e implica sempre finalidades emancipativas, porque favorece a liberdade e a participação enquanto assunção de responsabilidades. A subsidiariedade respeita a dignidade da pessoa, na qual vê um sujeito sempre capaz de dar algo aos outros. Ao reconhecer na reciprocidade a constituição íntima do ser humano, a subsidiariedade é o antídoto mais eficaz contra toda a forma de assistencialismo paternalista. […]
Para não se gerar um perigoso poder universal de tipo monocrático, o governo da globalização deve ser de tipo subsidiário, articulado segundo vários e diferenciados níveis que colaborem reciprocamente.
[137] Cf. Pio XI, Carta enc. Quadragesimo anno (15 de Maio de 1931): AAS 23 (1931), 203; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 48: AAS 83 (1991), 852-854; Catecismo da Igreja Católica, n. 1883.
Caritas in veritate [57] – Bento XVI
Para não se gerar um perigoso poder universal de tipo monocrático, o governo da globalização deve ser de tipo subsidiário, articulado segundo vários e diferenciados níveis que colaborem reciprocamente.
[137] Cf. Pio XI, Carta enc. Quadragesimo anno (15 de Maio de 1931): AAS 23 (1931), 203; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 48: AAS 83 (1991), 852-854; Catecismo da Igreja Católica, n. 1883.
Caritas in veritate [57] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938
Parte para Vitória (Espanha), e dali para Vergara onde se comprometera a dar um retiro aos sacerdotes da diocese: “É um grupo fervoroso: minha Mãe Santa Maria – é um facto objectivo – move-me, para que eu os mova. Que… Mãe! É a Senhora! (…). Às vezes nas pobres almas atribuladas, parece que é a única coisa boa – esse Amor a Nossa Senhora – que fica de pé. Que boa é!
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/3-9-5 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/3-9-5 )
São Gregório Magno
Canto Gregoriano por Beneditinos
São Gregório Magno, nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade. O historiador protestante Harnack admira "a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância" e Bossuet considera-o o "modelo perfeito de como se governa a Igreja". É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja, e seu pontificado durou 14 anos (de 3 de Setembro de 590 a 12 de Março de 604), é marcada por coisas incríveis: organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança; administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais; favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba; animado pelo zelo, promove a missão de Santo Agostinho de Cantuária na Inglaterra e é o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.
O epistolário (chegaram a nós 848 cartas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas actividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canónico, a vida ascética monástica, a pastoral e o apostolado leigo. A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho, enquanto os Moralia in Job atestam a sua admiração por Santo Agostinho.
Era admirador excepcional figura de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma. Profunda influência exerceu, juntamente com a Vida de São Bento, o seu livro Regra pastoral, válido ainda hoje.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A união necessária entre a vida de oração e o ministério sacerdotal
«Mas quero sublinhar aqui a importância da comunhão eclesial, da comunhão dos nossos presbitérios, da comunhão com os Pastores e o seu Magistério, a comunhão com o Santo Padre, sucessor de Pedro, para contribuirmos solidamente para esse novo rosto de Igreja. Enquanto houver alguns, bispos e padres, que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça, os caminhos de pastoral, o sentido da existência moral, a maneira de celebrar, estamos a fragilizar a proposta cristã, num mundo que saberá aproveitar, com os seus critérios, as nossas divisões. A Igreja é hoje um todo global, perante um mundo globalizado. A sua proposta é um desafio gigantesco, exigente, incompreendido, contestado, rejeitado. A Igreja tem na sua unidade a sua força, a sua voz é uníssona porque é expressão de uma comunhão, porventura sofrida, mas grandiosa. O futuro da Igreja, neste mundo em que vivemos, ultrapassa as capacidades de visão e de decisão de cada um de nós.»
D. José Policarpo aos Sacerdotes de Portugal reunidos em Fátima
D. José Policarpo aos Sacerdotes de Portugal reunidos em Fátima
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, Doutor da Igreja
Sermões para o Domingo e as festas dos santos (a partir da trad. de Bayart, Eds. franciscanas 1944, p. 187 rev.)
«Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». É por indicação da graça celeste, por inspiração sobrenatural, que se deve lançar a rede da pregação. Senão é em vão que o pregador lança as linhas das suas palavras. A fé dos povos obtém-se, não através de discursos sabiamente compostos, mas pela graça da vocação divina. [...] Ó frutuosa humildade! Quando aqueles que até aí não tinham pescado nada confiam na palavra de Cristo, apanham uma multidão de peixes. [...]
«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». Cada vez que por mim próprio as lancei, quis guardar o que me pertencia. Fui eu que pesquei e não Tu, foram as minhas palavras e não as Tuas. Por isso não pesquei nada. Ou, se pesquei qualquer coisa, não foi peixe, mas rãs, prontas a espalhar lisonjas sobre mim. [...]
«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». Lançar a linha por ordem de Jesus é atribuir-Lhe tudo e não guardar nada para si mesmo: é viver em conformidade com o que se pesca. Nessa altura, apanhamos uma grande quantidade de peixes.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermões para o Domingo e as festas dos santos (a partir da trad. de Bayart, Eds. franciscanas 1944, p. 187 rev.)
«Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». É por indicação da graça celeste, por inspiração sobrenatural, que se deve lançar a rede da pregação. Senão é em vão que o pregador lança as linhas das suas palavras. A fé dos povos obtém-se, não através de discursos sabiamente compostos, mas pela graça da vocação divina. [...] Ó frutuosa humildade! Quando aqueles que até aí não tinham pescado nada confiam na palavra de Cristo, apanham uma multidão de peixes. [...]
«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». Cada vez que por mim próprio as lancei, quis guardar o que me pertencia. Fui eu que pesquei e não Tu, foram as minhas palavras e não as Tuas. Por isso não pesquei nada. Ou, se pesquei qualquer coisa, não foi peixe, mas rãs, prontas a espalhar lisonjas sobre mim. [...]
«Porque Tu o dizes, lançarei as redes». Lançar a linha por ordem de Jesus é atribuir-Lhe tudo e não guardar nada para si mesmo: é viver em conformidade com o que se pesca. Nessa altura, apanhamos uma grande quantidade de peixes.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 3 de Setembro de 2009
São Lucas 5,1-11
Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus,
Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes.
Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.»
Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se,
e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando.
Ao ver isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.»
Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera
a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus,
Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes.
Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.»
Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se,
e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando.
Ao ver isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.»
Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera
a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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