Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A Revolução cultural, as doenças provocadas e a sua cura...

Tenho desde há algum tempo, procurado perceber porque é que vivemos uma época tão contrária aos valores que enaltecem a dignidade do homem, enquanto ser humano, com capacidades racionais, emocionais, sociais, espirituais e físicas.
Hoje olhamos o homem como uma peça partida, sem unidade, triste, perdido, até desesperado. Não está bem, está doente, falta-lhe harmonia! Ele mata-se e mata os outros porque não os ama!

Esta realidade que vivemos neste sec. XXI, não é própria do homem e por isso ele sofre. E porquê?

Foi que me meteu à procura, do porquê? E , hoje, vou percebendo que o tal porquê não é tão relevante, mas precisamos é saber o para quê? Existe uma ideologia fortemente implantada nas consciências, na sociedade a todos os níveis e que vem da ideologia marxista, que querendo ser totalitarista e tendo perdido redondamente a luta de classes, mais tarde com o seu filho adoptivo, o nacional socialismo, o fascismo,que tentou pelo "patriotismo" e outras correntes, não perdeu o seu objectivo que é dominar o homem, retirando-lhe o que o torna mais livre, e como um camaleão procura anestesiar as pessoas, dando-lhes veneno, mas afirmando que é a cura! e assim dominá-las! Isto é o que bebemos, comemos e vivemos hoje! Não nos enganemos.

E eu também sou uma vitima! Todos somos! Como peixes que não vêem a água onde vivem, estamos nós a respirar este “ar contaminado” que não vemos.
Esta ideologia que se foi “aperfeiçoando” com a ajuda de muitos e muitos pensadores perversos, tentou e tenta a todo o custo, destruir a civilização ocidental, começando com a destruição da família, que é onde se guardam os valores mais sublimes e fortes do homem.

E se desconstruirmos tudo isto, veremos que de facto a família verdadeira está destruída, a vida não tem valor, só para alguns e durante algum tempo, a educação dos filhos está por conta de lobbies cheios de mensagens ideológicas, a liberdade religiosa foi banida, não há liberdade! Tudo isto entra-nos pela casa, pela alma a dentro. Os meios de comunicação, os filmes e novelas, os concursos, os manuais da educação, as ciências, a História (manipulada), a Filosofia! Tudo controlado por esta corrente ideológica acutal. È uma verdadeira catástrofe natural, aparentemente sem meios para se salvar!

Mas, esta não é a última palavra! Sabemos que a Verdade, vem ao de cima, o homem pode estar a dormir, anestesiado, ou até hipnotizado, mas ele é ser humano, é a criatura mais querida, e amada por Deus! Deus já venceu o Demónio, Cristo na Cruz já venceu a morte, as trevas. Até as vitimas destes horrores não vão passar indiferentes para Ele! E embora neste momento possamos pensar que tudo está pela hora da morte, não está, apenas o Diabo está irritadíssimo! Ora vejam: A lei do aborto em Espanha, foi riscada! Não há aborto (apenas para duas únicas situações, perigo da mãe e violação); Na Croácia, contra tudo e contra todos, o casamento gay foi chumbado!! Na Suécia, nasceu um novo partido que está a ganhar força , que é pela Família! A One of Us, foi a petição na Europa com mais assinaturas e mais países a aderirem, desde o Tratado de Lisboa! O relatório Estrela foi chumbado! ...

E agora sim, vem o porquê destas pequenas grandes vitórias: porque muitos de nós se envolveram, mandaram emails, mexeram-se, rezaram, manifestaram-se, chamaram amigos, vizinhos, primos e tios! E é assim que se vence esta Batalha do Mal. Unidos, confiantes e sempre com os olhos postos n’Aquele que nos criou. Deus Pai, todo-poderoso.
Vamos continuar? Vamos estar atentos? Vamos manter esta corrente forte pela Vida, pela vitória do Bem? E meus queridos amigos, não separemos a nossa Fé deste Combate, porque sem ela não conseguimos. Deus é importante! Digamos isto a nós próprios uma e outra vez! Sem medos, sem preconceitos!
Eu vou! Eu acredito!

Sofia Guedes na sua página no Facebook

PS. aconselho vivamente a ouvirem as palestras sobre "revolução cultural" do Padre Paulo Ricardo, que está no Youtube

Este é apenas um curto excerto do muito que o Pe. Paulo Ricardo tem publicado no YouTube

Os sobrinhos de Deus

Há católicos tão bem, tão bem, tão bem, que tratam Deus por tio. De facto, chamá-Lo pai seria ficar automaticamente irmã, ou irmão, dessa gentinha pé-descalça e malcheirosa que vai à Cova da Iria de xaile e garrafão. Tratá-Lo por Senhor seria reconhecer-se de uma condição servil, que está muito bem para as criadas e para os chauffeurs, mas que não é compatível com quem é, há várias gerações, gente de algo.

Os sobrinhos de Deus gostam muito de Jesus, porque Ele é superfantástico: andou sobre o mar e fez montes de coisas giríssimas. Gostam tanto d’Ele que até Lhe perdoam o ter sido carpinteiro, pormenor de gosto duvidoso que têm a caridade de omitir, sempre que, ao chá, falam d’Ele. Também têm muita devoção ao Espírito Santo: à família do banco, claro, pois conhecem-na toda da Quinta da Marinha e de um ror de sítios muito in, que tudo o que é gente frequenta.

Alguns foram a Fátima a pé e acharam o máximo. Levaram uns ténis de marca, roupa desportiva q. b. e um padre da moda. Rezaram imenso, tipo um terço, sei lá. O resto do tempo foi à conversa, sobretudo a cortar na casaca de uns quantos novos-ricos, um bocado beatos, que também se integraram na peregrinação (já agora, aqui para nós, mais por fervor aos sobrinhos de Deus do que a Nossa Senhora, mas note-se que isto não é ser má-língua, mas a pura verdade, à séria).

Têm imenso gosto e casas estupendas. Quando olham para um crucifixo em pau-santo, com imagem de marfim e incrustações de prata, são capazes de reconhecer o estilo, provavelmente indo-europeu, identificar a punção, pela certa de algum antigo joalheiro da Coroa, e a data, até porque, geralmente, é igualzinho a um lá de casa, ou muito parecido ao da capela da quinta. Só não vêem o Cristo, nem a coroa de espinhos, nem as chagas, que são coisas de menos importância.

Detestam essas modernices do abraço da paz ou da Igreja dos pobres, mas não é que tenham nada contra os pobres, apenas receio de doenças contagiosas.

Também não são muito fãs do senhor prior, nem do Papa Francisco, simplórios de mais para os seus gostos sofisticados. Mas derretem-se quando se cruzam, nalgum cocktail, exposição ou concerto na Gulbenkian, ou em São Carlos, com alguém que os fascine pelo seu glamour, pela sua cultura, pela sua inteligência ou poder porque, na realidade, o principal santo da sua devoção é o príncipe deste mundo.

Uma só coisa aflige os sobrinhos de Deus: que o céu, onde já têm lugar reservado, esteja mesmo, como se diz no sermão das bem-aventuranças, cheio de maltrapilhos.

1) Qualquer relação com a realidade não é coincidência, mas um azar dos diabos.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'Público' 08.01.2014 AQUI

Não deixeis que vos roubem a vossa identidade cristã!

O Sacramento do Baptismo foi o tema abordado pelo Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro, num dia luminoso pleno de sol de inverno, não obstante a baixa temperatura.

Este o resumo em português da catequese desenvolvida mais extensamente em italiano:
"A Igreja é o sacramento universal da salvação que prolonga, na história, a acção salvífica e vivificante de Cristo. Na verdade, é Ele que regenera continuamente a comunidade cristã, com a força do Espírito Santo, e envia a Igreja a levar a todos a salvação com palavras e gestos, com a pregação e os sacramentos. O Baptismo, juntamente com a Eucaristia e a Confirmação, forma a chamada «iniciação cristã», que nos configura com o Senhor Jesus e faz de nós um sinal vivo da sua presença e do seu amor. Ninguém pode baptizar-se a si mesmo. Podemos pedir e desejar o Baptismo, mas sempre precisamos de alguém que nos administre este sacramento em nome do Senhor. É um dom concedido num contexto de solicitude e partilha fraterna. Na verdade, não se trata de uma mera formalidade, mas, no Baptismo, somos imersos naquela fonte inexaurível de vida que é a morte de Jesus, o maior acto de amor de toda a história; e, em virtude deste amor, podemos viver uma vida nova de comunhão com Deus e com os irmãos. Peçamos ao Senhor que nos faça experimentar cada vez mais, na vida diária, a graça recebida no Baptismo. Quando os outros se cruzarem connosco, possam encontrar verdadeiros filhos de Deus, verdadeiros irmãos e irmãs de Jesus, verdadeiros membros da Igreja."

O Santo Padre dirigiu depois "uma cordial saudação" aos peregrinos de língua portuguesa, encorajando-os a todos a viver o vosso Baptismo como realidade actual da existência. "Não deixeis que vos roubem a vossa identidade cristã!" - exortou o Papa Francisco. E concluiu invocando sobre todos e suas famílias "a abundância das bênçãos do Céu".

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

"Evangelii Gaudium" (43)

O Reino que nos chama
180. Ao lermos as Escrituras, fica bem claro que a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. E a nossa resposta de amor também não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma «caridade por receita», uma série de acções destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais. Procuremos o seu Reino: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 33). O projecto de Jesus é instaurar o Reino de seu Pai; por isso, pede aos seus discípulos: «Proclamai que o Reino do Céu está perto» (Mt 10, 7).

181. O Reino, que se antecipa e cresce entre nós, abrange tudo, como nos recorda aquele princípio de discernimento que Paulo VI propunha a propósito do verdadeiro desenvolvimento: «Todos os homens e o homem todo». Sabemos que «a evangelização não seria completa, se ela não tomasse em consideração a interpelação recíproca que se fazem constantemente o Evangelho e a vida concreta, pessoal e social, dos homens». É o critério da universalidade, próprio da dinâmica do Evangelho, dado que o Pai quer que todos os homens se salvem; e o seu plano de salvação consiste em «submeter tudo a Cristo, reunindo n’Ele o que há no céu e na terra» (Ef 1, 10). O mandato é: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16, 15), porque toda «a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Toda a criação significa também todos os aspectos da vida humana, de tal modo que «a missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal. Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas as pessoas, todos os ambientes da convivência e todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho». A verdadeira esperança cristã, que procura o Reino escatológico, gera sempre história.

Estudos confirmam autenticidade do manuscrito da terceira parte do segredo de Fátima

A professora universitária e especialista em Paleografia, Maria José Azevedo Santos, analisou o manuscrito da terceira parte do segredo de Fátima e considera que se trata de um documento “autêntico”.

“A Igreja nunca teve dúvidas de que o documento era original e se a Igreja reclama à ciência que apresente a sua leitura, poderíamos, é óbvio, encontrar algum elemento contraditório, o que não aconteceu, trata-se de um documento autêntico, verdadeiro, que saiu das mãos da Irmã Lúcia”, refere Maria José Azevedo Santos em declarações ao jornal oficial do santuário mariano, ‘Voz da Fátima’.

“O documento tem uma dimensão universal, porque o interesse dele não se restringe só à comunidade cristã católica, é património da humanidade”, acrescenta a professora universitária.

Maria José Azevedo Santos destaca algumas das caraterísticas do manuscrito em investigação, nomeadamente o facto de não ter a assinatura da autora, a Irmã Lúcia, sendo que não é no entanto “a ausência de assinatura que invalida a autenticidade do documento”.

“Pudemos comparar a letra com outros documentos manuscritos pela Irmã Lúcia e chegar à conclusão de que este, que não está assinado, é da mesma autora, esta é a conclusão científica”, explica em entrevista ao jornal oficial do Santuário de Fátima que vai ser publicada a 13 de janeiro.

Professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, especialista em diplomática e paleografia, Maria José Azevedo Santos foi convidada a analisar, à luz destas duas ciências, o manuscrito da terceira parte do segredo de Fátima, propriedade do Vaticano, atualmente confiado ao Santuário de Fátima que o colocou na exposição temporária ‘Segredo e Revelação’, patente ao público até ao final de outubro de 2014.

“Este meu testemunho é verdadeiramente um testemunho singular, porque o encargo que recebi é também singular, fui a primeira mulher leiga a entrar em contato direto com o documento em apreço, com prévia autorização de Sua Santidade, o Papa Francisco, concedida aos delegados do Bispo de Leiria-Fátima”, destaca a investigadora.

Maria José Azevedo Santos, esteve em Roma em setembro de 2013 acompanhada pelo então diretor do serviço de Estudos e Difusão (SESDI) do Santuário de Fátima, o padre Luciano Cristino, e pelo diretor do Museu do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte onde durante uma semana, recolheram os elementos necessários ao estudo diplomático e paleográfico do documento, com a autorização do Arquivo da Congregação para a Doutrina Fé, onde o manuscrito está habitualmente guardado.

O documento, que se encontra custodiado na Congregação para a Doutrina da Fé, tinha saído duas vezes do arquivo, a pedido do Papa João Paulo II, na sequência do atentado, a 13 de maio de 1981, e no ano 2000 quando o prefeito da Congregação, como emissário do Papa, veio a Coimbra fazer o reconhecimento do manuscrito com a irmã Lúcia.

A exposição ‘Segredo e Revelação – exposição temporária evocativa da aparição de julho de 1917’, está patente no Convivium de Santo Agostinho, na zona da Reconciliação da Basílica da Santíssima Trindade.

MD / Agência Ecclesia

«Foi ter com eles de madrugada»

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 
1º Sermão para a Epifania


Eis que se manifesta «a bondade de Deus, nosso Salvador e o seu amor para com os homens» (Tt 3,4). Demos graças a Deus que nos dá a sua consolação em abundância neste nosso estado de peregrinos, neste exílio, nesta miséria aqui na terra. […] Antes de surgir a sua humanidade, a sua bondade também estava escondida. Claro que já existia anteriormente, porque «o amor do Senhor é eterno» (Sl 103, 17). Mas como poderíamos nós saber que era tão grande? Ela era objecto de uma promessa e não duma experiência. Eis a razão por que muitos não acreditavam. […]

Mas agora os homens podem acreditar no que vêem, pois «é digna de fé esta palavra»; e, para que não fique oculta a ninguém, «Deus fez, lá no alto, uma tenda para o Sol» (Sl 93,5; 19,5). Eis que a paz já não é prometida, mas enviada, já não é adiada para mais tarde, mas dada, já não é profetizada, mas proposta. Eis que Deus enviou à terra o tesouro da sua misericórdia, esse tesouro que haveria de ser aberto pela Paixão, para espalhar o preço da nossa Salvação que nele estava escondido. […] Pois, embora nos tenha sido dado apenas um Menino (cf Is 9,5), «é nele que habita realmente toda a plenitude da divindade» (Col 2,9). Na plenitude dos tempos, Ele veio na carne para ser visível aos nossos olhos de carne e para que, vendo a sua humanidade, a sua benevolência, reconhecêssemos a sua bondade. […] Haverá coisa que prove melhor a sua misericórdia, do que ver que Ele tomou a nossa miséria? «Senhor, que é o homem para cuidardes dele e o filho do homem para dele vos ocupardes?» (Sl 144,3; Job 7,17).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 8 de janeiro de 2014

Imediatamente Jesus obrigou Seus discípulos a embarcar, para chegarem primeiro que Ele à outra margem do lago, a Betsaida, enquanto Ele despedia o povo. Depois de os ter despedido, retirou-Se para um monte a fazer oração. Chegada a noite, encontrava-se a barca no meio do mar, e Ele só em terra. Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, cerca da quarta vigília da noite, foi ter com eles andando sobre o mar; e fez menção de lhes passar adiante. Quando eles O viram caminhar sobre o mar, julgaram que era um fantasma e gritaram; porque todos O viram e se assustaram. Mas logo Ele lhes falou e disse: «Tende confiança, sou Eu, não temais». Subiu em seguida para  junto deles na barca, e o vento cessou. Ficaram extremamente estupefactos, pois não se tinham dado conta do que se tinha passado com os pães; a sua inteligência estava obscurecida.

Mc 6, 45-52