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domingo, 15 de fevereiro de 2009
Fátima inaugurou exposição fotográfica sobre João Paulo II
O dia em que o Santuário faz memória do testemunho da Irmã Lúcia, a vidente de Fátima falecida em 13 de Fevereiro de 2005, foi a data escolhida para a inauguração de uma exposição de fotografia sobre uma outra personalidade profundamente ligada a Nossa Senhora de Fátima: o Papa João Paulo II.
Após a Eucaristia celebrada às 11h00 na Igreja da Santíssima Trindade, presidida pelo Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, foi inaugurada por este Bispo e pela Embaixadora da Polónia em Portugal, Katarzyna Skórzynska, a exposição fotográfica "Karol Wojtyla, a fé, o caminho, a amizade. Excursões com os Amigos (1952-1954)".
“É para nós um dom, uma alegria e um louvor poder fruir e usufruir da riqueza desta exposição”, afirmou D. António Marto sobre a mostra que ficará patente ao público na sala junto da Capela do Lausperene, no piso subterrâneo da Igreja da Santíssima Trindade, até Junho deste ano.
João Paulo II “é verdadeiramente o Papa de Fátima” e, por isso, D. António Marto antevê, que este “avivar da memória” que a exposição permite, e até porque, “há uma atracção natural por João Paulo II por parte dos peregrinos de Fátima”, “encantará os peregrinos que aqui vierem”.
No mesmo momento, a Embaixadora da República da Polónia em Portugal transmitiu a satisfação do país que representa pelo acolhimento que o Santuário dá à iniciativa proposta pela Embaixada, e sublinhou “a grande aproximação do Papa João Paulo II ao Santuário de Fátima e a Nossa Senhora de Fátima”.
Katarzyna Skórzynska destacou também que esta exposição acontece no ano em que o seu país celebra “o vigésimo aniversário das mudanças democráticas que ocorreram na Polónia”. “O Papa João Paulo II sempre apoiou a luta contra o regime comunista, pela liberdade, pela independência e apoiou muito o movimento Solidariedade, que deu início às mudanças democráticas na Polónia”, disse.
Após a inauguração, seguiu-se a visita-guiada à exposição, pelo Reitor do Santuário, pelo Director do Serviço de Estudos e Difusão e pelo responsável pelo Departamento de Arte e Património/Museu do Santuário de Fátima.
“A exposição fotográfica divide-se em quatro núcleos que mostram quatro tipos de caminhadas do grupo ‘Círculo’, grupo de oração e reflexão do qual fazia parte Karol Wojtyla quando dos seus trabalhos enquanto responsável pela pastoral universitária, em Cracóvia. O âmbito cronológico dos documentos fotográficos é de 1952 a 1954”, explica Marco Daniel Duarte, do Departamento de Arte e Património do Santuário.
O Reitor, Padre Virgílio Antunes, recordou a emoção sentida quando, ainda jovem seminarista, primeiro em Fátima e depois em Roma, esteve por duas vezes próximo de João Paulo II.
A meio do percurso da exposição, de oitenta fotografias da autoria de Jerzy Ciesielski e de Stanislaw A. Rybicki, uma paragem para se apreciar um elemento que não a integra mas que a une a este lugar: uma tela a óleo com a figura de João Paulo II, oferecida ao Santuário em 2007, por um peregrino do México.
Foi o momento em que o Padre Luciano Cristino, Director do Serviço de Estudos e Difusão, apresentou uma resenha histórica acerca da ligação de João Paulo II a Maria e em especial a sua devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima e ao Santuário de Fátima.
“Na sua primeira viagem apostólica ao México, depois de ser eleito Papa, a 16 de Outubro de 1978, João Paulo II, ao sobrevoar o território português, telegrafou ao presidente Ramalho Eanes, no dia 25 de Janeiro de 1979: «com cordiais saudações, vai o nosso pensamento para o dilecto Povo Português, auspiciando-lhe e implorando por Maria Santíssima, tão cultuada especialmente em Fátima, a contínua assistência e favores de Deus». Desde então, multiplicaram-se as referências a Fátima em alocuções e outros documentos. Numa estatística que pudemos fazer, os documentos de João Paulo II, com referências a Fátima, durante o seu pontificado, são 110”, recordou.
A legenda do quadro exposto, elaborado a partir de uma célebre fotografia de João Paulo II, resume o essencial: “«Totus tuus», governou a Igreja entre 1978 e 2005, deixando marca indelével através de um dos pontificados mais longos e profícuos da História da Igreja. Fez-se peregrino de Nossa Senhora de Fátima por três vezes: em Maio de 1982, em Maio de 1991 e em Maio de 2000. Nesse 13 de Maio de 2000, presidiu à Beatificação de Francisco e Jacinta Marto. A vida deste pontífice está intimamente ligada à História e Mensagem de Fátima. A sua fama de santidade levou a Igreja a abrir o processo de beatificação que actualmente decorre”.
Nacional LeopolDina Reis Simões 13/02/2009 17:17 4565 Caracteres 284 Santuário de Fátima
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Após a Eucaristia celebrada às 11h00 na Igreja da Santíssima Trindade, presidida pelo Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, foi inaugurada por este Bispo e pela Embaixadora da Polónia em Portugal, Katarzyna Skórzynska, a exposição fotográfica "Karol Wojtyla, a fé, o caminho, a amizade. Excursões com os Amigos (1952-1954)".
“É para nós um dom, uma alegria e um louvor poder fruir e usufruir da riqueza desta exposição”, afirmou D. António Marto sobre a mostra que ficará patente ao público na sala junto da Capela do Lausperene, no piso subterrâneo da Igreja da Santíssima Trindade, até Junho deste ano.
João Paulo II “é verdadeiramente o Papa de Fátima” e, por isso, D. António Marto antevê, que este “avivar da memória” que a exposição permite, e até porque, “há uma atracção natural por João Paulo II por parte dos peregrinos de Fátima”, “encantará os peregrinos que aqui vierem”.
No mesmo momento, a Embaixadora da República da Polónia em Portugal transmitiu a satisfação do país que representa pelo acolhimento que o Santuário dá à iniciativa proposta pela Embaixada, e sublinhou “a grande aproximação do Papa João Paulo II ao Santuário de Fátima e a Nossa Senhora de Fátima”.
Katarzyna Skórzynska destacou também que esta exposição acontece no ano em que o seu país celebra “o vigésimo aniversário das mudanças democráticas que ocorreram na Polónia”. “O Papa João Paulo II sempre apoiou a luta contra o regime comunista, pela liberdade, pela independência e apoiou muito o movimento Solidariedade, que deu início às mudanças democráticas na Polónia”, disse.
Após a inauguração, seguiu-se a visita-guiada à exposição, pelo Reitor do Santuário, pelo Director do Serviço de Estudos e Difusão e pelo responsável pelo Departamento de Arte e Património/Museu do Santuário de Fátima.
“A exposição fotográfica divide-se em quatro núcleos que mostram quatro tipos de caminhadas do grupo ‘Círculo’, grupo de oração e reflexão do qual fazia parte Karol Wojtyla quando dos seus trabalhos enquanto responsável pela pastoral universitária, em Cracóvia. O âmbito cronológico dos documentos fotográficos é de 1952 a 1954”, explica Marco Daniel Duarte, do Departamento de Arte e Património do Santuário.
O Reitor, Padre Virgílio Antunes, recordou a emoção sentida quando, ainda jovem seminarista, primeiro em Fátima e depois em Roma, esteve por duas vezes próximo de João Paulo II.
A meio do percurso da exposição, de oitenta fotografias da autoria de Jerzy Ciesielski e de Stanislaw A. Rybicki, uma paragem para se apreciar um elemento que não a integra mas que a une a este lugar: uma tela a óleo com a figura de João Paulo II, oferecida ao Santuário em 2007, por um peregrino do México.
Foi o momento em que o Padre Luciano Cristino, Director do Serviço de Estudos e Difusão, apresentou uma resenha histórica acerca da ligação de João Paulo II a Maria e em especial a sua devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima e ao Santuário de Fátima.
“Na sua primeira viagem apostólica ao México, depois de ser eleito Papa, a 16 de Outubro de 1978, João Paulo II, ao sobrevoar o território português, telegrafou ao presidente Ramalho Eanes, no dia 25 de Janeiro de 1979: «com cordiais saudações, vai o nosso pensamento para o dilecto Povo Português, auspiciando-lhe e implorando por Maria Santíssima, tão cultuada especialmente em Fátima, a contínua assistência e favores de Deus». Desde então, multiplicaram-se as referências a Fátima em alocuções e outros documentos. Numa estatística que pudemos fazer, os documentos de João Paulo II, com referências a Fátima, durante o seu pontificado, são 110”, recordou.
A legenda do quadro exposto, elaborado a partir de uma célebre fotografia de João Paulo II, resume o essencial: “«Totus tuus», governou a Igreja entre 1978 e 2005, deixando marca indelével através de um dos pontificados mais longos e profícuos da História da Igreja. Fez-se peregrino de Nossa Senhora de Fátima por três vezes: em Maio de 1982, em Maio de 1991 e em Maio de 2000. Nesse 13 de Maio de 2000, presidiu à Beatificação de Francisco e Jacinta Marto. A vida deste pontífice está intimamente ligada à História e Mensagem de Fátima. A sua fama de santidade levou a Igreja a abrir o processo de beatificação que actualmente decorre”.
Nacional LeopolDina Reis Simões 13/02/2009 17:17 4565 Caracteres 284 Santuário de Fátima
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Angelus – “No sacramento da penitência Cristo crucificado e ressuscitado, mediante os seus ministros, purifica-nos com a sua misericórdia infinita"
Antes da recitação do Angelus do meio-dia, juntamente com os milhares de fieis congregados na Praça de S. Pedro O Papa Bento XVI comentou o trecho do Evangelho segundo São Marcos que a Liturgia nos apresenta neste sexto domingo do tempo comum: a cura do leproso.
O Santo Padre recordou antes de mais que segundo a antiga lei judaica a lepra era considerada não só uma doença, mas a forma mais grave de impureza para o culto. Tocava aos sacerdotes diagnosticá-la e declarar imundo o doente, o qual devia ser afastado da comunidade e estar fora da povoação até á eventual e bem certificada cura. A lepra portanto constituía uma espécie de morte religiosa e civil e a sua cura uma espécie de ressurreição. Na lepra - salientou depois o Papa – é possível entrever um símbolo do pecado, que é a verdadeira impureza do coração capaz de nos afastar de Deus. Efectivamente não é a doença física da lepra que nos separa de Deus, mas a culpa, o mal espiritual e moral….
Os pecados que cometemos afastam-nos de Deus, e se não são confessados humildemente confiando na misericórdia divina chegam ao ponto de produzir a morte da alma. Este milagre reveste então – acrescentou o Papa – uma forte valência simbólica. Jesus, como profetizara Isaías é o servo que tomou sobre si as nossas doenças, carregou as nossas dores.Na sua paixão, tornar-se-á como um leproso, tornado impuro pelos nossos pecados, separado de Deus: tudo isto fará por amor, para nos obter a reconciliação, o perdão e a salvação.
No sacramento da penitência – salientou Bento XVI – Cristo crucificado e ressuscitado, mediante os seus ministros, purifica-nos com a sua misericórdia infinita, restitui-nos á comunhão com o Pai celeste e com os irmãos, concede-nos o dom do seu amor, da sua alegria e da sua paz.
A concluir o Santo Padre convidou a invocar a Virgem Maria, que Deus preservou de toda a mancha de pecado, para que nos ajude a evitar o pecado e a recorrer frequentemente ao Sacramento da Confissão, o Sacramento do Perdão, que hoje deve ser redescoberto ainda mais no seu valor e na sua importância para a nossa vida cristã.
Não faltou neste Domingo uma saudação do Papa em língua portuguesa:
Saúdo com afecto o grupo das paróquias do Barreiro e Vale de Figueira, em Portugal, e demais peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta vossa romagem vos ajude a fortalecer a confiança em Jesus Cristo e a encarnar na vida a sua mensagem de salvação. De coração vos agradeço e abençoo. Ide com Deus!
(Fonte: site Radio Vaticana)
Facciamo appello a Nostra Signora di Fatima come intercessore nell'unità delle Chiese del Occidente e dell'Oriente
Se pensiamo interamente al messaggio di Fatima nel relativo ed annuncio fatto dalla Vergine Santissima della conversione della Russia, credo ci sono motivi abbastanza per fare appello alla Madre de Dio di Fatima e chiederli la sua intercessione per uno dei grandi obiettivi proclamati dal Santo Padre Benedetto XVI, che dovranno essere permanente nelle nostre preghiere al Signore, chiedendoli per l'unità delle Chiese Cristiane ed in particolare quelle del Occidente con dell'Oriente.
Forse il Santuario di Fatima potrebbe, io direi doveva, includere nella sua pastorale come uno dei obiettivi principali lo precedentemente invocato.
La creazione di un Cappella degna con iconografia orientale che abbia come icona centrale una della Nostra Signora di Fatima (vide foto di esempio di un Icona esistente in una Parrocchia Cattolica a S. Petersburgo in Russia) non dimenticando una copia del Icona della Signora di Kazan profondamente venerata dai nostri fratelli ortodossi; a proposito esiste già una copia in un Cappella Bizantina nelle installazioni del Domus Pacis a Fatima.
I Santuari non dovranno essere statici e la catechesi in favore dell'unità dei cristiani usando l'intercessione della Nostra Madre, sarebbe certamente un evento bello dove la preghiera congiuntiva di milioni di pellegrini che visitano Fatima, contribuirebbe a raggiungere un'unità difficile ma possibile, con la Chiesa Ortodossa, anche considerando gli quasi mille anni della separazione.
Facciamo quindi insieme a Benedetto XVI ed iniziamo da già, per chi non lo ha ancora fatto, un appello al Cuore Immacolato della Vergine Maria chiedendoli per questo obiettivo così bello che è l'UNITÀ.
(JPR)
Nota:
Nell'Icona della Madre de Dio di Fatima, la medaglia nelle mani di Nostra Signora rappresenta il Cuore Immacolato, dove c’é scritto nel interiore la parola “cuore”. Ciò é stata la soluzione trovata dal iconografo russo, per risolvere il fatto che nel iconografia orientale non se rappresentare il cuore per essere considerato troppo carnale.
Forse il Santuario di Fatima potrebbe, io direi doveva, includere nella sua pastorale come uno dei obiettivi principali lo precedentemente invocato.
La creazione di un Cappella degna con iconografia orientale che abbia come icona centrale una della Nostra Signora di Fatima (vide foto di esempio di un Icona esistente in una Parrocchia Cattolica a S. Petersburgo in Russia) non dimenticando una copia del Icona della Signora di Kazan profondamente venerata dai nostri fratelli ortodossi; a proposito esiste già una copia in un Cappella Bizantina nelle installazioni del Domus Pacis a Fatima.
I Santuari non dovranno essere statici e la catechesi in favore dell'unità dei cristiani usando l'intercessione della Nostra Madre, sarebbe certamente un evento bello dove la preghiera congiuntiva di milioni di pellegrini che visitano Fatima, contribuirebbe a raggiungere un'unità difficile ma possibile, con la Chiesa Ortodossa, anche considerando gli quasi mille anni della separazione.
Facciamo quindi insieme a Benedetto XVI ed iniziamo da già, per chi non lo ha ancora fatto, un appello al Cuore Immacolato della Vergine Maria chiedendoli per questo obiettivo così bello che è l'UNITÀ.
(JPR)
Nota:
Nell'Icona della Madre de Dio di Fatima, la medaglia nelle mani di Nostra Signora rappresenta il Cuore Immacolato, dove c’é scritto nel interiore la parola “cuore”. Ciò é stata la soluzione trovata dal iconografo russo, per risolvere il fatto che nel iconografia orientale non se rappresentare il cuore per essere considerato troppo carnale.
Sete Domingos em Honra de São José – Oração do 3º Domingo
Deus e Senhor meu,
em Quem eu creio,
espero e a Quem amo
sobre todas as coisas,
tende piedade de mim
e escutai meus rogos.
E vós, bondoso São José,
intercedei por mim
e obtende a graça que desejo alcançar.
Obedientíssimo São José,
o sangue precioso que o Divino Infante
derramou na circuncisão causou-vos profunda tristeza.
Mas o nome de Jesus vos reanimou
e encheu de inefável alegria.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.
Os sete Domingos de S. José
Uma velha tradição piedosa da Igreja procura honrar de uma forma especial o grande santo que é São José. Trata-se dos 7 Domingos de São José, que, neste ano, começam no dia 1 de Fevereiro e se prolongam até ao Domingo imediatamente anterior ao dia 19 de Março, Solenidade em honra do pai legal de Jesus. Ao longo deste tempo acompanhamos o carpinteiro de Nazaré nas suas vicissitudes alegres e dolorosas, que ele soube agradecer e aceitar como um bom filho de Deus, sem nunca se queixar ou protestar.
Por desconhecimento ou má interpretação da virtude da castidade, houve quem pensasse que o esposo de Maria era já idoso quando casou com a Virgem Santíssima. Desta maneira, não seria difícil a José conviver com a Mãe de Jesus, respeitando a sua virgindade. No entanto, os costumes em Israel, nos seus tempos, não tinham nada a ver com esta suposição.
Os homens casavam com cerca de dezoito anos e as mulheres mais cedo. José, nesta perspectiva, devia ser um jovem cheio de robustez, de calma e de prudência. Um bom judeu, que respeitava com rigor a vontade de Iavé, tornando-se sempre disponível para aceitar os seus desígnios. Com grande delicadeza interior, ouvia a sua voz na consciência, mostrando-se imediatamente capaz de aderir às sugestões divinas para realizar o que Ele lhe pedia. Não resmungava, nem punha em causa a sua oportunidade ou a sua lógica, que nem sempre é fácil de entender.
Percebemos assim a celeridade de José em fugir com a sua família para o Egipto: a viagem tinha de ser imediata, apesar dos incómodos e perigos que importava. José não hesita: parte imediatamente. Assim também, quando, avisado por um anjo, volta para a Palestina de novo, ficando a seu pleno cargo a maneira de sustentar Maria e Jesus, que lhe competia.
Não existe uma palavra de S. José no Evangelho, escrita no discurso directo. Se falar é um dom que Deus nos concedeu, podemos adulterá-lo com o mau uso da nossa liberdade, recorrendo à lisonja, à mentira, ao ódio e, enfim, a tudo aquilo que nos pode manchar. A racionalidade, que é um dom divino, foi feita, para que a nossa inteligência, juntamente com a vontade e a afectividade, coordene o uso da língua de modo correcto e honesto.
Falar com oportunidade e sentido de verdade; nunca dizer o que é falso, ou simplesmente duvidoso como certo, eis como deve ser o nosso comportamento. José assim o manifesta, no seu silêncio prudente e voluntário, em circunstâncias difíceis de aceitar e decidir. Vive com a preocupação dominante de não prejudicar os outros com a sua conduta. Neste sentido, vejamos como foi forte ao afastar-se de cena, quando se apercebe da gravidez de Maria, a fim de que sobre ela – que José considerava totalmente isenta de qualquer mau proceder – recaia alguma suspeita de desonestidade. Evita o risco de a sua esposa poder vir a ser maltratada na fama da sua honra e até no perigo da sua vida, tendo em conta o que dizia a lei de Moisés a este respeito.
José é escolhido por Deus para ser o pai e o educador, em conjunto com Maria, do Verbo Encarnado, Jesus Cristo. Desempenha esse papel com simplicidade e, sobretudo, com o exemplo de um chefe de família zeloso, que procura o bem dos seus através do trabalho quotidiano bem feito e santificado. A sua passagem pelo Novo Testamento é discreta e humilde. Aparece quando é preciso e deixa de se ver quando Jesus, já crescido, pode substitui-lo nas suas funções e se prepara para a sua missão de Redentor. Quantos traços da vida do Messias não denunciariam a fonte onde foram bebidos. A fortaleza de Cristo, a sua humildade, o seu abandono na vontade de Deus, a sua linguagem humilde e cheia de exemplos e parábolas, são sinais que desvendam o nome de um homem rijo e cumpridor, ou seja, o nome de José.
Durante estes sete domingos, que coincidem em boa parte com o tempo exigente da Quaresma, peçamos a José que nos ensine a ser humildes e fortes como ele, a fim de que não recusemos a Deus tudo aquilo que ele nos for pedindo, sobretudo quando as solicitações divinas não são fáceis de viver.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Fevereiro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)
Por desconhecimento ou má interpretação da virtude da castidade, houve quem pensasse que o esposo de Maria era já idoso quando casou com a Virgem Santíssima. Desta maneira, não seria difícil a José conviver com a Mãe de Jesus, respeitando a sua virgindade. No entanto, os costumes em Israel, nos seus tempos, não tinham nada a ver com esta suposição.
Os homens casavam com cerca de dezoito anos e as mulheres mais cedo. José, nesta perspectiva, devia ser um jovem cheio de robustez, de calma e de prudência. Um bom judeu, que respeitava com rigor a vontade de Iavé, tornando-se sempre disponível para aceitar os seus desígnios. Com grande delicadeza interior, ouvia a sua voz na consciência, mostrando-se imediatamente capaz de aderir às sugestões divinas para realizar o que Ele lhe pedia. Não resmungava, nem punha em causa a sua oportunidade ou a sua lógica, que nem sempre é fácil de entender.
Percebemos assim a celeridade de José em fugir com a sua família para o Egipto: a viagem tinha de ser imediata, apesar dos incómodos e perigos que importava. José não hesita: parte imediatamente. Assim também, quando, avisado por um anjo, volta para a Palestina de novo, ficando a seu pleno cargo a maneira de sustentar Maria e Jesus, que lhe competia.
Não existe uma palavra de S. José no Evangelho, escrita no discurso directo. Se falar é um dom que Deus nos concedeu, podemos adulterá-lo com o mau uso da nossa liberdade, recorrendo à lisonja, à mentira, ao ódio e, enfim, a tudo aquilo que nos pode manchar. A racionalidade, que é um dom divino, foi feita, para que a nossa inteligência, juntamente com a vontade e a afectividade, coordene o uso da língua de modo correcto e honesto.
Falar com oportunidade e sentido de verdade; nunca dizer o que é falso, ou simplesmente duvidoso como certo, eis como deve ser o nosso comportamento. José assim o manifesta, no seu silêncio prudente e voluntário, em circunstâncias difíceis de aceitar e decidir. Vive com a preocupação dominante de não prejudicar os outros com a sua conduta. Neste sentido, vejamos como foi forte ao afastar-se de cena, quando se apercebe da gravidez de Maria, a fim de que sobre ela – que José considerava totalmente isenta de qualquer mau proceder – recaia alguma suspeita de desonestidade. Evita o risco de a sua esposa poder vir a ser maltratada na fama da sua honra e até no perigo da sua vida, tendo em conta o que dizia a lei de Moisés a este respeito.
José é escolhido por Deus para ser o pai e o educador, em conjunto com Maria, do Verbo Encarnado, Jesus Cristo. Desempenha esse papel com simplicidade e, sobretudo, com o exemplo de um chefe de família zeloso, que procura o bem dos seus através do trabalho quotidiano bem feito e santificado. A sua passagem pelo Novo Testamento é discreta e humilde. Aparece quando é preciso e deixa de se ver quando Jesus, já crescido, pode substitui-lo nas suas funções e se prepara para a sua missão de Redentor. Quantos traços da vida do Messias não denunciariam a fonte onde foram bebidos. A fortaleza de Cristo, a sua humildade, o seu abandono na vontade de Deus, a sua linguagem humilde e cheia de exemplos e parábolas, são sinais que desvendam o nome de um homem rijo e cumpridor, ou seja, o nome de José.
Durante estes sete domingos, que coincidem em boa parte com o tempo exigente da Quaresma, peçamos a José que nos ensine a ser humildes e fortes como ele, a fim de que não recusemos a Deus tudo aquilo que ele nos for pedindo, sobretudo quando as solicitações divinas não são fáceis de viver.
(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Fevereiro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)
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