É preciso convencermo-nos de que Deus está junto de nós continuamente. – Vivemos como se o Senhor estivesse lá longe, onde brilham as estrelas, e não consideramos que também está sempre ao nosso lado. E está como um pai amoroso – quer mais a cada um de nós do que todas as mães do mundo podem querer a seus filhos – ajudando-nos, inspirando-nos, abençoando... e perdoando. Quantas vezes fizemos desanuviar a fronte dos nossos pais, dizendo-lhes, depois de uma travessura: não torno a fazer mais! – Talvez naquele mesmo dia tenhamos tornado a cair... – E o nosso pai, com fingida dureza na voz, de cara séria, repreende-nos..., ao mesmo tempo que se enternece o seu coração, conhecedor da nossa fraqueza, pensando: pobre rapaz, que esforços faz para se portar bem! É necessário que nos embebamos, que nos saturemos de que é Pai e muito Pai nosso, o Senhor que está junto de nós e nos Céus.
(São Josemaría Escrivá - Caminho, 267)
Descansai na filiação divina. Deus é um Pai cheio de ternura, de amor infinito. Chama-lhe Pai muitas vezes durante o dia e diz-lhe – a sós, na intimidade do teu coração – que o amas, que o adoras, que sentes o orgulho e a força de seres seu filho. Tudo isto pressupõe um autêntico programa de vida interior, que é preciso canalizar através das tuas relações de piedade com Deus – poucas, mas constantes, insisto – que te permitirão adquirir os sentimentos e as maneiras de um bom filho.
Devo prevenir-te, no entanto, contra o perigo da rotina – verdadeiro sepulcro da piedade – a qual se apresenta frequentemente disfarçada com ambições de realizar ou empreender gestas importantes, enquanto se descuida comodamente a devida ocupação quotidiana. Quando notares essas insinuações, põe-te diante do Senhor com sinceridade. Pensa se não te terás aborrecido de lutar sempre nas mesmas coisas, porque na realidade não estavas à procura de Deus. Vê se não terá decaído a tua perseverança fiel no trabalho, por falta de generosidade, de espírito de sacrifício. Nesse caso, as tuas normas de piedade, as pequenas mortificações, a actividade apostólica que não produz fruto imediato parecem-te tremendamente estéreis. Estamos vazios e talvez comecemos a sonhar com novos planos, para calar a voz do nosso Pai do Céu, que exige de nós uma lealdade total. E, com um pesadelo de grandezas na alma, lançamos no esquecimento a realidade mais certa, o caminho que sem dúvida nos conduz direitos à santidade. Aí temos um sinal evidente de que perdemos o ponto de vista sobrenatural, a convicção de que somos meninos pequenos, a persuasão de que o nosso Pai fará em nós maravilhas, se recomeçarmos com humildade.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 150)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 12 de março de 2011
A dor e a oração do Papa pelas vitimas do sismo e do tsunami no Japão
O Papa revela a sua profunda tristeza pela tragédia através de um telegrama enviado à Conferência Episcopal do Japão.
«Bento XVI exprime proximidade com a população atingida por estes trágicos eventos assegurando sua oração pelas vítimas e seus familiares».
Também num telegrama enviado ao presidente da Conferência Episcopal do Japão, Leo Jun Ikenaga, o secretário de Estado, Careal Tarcisio Bertone, escrevia que «o Papa envia a sua bênção a todos aqueles que estão empenhados nas operações de socorro».
O sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter, seguiu-se um tsunami com dez metros e várias réplicas do sismo, 179 quilómetros a leste de Sendai, na ilha de Honshu, e 382 quilómetros a nordeste de Tóquio.
Estima-se que haja mais de mil mortos. O Japão declarou estado de emergência e várias equipas de socorro provenientes de 45 países estão prontas para intervir.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
«Bento XVI exprime proximidade com a população atingida por estes trágicos eventos assegurando sua oração pelas vítimas e seus familiares».
Também num telegrama enviado ao presidente da Conferência Episcopal do Japão, Leo Jun Ikenaga, o secretário de Estado, Careal Tarcisio Bertone, escrevia que «o Papa envia a sua bênção a todos aqueles que estão empenhados nas operações de socorro».
O sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter, seguiu-se um tsunami com dez metros e várias réplicas do sismo, 179 quilómetros a leste de Sendai, na ilha de Honshu, e 382 quilómetros a nordeste de Tóquio.
Estima-se que haja mais de mil mortos. O Japão declarou estado de emergência e várias equipas de socorro provenientes de 45 países estão prontas para intervir.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Os nossos irmãos japoneses
Embora na sua vastíssima maioria não sejam cristãos, mais obrigados nos devemos sentir de rogar ao Senhor para aqueles que partiram socorra as suas almas, pedir-Lhe também por todos aqueles que ficaram feridos, perderam os seus bens e ficaram sem meios de subsistência.
O facto de Japão ser uma das economias mais ricas do mundo e se encontrar geográfica e culturalmente muito longe de nós, não nos deve deixar esmorecer o nosso sentido de caridade e amor ao próximo, mas sim pedir pelo seu povo com o mesmo fervor como pedimos pelos haitianos ou os mineiros chilenos.
Não alinhando no catastrofismo habitual dos ambientalistas e daqueles que são capazes de falsificar dados científicos para reforçar sua obsessão ou interesse económico, permito-me sugerir, que se peça ao Senhor por intercessão de Nossa Senhora que a explosão do reactor nuclear tenha o menor impacto possível na Sua extraordinária Criação, dos homens à natureza em todas as suas expressões.
Obrigado e votos de Bom Domingo do Senhor!
(JPR)
O facto de Japão ser uma das economias mais ricas do mundo e se encontrar geográfica e culturalmente muito longe de nós, não nos deve deixar esmorecer o nosso sentido de caridade e amor ao próximo, mas sim pedir pelo seu povo com o mesmo fervor como pedimos pelos haitianos ou os mineiros chilenos.
Não alinhando no catastrofismo habitual dos ambientalistas e daqueles que são capazes de falsificar dados científicos para reforçar sua obsessão ou interesse económico, permito-me sugerir, que se peça ao Senhor por intercessão de Nossa Senhora que a explosão do reactor nuclear tenha o menor impacto possível na Sua extraordinária Criação, dos homens à natureza em todas as suas expressões.
Obrigado e votos de Bom Domingo do Senhor!
(JPR)
Donativos dos católicos portugueses, nesta Quaresma, canalizados para fundos de apoio social. Verbas vão financiar ainda igrejas africanas lusófonas e construção de edifícios religiosos
Mais de uma dezena de dioceses católicas portuguesas vão canalizar para fundos e instituições nacionais de apoio social as verbas da renúncia quaresmal, prática em que os fiéis abdicam de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano.
As dioceses do Algarve, Angra, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre Castelo-Branco, Porto, Santarém e Vila Real destinam todas as quantias obtidas para o auxílio aos mais carenciados em Portugal, enquanto que Beja, Braga, Setúbal e Viana do Castelo repartem aquela finalidade com outros objectivos.
Os montantes vão ser confiados ao Fundo Social Solidário, constituído em 2010 pela Conferência Episcopal Portuguesa, e ainda a estruturas análogas geridas pelas dioceses, assim como à Caritas, entidades que administram as verbas de acordo com os pedidos de auxílio de vária ordem que vierem a receber.
Nalguns casos, o bispo diocesano, a quem cabe decidir o destino das renúncias quaresmais, indicou finalidades específicas para as mesmas, como sucede em Coimbra, onde parte das verbas vai ser dirigida a pessoas que não conseguem pagar receitas médicas e a agregados familiares com desempregados que perderam os abonos de família.
Na diocese de Santarém, uma parcela será encaminhada para as vítimas do tornado que afectou os concelhos de Tomar e Ferreira do Zêzere em Dezembro de 2010, e em Setúbal parte das verbas vai ajudar jovens carenciados a participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, agendadas para Agosto, em Madrid.
A solidariedade com países africanos lusófonos também está presente em algumas das renúncias quaresmais das 20 dioceses territoriais portuguesas: Aveiro e Beja financiam São Tomé e Príncipe e Braga apoia Luena (Angola).
Por seu lado, Setúbal vai ceder uma “pequena parte” das verbas ao serviço social de uma congregação religiosa feminina que actua em Maputo, capital de Moçambique, e Viseu oferece a totalidade da quantia a padres e religiosas naturais da diocese que se encontram em missão no estrangeiro.
Em Lisboa, uma parcela da renúncia quaresmal vai para o Mindelo, depois de o padre Ildo Fortes, pertencente ao clero do patriarcado, ter sido recentemente nomeado bispo daquela diocese cabo-verdiana, enquanto que a restante verba se destina a “necessidades particularmente gritantes” da Igreja lisboeta.
Entre os objectivos das renúncias quaresmais encontra-se o financiamento de edifícios, como sucede em Aveiro, que dedica uma percentagem à construção da casa sacerdotal que vai acolher os padres mais idosos e doentes.
As obras da catedral vão receber a totalidade dos montantes recolhidos na diocese de Bragança-Miranda, e em Viana do Castelo parte da quantia será destinada a comunidades que estejam envolvidas na construção de igrejas.
A diocese de Lamego vai revelar proximamente o destino da renúncia quaresmal, e no Funchal a decisão será anunciada a partir de 23 de Março.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
As dioceses do Algarve, Angra, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria-Fátima, Portalegre Castelo-Branco, Porto, Santarém e Vila Real destinam todas as quantias obtidas para o auxílio aos mais carenciados em Portugal, enquanto que Beja, Braga, Setúbal e Viana do Castelo repartem aquela finalidade com outros objectivos.
Os montantes vão ser confiados ao Fundo Social Solidário, constituído em 2010 pela Conferência Episcopal Portuguesa, e ainda a estruturas análogas geridas pelas dioceses, assim como à Caritas, entidades que administram as verbas de acordo com os pedidos de auxílio de vária ordem que vierem a receber.
Nalguns casos, o bispo diocesano, a quem cabe decidir o destino das renúncias quaresmais, indicou finalidades específicas para as mesmas, como sucede em Coimbra, onde parte das verbas vai ser dirigida a pessoas que não conseguem pagar receitas médicas e a agregados familiares com desempregados que perderam os abonos de família.
Na diocese de Santarém, uma parcela será encaminhada para as vítimas do tornado que afectou os concelhos de Tomar e Ferreira do Zêzere em Dezembro de 2010, e em Setúbal parte das verbas vai ajudar jovens carenciados a participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, agendadas para Agosto, em Madrid.
A solidariedade com países africanos lusófonos também está presente em algumas das renúncias quaresmais das 20 dioceses territoriais portuguesas: Aveiro e Beja financiam São Tomé e Príncipe e Braga apoia Luena (Angola).
Por seu lado, Setúbal vai ceder uma “pequena parte” das verbas ao serviço social de uma congregação religiosa feminina que actua em Maputo, capital de Moçambique, e Viseu oferece a totalidade da quantia a padres e religiosas naturais da diocese que se encontram em missão no estrangeiro.
Em Lisboa, uma parcela da renúncia quaresmal vai para o Mindelo, depois de o padre Ildo Fortes, pertencente ao clero do patriarcado, ter sido recentemente nomeado bispo daquela diocese cabo-verdiana, enquanto que a restante verba se destina a “necessidades particularmente gritantes” da Igreja lisboeta.
Entre os objectivos das renúncias quaresmais encontra-se o financiamento de edifícios, como sucede em Aveiro, que dedica uma percentagem à construção da casa sacerdotal que vai acolher os padres mais idosos e doentes.
As obras da catedral vão receber a totalidade dos montantes recolhidos na diocese de Bragança-Miranda, e em Viana do Castelo parte da quantia será destinada a comunidades que estejam envolvidas na construção de igrejas.
A diocese de Lamego vai revelar proximamente o destino da renúncia quaresmal, e no Funchal a decisão será anunciada a partir de 23 de Março.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
São Máximo de Turim (? - c. 420), bispo
Sermão 16; PL 57, 561, CC Sermão 51, p. 206 (a partir da trad. Migne 1996, p. 85 rev.)
Alimentar-se da Palavra que sai da boca de Deus
Sermão 16; PL 57, 561, CC Sermão 51, p. 206 (a partir da trad. Migne 1996, p. 85 rev.)
Alimentar-se da Palavra que sai da boca de Deus
O Evangelho de Domingo dia 13 de Março de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 4,1-11
1 Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo demónio. 2 Jejuou quarenta dias e quarenta noites, e depois teve fome. 3 E, aproximando-se d'Ele o tentador, disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, diz que estas pedras se convertam em pães».4 Jesus respondeu: «Está escrito: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”». 5 Então o demónio transportou-O à cidade santa, pô-l'O sobre o pináculo do templo, 6 e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui a baixo, porque está escrito: “Mandou aos seus anjos em teu favor, eles te levarão nas suas mãos, para que o teu pé não tropece em alguma pedra”». 7 Jesus disse-lhe: «Também está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus”». 8 De novo o demónio O transportou a um monte muito alto, e Lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua magnificência, 9 e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares».10 Então, Jesus disse-lhe: «Vai-te, satanás, porque está escrito: “Ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele só servirás”». 11 Então o demónio deixou-O; e eis que os anjos se aproximaram e O serviram.
1 Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo demónio. 2 Jejuou quarenta dias e quarenta noites, e depois teve fome. 3 E, aproximando-se d'Ele o tentador, disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, diz que estas pedras se convertam em pães».4 Jesus respondeu: «Está escrito: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”». 5 Então o demónio transportou-O à cidade santa, pô-l'O sobre o pináculo do templo, 6 e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui a baixo, porque está escrito: “Mandou aos seus anjos em teu favor, eles te levarão nas suas mãos, para que o teu pé não tropece em alguma pedra”». 7 Jesus disse-lhe: «Também está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus”». 8 De novo o demónio O transportou a um monte muito alto, e Lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua magnificência, 9 e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares».10 Então, Jesus disse-lhe: «Vai-te, satanás, porque está escrito: “Ao Senhor teu Deus adorarás e a Ele só servirás”». 11 Então o demónio deixou-O; e eis que os anjos se aproximaram e O serviram.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1954
“Pertencemos totalmente a Deus, com a alma e com o corpo, com a carne e com os ossos, com os sentidos e com as potências. Pedi-lhe com confiança: Jesus, guarda o nosso coração! Faz com que o meu coração seja grande, forte e terno, afectuoso e delicado, transbordante de caridade para Ti, para servir todas as almas”, diz àqueles que o escutam hoje em Roma.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santa Teresa do Menino Jesus
Carta 254: Ao Padre Roulland
"Ser-vos-ei mais útil no céu do que na terra, Santa Teresinha"
J.M.J-T
Carmelo de Lisieux 14 de Julho 1897
Jesus +
Meu Irmão,
(...) quando receberdes esta carta já terei deixado a terra. O Senhor na sua infinita misericórdia, ter-me-à aberto o Seu Reino e poderei dispor dos Seus tesouros para os prodigalizar às almas que me são queridas.
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Richard Rolle (c. 1300-1349), eremita inglês
Canto de amor, 7 32 (a partir da trad. SC 168, p. 357/Orval rev.)
«Não foram os justos que Eu vim chamar ao arrependimento, mas os pecadores»
Canto de amor, 7 32 (a partir da trad. SC 168, p. 357/Orval rev.)
«Não foram os justos que Eu vim chamar ao arrependimento, mas os pecadores»
O Evangelho do dia 12 de Março de 2011
Evangelho segundo S. Lucas 5,27-32
27 Depois disto, Jesus saiu, e viu sentado no banco de cobrança um publicano, chamado Levi, e disse-lhe: «Segue-Me».28 Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu-O.29 E Levi ofereceu-Lhe um grande banquete em sua casa, e havia grande número de publicanos e outros, que estavam à mesa com eles.30 Os fariseus e os seus escribas murmuravam dizendo aos discípulos de Jesus: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?».31 Jesus respondeu-lhes: «Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os doentes.32 Não vim chamar os justos, mas os pecadores à penitência».
27 Depois disto, Jesus saiu, e viu sentado no banco de cobrança um publicano, chamado Levi, e disse-lhe: «Segue-Me».28 Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu-O.29 E Levi ofereceu-Lhe um grande banquete em sua casa, e havia grande número de publicanos e outros, que estavam à mesa com eles.30 Os fariseus e os seus escribas murmuravam dizendo aos discípulos de Jesus: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?».31 Jesus respondeu-lhes: «Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os doentes.32 Não vim chamar os justos, mas os pecadores à penitência».
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