Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Boa noite!

Um filho de Deus não tem medo da vida nem medo da morte, porque o fundamento da sua vida espiritual é o sentido da filiação divina: Deus é meu Pai, pensa, e é o Autor de todo o bem, é toda a Bondade. – Mas tu e eu procedemos, de verdade, como filhos de Deus?

(São Josemaría Escrivá - Forja, 987)

A nossa condição de filhos de Deus levar-nos-á – insisto – a ter espírito contemplativo no meio de todas as actividades humanas – luz, sal e levedura, pela oração, pela mortificação, pela cultura religiosa e profissional –, fazendo realidade este programa: quanto mais dentro do mundo estivermos, tanto mais temos de ser de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 740)

Quando se trabalha por Deus, é preciso ter "complexo de superioridade" – fiz-te notar. – Mas – perguntavas-me – isso não é uma manifestação de soberba? – Não! É uma consequência da humildade, de uma humildade que me faz dizer: – Senhor, Tu és o que és. Eu sou a negação. Tu tens todas as perfeições: o poder, a fortaleza, o amor, a glória, a sabedoria, o império, a dignidade... Se eu me unir a Ti, como um filho quando se põe nos braços fortes do pai ou no regaço maravilhoso da mãe, sentirei o calor da tua divindade, sentirei as luzes da tua sabedoria, sentirei correr pelo meu sangue a tua fortaleza.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 342)

Bento XVI deseja uma Quaresma marcada pela atenção aos pobres

Bento XVI recebeu em audiência nesta sexta-feira 45 membros da associação caritativa Pro Petri Sede.

Temos uma responsabilidade em relação aos pobres do nosso tempo disse o Papa ,dirigindo-se aos membros desta associação agradecendo-lhes pela sua ajuda ás populações tão duramente provadas nos últimos tempos e em particular as populações de Haiti, atingidas pelo terramoto nos meses passados.

Bento XVI recordou que a esmola é um dos empenhos centrais da Quaresma e sublinhou como, contribuindo a lutar contra a pobreza, esmola e partilha aproximam-nos dos outros.

“Verdadeiramente nós precisamos de nos deixar iluminar pela luz de Cristo, para que, do nosso lado, sentindo a urgência da nossa responsabilidade em relação aos pobres do nosso tempo, possamos dirigir sobre eles o nosso olhar que restitui confiança.


Bento XVI afirmou que o “serviço da caridade” pertence à “própria natureza da Igreja” e que esta deve oferecer tanto a “indispensável assistência material” como a “atenção do coração e do amor de que as pessoas em dificuldade tanto precisam”.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Fazer sacrifícios para o bem dos meus concidadãos, mas…

… e sem querer desvirtuar ao mandamento do Senhor «amarás o próximo como a ti mesmo» (Mat 22, 39) ou a virtude da caridade, geridos por gente com escrúpulos e que me dêem a garantia que os mesmos, se destinam de facto para o bem do meu país e dos meus irmãos mais carenciados.

Sucede porém, que no Portugal do início de 2011 têm-se tomado medidas que objectivamente lesam os mais carenciados, mantendo-se toda uma rede de interesses e falsos empregos ou de duvidosa habilitação para os mesmos.

Não me encontro reformado, mas as medidas hoje anunciadas, para quem se encontre nessa situação, vai criar uma geração de “avós à rasca”, que apoiavam os filhos desempregados e na educação dos netos e tudo isto feito em grande parte devido à teimosia e vaidade de uma só pessoa.

Confesso-vos que como cidadão não sei o que mais poderei fazer senão rezar pelos meus familiares e compatriotas e pedir por intercessão de Nossa Senhora, que de alguma forma quem nos governa ou venha a governar seja iluminado pelo Espírito Santo, não que a perseverança na oração deva ser abandonado, pelo contrário deverá mesmo ser reforçada, mas as palavras de Joseph Ratzinger/Bento XVI falando de Jesus Cristo no livro ora publicado, deixam-nos meditativos “vê com extrema clareza toda a amplitude da maré imunda do mal, todo o poder da mentira e da soberba, toda a astúcia e a atrocidade do mal, que se apresenta com a máscara da vida mas serve continuamente a destruição do ser, a deturpação e o aniquilamento da vida”.

(JPR)

Novo livro de Bento XVI sobre «Jesus de Nazaré» inaugura uma nova etapa na leitura dos Evangelhos

O cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, disse esta quinta feira no Vaticano que o novo livro de Bento XVI sobre «Jesus de Nazaré» é “histórico” e inaugura uma nova etapa na leitura dos Evangelhos.

Em conferência de imprensa, o cardeal canadiano, que foi relator geral do Sínodo dos Bispos sobre a Bíblia, em 2008, assinalou que a “Igreja deve dar graças a Deus por este livro histórico, uma obra de charneira entre duas épocas, que inaugura uma nova era da exegese teológica”.

O novo livro de Joseph Ratzinger, Bento XVI, «Jesus de Nazaré - Segunda Parte. Da Entrada em Jerusalém até à Ressurreição», disse Marc Ouellet, transporta o leitor para um “encontro com Jesus”, uma figura conhecida que se mostra “ainda mais próxima”.

“Jesus de Nazaré é mais do que um livro, é um testemunho comovente, fascinante, libertador”, assinalou.

Para o cardeal canadiano, o propósito do actual Papa foi encontrar o “Jesus real, não o «Jesus histórico» do filão dominante da exegese histórica, o «Jesus dos Evangelhos», escutado em comunhão com os discípulos de Jesus de qualquer tempo”.

“Jesus de Nazaré oferece uma magnífica base para um diálogo frutuoso entre pastores, teólogos e exegetas”, acrescentou.

Embora este não seja o “ensinamento oficial” da Igreja, para o cardeal Ouellet a obra de Bento XVI será “de grande ajuda para confirmar a fé de muitos” e fazer “avançar debates” prejudicados por “preconceitos racionalistas e positivistas”.

Esta obra muito “pessoal”, acrescentou, fala a quem quer que “se interesse pelo cristianismo”.

Este membro da Cúria Romana abordou também a questão do “fundamento histórico do cristianismo”, que tem interessado o actual Papa deste os primeiros anos da sua formação.

“Para a Igreja é indispensável ligar os factos e acontecimentos reais, mesmo quando neles existem «mistérios» que a teologia tem de aprofundar utilizando chaves de interpretação que pertencem ao domínio da fé”, precisou.

O prefeito da Congregação para os Bispos destacou o reforço da “ligação do cristianismo com o judaísmo”, presente nesta obra, e indicou que Jesus não é um Messias à imagem de cada “intérprete, influenciado pelas ideologias dominantes”.

Marc Ouellet deixou um apelo ao diálogo com outras tradições religiosas sobre o “sentido de Deus e do homem” que emana da figura de Jesus.

Aos jornalistas que enchiam a sala de imprensa da Santa Sé, o escritor italiano e germanista, Claudio Magris confessou que o livro de Bento XVI o “marcou profundamente”, por ir ao “fundo de questões essenciais”, mesmo para quem prescinde de “posições religiosas”

O especialista aludiu à “presença de um núcleo essencial, Jesus de Nazaré, nas mudanças de tradições que o fazem crescer no tempo, como uma planta, uma árvore”.

Na introdução do encontro com os jornalistas , o director da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, falou numa “grande obra”, resultado de um longo “caminho interior”, nas próprias palavras do Papa.

Presentes estavam os responsáveis pelas sete edições da obra, incluindo a versão portuguesa, da responsabilidade da Principia Editora.

O director da Editora do Vaticano, o salesiano padre Giuseppe Costa, reafirmou que a primeira tiragem foi de 1,2 milhões de exemplares (20 mil dos quais em Portugal), esperando, “dentro de um ano”, ter superado as vendas do primeiro volume, lançado em 2007.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1960

“Convencei-vos de que normalmente não encontrareis ocasiões para feitos deslumbrantes, entre outras razões porque não costumam ocorrer. Pelo contrário, não vos faltam ocasiões de demonstrar, através do pequeno, do normal, o amor que tendes a Jesus Cristo”. São palavras da homilia que prega nesse dia.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Amar Jesus Cristo e crer na Santa Madre Igreja

«… Desprezar-me a mim mesmo e amar só a Jesus Cristo; aceitar e crer tudo o que professa e crê a Santa Madre Igreja. É isso que eu aceito e creio firme e verdadeiramente…»

(Da 2ª carta de S. João de Deus a Guterres Lasso)

«Se alguém disser: “Eu amo a Deus”, mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê».

(1 Jo 4,20)

«Criastes-nos, Senhor para vós, e o nosso coração está inquieto até que descanse em vós»

(Confissões 1,1 - Santo Agostinho)

«Jesus de Nazaré»: Sem ressurreição, fé cristã perde sentido

Bento XVI fala em dimensão nova da realidade humana, que transcende a história

Bento XVI afirma na sua nova obra «Jesus de Nazaré. Da Entrada em Jerusalém até à Ressurreição» que “a fé cristã fica de pé ou cai” por causa da verdade da sua doutrina sobre a ressurreição de Cristo.

“Se se suprimir isto, certamente que ainda se poderá recolher da tradição cristã uma série de ideias dignas de nota sobre Deus e o homem, sobre o ser do homem e o seu dever-ser (uma espécie de concepção religiosa do mundo), mas a fé cristã estará morta”, diz o Papa, no livro hoje publicado.

“Nesse caso, Jesus será uma personalidade religiosa falhada”, acrescenta.

Joseph Ratzinger considera que a fé na ressurreição “não contesta a realidade existente”, mas afirma “uma dimensão ulterior”, sem que isso esteja “em contraste com a ciência”.

“Só poderá verdadeiramente existir aquilo que desde sempre existiu?”, questiona, antes de declarar que “na ressurreição de Jesus, foi alcançada uma nova possibilidade de ser homem, uma possibilidade que interessa a todos”.

A obra do actual Papa refere que a ressurreição de Jesus foi “a evasão para um género de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso – uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem”.

“Não poderá haver uma realidade inesperada, inimaginável, uma realidade nova? Se Deus existe, não poderá Ele criar também uma dimensão nova da realidade humana? Da realidade em geral?”, pergunta Bento XVI.

O texto alude mesmo a uma “mutação”, um “salto qualitativo definitivo” que passa pela “unificação do finito com o infinito, a unificação entre o homem e Deus, a superação da morte”.

“Por isso, a ressurreição de Jesus não é um acontecimento singular que possamos menosprezar e que pertença apenas ao passado, mas sim uma espécie de «mutação decisiva»”, precisa.

Bento XVI cita São Paulo (século I) para afirmar que “a ressurreição de Cristo ou é um acontecimento universal, ou não existe”, defendendo que a mesma representou a “inauguração de uma nova dimensão da existência humana”.

Para os primeiros discípulos, sublinha o Papa, “tratava-se de uma experiência absolutamente única, que ultrapassava os horizontes habituais da experiência”.

“A partir disto explica-se a peculiaridade dos testemunhos acerca da ressurreição: falam de algo paradoxal, de uma coisa que supera qualquer experiência, mas que está presente de modo absolutamente real”, indica.

Para Joseph Ratzinger, “se na ressurreição de Jesus se tratasse apenas do milagre de um cadáver reanimado”, em última análise isso não interessaria “de forma alguma”.

“Para as poucas testemunhas – precisamente porque elas próprias não conseguiam capacitar-se disso –, foi um acontecimento tão revolucionário e real, tão poderoso ao manifestar-se-lhes que toda a dúvida se desvaneceu, e elas, com uma coragem absolutamente nova, apresentaram-se diante do mundo para testemunhar que Cristo verdadeiramente ressuscitou”, prossegue.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

«Jesus de Nazaré»: Cristo perturbou-se perante a perspectiva de morrer

Livro de Bento XVI fala do duelo entre «luz e trevas» na morte e ressurreição

Bento XVI afirma na sua nova obra, hoje publicada, que Jesus sentiu “perturbação diante do poder da morte”, falando de um duelo entre “luz e trevas”.

No sexto capítulo do livro «Jesus de Nazaré. Da Entrada em Jerusalém até à Ressurreição», Joseph Ratzinger afirma que “a angústia de Jesus é algo de muito mais radical do que a angústia que assalta todo o homem face à morte: é o próprio duelo entre luz e trevas, entre vida e morte”.

O actual Papa diz mesmo que as palavras relatadas pelos Evangelhos sobre este tema mostram “a experiência primitiva do medo, a perturbação diante do poder da morte, o pavor perante o abismo do nada”.

No texto de São João, acrescenta, é utilizada “uma palavra que torna particularmente evidente o carácter abissal do medo de Jesus: tetáraktai – é a mesma palavra tarássein que João usa para descrever a perturbação profunda de Jesus perante o túmulo de Lázaro e também a sua perturbação interior no Cenáculo ao anunciar a traição de Judas”.

“Não há dúvida de que João exprime a angústia primitiva da criatura diante da morte que se aproxima, mas trata-se de algo mais: é a perturbação particular d’Aquele que é a própria Vida diante do abismo de todo o poder da destruição, do mal, daquilo que se opõe a Deus e que agora Lhe cai directamente em cima”, acrescenta.

Para Bento XVI, Jesus “vê com extrema clareza toda a amplitude da maré imunda do mal, todo o poder da mentira e da soberba, toda a astúcia e a atrocidade do mal, que se apresenta com a máscara da vida mas serve continuamente a destruição do ser, a deturpação e o aniquilamento da vida”.

Falando no “drama do monte das Oliveiras”, que precede a prisão e morte de Cristo, o Papa escreve que “na vontade humana natural de Jesus está, por assim dizer, presente toda a resistência da natureza humana a Deus”.

“A obstinação de todos nós, toda a oposição contra Deus estão presentes, e Jesus, lutando, arrasta a natureza recalcitrante para o alto na direcção da sua verdadeira essência”, acrescenta.

No monte das Oliveiras, perto de Jerusalém, “Jesus experimentou a solidão extrema, toda a tribulação de ser homem” e “o abismo do pecado e de todo o mal penetrou até ao fundo da sua alma”.

Para Bento XVI, “é absolutamente absurdo que alguns teólogos pensem que, na oração do monte das Oliveiras, o Homem Jesus Se dirigiu ao Deus trinitário”.

Sobre a morte de Jesus, o Papa acrescenta que a mesma foi “um morrer «pelos outros»” e que a ressurreição “não é apenas a salvação pessoal de Jesus da morte”, mas a “superação da morte enquanto tal”.

OC

(Fonte: site da Agência Ecclesia)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

TEMPO DE PENITÊNCIA
– O jejum e outras manifestações de penitência na pregação de Jesus e na vida da Igreja.
– Contemplar a Humanidade Santíssima do Senhor na Via-Sacra. Ânsia redentora.
– A fonte das mortificações pequenas que o Senhor nos pede está na tarefa quotidiana. Exemplos. As mortificações passivas. Importância do espírito de penitência na mortificação da imaginação, da inteligência e da memória.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bento XVI
Mensagem para a Quaresma de 2009 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Então, hão-de jejuar.»


O Evangelho do dia 11 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 9,14-15

14 Então foram ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?».15 Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão.