Ser padre é uma vocação tão sublime que remete para o primado absoluto de Cristo no meio do mundo.
No meio deste mundo desorientado, hostil à fé católica, onde cresce o cinismo e a superficialidade, em que se exalta o presente e se cancela tudo o que remete para as coisas de Deus, ser padre é mesmo uma provocação.
Como disse ontem o Papa no encontro com milhares de sacerdotes – no encerramento deste Ano que lhes foi dedicado – apesar das dificuldades, o mais importante é estar apaixonado por Cristo e contagiar os outros com o Seu fogo de amor.
Afinal, é isso mesmo que Bento XVI testemunha com a sua própria vida. Ele e dezenas de milhares de sacerdotes que livremente dizem “sim” a Cristo. Prontos a dar a vida para nos testemunhar que vale a pena arriscar tudo por Ele – mesmo ao arrepio das modas deste mundo.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Na palavra sacerdócio esconde-se a audácia de Deus que se serve de um pobre homem a fim de estar presente para os homens e de agir a seu favor
Deus cuida pessoalmente de mim, de nós, da humanidade. Os padres hão-de ser também pessoas que cuidam pessoalmente dos homens, tornando palpável esta preocupação e cuidado de Deus. - Reflexões de Bento XVI, na densa e intensa homilia da Missa de conclusão do Ano Sacerdotal, nesta solenidade do Coração de Jesus, na Praça de São Pedro. O Papa recordou que esta iniciativa se propunha ajudar a “compreender novamente a grandeza e a beleza do ministério sacerdotal”.
O sacerdócio não é simplesmente uma “função”, mas um sacramento – advertiu Bento XVI.
“Deus serve-se de um pobre homem a fim de ser, através dele, presente para os homens e de agir a seu favor. Esta audácia de Deus, que se confia ele próprio a seres humanos; que, embora conhecendo as nossas debilidades, retém homens capazes de agir e de estarem presentes em vez dele – esta audácia de Deus é a coisa verdadeiramente grande que se esconde na palavra sacerdócio”.
Com o Ano Sacerdotal – sublinhou o Papa – “desejávamos reavivar a alegria pelo facto de Deus estar assim tão perto e gratidão pelo facto de Ele se confiar à nossa debilidade; pelo facto de Ele nos conduzir e manter dia após dia”. Era de esperar que este novo brilhar do sacerdócio não agradaria ao “inimigo”… E assim foi: precisamente neste ano de alegria para o sacramento do sacerdócio, vieram à luz os pecados de sacerdotes – sobretudo o abuso em relação aos pequenos, onde o sacerdócio como tarefa do desvelo de Deus a bem do homem se transforma no exacto contrário…
“Também nós pedimos insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas, ao mesmo tempo que queremos prometer fazer todo o possível para que tal abuso nunca mais volte a suceder”.
Trata-se (explicitou o Papa) de, na admissão ao ministério sacerdotal e na formação durante o caminho de preparação para ele, fazer todo o possível para verificar a autenticidade da vocação e acompanhar ainda mais os sacerdotes no seu caminho, para que o Senhor os proteja e defenda em situações difíceis e nos perigos da vida. “Se o Ano Sacerdotal houvesse de ser uma glorificação da nossa pessoal acção humana, teria ficado destruído por aqueles casos (de abusos)” – observou o Papa. Mas assim não era.
“Para nós tratava-se precisamente do contrário: tornarmo-nos gratos pelo dom de Deus, dom que se esconde em vasos de barro e que sempre de novo, através de toda a debilidade humana, concretiza neste mundo o seu amor”.
Assim, nesta ordem de ideias, o que aconteceu há-de ser visto como “tarefa de purificação”, que nos faz reconhecer e amar ainda mais o grande dom de Deus, empenhando-nos a “respondermos com coragem e humildade à coragem e à humildade de Deus” – sublinhou o Papa.
Detendo-se depois nas leituras desta Missa do Sagrado Coração de Jesus, Bento XVI observou que “o sacerdócio de Jesus está radicado no íntimo do seu coração”. É no Coração de Cristo que há-de estar sempre ancorado o ministério sacerdotal. É Ele o Pastor que se ocupa pessoalmente de cada uma das ovelhas...
“Deus cuida pessoalmente de mim, de nós, da humanidade. Não sou deixado só, perdido no universo e numa sociedade perante a qual uma pessoa se sente desorientada. Ele cuida de mim. Não é um Deus distante, para o qual a minha vida bem pouco contaria”.
Nas religiões do mundo – fez notar o Papa – Deus aparece distante, abandonando o mundo a outras forças. Não constitui um perigo mas também não oferece uma ajuda. Assim foi entendido também nos tempos do Iluminismo: “Deus era só uma origem remota. Porventura muitos nem sequer desejavam que Deus se ocupasse deles. Não queriam ser incomodados por Deus”…
“Mas onde o desvelo e a amor de Deus são sentidos como um incómodo, ali é profundamente abalado o ser humano. É belo e consolador saber que há uma pessoa que me quer bem e cuida de mim. Mas é muito mais decisivo que exista aquele Deus que me conhece, me ama e se preocupa de mim”.
“Eu conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me” – diz Jesus. Deus conhece-me, preocupa-se comigo. Esta certeza deveria tornar-nos verdadeiramente alegres e felizes – observou o Papa, que pediu aos padres que se deixem penetrar desta convicção...
“Deus quer que nós, como padres, num pequeno ponto da história, partilhemos as suas preocupações pelos homens. Como sacerdotes, queremos ser pessoas que, em comunhão com o seu desvelo pelos homens, cuidamos deles e tornamos para eles concreta a preocupação e o afecto de Deus”.
No final da celebração, Bento XVI saudou em diferentes línguas os padres presentes, vindos dos quatro cantos da terra. Esta a sua saudação em português:
“Queridos sacerdotes dos países de língua oficial portuguesa, dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d’Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem-hajam!”
(Fonte: site Radio Vaticana)
O sacerdócio não é simplesmente uma “função”, mas um sacramento – advertiu Bento XVI.
“Deus serve-se de um pobre homem a fim de ser, através dele, presente para os homens e de agir a seu favor. Esta audácia de Deus, que se confia ele próprio a seres humanos; que, embora conhecendo as nossas debilidades, retém homens capazes de agir e de estarem presentes em vez dele – esta audácia de Deus é a coisa verdadeiramente grande que se esconde na palavra sacerdócio”.
Com o Ano Sacerdotal – sublinhou o Papa – “desejávamos reavivar a alegria pelo facto de Deus estar assim tão perto e gratidão pelo facto de Ele se confiar à nossa debilidade; pelo facto de Ele nos conduzir e manter dia após dia”. Era de esperar que este novo brilhar do sacerdócio não agradaria ao “inimigo”… E assim foi: precisamente neste ano de alegria para o sacramento do sacerdócio, vieram à luz os pecados de sacerdotes – sobretudo o abuso em relação aos pequenos, onde o sacerdócio como tarefa do desvelo de Deus a bem do homem se transforma no exacto contrário…
“Também nós pedimos insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas, ao mesmo tempo que queremos prometer fazer todo o possível para que tal abuso nunca mais volte a suceder”.
Trata-se (explicitou o Papa) de, na admissão ao ministério sacerdotal e na formação durante o caminho de preparação para ele, fazer todo o possível para verificar a autenticidade da vocação e acompanhar ainda mais os sacerdotes no seu caminho, para que o Senhor os proteja e defenda em situações difíceis e nos perigos da vida. “Se o Ano Sacerdotal houvesse de ser uma glorificação da nossa pessoal acção humana, teria ficado destruído por aqueles casos (de abusos)” – observou o Papa. Mas assim não era.
“Para nós tratava-se precisamente do contrário: tornarmo-nos gratos pelo dom de Deus, dom que se esconde em vasos de barro e que sempre de novo, através de toda a debilidade humana, concretiza neste mundo o seu amor”.
Assim, nesta ordem de ideias, o que aconteceu há-de ser visto como “tarefa de purificação”, que nos faz reconhecer e amar ainda mais o grande dom de Deus, empenhando-nos a “respondermos com coragem e humildade à coragem e à humildade de Deus” – sublinhou o Papa.
Detendo-se depois nas leituras desta Missa do Sagrado Coração de Jesus, Bento XVI observou que “o sacerdócio de Jesus está radicado no íntimo do seu coração”. É no Coração de Cristo que há-de estar sempre ancorado o ministério sacerdotal. É Ele o Pastor que se ocupa pessoalmente de cada uma das ovelhas...
“Deus cuida pessoalmente de mim, de nós, da humanidade. Não sou deixado só, perdido no universo e numa sociedade perante a qual uma pessoa se sente desorientada. Ele cuida de mim. Não é um Deus distante, para o qual a minha vida bem pouco contaria”.
Nas religiões do mundo – fez notar o Papa – Deus aparece distante, abandonando o mundo a outras forças. Não constitui um perigo mas também não oferece uma ajuda. Assim foi entendido também nos tempos do Iluminismo: “Deus era só uma origem remota. Porventura muitos nem sequer desejavam que Deus se ocupasse deles. Não queriam ser incomodados por Deus”…
“Mas onde o desvelo e a amor de Deus são sentidos como um incómodo, ali é profundamente abalado o ser humano. É belo e consolador saber que há uma pessoa que me quer bem e cuida de mim. Mas é muito mais decisivo que exista aquele Deus que me conhece, me ama e se preocupa de mim”.
“Eu conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me” – diz Jesus. Deus conhece-me, preocupa-se comigo. Esta certeza deveria tornar-nos verdadeiramente alegres e felizes – observou o Papa, que pediu aos padres que se deixem penetrar desta convicção...
“Deus quer que nós, como padres, num pequeno ponto da história, partilhemos as suas preocupações pelos homens. Como sacerdotes, queremos ser pessoas que, em comunhão com o seu desvelo pelos homens, cuidamos deles e tornamos para eles concreta a preocupação e o afecto de Deus”.
No final da celebração, Bento XVI saudou em diferentes línguas os padres presentes, vindos dos quatro cantos da terra. Esta a sua saudação em português:
“Queridos sacerdotes dos países de língua oficial portuguesa, dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d’Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem-hajam!”
(Fonte: site Radio Vaticana)
O Sacerdócio não é uma profissão, mas um testemunho de amor: Bento XVI na vigília de oração com milhares de sacerdotes na Praça de São Pedro
Na noite desta quinta-feira na Praça de S. Pedro teve lugar uma vigília de oração com a participação do Papa que respondeu ás perguntas de 5 presbíteros, um para cada continente, sublinhando a missão dos padres chamados a testemunhar o amor de Cristo sem se submeterem ás modas do momento.
Não reduzir o sacerdócio a uma profissão, mas viver com alegria o amor pelo Senhor numa sociedades cada vez mais complexa. O Papa reafirmou a importância de os fiéis poderem ver que o próprio pároco está enamorado de Cristo, um homem cheio do Evangelho, precisamente como era o Santo Cura D’Ars São João Maria Vianey.
Bento XVI deteve-se depois sobre as criticas ao celibato sacerdotal. “Um grande problema do mundo de hoje -observou – é que já não se pensa no futuro de Deus, parece suficiente apenas o presente”. Por isso – acrescentou – o celibato como antecipação do futuro, sinal da presença de Deus, é percebido como um escândalo.
“Sabemos que ao lado deste escândalo que o mundo não quer ver existem também os escândalos dos nossos pecados, que obscurecem o verdadeiro grande escândalo. Mas existe muita fidelidade. Precisamente as criticas mostram que o celibato é um grande sinal da fé, da presença de Deus no mundo e peçamos ao Senhor que nos ajude a tornar-nos livres dos escândalos secundários, para que torne presente o grande escândalo da nossa fé, da confiança, da força da nossa vida que se funda em Deus e em Jesus Cristo.
O Papa sublinhou depois que a celebração diária da Eucaristia ajuda os sacerdotes a evitar os riscos do laicismo, fechar-se em si mesmo. E chamou a atenção para o perigo de uma teologia fruto da arrogância da razão que escurece a fé e esquece a realidade vital. A verdadeira razão não exclui Deus. Daqui o convite a ter confiança no magistério dos bispos em comunhão com o Sucessor de Pedro.
Perante a diminuição das vocações - advertiu depois - poderíamos ser tentados a seguir o caminho mais fácil: transformar o sacerdócio num trabalho como os outros. O caminho justo é pelo contrario aquele da oração: pedir a Deus o dom das vocações para uma renovada evangelização
(Fonte: site Radio Vaticana)
Não reduzir o sacerdócio a uma profissão, mas viver com alegria o amor pelo Senhor numa sociedades cada vez mais complexa. O Papa reafirmou a importância de os fiéis poderem ver que o próprio pároco está enamorado de Cristo, um homem cheio do Evangelho, precisamente como era o Santo Cura D’Ars São João Maria Vianey.
Bento XVI deteve-se depois sobre as criticas ao celibato sacerdotal. “Um grande problema do mundo de hoje -observou – é que já não se pensa no futuro de Deus, parece suficiente apenas o presente”. Por isso – acrescentou – o celibato como antecipação do futuro, sinal da presença de Deus, é percebido como um escândalo.
“Sabemos que ao lado deste escândalo que o mundo não quer ver existem também os escândalos dos nossos pecados, que obscurecem o verdadeiro grande escândalo. Mas existe muita fidelidade. Precisamente as criticas mostram que o celibato é um grande sinal da fé, da presença de Deus no mundo e peçamos ao Senhor que nos ajude a tornar-nos livres dos escândalos secundários, para que torne presente o grande escândalo da nossa fé, da confiança, da força da nossa vida que se funda em Deus e em Jesus Cristo.
O Papa sublinhou depois que a celebração diária da Eucaristia ajuda os sacerdotes a evitar os riscos do laicismo, fechar-se em si mesmo. E chamou a atenção para o perigo de uma teologia fruto da arrogância da razão que escurece a fé e esquece a realidade vital. A verdadeira razão não exclui Deus. Daqui o convite a ter confiança no magistério dos bispos em comunhão com o Sucessor de Pedro.
Perante a diminuição das vocações - advertiu depois - poderíamos ser tentados a seguir o caminho mais fácil: transformar o sacerdócio num trabalho como os outros. O caminho justo é pelo contrario aquele da oração: pedir a Deus o dom das vocações para uma renovada evangelização
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
Num encontro com filhos seus na Argentina, confessa-lhes: “Dou graças a Deus Nosso Senhor. Agora já não preciso de fé. Basta ver-vos”. E também: “Estou tão contente! Pensai o que é ter 26 anos, a graça de Deus, bom humor, e nada mais, e uns sinos que se ouvem, e o querer de Deus, com tudo aquilo que parecia ser impossível, sem qualquer meio humano, e pôr-se a sonhar, e depois vê-lo realizado em todo o mundo?”
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Sacerdotes de todo o mundo compartilham testemunhos e reflexões e o Cardeal Bertone recorda as palavras do Papa no avião que o trouxe a Portugal
Vídeo em espanhol
O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado Vaticano, presidiu na Sala Paulo VI a uma tarde de testemunhos e reflexões ante os milhares de sacerdotes que chegaram de todo o mundo para participar dos actos do Encerramento do Ano Sacerdotal convocado pelo Papa Bento XVI.
O evento desta tarde foi patrocinado por sacerdotes de diversos movimentos eclesiais, e reuniu presbíteros de 70 países e teve como título "Os sacerdotes de hoje".
Entre os testemunhos compartilhados destacaram o de um sacerdote da Irlanda sobre a fidelidade à vocação; do Burundi falaram os sobreviventes do assalto no seminário menor de Buta; da Alemanha um sacerdote relatou como superou a experiência do alcoolismo com a ajuda de sua comunidade; e do Chile, o Cardeal Francisco Javier Errázuriz Ossa, Arcebispo de Santiago, ofereceu uma reflexão teológica.
Ao dirigir-se aos presentes, o Cardeal Bertone manifestou “as saudações, o amor e a bênção do Papa Bento XVI” e recordou que "a Igreja e a sociedade necessitam sacerdotes" que sejam homens de comunhão.
Os sacerdotes "são essencialmente irmãos entre irmãos, que transmitem o rosto de Cristo. Irmãos de todas as pessoas, homens e mulheres, capazes de amar e servir com dedicação total, sem procurar seu próprio interesse”.
É assim, explicou, como “compreendemos a importância e a beleza do celibato. E esta beleza brilha no amor incondicional que sempre foi muito bem considerado na Igreja como sinal e estímulo de amor e como uma fonte especial de fecundidade no mundo".
O Cardeal Bertone assinalou que “a dor da infidelidade, às vezes grave, de alguns membros do clero, que afectou a credibilidade.
(Fonte: ‘ACI Digital' título da responsabilidade de JPR procurando fazer síntese entre o a notícia e o conteúdo do vídeo)
Sagrado Coração de Jesus
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar a bondade, a ternura e a misericórdia de Deus pelos homens – por todos os homens, sem excepção. Como imagem privilegiada para exprimir esta realidade, a Palavra de Deus utiliza a figura do Pastor: Deus é o Pastor que, com amor, cuida do seu rebanho.
A primeira leitura apresenta Deus como um “bom pastor” (contraposto aos líderes de Israel, os “maus pastores” que conduziram o Povo por caminhos de egoísmo e de morte), cuja preocupação fundamental é o bem-estar do seu rebanho; nesse contexto, o profeta anuncia a obra do Pastor/Deus: libertação do rebanho/Povo, o êxodo para a terra da liberdade, a condução do rebanho para “pastagens excelentes” e os cuidados amorosos que o Pastor dispensará a cada uma das suas ovelhas.
A segunda leitura lembra-nos que o amor de Deus se derrama continuamente sobre os homens. A prova cabal desse imenso amor é Jesus Cristo, o Filho que o Pai enviou ao nosso encontro para nos libertar do egoísmo e do pecado e que deu a própria vida para que o projecto de amor do Pai se concretizasse e atingisse a humanidade inteira.
O Evangelho retoma a imagem do Deus/Pastor, cujo amor se derrama, de forma especial, sobre as ovelhas feridas e perdidas do rebanho. Dessa forma, sugere-se que o Pastor/Deus não só não exclui ninguém da sua proposta de salvação – nem sequer aqueles que, pelas suas atitudes “politicamente incorrectas” são marginalizados pelos outros homens – mas até tem um “fraco” especial pelos excluídos: são precisamente esses os destinatários privilegiados do amor de Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
A primeira leitura apresenta Deus como um “bom pastor” (contraposto aos líderes de Israel, os “maus pastores” que conduziram o Povo por caminhos de egoísmo e de morte), cuja preocupação fundamental é o bem-estar do seu rebanho; nesse contexto, o profeta anuncia a obra do Pastor/Deus: libertação do rebanho/Povo, o êxodo para a terra da liberdade, a condução do rebanho para “pastagens excelentes” e os cuidados amorosos que o Pastor dispensará a cada uma das suas ovelhas.
A segunda leitura lembra-nos que o amor de Deus se derrama continuamente sobre os homens. A prova cabal desse imenso amor é Jesus Cristo, o Filho que o Pai enviou ao nosso encontro para nos libertar do egoísmo e do pecado e que deu a própria vida para que o projecto de amor do Pai se concretizasse e atingisse a humanidade inteira.
O Evangelho retoma a imagem do Deus/Pastor, cujo amor se derrama, de forma especial, sobre as ovelhas feridas e perdidas do rebanho. Dessa forma, sugere-se que o Pastor/Deus não só não exclui ninguém da sua proposta de salvação – nem sequer aqueles que, pelas suas atitudes “politicamente incorrectas” são marginalizados pelos outros homens – mas até tem um “fraco” especial pelos excluídos: são precisamente esses os destinatários privilegiados do amor de Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão
Origem e estabelecimento da devoção ao Sagrado Coração de Jesus
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é tão antiga como a Igreja: pois começou na Cruz, onde este divino Coração, trespassado pelo ferro da lança, desde então abriu para os fiéis um asilo inviolável. Quem poderá duvidar que os primeiros cristãos, os mártires, beijando com aquela fé, com aquele amor que os fazia triunfar dos suplícios e até da morte, as chagas de Jesus crucificado, aplicando os lábios ao lado ferido do Redentor, meditando sua Paixão, não se lembrassem ao mesmo tempo de seu Coração, transbordando de amor, e cujas chamas parece que se escapam pela ferida?
Assim é que os maiores Santos de todos os séculos, tais como, por exemplo, Santo Agostinho, São Bernardo, São Boaventura, Santa Gertrudes, Santa Matilde, Santa Catarina de Sena, penetraram o segredo desta devoção muito antes que ela fosse revelada de modo especial.
Estava, todavia, reservado ao século 17 ver tributado culto público ao Sagrado Coração de Jesus, e à França dar-lhe nascimento. A pessoa de quem se serviu Deus para manifestar os desígnios de sua misericórdia no estabelecimento desta devoção foi uma simples religiosa da Visitação, de Paray-le-Monial, de nome Margarida Maria.
(devocoes.leiame) (citação AMA)
Agradecimento: António Mexia Alves
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é tão antiga como a Igreja: pois começou na Cruz, onde este divino Coração, trespassado pelo ferro da lança, desde então abriu para os fiéis um asilo inviolável. Quem poderá duvidar que os primeiros cristãos, os mártires, beijando com aquela fé, com aquele amor que os fazia triunfar dos suplícios e até da morte, as chagas de Jesus crucificado, aplicando os lábios ao lado ferido do Redentor, meditando sua Paixão, não se lembrassem ao mesmo tempo de seu Coração, transbordando de amor, e cujas chamas parece que se escapam pela ferida?
Assim é que os maiores Santos de todos os séculos, tais como, por exemplo, Santo Agostinho, São Bernardo, São Boaventura, Santa Gertrudes, Santa Matilde, Santa Catarina de Sena, penetraram o segredo desta devoção muito antes que ela fosse revelada de modo especial.
Estava, todavia, reservado ao século 17 ver tributado culto público ao Sagrado Coração de Jesus, e à França dar-lhe nascimento. A pessoa de quem se serviu Deus para manifestar os desígnios de sua misericórdia no estabelecimento desta devoção foi uma simples religiosa da Visitação, de Paray-le-Monial, de nome Margarida Maria.
(devocoes.leiame) (citação AMA)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa
Diário da Alma, 1901-1903
«Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.»
Sinto que o meu Jesus Se vai aproximando cada vez mais de mim. Permitiu que, nestes dias, eu caísse ao mar, me afundasse na consideração das minhas misérias, da minha soberba, para me fazer compreender mais a imperiosa necessidade que tenho Dele. Quando estava prestes a afundar-me, Jesus, caminhando sobre as águas, veio sorridente ao meu encontro para me salvar. Eu queria dizer-Lhe, como Pedro: «Afasta-Te de mim, que sou um homem pecador» (Lc 5, 8); mas a ternura do Seu coração, a suavidade do Seu tom de voz, advertiu-me: «Não tenhas medo» (Lc 5, 10).
Nada temo, ao Vosso lado. Descanso no Vosso peito; como a ovelha perdida, escuto os latejos do Vosso coração; Jesus, sou Vosso, uma vez mais, sempre Vosso. Contigo sou verdadeiramente grande; débil talo de junco sem Ti, sou uma coluna apoiado em Ti. Não me hei-de esquecer nunca da minha miséria, para recear sempre de mim mesmo; mas, embora humilhado e confuso, devo, com confiança crescente, abraçar-me ao Vosso coração, porque a minha miséria é o trono da Vossa misericórdia e do Vosso amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Diário da Alma, 1901-1903
«Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.»
Sinto que o meu Jesus Se vai aproximando cada vez mais de mim. Permitiu que, nestes dias, eu caísse ao mar, me afundasse na consideração das minhas misérias, da minha soberba, para me fazer compreender mais a imperiosa necessidade que tenho Dele. Quando estava prestes a afundar-me, Jesus, caminhando sobre as águas, veio sorridente ao meu encontro para me salvar. Eu queria dizer-Lhe, como Pedro: «Afasta-Te de mim, que sou um homem pecador» (Lc 5, 8); mas a ternura do Seu coração, a suavidade do Seu tom de voz, advertiu-me: «Não tenhas medo» (Lc 5, 10).
Nada temo, ao Vosso lado. Descanso no Vosso peito; como a ovelha perdida, escuto os latejos do Vosso coração; Jesus, sou Vosso, uma vez mais, sempre Vosso. Contigo sou verdadeiramente grande; débil talo de junco sem Ti, sou uma coluna apoiado em Ti. Não me hei-de esquecer nunca da minha miséria, para recear sempre de mim mesmo; mas, embora humilhado e confuso, devo, com confiança crescente, abraçar-me ao Vosso coração, porque a minha miséria é o trono da Vossa misericórdia e do Vosso amor.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 11 de Junho de 2010
São Lucas 15,3-7
3 Então propôs-lhes esta parábola:4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre?5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido.7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência».
3 Então propôs-lhes esta parábola:4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre?5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido.7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência».
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