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sexta-feira, 15 de maio de 2009
A Igreja da Ressurreição e o Santo Sepulcro
O local onde Jesus foi crucificado e sepultado sempre foi venerado no decorrer da história pelos cristãos de Jerusalém. Dentro dos muros da Cidade Velha, encontra-se a Igreja da Ressurreição, conhecida também como a Igreja do Santo Sepulcro. A Cidade Velha acolhe muitos locais de grande importância religiosa: o Muro das Lamentações para os judeus, a Igreja do Santo Sepulcro para os cristãos e a Mesquita de al-Aqsa para os muçulmanos. A Cidade Velha está dividida em quatro bairros: judeu, cristão, muçulmano e, por fim, arménio.
A Igreja da Ressurreição encontra-se no monte Calvário, o Gólgota, onde Jesus Cristo foi crucificado, e custodia o túmulo onde Jesus foi sepultado.
Para construir esta igreja, foram necessários 11 anos a partir de 325. O edifício foi encomendado por Santa Helena, a mãe do imperador romano Constantino, que encontrou a cruz de madeira sobre a qual Jesus havia sido crucificado.
A Igreja da Ressurreição era e é ainda hoje um local muito importante. O seu altar é destinado a todas as comunidades cristãs, e cada uma delas contribui para a manutenção do lugar, alternando-se na celebração dos ritos sagrados.
A Igreja da Ressurreição e o Santo Sepulcro, no coração de Jerusalém, ainda espelho dramático de diversidade, são as etapas conclusivas da peregrinação de Bento XVI à Terra Santa.
O Papa destacou já na vigília que a finalidade principal da sua visita era lançar sementes de paz e de unidade entre todas as comunidades e religiões desta região, para que sejam todos irmãos e filhos de um mesmo Pai.
(Fonte: H2O News)
“Quebremos o círculo vicioso da violência! Instaure-se, pelo contrário, uma paz duradoura baseada na justiça!"
Com um último apelo à paz no Médio Oriente e a nunca mais negar a Shoah, precedido por uma saudação do Presidente de Israel Shimon Peres, presente na cerimónia de despedida juntamente com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu Bento XVI concluiu a sua viagem á Terra Santa.
Evocando – no seu discurso - a oliveira plantada no jardim da residência presidencial, no dia da sua chegada a Israel, Bento XVI recordou que é precisamente a imagem de uma oliveira que São Paulo usa para descrever a íntima relação entre Cristãos e Judeus. Na Carta aos Romanos, a Igreja dos Gentios é referida como um ramo de oliveira selvagem enxertado na oliveira boa que é o Povo da Aliança…
“Somos alimentados pelas mesmas raízes espirituais. Encontramo-nos como irmãos, irmãos que em certos períodos da nossa história tivemos uma relação tensa, mas que agora estamos firmemente empenhados em construir pontes de amizade duradoura”.
Referindo “um dos momentos mais solenes” desta sua estadia em Israel – a visita ao Memorial do Holocausto, em Yad Vashem, o Papa recordou o encontro tido com alguns sobreviventes aos horrores da Shoah. Encontro “profundamente emocionante” que lhe trouxeram ao espírito a visita realizada há três anos ao Campo de morte de Auschwitz, onde tantos judeus foram brutalmente exterminados:
“Tantos Judeus – mães, pais, irmãos, maridos, esposas, irmãos, irmãs, amigos – foram brutalmente exterminados por um regime sem Deus que propagandeava uma ideologia de anti-semitismo e de ódio. Não se deve nunca esquecer ou negar este horroroso capítulo da história. Pelo contrário, aquelas negras recordações devem-nos fortalecer na decisão de nos estreitarmos ainda mais uns aos outros como ramos da mesma oliveira, alimentada pelas mesmas raízes e unidos pelo amor fraterno”.
Agradecendo a calorosa hospitalidade que lhe foi reservada, afirmou Bento XVI:
“Vim visitar este país como um amigo dos Israelitas, exactamente como sou um amigo do povo palestiniano. Os amigos gostam de passar tempo na companhia um do outro, e afligem-se profundamente quando vêem o outro sofrer. Nenhum amigo dos Israelitas e dos Palestinianos pode deixar de se contristar com as contínuas tensões entre os vossos dois povos. Nenhum amigo pode deixar de chorar com os sofrimentos e as perdas de vidas humanas que ambos os povos têm sofrido nos últimos sessenta anos”.
E Bento XVI deixou aqui um sentido “apelo a todas as populações destas terras”:
“Nunca mais derramamento de sangue! Nunca mais combates! Nunca mais terrorismo! Nunca mais guerra! Quebremos o círculo vicioso da violência! Instaure-se, pelo contrário, uma paz duradoura baseada na justiça! Haja uma verdadeira reconciliação que cure as feridas”.
Concretizando ainda mais o seu apelo, o Papa pediu que “seja universalmente reconhecido o direito do Estado de Israel a existir e a gozar de paz e segurança dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas”. E que “se reconheça igualmente que o povo palestiniano tem direito a uma pátria independente, soberana, a viver com dignidade e a viajar livremente”. Que a solução dos dois Estados se torne uma realidade e não permaneça mero sonho” – acrescentou ainda Bento XVI, que não quis concluir o seu discurso final sem uma referência directa ao Muro construído por Israel.
“Para mim, uma das mais tristes imagens na minha visita a estas terras foi o muro. No momento de passar ao lado dele, rezava pedindo um futuro em que as populações da Terra Santa possam viver em paz e harmonia sem necessidade de tais instrumentos de segurança e separação, respeitando e confiando um no outro e renunciando a toda e qualquer forma de violência e agressão”.
Declarando conhecer bem quão difícil de conseguir é este objectivo, o Papa sublinhou que se trata, em todo o caso, uma tarefa das autoridades de Israel, assim como da Autoridade palestiniana. E assegurou as suas orações e as dos católicos de todo o mundo “para que prossigam os esforços para construir nesta região uma paz justa e duradoura”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Evocando – no seu discurso - a oliveira plantada no jardim da residência presidencial, no dia da sua chegada a Israel, Bento XVI recordou que é precisamente a imagem de uma oliveira que São Paulo usa para descrever a íntima relação entre Cristãos e Judeus. Na Carta aos Romanos, a Igreja dos Gentios é referida como um ramo de oliveira selvagem enxertado na oliveira boa que é o Povo da Aliança…
“Somos alimentados pelas mesmas raízes espirituais. Encontramo-nos como irmãos, irmãos que em certos períodos da nossa história tivemos uma relação tensa, mas que agora estamos firmemente empenhados em construir pontes de amizade duradoura”.
Referindo “um dos momentos mais solenes” desta sua estadia em Israel – a visita ao Memorial do Holocausto, em Yad Vashem, o Papa recordou o encontro tido com alguns sobreviventes aos horrores da Shoah. Encontro “profundamente emocionante” que lhe trouxeram ao espírito a visita realizada há três anos ao Campo de morte de Auschwitz, onde tantos judeus foram brutalmente exterminados:
“Tantos Judeus – mães, pais, irmãos, maridos, esposas, irmãos, irmãs, amigos – foram brutalmente exterminados por um regime sem Deus que propagandeava uma ideologia de anti-semitismo e de ódio. Não se deve nunca esquecer ou negar este horroroso capítulo da história. Pelo contrário, aquelas negras recordações devem-nos fortalecer na decisão de nos estreitarmos ainda mais uns aos outros como ramos da mesma oliveira, alimentada pelas mesmas raízes e unidos pelo amor fraterno”.
Agradecendo a calorosa hospitalidade que lhe foi reservada, afirmou Bento XVI:
“Vim visitar este país como um amigo dos Israelitas, exactamente como sou um amigo do povo palestiniano. Os amigos gostam de passar tempo na companhia um do outro, e afligem-se profundamente quando vêem o outro sofrer. Nenhum amigo dos Israelitas e dos Palestinianos pode deixar de se contristar com as contínuas tensões entre os vossos dois povos. Nenhum amigo pode deixar de chorar com os sofrimentos e as perdas de vidas humanas que ambos os povos têm sofrido nos últimos sessenta anos”.
E Bento XVI deixou aqui um sentido “apelo a todas as populações destas terras”:
“Nunca mais derramamento de sangue! Nunca mais combates! Nunca mais terrorismo! Nunca mais guerra! Quebremos o círculo vicioso da violência! Instaure-se, pelo contrário, uma paz duradoura baseada na justiça! Haja uma verdadeira reconciliação que cure as feridas”.
Concretizando ainda mais o seu apelo, o Papa pediu que “seja universalmente reconhecido o direito do Estado de Israel a existir e a gozar de paz e segurança dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas”. E que “se reconheça igualmente que o povo palestiniano tem direito a uma pátria independente, soberana, a viver com dignidade e a viajar livremente”. Que a solução dos dois Estados se torne uma realidade e não permaneça mero sonho” – acrescentou ainda Bento XVI, que não quis concluir o seu discurso final sem uma referência directa ao Muro construído por Israel.
“Para mim, uma das mais tristes imagens na minha visita a estas terras foi o muro. No momento de passar ao lado dele, rezava pedindo um futuro em que as populações da Terra Santa possam viver em paz e harmonia sem necessidade de tais instrumentos de segurança e separação, respeitando e confiando um no outro e renunciando a toda e qualquer forma de violência e agressão”.
Declarando conhecer bem quão difícil de conseguir é este objectivo, o Papa sublinhou que se trata, em todo o caso, uma tarefa das autoridades de Israel, assim como da Autoridade palestiniana. E assegurou as suas orações e as dos católicos de todo o mundo “para que prossigam os esforços para construir nesta região uma paz justa e duradoura”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Igreja Católica factor de esperança e diálogo na Terra Santa
A Peregrinação à Terra Santa que hoje termina o Sumo Pontífice constitui um indubitável caminho de esperança, de diálogo e de unidade, que só a Igreja Católica pode levar àqueles lugares tão conturbados e divididos por conflitos permanentes.
A sua condição de minoritária na região aliada ao elevadíssimo estatuto ético-moral de que é espelho em todo o mundo, coloca-a numa situação privilegiada para construir pontes e ser símbolo de Paz e Esperança.
É certo, que haverá sempre minorias duras de coração, que se recusarão a auscultar a voz da razão, mas já Jesus Cristo Nosso Senhor foi constantemente alvo de tal negação dos que não quiserem ouvir a palavra do Pai. Que não seja por isso, que afrouxaremos as nossas preces por todos os povos daquela área, sejamos nós através da oração e do exemplo na vida quotidiana, transmissores permanentes da mensagem deixada pelo sucessor de Pedro.
Ser-se de Cristo, é precisamente estar-se iluminado pela presença do Espírito Santo e com a intercessão da Virgem Santíssima Sua Mãe sermos capazes de com sincero amor ao próximo, de tudo fazer para que os povos da região não se consumam em rivalidades e ódios, pois temos a graça, que o Senhor nos concedeu, de poder ser humildes e apaixonados.
Assim seja!
(JPR)
A sua condição de minoritária na região aliada ao elevadíssimo estatuto ético-moral de que é espelho em todo o mundo, coloca-a numa situação privilegiada para construir pontes e ser símbolo de Paz e Esperança.
É certo, que haverá sempre minorias duras de coração, que se recusarão a auscultar a voz da razão, mas já Jesus Cristo Nosso Senhor foi constantemente alvo de tal negação dos que não quiserem ouvir a palavra do Pai. Que não seja por isso, que afrouxaremos as nossas preces por todos os povos daquela área, sejamos nós através da oração e do exemplo na vida quotidiana, transmissores permanentes da mensagem deixada pelo sucessor de Pedro.
Ser-se de Cristo, é precisamente estar-se iluminado pela presença do Espírito Santo e com a intercessão da Virgem Santíssima Sua Mãe sermos capazes de com sincero amor ao próximo, de tudo fazer para que os povos da região não se consumam em rivalidades e ódios, pois temos a graça, que o Senhor nos concedeu, de poder ser humildes e apaixonados.
Assim seja!
(JPR)
Bento XVI visita o Santo Sepulcro em Jerusalém
O ponto alto deste ultimo dia da peregrinação de Bento XVI á Terra Santa foi a visita ao Santo Sepulcro de Jerusalém, na manhã desta sexta feira.
Uma visita que constituiu um momento chave desta peregrinação do Papa. Concluindo o seu caminho de peregrino nos Lugares Santos junto ao túmulo vazio, o sucessor de Pedro anuncia a Ressurreição de Cristo, único Salvador, que traz consigo uma mensagem de esperança. Uma mensagem que é para o mundo inteiro, mas que Bento XVI dirige de modo especial aos cristãos da Terra Santa.
“O túmulo vazio fala-nos de esperança, a esperança que não desilude porque é dom do Espírito de vida. Esta é a mensagem que vos quero hoje deixar, na conclusão da minha peregrinação à Terra Santa”.
O Papa fez votos de “que, por graça de Deus, a esperança possa renascer sempre de novo nos corações de toda a população que vive nestas terras”. E que esta esperança se enraíze em todos os corações, famílias e comunidades! “A Igreja na Terra Santa, que tantas vezes experimentou o obscuro mistério do Gólgota, não deve cessar nunca de ser intrépido arauto da luminosa mensagem de esperança que proclama este túmulo vazio” – insistiu Bento XVI.
“O Evangelho assegura-nos que Deus pode fazer novas todas as coisas, que a história não tem necessariamente que se repetir, que as memórias podem cicatrizar, que se podem superar os frutos amargos da recriminação e da hostilidade, e que pode surgir um futuro de justiça, paz, prosperidade e cooperação para cada homem e mulher, para toda a família humana e de modo especial para os povos que vivem nesta terra tão cara ao coração do nosso Salvador”.
O Papa concluiu esta alocução, no final da peregrinação aos Lugares Santos da redenção, com “palavras de encorajamento” aos fiéis cristãos:
“Rezo para que a Igreja na Terra Santa encontre sempre novas forças na contemplação do túmulo vazio – do Salvador. Ela está chamada a sepultar neste túmulo todas as suas ansiedades e medos, para que possa ressuscitar em cada dia e continuar o seu caminho através das ruas de Jerusalém, na Galileia e mais além, proclamando o triunfo do perdão de Cristo e a promessa de vida nova . Como Cristãos, sabemos que a paz para esta atormentada terra tem um nome: Jesus Cristo. É Ele a nossa paz!”
A palavra final reservou-a Bento XVI aos bispos, padres, religiosos e religiosas que servem a Igreja na Terra Santa. O Papa exortou-os a renovarem o entusiasmo da sua consagração e do serviço ao Corpo de Cristo, testemunhando no meio de todos “o amor reconciliador do Ressuscitado”:
“Jesus pede a cada um de nós para ser uma testemunha de unidade e de paz para todos os que vivem nesta Cidade de Paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Uma visita que constituiu um momento chave desta peregrinação do Papa. Concluindo o seu caminho de peregrino nos Lugares Santos junto ao túmulo vazio, o sucessor de Pedro anuncia a Ressurreição de Cristo, único Salvador, que traz consigo uma mensagem de esperança. Uma mensagem que é para o mundo inteiro, mas que Bento XVI dirige de modo especial aos cristãos da Terra Santa.
“O túmulo vazio fala-nos de esperança, a esperança que não desilude porque é dom do Espírito de vida. Esta é a mensagem que vos quero hoje deixar, na conclusão da minha peregrinação à Terra Santa”.
O Papa fez votos de “que, por graça de Deus, a esperança possa renascer sempre de novo nos corações de toda a população que vive nestas terras”. E que esta esperança se enraíze em todos os corações, famílias e comunidades! “A Igreja na Terra Santa, que tantas vezes experimentou o obscuro mistério do Gólgota, não deve cessar nunca de ser intrépido arauto da luminosa mensagem de esperança que proclama este túmulo vazio” – insistiu Bento XVI.
“O Evangelho assegura-nos que Deus pode fazer novas todas as coisas, que a história não tem necessariamente que se repetir, que as memórias podem cicatrizar, que se podem superar os frutos amargos da recriminação e da hostilidade, e que pode surgir um futuro de justiça, paz, prosperidade e cooperação para cada homem e mulher, para toda a família humana e de modo especial para os povos que vivem nesta terra tão cara ao coração do nosso Salvador”.
O Papa concluiu esta alocução, no final da peregrinação aos Lugares Santos da redenção, com “palavras de encorajamento” aos fiéis cristãos:
“Rezo para que a Igreja na Terra Santa encontre sempre novas forças na contemplação do túmulo vazio – do Salvador. Ela está chamada a sepultar neste túmulo todas as suas ansiedades e medos, para que possa ressuscitar em cada dia e continuar o seu caminho através das ruas de Jerusalém, na Galileia e mais além, proclamando o triunfo do perdão de Cristo e a promessa de vida nova . Como Cristãos, sabemos que a paz para esta atormentada terra tem um nome: Jesus Cristo. É Ele a nossa paz!”
A palavra final reservou-a Bento XVI aos bispos, padres, religiosos e religiosas que servem a Igreja na Terra Santa. O Papa exortou-os a renovarem o entusiasmo da sua consagração e do serviço ao Corpo de Cristo, testemunhando no meio de todos “o amor reconciliador do Ressuscitado”:
“Jesus pede a cada um de nós para ser uma testemunha de unidade e de paz para todos os que vivem nesta Cidade de Paz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
São Josemaría Escrivá nesta data em 1935
“Desde que temos a Jesus no Sacrário desta Casa, nota-se extraordinariamente: Ele veio, e aumentou a extensão e a intensidade do nosso trabalho”, escreve, referindo-se à Residência de estudantes de Ferraz (Madrid).
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2697 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=2697 )
Um pequeno número de cristãos unidos em Cristo
Na Terra Santa, os cristãos são – hoje como no passado – uma pequena Igreja.
Por múltiplas razões sociais, económicas e políticas, muitos deles – sobretudo nas ultimas décadas – deixaram a Terra Santa em busca de uma vida melhor e mais tranquila. E este preocupante fenómeno da emigração é, infelizmente, ainda actual.
Os cristãos palestinos hoje, os que permaneceram em Israel e na Palestina e os que emigraram devido às guerras de 1948 e de 1967, são cerca de 500 mil, ou seja, 6% da população palestina no mundo. Somente 180 mil vivem hoje entre Israel e Palestina... a população árabe cristã representa na Terra Santa pouco mais de 2%.
Os cristãos que hoje vivem na Terra de Jesus dividem-se em dois grandes grupos: os católicos e os ortodoxos. Os cristãos, em especial, compreendem os latinos, mais algumas minorias, como os maronitas, os caldeus, os sírios e os arménios. Existem ainda os melquitas, de rito greco-bizantino: em comunhão com Roma desde 1724, esses católicos mantêm, porém, a tradição oriental que têm em comum com a igreja ortodoxa. Os melquitas constituem a igreja maioritária na Galileia. E aqui, como também nas paróquias dos Territórios Palestinos, em meio à multiplicidade de igrejas, regista-se um facto de profundo significado ecuménico e que não tem igual: os cristãos ortodoxos festejam o Natal em 25 de Dezembro, junto aos irmãos católicos, mas, por sua vez, celebram a Páscoa na data (variável) dos ortodoxos.
O que não acontece em Belém e Jerusalém, onde ortodoxos e católicos mantêm as próprias datas. Mas as recíprocas felicitações, e as inúmeras ocasiões de amizade, produzem nessas duas cidades um precioso e concreto diálogo ecuménico manifestado por um multiforme coro de vozes.Entre os cristãos ortodoxos, os que pertencem à igreja grega são o grupo mais numeroso, mas há ainda as comunidades dos sírios, dos coptas, dos abissínios (ou etíopes) e dos arménios. Existem ainda os protestantes de várias confissões (luteranos, anglicanos, baptistas...), cuja presença começou aqui no século passado.
Trata-se de uma população cristã quase totalmente árabe, se exceptuarmos a hierarquia eclesial que muitas vezes não é autóctone, sobretudo a da igreja ortodoxa. Além das diversas tradições linguísticas e culturais de origem, vale recordar, além disso, que essas igrejas, esses cristãos, têm a experiência comum, histórica e secular, de viver em um contexto social e político de maioria islâmica.
Diferentes igrejas, diferentes liturgias, portanto... E mesmo assim, dentro de uma realidade cristã tão multiforme, o que impressiona é que a variedade de ritos não só não compromete a unidade, mas a manifesta, e que o património cultural e espiritual das Igrejas Orientais é património de toda a Igreja. Por isso, quem – com muita facilidade – fotografa essa igreja-mãe de Jerusalém como uma igreja dividida, talvez apresenta uma imagem distorcida. No fundo, apesar das diferenças que às vezes criam tensões inevitáveis, os olhos e o coração de cada fiel cristão, de qualquer confissão for, aqui estão todos indistintamente voltados para este túmulo vazio... E assim, o local símbolo de uma cristandade múltipla, que é este Santo Sepulcro de Jerusalém, se torna o emblema de uma única igreja. Não divididos, portanto, mas próximos, e unidos em torno do único Cristo, e ao único Cristo ressuscitado…
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Papa Bento XVI - Encíclica «Spe salvi» §§ 38-39
«Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei»
A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana. [...] A palavra latina «con-solatio», consolação, exprime isto de forma muito bela, sugerindo um estar-com solidão, que então deixa de ser solidão. Mas a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitivo, o meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante que a verdade e a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a violência e a mentira. [...]
Sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da justiça, sofrer por causa do amor e para vir a ser uma pessoa que ama verdadeiramente: estes são elementos fundamentais de humanidade; o seu abandono destruiria o próprio ser humano. Entretanto, levanta-se uma vez mais a questão: somos capazes disto? [...] Na história da humanidade, cabe à fé cristã precisamente o mérito de ter suscitado no ser humano, de maneira nova e com uma nova profundidade, a capacidade dos referidos modos de sofrer que são decisivos para a sua humanidade. A fé cristã mostrou-nos que verdade, justiça, amor não são simplesmente ideais, mas realidades de imensa densidade. Com efeito, mostrou-nos que Deus - a Verdade e o Amor em pessoa - quis sofrer por nós e connosco.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei»
A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana. [...] A palavra latina «con-solatio», consolação, exprime isto de forma muito bela, sugerindo um estar-com solidão, que então deixa de ser solidão. Mas a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitivo, o meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante que a verdade e a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a violência e a mentira. [...]
Sofrer com o outro, pelos outros; sofrer por amor da verdade e da justiça, sofrer por causa do amor e para vir a ser uma pessoa que ama verdadeiramente: estes são elementos fundamentais de humanidade; o seu abandono destruiria o próprio ser humano. Entretanto, levanta-se uma vez mais a questão: somos capazes disto? [...] Na história da humanidade, cabe à fé cristã precisamente o mérito de ter suscitado no ser humano, de maneira nova e com uma nova profundidade, a capacidade dos referidos modos de sofrer que são decisivos para a sua humanidade. A fé cristã mostrou-nos que verdade, justiça, amor não são simplesmente ideais, mas realidades de imensa densidade. Com efeito, mostrou-nos que Deus - a Verdade e o Amor em pessoa - quis sofrer por nós e connosco.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 15 de Maio de 2009
São João 15, 12-17
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
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