Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 26 de julho de 2011
“O mundo, lugar de encontro com Deus”
Necessitas de formação, porque tens de ter um profundo sentido de responsabilidade, que promova e anime a actuação dos católicos na vida pública, com o respeito devido à liberdade de cada um, e recordando a todos que têm de ser coerentes com a sua fé. (Forja, 712)
Um homem sabedor de que o mundo – e não só o templo – é o lugar do seu encontro com Cristo, ama esse mundo, procura adquirir uma boa preparação intelectual e profissional, vai formando – com plena liberdade – os seus próprios critérios sobre os problemas do meio em que vive; e toma, como consequência, as suas próprias decisões que, por serem decisões de um cristão, procedem também de uma reflexão pessoal que tenta humildemente captar a vontade de Deus nesses aspectos, pequenos e grandes, da vida.
Mas esse cristão não se lembra nunca de pensar ou de dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja, e que as suas soluções são as soluções católicas daqueles problemas. Isso não pode ser, meus filhos! Isso seria clericalismo, catolicismo oficial, ou como quiserdes chamar-lhe. De qualquer modo, seria violentar a natureza das coisas. Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências: a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal; a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas; e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos. (...).
Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social. (Temas Actuais do Cristianismo, 117–118)
Padre católico regressa à cadeia pela sua oposição ao regime de partido único no Vietname
Nguyen Van Ly tinha sido libertado em 2010, por causa da sua precária situação de saúde
O site AsiaNews, do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (Santa Sé) revela hoje que o sacerdote foi detido esta segunda-feira no escritório do bispo de Hue (centro do país), onde se encontrava em prisão domiciliária.
“Os agentes policiais fizeram-se acompanhar por uma ambulância”, indica a agência católica, frisando que o padre Van Ly se encontra parcialmente paralisado, devido às suas “graves condições de saúde”, que tinham levado à libertação da cadeia em março do ano passado.
O sacerdote tinha recomeçado a enviar textos que denunciavam o Partido Comunista e acusava o governo vietnamita de “graves violações dos direitos humanos”.
O padre Van Ly, nascido em 1946, foi preso pela primeira vez no final da década de 70 do século XX, tendo passado quase 20 anos na cadeia.
A sua última condenação deveu-se à acusação de estar na origem do ‘Bloco 8406’, movimento a favor da democracia criado em 8 de abril de 2006.
O sacerdote foi também um dos editores do jornal clandestino ‘To Do Ngon Luan’ (Liberdade e Democracia).
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Terceira Idade: Federação diz que «Dia dos Avós» deve promover reconhecimento dos idosos
Celebração lembra também os idosos abandonados e maltratados
O presidente Federação de Instituições da Terceira Idade (FITI), José Carlos Borges Batalha, deixou votos de que a celebração do ‘Dia dos Avós’, hoje, promova o “reconhecimento e o apoio” das pessoas idosas.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, este responsável refere ser “deveras importante e urgente tornar visível e trazer para o topo da agenda nacional as problemáticas do envelhecimento”.
“Promovendo a relação avós-netos/idosos-jovens estaremos a construir uma sociedade mais humana”, escreve, apelando à “solidariedade intergeracional”.
A Fundação católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) assinala, por seu lado, que “celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida e reconhecer o valor da sabedoria adquirida no convívio familiar, lugar especial para a aprendizagem das virtudes cristãs”.
“Ao lado dos avós que são felizes com as suas famílias, lamentamos a existência de muitos idosos abandonados e maltratados”, indica um comunicado da organização internacional, com secretariado em Portugal, que convida a “celebrar uma missa” como “presente espiritual”, neste dia.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O presidente Federação de Instituições da Terceira Idade (FITI), José Carlos Borges Batalha, deixou votos de que a celebração do ‘Dia dos Avós’, hoje, promova o “reconhecimento e o apoio” das pessoas idosas.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, este responsável refere ser “deveras importante e urgente tornar visível e trazer para o topo da agenda nacional as problemáticas do envelhecimento”.
“Promovendo a relação avós-netos/idosos-jovens estaremos a construir uma sociedade mais humana”, escreve, apelando à “solidariedade intergeracional”.
A Fundação católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) assinala, por seu lado, que “celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida e reconhecer o valor da sabedoria adquirida no convívio familiar, lugar especial para a aprendizagem das virtudes cristãs”.
“Ao lado dos avós que são felizes com as suas famílias, lamentamos a existência de muitos idosos abandonados e maltratados”, indica um comunicado da organização internacional, com secretariado em Portugal, que convida a “celebrar uma missa” como “presente espiritual”, neste dia.
OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Um europeu de referência
Morreu há poucos dias o Doutor Otto de Habsburgo, arquiduque da Áustria, chefe da antiga família imperial, mas sobretudo um cristão que dedicou a longa vida quase centenária à unidade, em paz, da Europa que destruiu a sua proeminência mundial com duas guerras a que chamou mundiais, e foram apenas as guerras civis de piores consequências dos povos europeus. A de 1914-1918, como é frequentemente recordado, teve o início do seu percurso brutal no assassínio do arquiduque Francisco Fernando, e da sua mulher, a duquesa de Hohenberg, quando, na qualidade de príncipe herdeiro, visitava Sarajevo, na Bósnia, morto em 28 de Junho de 1914, por um suposto modesto executor da vontade de outros decisores políticos. Em 23 de Julho a Áustria enviou um severo ultimato à Sérvia, cinco dias depois declarou-lhe a guerra, e a tradicional e abalada balança de poderes foi obedecendo à lei da natureza das coisas até ao desastre chamado paz, que haveria de ser completado pela guerra de 1939-1945. O Império Austro-Húngaro foi desfeito, dando origem a quatro novos Estados, avaliando-se as perdas de vidas em 10 milhões de pessoas, cabendo à Áustria-Hungria 1 100 000. A família imperial abandonou o poder com honra e sem fortuna, recebeu acolhimento em Portugal, tendo o antigo imperador Carlos morrido na ilha da Madeira, onde se encontra e ficará o seu túmulo. O então pequeno Otão teria para sempre uma devoção total por Portugal, cuja língua falava, e, doutorando-se em Lovaina, transformou a tragédia familiar em sabedoria, e assumiu uma luta intelectual, e política, pela unidade europeia, uma decisão reforçada, e não desanimada, pela segunda guerra mundial, muitíssimo mais destruidora de vidas e bens do que a primeira, real ponto final na supremacia mundial europeia, e por isso mais exigente do regresso à regularmente pregada política da unidade. O seu instrumento institucional de intervenção foi principalmente o Centro Europeu de Informação e Documentação, a par da doutrinação em jornais, em conferências e congressos internacionais, em livros doutrinais, tendo criado uma rede de centros na Europa ocidental, incluindo Lisboa, e participado na campanha radiofónica para o Leste europeu no sentido de animar a libertação dos satélites. Muito inspirado pela doutrina social da Igreja, não pode compreender-se totalmente o papel da democracia-cristã, no movimento da unidade europeia, sem ter em conta a sua incansável pregação. Na crise do Império Euromundista, em cujo final se inscreve a retirada portuguesa, ainda neste caso o seu interesse activo se manifestou, quer internacionalmente quer em visitas aos territórios do então ultramar português, inquirindo e sugerindo soluções políticas que abrissem caminho a uma nova solidariedade em paz e cooperação. Nesta cruzada, a sua intervenção não pode ser desassociada da intervenção notável de Richard de Coudenhove-Kalergi, um dos maiores europeístas do século XX, e cuja Fundação ainda se encontra activa, embora sem a visibilidade dos tempos difíceis que o chamaram ao interesse mundial com o 1.º Congresso Pan-Europeu que se reuniu em Viena de 3 a 6 de Outubro de 1926. Uma das afirmações de Otão de Habsburgo, feita no Liechtenstein em 1958, é talvez a síntese da tarefa a que dedicou a longa vida: "O nosso trabalho para o futuro do nosso continente é portanto lutar em favor da Confederação Europeia." A Europa reconheceu o seu contributo, entre outras consagrações, mantendo-o como deputado, no Parlamento Europeu, durante duas décadas. A sua Pátria de origem prestou-lhe tributo com as homenagens fúnebres, para as quais fui convidado e não tive, com tristeza, oportunidade de assistir, para prestar tributo ao amigo de tantos anos. Na sua última visita a Portugal, prestou ele homenagem de gratidão ao povo que o acolheu, declarando, em discurso na Universidade Católica, que o corpo de seu Pai, então beatificado pela Igreja Católica, ficaria para sempre na Madeira. A gratidão também tem lugar no projecto europeu.
Adriano Moreira in DN online
HOJE ALMOÇEI COM O JOAQUIM GASPAR! (de Joaquim Mexia Alves)
Hoje almocei com o Joaquim Gaspar.
E perguntam aqueles que lêem estes textos neste espaço:
E quem é o Joaquim Gaspar, e o que é que eu tenho a ver com isso???
É muito simples, mas vou complicar um pouco.
O Joaquim Gaspar é do Brejo, entre Carvide e Monte Real, e faz hoje 65 anos!
Manda-lhe a Segurança Social, por carta, que deixe de trabalhar a partir de Segunda-feira, pois fica “automaticamente” reformado.
Ah, e o Joaquim Gaspar trabalha nas Termas de Monte Real há, “apenas“, 54 anos!!!
Hoje, a meio da manhã, bateu à porta do meu gabinete, e timidamente, como é seu feitio, disse-me com um sorriso:
Depois o Sr. Mexia Alves, quando puder havia de passar ali pela “cozinha” para comer um pouco de bolo.
Senti-me apanhado na falta de memória e, claro, já sem dúvida nenhuma perguntei-lhe:
Fazes anos hoje, não é?
Com um sorriso de “criança apanhada”, (ele é assim, não há nada a fazer), disse-me:
Faço 65 anos, e a partir de Segunda-feira tenho de deixar de trabalhar aqui nas Termas, porque estou reformado. Pelo menos é o que diz a carta que recebi da Segurança Social.
Fiquei sem saber o que dizer, porque me inundou um sentimento tão grande tão profundo, que tive medo de me “largar” a chorar à frente dele!
Perguntei-lhe então, com um ar que eu pretendia de amizade e intimidade:
Quantos são, Joaquim?
E ele com aquele seu ar tímido respondeu-me:
54! Há 54 anos que aqui trabalho!
Mais velho do que eu três anos, logo me lembrei, quando em garoto, lhe “roubava” a bicicleta, “estacionada” junto ao Hotel para dar uma voltinha.
É que a bicicleta dele tinha mudanças!!!
Nada destas coisas de hoje, em que se vêm uns matulões a pedalarem que nem uns loucos, parecendo que a bicicleta está sempre no mesmo lugar.
Não, senhor, aquilo era uma caixinha com uma espécie de gatilho que tinha três mudanças, que “inté” parecia que davam mais velocidade, sem a gente perceber que afinal o motor … eram as nossas pernas!
Deixei-me ficar ali um pouco a olhar para ele, e nesse instante passaram por mim recordações imensas, que envolveram os meus pais e todos os meus irmãos, e uma grande família feliz, que vivia um sonho de amor e união, que pretendia estender a todos aqueles que com a família trabalhavam num projecto comum.
Perguntou-me então:
Almoça hoje comigo?
Respondi-lhe:
Claro que sim, Joaquim! Claro que sim!
Saiu então do meu gabinete, e ainda bem, porque eu precisava de lidar com uma emoção que avassaladoramente tomava conta de mim.
O que é que eu digo a este homem, pensava eu?
Como exprimir-lhe tudo o que vai dentro de mim?
Como explicar-lhe que ele me pertence, como eu lhe pertenço a ele?
Como afirmar-lhe que eu sou família dele, como ele é minha família?
Bem, pensei, deixa passar agora, que quando chegar o tempo ele sentirá o que tu lhe queres dizer.
E lá fomos almoçar passada mais uma hora, eu com o meu coração nas mãos, e ele com o dele também.
E falámos da “ingricola”, e dos tempos passados, e de como esta gente de hoje não sabe o que é a vida, e isto e aquilo…
E quando o almoço acabou, num restaurante de alguém que também trabalhou no Hotel e nas Termas, vieram em alta voz as recordações, a tal bicicleta, e quando os olhos destes “sessentões” se avermelharam, foi só o tempo de dizer adeus, para deixar para mais tarde a homenagem inteiramente devida, inteiramente merecida, mas sobretudo inteiramente desejada.
Pois, perguntam os leitores, e depois o que é que isso interessa?
Interessa, para que esta nossa juventude perceba os tempos em que as pessoas se encontravam, em que as pessoas se conheciam, em que um vínculo de trabalho era um vínculo de amizade, em que as pessoas se preocupavam mais uns com os outros do que com eles próprios.
Interessa, porque é sempre tempo de regressarmos à amizade, á relação entre pessoas, que não seja apenas um contrato que defende uns contra os outros, mas sim um contrato que une uns e os outros.
Interessa, para que se perceba que quando é preciso cortar nos custos de uma empresa, não se vá pelo caminho mais fácil, que é dispensar/despedir pessoas, mas sim cortar no supérfluo que apenas serve uns e deixa os outros de fora.
Interessa, para que os projectos sejam comuns, e não apenas ideias de uns em que os outros são dispensáveis, mas sim como parceiros de um bem para todos.
Neste momento, os leitores pensarão:
Este indivíduo vive noutro planeta!
E este indivíduo apenas diz:
Se houver um planeta onde se viva e trabalhe para construir um bem comum, e em que as relações de trabalho e as outras sejam alicerçadas no entendimento, na paz e no amor entre pessoas, então é nesse planeta que eu quero viver!
Por enquanto, deixo-me ficar pela recordação, guardando dentro de mim este sentimento bom, de saber que ainda há homens bons, e assim esperar que um dia, perante a indiferença, o homem perceba que é melhor amar do que desprezar.
Do meu coração ninguém tira o Joaquim Gaspar, como acredito que do coração do Joaquim Gaspar ninguém é capaz de me retirar.
Até o seu filho, homem feito agora, por aqui trabalhou também!
Hoje almocei com o Joaquim Gaspar!
Sinto-me muito mais realizado, por o ter conhecido e por ser seu amigo
É sempre bom, ser amigo de homens bons!
Que Deus o abençoe!
Graças a Deus, e por causa deste almoço, amo mais um pouco a vida!
Monte Real, 22 de Julho de 2011
Nota:
Poderão perguntar os leitores, o porquê da publicação deste texto, (que descreve uma situação real por mim vivida na passada Sexta feira), que parece sair um pouco da temática deste espaço.
Mas no fundo, este texto representa um modo de viver enformado da prática cristã, do amor próximo seja em que circunstâncias for, na família, no lazer, no trabalho.
Realmente o trabalho deve ser entendido como uma colaboração de todos para o bem comum, e sobretudo deve entender-se que no trabalho, nas empresas, o mais importante são as pessoas, e não a empresa ou o negócio em si.
Joaquim Mexia Alves AQUI
S. Josemaría nesta data em 1933
Escreve uma anotação que recolherá no ponto 24 de Caminho: “Tens ambições: de saber…, de ser chefe…, de ser audaz. Muito bem. – Mas… por Cristo, por Amor”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora
Uma tradição do segundo século afirma que os pais de Nossa Senhora, e avós de Jesus, chamavam-se Joaquim e Ana. Conforme uma lenda da Idade Média, Joaquim e Ana viviam humilhados porque não tinham filhos. Eram estéreis. Joaquim dirigiu-se então para o deserto, e ali passou, 40 dias em jejum e oração. Ao terminar os 40 dias, apareceu-lhe um anjo anunciando que teriam um filho. De facto, nasceu-lhes uma filha, à qual deram o nome de Maria.
A devoção de Santa Ana ou Sant'Ana remonta ao século VI, no Oriente. No Ocidente data de século X. A devoção a São Joaquim é mais recente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Então os justos resplandecerão no Reino de seu Pai»
«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na Sua vida divina, comunhão que se realiza pela «convocação» dos homens em Cristo, e esta «convocação» é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. Até as próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidos por Deus senão como ocasião e meio de pôr em acção toda a força do Seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um acto e se chama mundo, do mesmo modo a Sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria).
A convocação do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si; a reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «E qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (Act 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a convocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como Povo de Deus (Ex 19,5); pela sua eleição, Israel deve ser o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2).
Pertence ao filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de Seu Pai; tal é o motivo da Sua «missão». [...] Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus; a Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vaticano II, LG 3). [...] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (LG 48), quando do regresso glorioso de Cristo. [...] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, depois de Adão, 'desde o justo Abel até ao último eleito', se reunirão em Igreja universal junto do Pai» (LG 2).
A convocação do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si; a reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «E qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (Act 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a convocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como Povo de Deus (Ex 19,5); pela sua eleição, Israel deve ser o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2).
Pertence ao filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de Seu Pai; tal é o motivo da Sua «missão». [...] Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus; a Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vaticano II, LG 3). [...] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (LG 48), quando do regresso glorioso de Cristo. [...] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, depois de Adão, 'desde o justo Abel até ao último eleito', se reunirão em Igreja universal junto do Pai» (LG 2).
Catecismo da Igreja Católica
§§760-769
§§760-769
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Do Evangelho de hoje
Então resplandecerão os justos como o sol no reino de seu Pai. O que tem, ouvidos para ouvir, oiça. (Mt 13, 43)
Leitura completa - Mt 13, 36-43
Leitura completa - Mt 13, 36-43
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