Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 30 de março de 2014

5 Abr 9h30 - Workshop - "Como motivar o meu filho a estudar português?"


A Luz de Cristo cura a secura interior


O drama da “cegueira interior” de quem não reconhece Jesus como Luz do mundo foi sublinhado pelo Papa neste domingo ao meio-dia, na Praça de São Pedro, comentando antes da oração do Angelus, o Evangelho da cura do cego de nascença proposto pela liturgia.

Trata-se do longo capítulo 9 do Evangelho segundo São João, que inicia com um cego que passa a ver e se conclui com gente que presume ver mas que se obstinam em permanecer cegos na alma. O milagre da cura do cego é contado em dois versículos apenas – fez notar o Papa. O evangelista quer centrar as atenções não tanto na cura em si, mas nas discussões que esta suscita. “No final, o cego curado chega à fé, e esta é a maior graça que lhe é feita por Jesus: não só ver, mas conhecê-Lo a Ele, que é a luz do mundo”.

“Ao mesmo tempo que o cego se aproxima gradualmente da luz, os fariseus, pelo contrário, vão-se afundando cada vez mais na cegueira interior.”“Fechados na sua presunção, crêem ter já a luz; e por isso não se abrem à verdade de Jesus. Fazem tudo para negar a evidência” – fez notar o Papa, que observou ainda que o caminho do cego é um percurso com etapas. É só no final que Jesus volta a dar a vista ao que tinha sido cego e que entretanto tinha sido expulso do Templo. “Jesus encontra-o de novo e abre-lhe os olhos pela segunda vez, revelando-lhe a própria identidade. E então aquele que tinha sido cego exclama ‘Creio, Senhor!’ e prostra-se diante de Jesus”.

“O drama da cegueira interior de tanta gente, também de nós!...A nossa vida por vezes é semelhante à do cego que se abriu à luz, a Deus e à sua graça. Por vezes, infelizmente, é um pouco como a dos fariseus: do alto do nosso orgulho julgamos os outros, até mesmo o Senhor. Hoje somo s convidados a abrir-nos à luz de Cristo, para dar fruto na nossa vida, para eliminar os comportamentos que não são cristãos”.

De entre os muitos grupos de peregrinos presentes hoje na praça de São Pedro saudados pelo Papa, não faltou hoje um grupo de “emigrados portugueses de Londres”…Mencionados também, com apreço, militares italianos que realizaram uma longa peregrinação a pé do santuário de Loreto a Roma, rezando pela resolução justa e pacífica dos contenciosos. “Felizes os construtores da paz!” – foi a bem-aventurança evocada a este propósito pelo Papa, que se despediu sugerindo aos presentes que, ao voltar a casa, tomassem o Evangelho para ler e meditar integralmente o episódio evangélico hoje proposto pela liturgia: o capítulo 9 de São João.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos o cego curado pelo Senhor de que nos fala o Evangelho de hoje (Jo 9, 1-41) e ajoelhemo-nos diante do Sacrário manifestando-lhe o nosso amor e reconhecimento em oração.

Graças e louvores se dêem a todo o momento ao Santíssimo Sacramento!

Amor incondicional ao Papa

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Perguntava-se o Papa Francisco. E respondia: Numa constante atenção a Deus, aberto aos Seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao próprio. E isto mesmo é o que Deus pede a David (…). Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à Sua Palavra, ao Seu desígnio, e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo Seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela Sua vontade e, por isso mesmo se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas [2]. Como vos fiz notar antes da eleição e vos reiterei logo a seguir – seguindo em tudo o nosso Padre –, amamos o novo Papa com imenso afeto sobrenatural e humano, ao mesmo tempo que procuramos apoiar, com abundante oração e mortificação, os primeiros passos do seu ministério, sempre importantes.

[2]  Papa Francisco, Homilia na Missa do início do ministério petrino, 19-III-2013.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de abril de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Prece - Fernando Pessoa por Miguel Guilherme


Pessoa Pessoas - Miguel Guilherme from Elvis Veiguinha on Vimeo.

«Nós somos argila e Tu és o oleiro. Todos nós fomos modelados pelas tuas mãos» (Is 64,7)

Homilia escrita no norte de África no séc. V ou VI, erradamente atribuída a São Fulgêncio (467-532) 
PL 65, 880


Aquele que «ao vir ao mundo, todo o homem ilumina» (Jo 1,9) é o verdadeiro espelho do Pai. Cristo vem ao mundo como imagem fiel do Pai (Heb 1,3) e anula a cegueira dos que não vêem. Cristo, vindo dos céus, vem ao mundo para que toda a carne O veja […]; mas o cego não podia ver a Cristo, espelho do Pai […]. Cristo abriu essa prisão; descerrou as pálpebras do cego, que viu em Cristo o espelho do Pai […].

O primeiro homem havia sido criado como um ser luminoso; mas achou-se cego, depois que se afastou da serpente. Cego que veio a renascer quando passou a crer. […] O cego de nascença estava sentado […] sem pedir a nenhum médico uma pomada que lhe curasse os olhos. […] Chega o artesão do universo e reflecte a imagem no espelho. Vê a miséria do cego ali sentado, a pedir esmola. Que milagre é a força de Deus! Ela cura o que vê, ilumina quem visita […].

Ele, que criou o globo terrestre, abriu agora estes globos cegos […]. O oleiro que nos modelou (Gn 2,6; Is 67,7) viu estes olhos vazios […]; tocou neles, misturando a sua saliva com um pouco de terra, e, ao aplicar essa lama, formou os olhos do cego […]. O homem é feito de argila; a pomada, de lama […]; a matéria que primeiro servira para formar os olhos, veio depois a curá-los. Que prodígio é maior: criar o globo do sol ou recriar os olhos do cego de nascença? No seu trono, o Senhor fez brilhar o sol; ao percorrer as praças públicas da Terra, permitiu ao cego a visão. A luz veio sem ter sido pedida, e sem quaisquer súplicas o cego foi libertado da sua enfermidade de nascença.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)