Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Bento XVI almoçou com o Papa Francisco

Imagem de arquivo
Bento XVI deslocou-se hoje à Casa de Santa Marta para almoçar com o Papa Francisco. Por altura da recente visita para desejar votos natalícios na casa do Papa Emérito, o Pontífice havia convidado o seu antecessor para um almoço em Santa Marta neste período festivo. Além dos respectivos secretários, juntaram-se-lhes o secretário para as relações com os Estados, o Arcebispo Dominique Mamberti e o Mons. Bryan Wells, assessor para os assuntos gerais da Secretaria de Estado, presentes neste dias no Vaticano.

Radio Vaticano em italiano com tradução de JPR

Comunhão no dia de Natal de 2013

Jamais esquecerei esta Comunhão!

Na Igreja Matriz da Marinha Grande, na Missa das 11H00 - ontem dia de Natal – recebi a Sagrada Comunhão com uma alegria e gratidão excepcionais.

Porquê? O que teve de especial?

Porque recebi o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Senhor, das mãos de um Ministro Extraordinário da Comunhão:

O meu querido irmão Joaquim Manuel!

Não posso dizer muito mais – não posso mesmo! – mas, tão só revelar a minha incapacidade de dar Graças concordes com a extraordinária Graça que o Senhor quis conceder-me.

Senti a meu lado os nossos queridos Pais embevecidos num quadro tão vivo como emocionante, tão real como cheio de ternura. E deixei que as lágrimas sufocadas corressem livremente.

Só me ocorria dizer sem parar: Gratias Tibi! Gratias Tibi! Gracias Tibi!
No fim da Missa, demos um abraço apertadíssimo e um beijo de irmãos que muito se querem e, atrevi-me, como seu padrinho de Baptismo e Casamento, a abençoá-lo!

No regresso a Carvide, com uma alegria irreprimível, repeti sem cessar:

Gratias Tibi! Gratias Tibi! Gracias Tibi!

Carvide, 25 de Dezembro de 2013

António Mexia Alves in Nunc Coepi

"Evangelii Gaudium" (31)

A conversa da mãe
139. Dissemos que o povo de Deus, pela acção constante do Espírito nele, se evangeliza continuamente a si mesmo. Que implicações tem esta convicção para o pregador? Lembra-nos que a Igreja é mãe e prega ao povo como uma mãe fala ao seu filho, sabendo que o filho tem confiança de que tudo o que se lhe ensina é para seu bem, porque se sente amado. Além disso, a boa mãe sabe reconhecer tudo o que Deus semeou no seu filho, escuta as suas preocupações e aprende com ele. O espírito de amor que reina numa família guia tanto a mãe como o filho nos seus diálogos, nos quais se ensina e aprende, se corrige e valoriza o que é bom; assim deve acontecer também na homilia. O Espírito que inspirou os Evangelhos e actua no povo de Deus, inspira também como se deve escutar a fé do povo e como se deve pregar em cada Eucaristia. Portanto a pregação cristã encontra, no coração da cultura do povo, um manancial de água viva tanto para saber o que se deve dizer como para encontrar o modo mais apropriado para o dizer. Assim como todos gostamos que nos falem na nossa língua materna, assim também, na fé, gostamos que nos falem em termos da «cultura materna», em termos do idioma materno (cf. 2 Mac 7, 21.27), e o coração dispõe-se a ouvir melhor. Esta linguagem é uma tonalidade que transmite coragem, inspiração, força, impulso.

140. Este âmbito materno-eclesial, onde se desenrola o diálogo do Senhor com o seu povo, deve ser encarecido e cultivado através da proximidade cordial do pregador, do tom caloroso da sua voz, da mansidão do estilo das suas frases, da alegria dos seus gestos. Mesmo que às vezes a homilia seja um pouco maçante, se houver este espírito materno-eclesial, será sempre fecunda, tal como os conselhos maçantes duma mãe, com o passar do tempo, dão fruto no coração dos filhos.

141. Ficamos admirados com os recursos empregues pelo Senhor para dialogar com o seu povo, revelar o seu mistério a todos, cativar a gente comum com ensinamentos tão elevados e exigentes. Creio que o segredo de Jesus esteja escondido naquele seu olhar o povo mais além das suas fraquezas e quedas: «Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino» (Lc 12, 32); Jesus prega com este espírito. Transbordando de alegria no Espírito, bendiz o Pai por Lhe atrair os pequeninos: «Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos» (Lc 10, 21). O Senhor compraz-Se verdadeiramente em dialogar com o seu povo, e compete ao pregador fazer sentir este gosto do Senhor ao seu povo.

«Viu e começou a crer»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Comentário sobre a primeira carta de João, 1,1


«O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram do Verbo da Vida – porque a Vida manifestou-Se» (1Jo 1,1). Haverá quem toque com suas mãos o Verbo da Vida, sem ser porque «o Verbo fez-Se homem e veio habitar connosco»? (Jo 1,14) Ora, este verbo que Se fez homem para ser tocado por nossas mãos começou por ser carne no seio da Virgem Maria. Mas não começou a ser o Verbo nesse momento, porque o era «desde o princípio», diz São João. Vede como a sua carta confirma o seu evangelho, onde ouvistes ler: «No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.»

Talvez alguns entendam o «Verbo da Vida» como uma qualquer fórmula para designar Cristo, e não precisamente o corpo de Cristo, que as mãos tocaram. Mas vede o seguimento: «A Vida manifestou-Se». Cristo era então o Verbo da Vida. E como Se manifestou esta vida? Porque, embora existisse desde o princípio, não Se manifestara aos homens: manifestara-Se aos anjos, que a viam e que dela se alimentavam como de pão. É o que diz a Escritura: «todos comeram o pão dos anjos» (Sl 77,25).

Portanto, a própria Vida manifestou-Se na carne: com a sua plena manifestação, uma realidade que apenas era visível pelo coração tornava-se visível também aos olhos, para assim sarar os corações. Porque só o coração vê o Verbo, a carne não O vê. Nós éramos capazes de ver a carne, mas não o Verbo. O Verbo fez-Se homem […] para sarar em nós o que nos torna capazes de ver o Verbo […]. «Dela damos testemunho e anunciamos-vos a Vida eterna que estava junto do Pai e que Se manifestou a nós» (1Jo 1,2).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de dezembro de 2013

Correu então, e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Partiu, pois, Pedro com o outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam ambos juntos, mas o outro discípulo corria mais do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo-se inclinado, viu os lençóis no chão, mas não entrou. Chegou depois Simão Pedro, que o seguia, entrou no sepulcro e viu os lençóis postos no chão, e o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus, que não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.8 Entrou também, então, o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao sepulcro. Viu e acreditou.

Jo 20, 2-8