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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Parabéns – por Aura Miguel
Bento XVI faz hoje 83 anos. A sua vida é um grande dom e temos razão para celebrar e dar-lhe os parabéns.
Parabéns pela sua disponibilidade em servir a Igreja. Parabéns por confiar e dizer “Sim” a Cristo. Por não ter medo de colaborar com a Verdade. Por não se poupar às dificuldades que a sua missão implica. Por apontar caminhos de esperança, mesmo diante das calúnias e dos ataques do mundo. E por enfrentar os problemas com realismo e coragem.
Uma coragem que vai mesmo ao ponto de definir os bispos que a não têm como “cães-mudos!” (usando uma expressão bíblica). Pastores que – diz o actual Papa – “para evitar conflitos, deixam que o veneno se espalhe” e que, por isso, “um bispo que só esteja interessado em não ter aborrecimentos e em camuflar, se possível, todos os conflitos, é uma ideia horrível”.
Parabéns a Bento XVI.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Parabéns pela sua disponibilidade em servir a Igreja. Parabéns por confiar e dizer “Sim” a Cristo. Por não ter medo de colaborar com a Verdade. Por não se poupar às dificuldades que a sua missão implica. Por apontar caminhos de esperança, mesmo diante das calúnias e dos ataques do mundo. E por enfrentar os problemas com realismo e coragem.
Uma coragem que vai mesmo ao ponto de definir os bispos que a não têm como “cães-mudos!” (usando uma expressão bíblica). Pastores que – diz o actual Papa – “para evitar conflitos, deixam que o veneno se espalhe” e que, por isso, “um bispo que só esteja interessado em não ter aborrecimentos e em camuflar, se possível, todos os conflitos, é uma ideia horrível”.
Parabéns a Bento XVI.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Palavras de gratidão, esperança e encorajamento dirigidas por Bento XVI aos membros da Fundação Papal, de visita a Roma
“O mal não tem a última palavra, o amor é mais forte do que a morte. O nosso futuro, o futuro da humanidade está nas mãos de um Deus providente.” Palavras de encorajamento e de esperança pronunciadas por Bento XVI, no ano passado, na Terra Santa, na igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
O próprio Papa o recordou hoje ao receber, no Vaticano, os membros da Fundação Papal, por ocasião da sua costumada peregrinação anual a Roma. Bento XVI recordou-lhes este aspecto da missão da Igreja.
“Em todos os tempos e lugares, a Igreja está chamada a proclamar esta mensagem de esperança e a confirmar a sua verdade com o testemunho concreto de santidade e caridade. A Fundação Papal tem contribuído de modo muito especial para esta missão, apoiando um amplo conjunto de obras de caridade bem caras ao coração do Sucessor de Pedro”.
O Papa agradeceu aos membros desta Fundação pelos seus “generosos esforços para oferecer assistência aos irmãos e irmãs dos países em vias de desenvolvimento, e para assegurar a educação aos futuros pastores da Igreja e a actividade missionária de muitas dioceses e congregações religiosas através do mundo”.
“Nestes dias peço-vos que rezeis pelas necessidades da Igreja universal, implorando que o Espírito derrame uma vez mais sobre o Povo de Deus os dons da santidade, unidade e zelo missionário”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
83 crianças cantaram os «parabéns» a Bento XVI no Porto
Grupo ofereceu garrafa de vinho de 1927, ano em que o Papa nasceu
Crianças da vigararia de Vila Nova de Gaia estiveram esta Sexta-feira no Paço Episcopal do Porto para ler uma mensagem e cantar os parabéns a Bento XVI pelo seu 83.º aniversário, numa sessão que contou com a presença do bispo diocesano, D. Manuel Clemente.
"Hoje o Papa faz anos porque Deus assim quis, o que nós desejamos é que seja feliz", cantaram as crianças, que ofereceram uma garrafa de vinho do Porto de 1927, ano em que Bento XVI nasceu.
"Vamos pedir a Jesus que lhe conceda sabedoria, fortaleza e saúde", refere a mensagem, que acrescenta: "Esperamos com ansiedade o próximo dia 14 de Maio para, na Serra do Pilar, lhe darmos as boas vindas e manifestarmos toda a nossa alegria e o nosso muito amor".
As crianças, que têm entre 8 e 15 anos e frequentam a catequese, são as mesmas que vão receber o Papa e entoar-lhe um cântico de boas-vindas no dia da sua chegada ao heliporto do Quartel da Serra do Pilar, em Gaia, pelas 9h30 do dia 14 de Maio.
Bento XVI visitará Portugal entre 11 e 14 de Maio, deslocando-se no último dia ao Porto, onde vai presidir a uma missa campal na Avenida dos Aliados.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Crianças da vigararia de Vila Nova de Gaia estiveram esta Sexta-feira no Paço Episcopal do Porto para ler uma mensagem e cantar os parabéns a Bento XVI pelo seu 83.º aniversário, numa sessão que contou com a presença do bispo diocesano, D. Manuel Clemente.
"Hoje o Papa faz anos porque Deus assim quis, o que nós desejamos é que seja feliz", cantaram as crianças, que ofereceram uma garrafa de vinho do Porto de 1927, ano em que Bento XVI nasceu.
"Vamos pedir a Jesus que lhe conceda sabedoria, fortaleza e saúde", refere a mensagem, que acrescenta: "Esperamos com ansiedade o próximo dia 14 de Maio para, na Serra do Pilar, lhe darmos as boas vindas e manifestarmos toda a nossa alegria e o nosso muito amor".
As crianças, que têm entre 8 e 15 anos e frequentam a catequese, são as mesmas que vão receber o Papa e entoar-lhe um cântico de boas-vindas no dia da sua chegada ao heliporto do Quartel da Serra do Pilar, em Gaia, pelas 9h30 do dia 14 de Maio.
Bento XVI visitará Portugal entre 11 e 14 de Maio, deslocando-se no último dia ao Porto, onde vai presidir a uma missa campal na Avenida dos Aliados.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Papa Bento XVI faz 83 anos
A festa com os cardeais está marcada para a próxima segunda-feira.
É dia de festa no Vaticano. O Papa faz 83 anos. Não está prevista qualquer festa, devendo o Papa celebrar a data apenas com aqueles com quem divide o apartamento pontifício: os seus secretários e as quatro italianas leigas consagradas.
Não é certo que haja bolo de aniversário, mas se houver deverá ser de chocolate – o preferido do Papa. Deverá ser acompanhado de vinho do Porto – o único de que Ratzinger gosta, dizem os mais chegados.
A celebração com os cardeais está marcada para a próxima segunda-feira, dia 19, altura em que assinalará também os cinco anos da sua eleição para Papa.
Até lá, Bento XVI cumpre a sua 14ª visita pastoral, no próximo fim-de-semana, à ilha de Malta.
Em Lisboa, o aniversário do Papa será assinalado, no Porto, com um grupo de 83 crianças e jovens – tantos quantos os anos de Ratzinger – que vai cantar os parabéns a Bento XVI no Paço Episcopal.
O mesmo coro vai acolher o Papa à sua chegada ao heliporto de Gaia, no próximo dia 14 de Maio
(Fonte: site Rádio Renascença)
É dia de festa no Vaticano. O Papa faz 83 anos. Não está prevista qualquer festa, devendo o Papa celebrar a data apenas com aqueles com quem divide o apartamento pontifício: os seus secretários e as quatro italianas leigas consagradas.
Não é certo que haja bolo de aniversário, mas se houver deverá ser de chocolate – o preferido do Papa. Deverá ser acompanhado de vinho do Porto – o único de que Ratzinger gosta, dizem os mais chegados.
A celebração com os cardeais está marcada para a próxima segunda-feira, dia 19, altura em que assinalará também os cinco anos da sua eleição para Papa.
Até lá, Bento XVI cumpre a sua 14ª visita pastoral, no próximo fim-de-semana, à ilha de Malta.
Em Lisboa, o aniversário do Papa será assinalado, no Porto, com um grupo de 83 crianças e jovens – tantos quantos os anos de Ratzinger – que vai cantar os parabéns a Bento XVI no Paço Episcopal.
O mesmo coro vai acolher o Papa à sua chegada ao heliporto de Gaia, no próximo dia 14 de Maio
(Fonte: site Rádio Renascença)
S. Josemaría nesta data em 1954
“Nenhum de nós é um ser repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos número diverso de bens. Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo”, diz nesta data.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A indefectibilidade da Igreja
«A Igreja dá provas da sua fortaleza resistindo, inabalável, a todos os choques das perseguições e das heresias. O próprio Senhor cuida dela, “quer quando ilumina e fortalece os sagrados pastores para que fiel e frutuosamente desempenhem os seus ofícios, quer quando – em circunstâncias particularmente graves – faz surgir no seio da Igreja homens e mulheres de santidade insigne, que sirvam de exemplo aos outros fiéis, para incremento do seu Corpo Místico. Acresce ainda que Cristo, do Céu, vela sempre com particular amor por sua Esposa imaculada, que labuta neste terrestre exílio, e, quando a vê em perigo, então, ou por si mesmo, ou pelos seus anjos, ou por Aquela que invocamos como Auxílio dos cristãos e pelos outros celestes protectores, salva-a das ondas tempestuosas e, uma vez serenado e abonançado o mar, consola-a com aquela paz «que excede toda a inteligência» (Fil 4, 7)”1. A fé nos dá testemunho de que esta firmeza na sua constituição e na sua doutrina durará para sempre, até que Ele venha 2.»
Francisco Fernández Carvajal
(Meditação para o Sábado da segunda semana do Tempo Pascal)
(1) Pio XII, Enc. Mystici Corporis, 29-VI-1943;
(2) cfr. 1 Cor 11
Francisco Fernández Carvajal
(Meditação para o Sábado da segunda semana do Tempo Pascal)
(1) Pio XII, Enc. Mystici Corporis, 29-VI-1943;
(2) cfr. 1 Cor 11
No aniversário natalício de Bento XVI…
… peçamos ao Senhor pela sua saúde e roguemos-Lhe que com a intercessão da Santíssima Virgem, de todos os Anjos e Santos o proteja, para que nos continue a guiar, catequizar e para que a sua voz continue e a ser ouvida e respeitada.
Embora por vezes possa parecer que o não é, estou firmemente convicto, que as reacções que ouvimos e lemos, só existem, porque exactamente a sua autoridade moral e intelectual é reconhecida e temida pelos seus e nossos inimigos.
Que neste momento de tribulação no seio da nossa amadíssima Igreja e em que Bento XVI é levianamente atacado, Senhor dai-lhe a força e a tranquilidade, para que com os seus 83 anos, saiba com a Tua ajuda e iluminado pelo Teu Espírito, levar a Tua e nossa Igreja na firmeza da fé.
«São tempos duros para os católicos. Mas também são tempos magníficos para se ser sacerdote e para se ser católico. Jesus disso nas bem-aventuranças: “Bem-aventurados serão quando os injuriarem, vos perseguirem e disserem falsamente todo tipo de maldades contra vós por minha causa. Alegrem-se e regozijem-se porque será grande a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram aos profetas antes de vós.” » (Pe. Roger J. Landry)
Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, acolhei a nossa súplica!
JPR
Embora por vezes possa parecer que o não é, estou firmemente convicto, que as reacções que ouvimos e lemos, só existem, porque exactamente a sua autoridade moral e intelectual é reconhecida e temida pelos seus e nossos inimigos.
Que neste momento de tribulação no seio da nossa amadíssima Igreja e em que Bento XVI é levianamente atacado, Senhor dai-lhe a força e a tranquilidade, para que com os seus 83 anos, saiba com a Tua ajuda e iluminado pelo Teu Espírito, levar a Tua e nossa Igreja na firmeza da fé.
«São tempos duros para os católicos. Mas também são tempos magníficos para se ser sacerdote e para se ser católico. Jesus disso nas bem-aventuranças: “Bem-aventurados serão quando os injuriarem, vos perseguirem e disserem falsamente todo tipo de maldades contra vós por minha causa. Alegrem-se e regozijem-se porque será grande a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram aos profetas antes de vós.” » (Pe. Roger J. Landry)
Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, acolhei a nossa súplica!
JPR
CONHECER BENTO XVI - Amigo do Papa há 40 anos fala de Joseph Ratzinger
Padre Noronha Galvão faz parte do círculo mais estrito de amigos e ex-alunos do actual Papa. Nesta entrevista, partilha algumas das suas memórias do homem que conhece há quatro décadas.
O primeiro contacto do padre Noronha Galvão com o teólogo Joseph Ratzinger foi através do seu livro “Introdução ao Cristianismo”. Algum tempo mais tarde, o padre português foi enviado para a universidade de Ratisbona pelo então Cardeal Cerejeira, onde foi aluno do actual Papa.
“Procurei-o. Foi muito amável, falámos logo sobre o tema que me interessava, que era sobre o conhecimento de Deus em Santo Agostinho. Era exigente, mas também muito flexível e muito compreensivo. Compreendia a situação das pessoas”, explica.
Esta característica de Bento XVI é ilustrada por uma história que se passou com um então colega do padre Noronha Galvão. “No exame da tese de doutoramento, ele bloqueou. Não era capaz de falar; então, Ratzinger começou a expor e a falar do assunto até que ele finalmente se soltou e foi capaz de tomar a palavra”.
O padre Noronha Galvão faz parte do círculo de 46 ex-alunos de doutoramento de Ratzinger, conhecido como o Schulerkreis, que ainda reúne todos os anos com Bento XVI para discutir assuntos teológicos.
Muito ao contrário da imagem que pode passar, de um homem rígido, severo e sem tempo para os outros, o verdadeiro Joseph Ratzinger é, segundo o seu ex-aluno, um homem sempre disponível e pronto para ajudar os outros. “Recordo-me que formámos um grupo que se reunia regularmente e discutia questões de teologia. E, a dada altura, começámos a ter algumas objecções às ideias de Ratzinger. Elaborámos uma série de questões e pedimos para discutir. Ele convidou-nos para ir a sua casa e, à noite, lá expusemos o assunto. A primeira coisa que ele disse foi 'essas questões são muito difíceis'. Não deu uma resposta rápida que nos podia arrumar, mas esteve ali connosco a reflectir sobre todos os aspectos da questão, para nos deixar a pensar também.”
Na memória dos seus alunos, fica a ideia de um homem que aliava uma “grande profundidade de pensamento, uma grande espiritualidade, mas ao mesmo tempo tinha um grande gosto pela vida". "Aliava uma grande exigência no trabalho científico a uma exigência de espiritualidade e também o saber saborear as coisas boas da vida”.
(Fonte: site Rádio Renascença, título da responsabilidade de JPR)
O primeiro contacto do padre Noronha Galvão com o teólogo Joseph Ratzinger foi através do seu livro “Introdução ao Cristianismo”. Algum tempo mais tarde, o padre português foi enviado para a universidade de Ratisbona pelo então Cardeal Cerejeira, onde foi aluno do actual Papa.
“Procurei-o. Foi muito amável, falámos logo sobre o tema que me interessava, que era sobre o conhecimento de Deus em Santo Agostinho. Era exigente, mas também muito flexível e muito compreensivo. Compreendia a situação das pessoas”, explica.
Esta característica de Bento XVI é ilustrada por uma história que se passou com um então colega do padre Noronha Galvão. “No exame da tese de doutoramento, ele bloqueou. Não era capaz de falar; então, Ratzinger começou a expor e a falar do assunto até que ele finalmente se soltou e foi capaz de tomar a palavra”.
O padre Noronha Galvão faz parte do círculo de 46 ex-alunos de doutoramento de Ratzinger, conhecido como o Schulerkreis, que ainda reúne todos os anos com Bento XVI para discutir assuntos teológicos.
Muito ao contrário da imagem que pode passar, de um homem rígido, severo e sem tempo para os outros, o verdadeiro Joseph Ratzinger é, segundo o seu ex-aluno, um homem sempre disponível e pronto para ajudar os outros. “Recordo-me que formámos um grupo que se reunia regularmente e discutia questões de teologia. E, a dada altura, começámos a ter algumas objecções às ideias de Ratzinger. Elaborámos uma série de questões e pedimos para discutir. Ele convidou-nos para ir a sua casa e, à noite, lá expusemos o assunto. A primeira coisa que ele disse foi 'essas questões são muito difíceis'. Não deu uma resposta rápida que nos podia arrumar, mas esteve ali connosco a reflectir sobre todos os aspectos da questão, para nos deixar a pensar também.”
Na memória dos seus alunos, fica a ideia de um homem que aliava uma “grande profundidade de pensamento, uma grande espiritualidade, mas ao mesmo tempo tinha um grande gosto pela vida". "Aliava uma grande exigência no trabalho científico a uma exigência de espiritualidade e também o saber saborear as coisas boas da vida”.
(Fonte: site Rádio Renascença, título da responsabilidade de JPR)
Ser testemunha viva
«Nisto se demonstra a grande responsabilidade dos cristãos de hoje. Eles deviam ser pontos de referência da fé, enquanto pessoas que sabem de Deus, e demonstrar, com as suas vidas, a fé como verdade para assim se tornarem marcos para os outros.»
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Tema para reflexão
Imaginação e tristeza
A tristeza má é a que leva a imaginação a vaguear de um lado para o outro baralhando recordações, forjando fantasias, procurando compensações, murmurando contra a luta ascética e o trabalho, e tendo como consequência a falta de vontade e a indolência.
(ANTÓNIO CARDIGOS, Filiação Divina, Rei dos Livros. nr. 99)
Doutrina: Evangelium Vitae 46a
"Também no que se refere aos últimos dias da existência, seria anacrónico esperar da revelação bíblica uma referência expressa à problemática actual do respeito pelas pessoas idosas e doentes, ou uma explícita condenação das tentativas de lhes antecipar violentamente o fim: encontramo-nos, de facto, perante um contexto cultural e religioso que não está pervertido por tais tentações, mas antes reconhece na sabedoria e experiência do ancião uma riqueza insubstituível para a família e a sociedade.
(JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 46a)
Agradecimento: António Mexia Alves
A tristeza má é a que leva a imaginação a vaguear de um lado para o outro baralhando recordações, forjando fantasias, procurando compensações, murmurando contra a luta ascética e o trabalho, e tendo como consequência a falta de vontade e a indolência.
(ANTÓNIO CARDIGOS, Filiação Divina, Rei dos Livros. nr. 99)
Doutrina: Evangelium Vitae 46a
"Também no que se refere aos últimos dias da existência, seria anacrónico esperar da revelação bíblica uma referência expressa à problemática actual do respeito pelas pessoas idosas e doentes, ou uma explícita condenação das tentativas de lhes antecipar violentamente o fim: encontramo-nos, de facto, perante um contexto cultural e religioso que não está pervertido por tais tentações, mas antes reconhece na sabedoria e experiência do ancião uma riqueza insubstituível para a família e a sociedade.
(JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 46a)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Carta apostólica «Mane nobiscum domine», §§ 15-16 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os»
Não há dúvida de que a dimensão mais saliente da Eucaristia é a de banquete. A Eucaristia nasceu, na noite de Quinta-feira Santa, no contexto da ceia pascal. Traz, por conseguinte, inscrito na sua estrutura, o sentido da comensalidade: «Tomai, comei [...]. Tomou, em seguida, um cálice e [...] entregou-lho dizendo: Bebei dele todos» (Mt 26, 26.27). Este aspecto exprime bem a relação de comunhão que Deus quer estabelecer connosco e que nós mesmos devemos fazer crescer uns com os outros.
Todavia, não se pode esquecer que o banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrificial. Nele, Cristo torna presente para nós o sacrifício realizado de uma vez por todas no Gólgota. Embora aí presente como ressuscitado, Ele traz os sinais da Sua paixão, da qual cada Santa Missa é «memorial», como a liturgia nos recorda com a aclamação depois da consagração: «Anunciamos, Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição». Ao mesmo tempo que actualiza o passado, a Eucaristia projecta-nos para o futuro da última vinda de Cristo, no final da história. Este aspecto escatológico dá ao sacramento eucarístico um dinamismo cativante, que imprime ao caminho cristão o passo da esperança.
Todas estas dimensões da Eucaristia se encontram num aspecto que, mais do que qualquer outro, põe à prova a nossa fé: é o mistério da presença «real». Com toda a tradição da Igreja, acreditamos que, sob as espécies eucarísticas, está realmente presente Jesus. Uma presença — como eficazmente explicou o Papa Paulo VI — que se diz «real», não por exclusão, como se as outras formas de presença não fossem reais, mas por antonomásia, enquanto por ela Se torna substancialmente presente Cristo completo, na realidade do Seu corpo e do Seu sangue. Por isso, a fé pede-nos para estarmos diante da Eucaristia com a consciência de que estamos na presença do próprio Cristo. É precisamente a Sua presença que dá às outras dimensões — de banquete, memorial da Páscoa, antecipação escatológica — um significado que ultrapassa, e muito, o de puro simbolismo. A Eucaristia é mistério de presença, mediante o qual se realiza, de modo excelso, a promessa que Jesus fez de ficar connosco até ao fim do mundo (Mt 28, 20).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta apostólica «Mane nobiscum domine», §§ 15-16 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os»
Não há dúvida de que a dimensão mais saliente da Eucaristia é a de banquete. A Eucaristia nasceu, na noite de Quinta-feira Santa, no contexto da ceia pascal. Traz, por conseguinte, inscrito na sua estrutura, o sentido da comensalidade: «Tomai, comei [...]. Tomou, em seguida, um cálice e [...] entregou-lho dizendo: Bebei dele todos» (Mt 26, 26.27). Este aspecto exprime bem a relação de comunhão que Deus quer estabelecer connosco e que nós mesmos devemos fazer crescer uns com os outros.
Todavia, não se pode esquecer que o banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrificial. Nele, Cristo torna presente para nós o sacrifício realizado de uma vez por todas no Gólgota. Embora aí presente como ressuscitado, Ele traz os sinais da Sua paixão, da qual cada Santa Missa é «memorial», como a liturgia nos recorda com a aclamação depois da consagração: «Anunciamos, Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição». Ao mesmo tempo que actualiza o passado, a Eucaristia projecta-nos para o futuro da última vinda de Cristo, no final da história. Este aspecto escatológico dá ao sacramento eucarístico um dinamismo cativante, que imprime ao caminho cristão o passo da esperança.
Todas estas dimensões da Eucaristia se encontram num aspecto que, mais do que qualquer outro, põe à prova a nossa fé: é o mistério da presença «real». Com toda a tradição da Igreja, acreditamos que, sob as espécies eucarísticas, está realmente presente Jesus. Uma presença — como eficazmente explicou o Papa Paulo VI — que se diz «real», não por exclusão, como se as outras formas de presença não fossem reais, mas por antonomásia, enquanto por ela Se torna substancialmente presente Cristo completo, na realidade do Seu corpo e do Seu sangue. Por isso, a fé pede-nos para estarmos diante da Eucaristia com a consciência de que estamos na presença do próprio Cristo. É precisamente a Sua presença que dá às outras dimensões — de banquete, memorial da Páscoa, antecipação escatológica — um significado que ultrapassa, e muito, o de puro simbolismo. A Eucaristia é mistério de presença, mediante o qual se realiza, de modo excelso, a promessa que Jesus fez de ficar connosco até ao fim do mundo (Mt 28, 20).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Abril de 2010
São João 6,1-15
1 Depois disto, passou Jesus ao outro lado do mar da Galileia, isto é, de Tiberíades.2 Seguia-O uma grande multidão porque via os milagres que fazia em favor dos doentes.3 Jesus subiu a um monte e sentou-Se ali com os Seus discípulos.4 Ora a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.5 Jesus, então, tendo levantado os olhos e visto que vinha ter com Ele uma grande multidão, disse a Filipe: «Onde compraremos pão para dar de comer a esta gente?».6 Dizia isto para o experimentar, porque sabia o que havia de fazer.7 Filipe respondeu-Lhe: «Duzentos denários de pão não bastam para que cada um receba um pequeno bocado».8 Um de Seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-Lhe:9 «Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isso para tanta gente?».10 Jesus, porém, disse: «Mandai sentar essa gente». Havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se, pois; os homens em número de cerca de cinco mil.11 Tomou, então, Jesus os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre os que estavam sentados; e igualmente distribuiu os peixes, tanto quanto quiseram.12 Estando saciados, disse aos Seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca».13 Eles os recolheram, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que tinham comido.14 Vendo então aqueles homens o milagre que Jesus fizera, diziam: «Este é verdadeiramente o profeta que deve vir ao mundo».15 Jesus, sabendo que O viriam arrebatar para O fazerem rei, retirou-Se de novo, Ele só, para o monte.
1 Depois disto, passou Jesus ao outro lado do mar da Galileia, isto é, de Tiberíades.2 Seguia-O uma grande multidão porque via os milagres que fazia em favor dos doentes.3 Jesus subiu a um monte e sentou-Se ali com os Seus discípulos.4 Ora a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.5 Jesus, então, tendo levantado os olhos e visto que vinha ter com Ele uma grande multidão, disse a Filipe: «Onde compraremos pão para dar de comer a esta gente?».6 Dizia isto para o experimentar, porque sabia o que havia de fazer.7 Filipe respondeu-Lhe: «Duzentos denários de pão não bastam para que cada um receba um pequeno bocado».8 Um de Seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-Lhe:9 «Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isso para tanta gente?».10 Jesus, porém, disse: «Mandai sentar essa gente». Havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se, pois; os homens em número de cerca de cinco mil.11 Tomou, então, Jesus os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre os que estavam sentados; e igualmente distribuiu os peixes, tanto quanto quiseram.12 Estando saciados, disse aos Seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca».13 Eles os recolheram, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que tinham comido.14 Vendo então aqueles homens o milagre que Jesus fizera, diziam: «Este é verdadeiramente o profeta que deve vir ao mundo».15 Jesus, sabendo que O viriam arrebatar para O fazerem rei, retirou-Se de novo, Ele só, para o monte.
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