Quando o receberes, diz-lhe: – Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 832)
Creio que não vou dizer nada de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social. Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior doação de Deus aos homens. Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-Lo. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda a Humanidade, as grandezas do Senhor.
Viver a Santa Missa é manter-se em oração contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este é um encontro pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe damos graças, reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma só coisa em Cristo com todos os cristãos.
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 87–88)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Joana d'Arc, "mulher forte", modelo de perfeita fidelidade à Igreja: tema da audiência geral. Os homens de Igreja que a condenaram não tinham humildade nem caridade
Na audiência geral desta quarta feira que teve lugar na Aula Paulo VI, no Vaticano; Bento XVI salientou a influência benéfica que a religião pode exercer nas decisões políticas, ao evocar a memória de Joana d’Arc condenada à morte na fogueira.
Um dos aspectos “mais originais” da vida da santa francesa, como sublinhou o Papa, consiste na “ligação entre experiência mística e missão política.
Joana d’Arc “é um belo exemplo de santidade para os leigos empenhados na vida política, sobretudo nas situações mais difíceis”.
Depois de referir que “a fé é a luz que guia todas as escolhas”, Bento XVI afirmou que Joana d’Arc convida os católicos a “fazer da oração o fio condutor” da sua existência, a terem “plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, qualquer que seja” e “viver a caridade sem favoritismos” e “sem limites”.
Para o Papa, a padroeira secundária de França faz parte do conjunto de “mulheres fortes, leigas e consagradas na virgindade, que transportam a luz do Evangelho ao coração das realidades mais dramáticas da história e da Igreja”.
Nascida em Domremy no ano de 1412, Joana d’Arc “demonstrou uma grande caridade e compaixão para os mais pobres, doentes e todos os sofredores, no contexto dramático da guerra”, salientou Bento XVI, que recordou a primeira experiência mística da jovem, aos 13 anos.
No contexto da Guerra do Cem Anos, que opôs a Inglaterra e a França, Joana d’Arc escreveu em 1429 uma carta de paz ao rei inglês, que cercava Orleães, mas a proposta foi rejeitada, pelo que a santa participou na luta pela libertação da cidade francesa.
O segundo “momento culminante” da acção política de Joana d’Arc foi a coroação do rei francês Carlos VII, em 1429, lembrou o Papa.
“Durante um ano inteiro, Joana vive com os soldados, cumprindo no meio deles uma verdadeira missão de evangelização”, marcada pela “bondade”, coragem e “extraordinária pureza”, destacou.
A “paixão” da santa começa em 1430, quando é feita prisioneira, prosseguindo com o seu “longo e dramático” processo de condenação, que decorrerá entre Fevereiro e 30 de Maio de 1431 em Rouen.
De acordo com o Papa, o julgamento foi “inteiramente guiado” por um grupo de teólogos da Universidade de Paris, eclesiásticos franceses que “tendo feito a escolha política oposta à de Joana, fizeram a priori um juízo negativo sobre a sua pessoa e sobre a sua missão”.
No entender de Bento XVI, faltou aos juízes a “caridade e humildade” de ver em Joana d’Arc “a acção de Deus”, dado que foram “radicalmente incapazes” de compreender a santa e de “ver a beleza da sua alma”.
Joana d’Arc foi condenada como “herege” e enviada para a “morte terrível da fogueira” numa das principais praças de Rouen, mas cerca de 25 anos depois o Papa Calisto III ordenou a revisão do processo judicial, que se concluiu com a declaração de nulidade da condenação.
Esta decisão, afirmou o Papa, realça a “inocência” de Santa Joana d’Arc e a sua “perfeita fidelidade à Igreja”, virtudes que conduziram à sua canonização, em 1920, por Bento XV.
Eis as palavras do Papa em português:
Um dos aspectos “mais originais” da vida da santa francesa, como sublinhou o Papa, consiste na “ligação entre experiência mística e missão política.
Joana d’Arc “é um belo exemplo de santidade para os leigos empenhados na vida política, sobretudo nas situações mais difíceis”.
Depois de referir que “a fé é a luz que guia todas as escolhas”, Bento XVI afirmou que Joana d’Arc convida os católicos a “fazer da oração o fio condutor” da sua existência, a terem “plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, qualquer que seja” e “viver a caridade sem favoritismos” e “sem limites”.
Para o Papa, a padroeira secundária de França faz parte do conjunto de “mulheres fortes, leigas e consagradas na virgindade, que transportam a luz do Evangelho ao coração das realidades mais dramáticas da história e da Igreja”.
Nascida em Domremy no ano de 1412, Joana d’Arc “demonstrou uma grande caridade e compaixão para os mais pobres, doentes e todos os sofredores, no contexto dramático da guerra”, salientou Bento XVI, que recordou a primeira experiência mística da jovem, aos 13 anos.
No contexto da Guerra do Cem Anos, que opôs a Inglaterra e a França, Joana d’Arc escreveu em 1429 uma carta de paz ao rei inglês, que cercava Orleães, mas a proposta foi rejeitada, pelo que a santa participou na luta pela libertação da cidade francesa.
O segundo “momento culminante” da acção política de Joana d’Arc foi a coroação do rei francês Carlos VII, em 1429, lembrou o Papa.
“Durante um ano inteiro, Joana vive com os soldados, cumprindo no meio deles uma verdadeira missão de evangelização”, marcada pela “bondade”, coragem e “extraordinária pureza”, destacou.
A “paixão” da santa começa em 1430, quando é feita prisioneira, prosseguindo com o seu “longo e dramático” processo de condenação, que decorrerá entre Fevereiro e 30 de Maio de 1431 em Rouen.
De acordo com o Papa, o julgamento foi “inteiramente guiado” por um grupo de teólogos da Universidade de Paris, eclesiásticos franceses que “tendo feito a escolha política oposta à de Joana, fizeram a priori um juízo negativo sobre a sua pessoa e sobre a sua missão”.
No entender de Bento XVI, faltou aos juízes a “caridade e humildade” de ver em Joana d’Arc “a acção de Deus”, dado que foram “radicalmente incapazes” de compreender a santa e de “ver a beleza da sua alma”.
Joana d’Arc foi condenada como “herege” e enviada para a “morte terrível da fogueira” numa das principais praças de Rouen, mas cerca de 25 anos depois o Papa Calisto III ordenou a revisão do processo judicial, que se concluiu com a declaração de nulidade da condenação.
Esta decisão, afirmou o Papa, realça a “inocência” de Santa Joana d’Arc e a sua “perfeita fidelidade à Igreja”, virtudes que conduziram à sua canonização, em 1920, por Bento XV.
Eis as palavras do Papa em português:
Ajudar o Banco Alimentar Contra a Fome com cápsulas de café Nespresso
Como sabem, a Nespresso está a desenvolver com os Bancos Alimentares uma iniciativa de responsabilidade ambiental e social que pretende reutilizar a maior quantidade possivel de borra de café resultante da reciclagem e produzir a maior quantidade possível de arroz para o Banco Alimentar. Esta iniciativa não está limitada no tempo. Para 2011 foi estabelecido o objectivo de produzir 50 toneladas de arroz: quanto mais os utilizadores de Nespresso reciclarem mais arroz é produzido para os BAs, uma vez que por cada 100 cápsulas recicladas a Nespresso doa 1,5 kg de arroz à Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.
Foi instalado no BA de Lisboa um contentor onde podem ser depositadas as cápsulas usadas. Existem ainda mais de 200 pontos de recolha em Portugal Continental e Ilhas. A listagem actualizada pode ser consultada em www.ecolaboration.com
Isabel Jonet
Nota de JPR: como ao visitar o site indicado não vi qualquer referência à campanha enderecei um e-mail ao Banco Alimentar de onde obtive a seguinte resposta de confirmação “Confirmamos a realização da iniciativa da Nespresso com o Banco Alimentar, que não tem um carácter de campanha limitada no tempo. A ideia é reutilizar a maior quantidade possível de borra de café resultante da reciclagem e produzir a maior quantidade possível de arroz para o Banco Alimentar.
(…)
Muito obrigada pela divulgação
Isabel Jonet”
Foi instalado no BA de Lisboa um contentor onde podem ser depositadas as cápsulas usadas. Existem ainda mais de 200 pontos de recolha em Portugal Continental e Ilhas. A listagem actualizada pode ser consultada em www.ecolaboration.com
Isabel Jonet
Nota de JPR: como ao visitar o site indicado não vi qualquer referência à campanha enderecei um e-mail ao Banco Alimentar de onde obtive a seguinte resposta de confirmação “Confirmamos a realização da iniciativa da Nespresso com o Banco Alimentar, que não tem um carácter de campanha limitada no tempo. A ideia é reutilizar a maior quantidade possível de borra de café resultante da reciclagem e produzir a maior quantidade possível de arroz para o Banco Alimentar.
(…)
Muito obrigada pela divulgação
Isabel Jonet”
Bom Dia!
Um olhar sobre a vida humana
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
Clique em "Bom Dia!" e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932
Escreve o texto que depois se converterá no ponto n. 1 de Caminho: “Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil, deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Doença
Nós homens somos famosos quando estamos adoentados, e da fama dificilmente nos livraremos, de sermos muito mais lamúrias e de darmos muito mais trabalho a quem nos acompanha e acarinha, que as mulheres. Parece estranho, mas de facto não o é, tomemos o exemplo da Nossa Mãe, no fiat, no guardar no coração para meditar tudo o que sucedia com o seu Filho, na angústia, mágoa e profunda tristeza com que acompanhou Jesus Cristo no Calvário, à Sua crucifixação e morte, quantos homens teriam esta disponibilidade e amor?
Veio-me agora à memória, aquele episódio em que o Senhor chega a casa de Simão Pedro e a sogra deste se encontrava com febre, o Senhor curou-a, mas ela de imediato se levantou e começou a servir quem O acompanhava, esta disponibilidade e prontidão enaltece-a a ela e à generalidade das mulheres sempre prontas para ajudar.
Pessoalmente tento evitar queixar-me, reparem que escrevi evitar, porque uma lamúria ou outra sempre me sai, mas sobretudo e desde há alguns dias, além de oferecer a Deus Nosso Senhor qualquer dificuldade como é meu hábito, passei a fazê-lo tendo como intenção a beatificação de D. Álvaro del Portillo e de imediato me sinto reconfortado.
(JPR)
P.S. – peço-vos desculpa se o texto vos parecer desconexo, mas a verdade é que estou a atravessar um período em que procuro lutar contra a falta de memória e os constantes erros provocados por esta, mas não se preocupem, já estive bem pior, o meu Médico no Céu tem tratado muito bem de mim. Obrigado!
Veio-me agora à memória, aquele episódio em que o Senhor chega a casa de Simão Pedro e a sogra deste se encontrava com febre, o Senhor curou-a, mas ela de imediato se levantou e começou a servir quem O acompanhava, esta disponibilidade e prontidão enaltece-a a ela e à generalidade das mulheres sempre prontas para ajudar.
Pessoalmente tento evitar queixar-me, reparem que escrevi evitar, porque uma lamúria ou outra sempre me sai, mas sobretudo e desde há alguns dias, além de oferecer a Deus Nosso Senhor qualquer dificuldade como é meu hábito, passei a fazê-lo tendo como intenção a beatificação de D. Álvaro del Portillo e de imediato me sinto reconfortado.
(JPR)
P.S. – peço-vos desculpa se o texto vos parecer desconexo, mas a verdade é que estou a atravessar um período em que procuro lutar contra a falta de memória e os constantes erros provocados por esta, mas não se preocupem, já estive bem pior, o meu Médico no Céu tem tratado muito bem de mim. Obrigado!
S. Timóteo e S. Tito, bispos e companheiros de S. Paulo, séc. I
São Timóteo
Sobre São Timóteo, São Paulo diz: "Lembro-me de ti, noite e dia, em minhas orações. Conserva a lembrança da fé sincera que há em ti; fé que habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe, Eunice". E o Apóstolo dá ainda, a São Timóteo o excelente conselho de empenhar-se inteiramente na sua missão de velar sobre sua pessoa, bem como sobre o seu ensino. E termina, dizendo: "Perseverando nessas duas missões, salvar-te-ás e aos que te escutam". Nas duas epístolas que São Paulo escreveu a Timóteo, os sacerdotes de todos os tempos puderam encontrar conforto e incentivo para sua missão e sua vida.
São Tito
São Tito, exímio colaborador de São Paulo, recebeu uma carta preciosa, em que se lê: "Exorta os jovens a serem equilibrados em tudo, mostrando-te como modelo de boa conduta, correcção e ensino, dignidade, palavra sã e irrepreensível". São Tito foi o chefe da comunidade cristã de Creta, onde deve ter sofrido muitos dissabores, apesar de sua grande habilidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sobre São Timóteo, São Paulo diz: "Lembro-me de ti, noite e dia, em minhas orações. Conserva a lembrança da fé sincera que há em ti; fé que habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe, Eunice". E o Apóstolo dá ainda, a São Timóteo o excelente conselho de empenhar-se inteiramente na sua missão de velar sobre sua pessoa, bem como sobre o seu ensino. E termina, dizendo: "Perseverando nessas duas missões, salvar-te-ás e aos que te escutam". Nas duas epístolas que São Paulo escreveu a Timóteo, os sacerdotes de todos os tempos puderam encontrar conforto e incentivo para sua missão e sua vida.
São Tito
São Tito, exímio colaborador de São Paulo, recebeu uma carta preciosa, em que se lê: "Exorta os jovens a serem equilibrados em tudo, mostrando-te como modelo de boa conduta, correcção e ensino, dignidade, palavra sã e irrepreensível". São Tito foi o chefe da comunidade cristã de Creta, onde deve ter sofrido muitos dissabores, apesar de sua grande habilidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Meditação de Francisco Fernández Carvajal
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Comentário ao Evangelho do dia:
Catecismo da Igreja Católica §§ 863-865
Timóteo e Tito, sucessores dos apóstolos
Timóteo e Tito, sucessores dos apóstolos
O Evangelho do dia 26 de Janeiro de 2011
Evangelho segundo S. Lucas 10,1-9
1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir.2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe.3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos.4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho.5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa.6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós.7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa.8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante;9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.
1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir.2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe.3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos.4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho.5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa.6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós.7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa.8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante;9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.
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