Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 13 de julho de 2013

Amar a Cristo...

Mestre, Tu és o nosso Caminho, se o não seguirmos estaremos a desperdiçar o maior tesouro que jamais poderemos ter aqui na terra e seremos pobres espiritualmente. Depois de Te conhecer como poderíamos ser alegres e apaixonados pela vida não Te seguindo?

Ajuda-nos, Senhor Jesus, a saber gozar da Tua amizade que é real e permanente, a ser humildes e sempre gratos por tudo o que nos ofereces, mesmo na doença, pois através dela sentimo-nos espiritualmente mais fortes e mais próximos de Ti.

Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor e a Sua e nossa Santíssima Mãe por toda a humanidade!

JPR

Conheça a casa onde o Papa Francisco ficará hospedado no Rio de Janeiro

Cristo vem em auxílio da humanidade ferida

Santo Efraim (c. 306-373), diácono na Síria; doutor da Igreja
Comentário do Diatessaron, cap. 16, 9/23

«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Jesus disse-lhe: 'Amarás ao Senhor, teu Deus [...] e amarás ao teu próximo como a ti mesmo'» (Mt 22,36-39). O amor de Deus poupa-nos da morte e o amor do homem poupa-nos do pecado, pois ninguém peca contra aquele a quem ama. Mas que coração poderá possuir em plenitude o amor pelo seu próximo? Que alma poderá fazer frutificar em si mesma, para com toda a gente, o amor nela semeado por este preceito: «Amarás ao teu próximo como a ti mesmo»? Os nossos meios são incapazes, por si sós, de ser instrumentos da vontade rápida e rica de Deus: para isso é necessário o fruto da caridade semeado pelo próprio Deus.

Deus pode, pela Sua natureza, realizar tudo o que quer; ora, Ele quer dar a vida aos homens. Os anjos, os reis, os profetas [...] passaram, mas os homens não foram salvos – até que descesse dos céus Aquele que nos toma pela mão e nos ressuscita.

O Evangelho de Domingo dia 14 de julho de 2013

Eis que se levantou um doutor da lei, e disse-Lhe para o experimentar: «Mestre, que devo eu fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «O que é que está escrito na Lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e o teu próximo como a ti mesmo». Jesus disse-lhe: «Respondeste bem: faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, retomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos ladrões, que o despojaram, o espancaram e retiraram-se, deixando-o meio morto. Ora aconteceu que descia pelo mesmo caminho um sacerdote que, quando o viu, passou de largo. Igualmente um levita, chegando perto daquele lugar e vendo-o, passou adiante. Um samaritano, porém, que ia de viagem, chegou perto dele e, quando o viu, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento, levou-o a uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse-lhe: Cuida dele; quanto gastares a mais, eu to pagarei quando voltar. Qual destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?». Ele respondeu: «O que usou de misericórdia com ele». Então Jesus disse-lhe: «Vai e faz tu o mesmo».

Lc 10, 25-37

Beatificação de Álvaro del Portillo

A força da oração

Outro episódio recordado por Bento XVI é a libertação de Pedro quando estava quase a ser julgado. Também nessa altura, os primeiros fiéis se congregaram unânimes na oração. O texto sagrado refere que Pedro estava encarcerado na prisão, enquanto a Igreja rogava incessantemente a Deus por ele  [7]. S. Josemaria meditou com muita frequência em como a oração unânime da Igreja livrou então Simão Pedro das mãos de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava  [8]. Assim o recorda em Caminho: Bebe na fonte límpida dos "Atos dos Apóstolos": no capítulo XII, Pedro, libertado da prisão por intervenção dos Anjos, encaminha-se para a casa da mãe de Marcos.  Não querem acreditar na criadita que afirma que Pedro está à porta. "Angelus ejus est!".  Será o seu Anjo! diziam.

 – Repara na confiança com que os primeiros cristãos tratavam os seus Anjos!
  E tu? [9].

Tu e eu invocamos com fé os santos Anjos da guarda? Valemo-nos do seu auxílio nas necessidades pessoais e nas da Igreja, que hão-de ser as nossas? Pedimos a sua ajuda no apostolado?

Ao expor estas cenas, o Santo Padre aconselha que, tal como aqueles fiéis, também nós levemos os acontecimentos da nossa vida quotidiana à nossa oração, para procurar o seu significado profundo. E tal como a primeira comunidade cristã, assim nós, deixando-nos iluminar pela Palavra de Deus através da meditação sobre a Sagrada Escritura, podemos aprender a ver que Deus está presente na nossa vida, presente também e precisamente nos momentos difíceis, e que tudo faz parte – até as coisas incompreensíveis  de um desígnio superior de Amor no qual a vitória final sobre o mal, sobre o pecado e sobre a morte é deveras a vitória do bem, da graça, da vida, de Deus [10]. E noutra altura, o Papa convidava-nos a um exame pessoal: Como rezo eu, como oramos nós? Que tempo dedico à relação com Deus? [11].

[7] At 12,5.
[8] Ibid., 11.
[9] São Josemaria, Caminho, n. 570.
[10] Bento XVI, Discurso na audiência geral, 18-4-2012.
[11] Bento XVI, Discurso na audiência geral, 30-11-2011.


(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de julho de 2012)


O amor na verdade

O amor na verdade — caritas in veritate — é um grande desafio para a Igreja num mundo em crescente e incisiva globalização. O risco do nosso tempo é que, à real interdependência dos homens e dos povos, não corresponda a interacção ética das consciências e das inteligências, da qual possa resultar um desenvolvimento verdadeiramente humano. Só através da caridade, iluminada pela luz da razão e da fé, é possível alcançar objectivos de desenvolvimento dotados de uma valência mais humana e humanizadora. A partilha dos bens e recursos, da qual deriva o autêntico desenvolvimento, não é assegurada pelo simples progresso técnico e por meras relações de conveniência, mas pelo potencial de amor que vence o mal com o bem (cf. Rm 12, 21) e abre à reciprocidade das consciências e das liberdades.

Caritas in veritate [9] – Bento XVI

As diferenças e as essências dos actos de ‘optimismo’ e de ‘esperança’

«(…) temos de prestar atenção às diferenças estruturais entre o acto de ‘optimismo’ e o acto de ‘esperança’ para ter debaixo de olho as suas essências. O objectivo do optimismo é a utopia do mundo para sempre livre e feliz, a sociedade perfeita, em que a história atinge a sua meta e manifesta a sua divindade. A meta próxima que nos garante, por assim dizer, a segurança do fim longínquo é o sucesso do nosso poder-fazer. O fim da esperança cristã é o reino de Deus, isto é, a união do homem e do mundo com Deus, mediante um acto de poder e amor divinos.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Infelizmente e muitas vezes, para não dizer quase sempre, de uma forma inconsciente o mundo que nos rodeia vive do e para o ‘optimismo’, dando-se conta do logro com a velhice, se de tal forem capazes e tiverem a humildade suficiente para o fazer, a este ‘optimismo’ eu permito-me chamar ilusão egoísta.

Em contra-partida, a esperança cristã, que assenta na fé e no conhecimento do Reino dos Céus, conduz-nos até à morte física na certeza altruísta da bondade e misericórdia de Deus e consequentemente seguros que seremos chamados a compartilhar a alegria do Reino de Deus para sempre.

Sejamos, cada um à sua maneira, capazes de anunciar aos nossos irmãos essa felicidade, conscientes que é uma tarefa árdua, mas Jesus Cristo, os Apóstolos e muitos Santos tiveram de dar a vida por o fazer, pelo que cada insucesso nosso seja tido apenas como mais um pequeno obstáculo no nosso caminho.

JPR

«Não temais [...] Não tenhais medo» (Mt 10, 28.31)

Odes de Salomão (texto cristão hebraico do início do século II) 
Nº 5

Dou-Te graças, Senhor, 
Porque Te amo. 
Não me abandones, Altíssimo, 
Porque em Ti espero. 
De graça recebi a Tua Graça 
E é ela que me dá vida. 
Quando os meus perseguidores chegarem, 
Nem sequer poderão descortinar-me, 
Porque uma nuvem de obscuridade descerá ante os seus olhos 
E embaçá-los-á um ar de trevas. 
Não poderão distinguir-me sem luz, 
Nem de me agarrar serão capazes. [...]

Os planos que eles engendraram 
Ficarão reduzidos a nada. 
Conceberam projectos maldosos, 
Mas é só vê-los defraudados. 

No Senhor coloco a minha esperança 
E não temo nem por um segundo. 
No Senhor está a minha salvação, 
Não temo nem um bocadinho. 
Ele é uma coroa na minha cabeça, 
Com Ele não vacilarei.

Mesmo que o Universo inteiro vacilasse 
Manter-me-ia de pé. 
Se morrer tudo o que a vista alcança, 
Sei que não hei-de morrer, 
Porque o Senhor está comigo 
E eu com Ele. 
Aleluia!

«Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma.»

Carta da igreja de Esmirna sobre o mártir São Policarpo (69-155), bispo (trad. Berviário)

Com as mãos atrás das costas e amarrado, Policarpo era como um carneiro escolhido de entre um grande rebanho para o sacrifício, um holocausto agradável preparado para Deus.

Levantou os olhos ao céu e disse: «Senhor Deus omnipotente, Pai do vosso amado e bendito Filho Jesus Cristo, por meio do qual Vos conhecemos, Deus dos anjos, das potestades, de toda a criação e de todos os justos que vivem na vossa presença, eu Vos bendigo porque Vos dignastes, neste dia e nesta hora, incluir-me no número dos vossos mártires, fazer-me tomar parte no cálice do vosso Ungido e, pelo Espírito Santo, alcançar a ressurreição na vida eterna, na incorruptibilidade da alma e do corpo; no meio dos vossos mártires Vos peço que eu seja hoje recebido na vossa presença, como sacrifício abundante e agradável, tal como Vós o tínheis preparado e mo destes a conhecer, e agora o realizais, ó Deus verdadeiro e sem falsidade. Por todas as coisas Vos louvo, Vos bendigo, Vos glorifico por meio do eterno e celeste Pontífice, Jesus Cristo, vosso amado Filho. Por Ele seja dada toda a glória a Vós, em união com Ele e com o Espírito Santo, agora e nos séculos que hão-de vir, Ámen.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 13 de julho de 2013

«Não é o discípulo mais que o mestre, nem o servo mais que o senhor. Basta ao discípulo ser como o mestre e ao servo como o senhor. Se eles chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus familiares! «Não os temais, pois, porque nada há encoberto que não se venha a descobrir, nem oculto que não venha a saber-se. O que Eu vos digo às escuras, dizei-o às claras e o que é dito ao ouvido, pregai-o sobre os telhados. «Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena. Porventura não se vendem dois passarinhos por uns tostões? E, todavia, nem um só deles cairá no chão sem a permissão de vosso Pai. Até os próprios cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois: vós valeis mais que muitos passaritos. «Todo aquele, portanto, que Me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante do Meu Pai que está nos céus. Porém, quem Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do Meu Pai, que está nos céus.

Mt 10, 24-33