Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Não tenhas pena de seres nada

Não te apoquentes por verem as tuas faltas. A ofensa a Deus e a desedificação que podes ocasionar, isso é que te deve doer. – De resto, que saibam como és e te desprezem. – Não tenhas pena de seres nada, porque assim Jesus tem que pôr tudo em ti. (Caminho, 596)

Escreve o evangelista S. João: ninguém jamais viu Deus; o Filho Unigénito que está no seio do Pai é que o deu a conhecer, comparecendo ante o olhar atónito dos homens: primeiro, como um recém-nascido, em Belém; depois, como um menino igual aos outros; mais tarde, no Templo, como um adolescente, inteligente e vivo; e, por fim, com aquela figura amável e atraente do Mestre que movia os corações das multidões que o acompanhavam entusiasmadas.

Bastam algumas provas do Amor de Deus que se encarna para que a sua generosidade nos toque a alma, nos incendeie, nos mova com suavidade a uma dor contrita pelo nosso comportamento, em tantas ocasiões mesquinho e egoísta. Jesus não tem inconveniente em rebaixar-se, para nos elevar da miséria à dignidade de filhos de Deus, de irmãos seus. Pelo contrário, tu e eu muitas vezes enchemo-nos nesciamente de orgulho pelos dons e talentos recebidos, até ao ponto de os converter em pedestal para nos impormos aos outros, como se o mérito de algumas acções, acabadas com relativa perfeição, dependesse exclusivamente de nós: Que possuis tu que não tenhas recebido de Deus? E se o recebeste, porque te glorias como se o não tivesses recebido?.

Ao considerar a entrega de Deus e o seu aniquilamento – falo para que o meditemos, pensando cada um em si mesmo–, a vanglória, a presunção do soberbo revela-se um pecado horrendo, precisamente porque coloca a pessoa no extremo oposto ao modelo que Jesus nos assinalou com a sua conduta. Pensai nisto devagar: Ele humilhou-se, sendo Deus. O homem, cheio do seu próprio eu, pretende enaltecer-se a todo o custo, sem reconhecer que está feito de barro e barro de má qualidade. (Amigos de Deus, 111–112)

São Josemaría Escrivá

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz

Onde há ódio, que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a união;
Onde há dúvida, que eu leve a Fé.

Onde há erro, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz.

Oh Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar;
Ser compreendido do que compreender;
Ser amado do que amar.

Porque é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.

(Breviário)

São Sebastião †288

Nasceu em Narbonne no século terceiro; os pais eram oriundos de Milão, em Itália. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e de seus irmãos!

Ao entrar para o serviço no império como soldado, tinha muita saúde física, mental e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do império. Sebastião ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas a Santíssima Trindade.

Esse mistério levava-o a consolar os cristãos que eram presos, de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolos dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. Mas um apóstata denunciou-o para o império e lá estava ele, diante de um imperador muito triste, porque era uma traição ao império. Mas ele deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o império era este serviço. Denunciou o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas setas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensar que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, conhecia-o, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça e tratou-o cuidando-lhe das feridas. Após a sua recuperação e depois de um tempo, apresentou-se novamente ao imperador, pois queria o seu bem. Evangelizou, testemunhou, mas, desta vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.