Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sábado 13/09 palestra de apresentação do novo Colégio Monte Alto, na Tijuca


Oração do Santo Padre pelo Sínodo da Família


Oração à Sagrada Família

Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
a Vós, com confiança, nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
escolas autênticas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais se faça, nas famílias, experiência
de violência, egoísmo e divisão:
quem ficou ferido ou escandalizado
depressa conheça consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
que o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar, em todos, a consciência
do carácter sagrado e inviolável da família,
a sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José,
escutai, atendei a nossa súplica.

Papa Francisco

Ele está no meio de nós

Jesus passa toda a noite rezando a Deus. Parece um pouco estranho que Aquele que veio para nos salvar reze ao Pai. E o faça com frequência.

Ele está diante do Pai neste momento, rezando por nós. E isto deve nos encorajar! Porque nos momentos difíceis de dificuldade ou de necessidade e de tantas coisas, devemos pensar: ‘Mas Tu estás rezando por mim. Reza por mim junto ao Pai!’. É a sua missão hoje: rezar por nós, pela sua Igreja. Nós nos esquecemos disso com frequência, que Jesus reza por nós. Esta é a nossa força. Dizer ao Pai: ‘Mas se Tu, Pai, não nos olha, olha teu Filho que reza por nós’. Jesus reza desde o primeiro momento: rezou quando estava na terra e continua a rezar agora por cada um de nós, por toda a Igreja.
(...)
“Não foram vocês que me escolheram. Eu vos escolhi!”. ‘Eu fui escolhido, fui escolhida pelo Senhor! No dia do Batismo, Ele me escolheu’. E Paulo, pensando nisso, dizia: ‘Ele me escolheu, desde o seio de minha mãe’.

Estas são coisas de amor! O amor não olha se alguém tem o rosto belo ou feio: ama! E Jesus faz o mesmo: ama e escolhe com amor. E escolhe todos! Ele, na lista, não tem ninguém importante – entre aspas – segundo os critérios do mundo: são pessoas comuns. Mas uma coisa – sim – destaca-se em todos: são pecadores. Jesus escolheu os pecadores. Escolhe os pecadores. E esta é a acusação que os doutores da lei e os escribas fazem: ‘Ele come com os pecadores, fala com as prostitutas.’. Jesus chama todos! Lembram aquela parábola das núpcias do filho: quando os convidados não aparecem, o que faz o dono da casa? Manda os seus servos: ‘Ide e trazei todos à casa! Bons e maus’, diz o Evangelho. Jesus escolheu todos!.

Jesus também escolheu Judas Iscariotes, que se tornou o traidor ... O maior pecador para Ele. Mas foi escolhido por Jesus. (...) “Jesus próximo do povo”. Muitos vão até Ele para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Toda a multidão procurava tocá-lo”, porque “d’Ele saia uma força que curava todos. Jesus está no meio do seu povo.

Não é um professor, um mestre, um místico que se afasta do povo e fala da cátedra. Não! Está no meio do povo; se deixa tocar; deixa que as pessoas perguntem. Assim é Jesus: perto do povo. E essa proximidade não é uma coisa nova para Ele: Ele a sublinha em seu modo de agir, e é algo que vem desde a primeira escolha de Deus para o seu povo. Deus diz ao seu povo: “Pensem, qual povo tem um Deus tão próximo como Eu estou próximo de vós?”. A proximidade de Deus ao seu povo é a proximidade de Jesus às pessoas.

Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 09.09.2014

Não deixeis sós aqueles que são perseguidos pela sua fé

Como na carta do mês passado, volto a pedir-vos que não deixeis sós os homens e as mulheres que sofrem ou são perseguidos por causa da sua fé, em diversas partes do mundo. Não pensemos que não podemos fazer nada. Mesmo que estejamos distantes fisicamente, podemos sustentá-los nas suas penas com a nossa oração, com o nosso sacrifício e, quando for possível, também com os nossos serviços materiais. Sobretudo com uma fidelidade mais viva aos nossos deveres cristãos. S. Josemaria escreveu que a nossa atividade apostólica contribui para a paz, para a colaboração dos homens entre si, para a justiça, para evitar a guerra, para evitar o isolamento, para evitar o egoísmo nacional e os egoísmos pessoais: porque todos se irão apercebendo de que fazem parte de toda a grande família humana, que, por vontade de Deus, está dirigida à perfeição [6].

Todas as guerras são um flagelo para a humanidade, mas as que se provocam com a falsa e blasfema desculpa do nome de Deus são especialmente horríveis – como o Papa Francisco, e antes, os seus predecessores – denunciou muitas vezes. Nas últimas semanas em concreto, tornou-se especialmente dramática a situação dos cristãos e de outras comunidades religiosas no Iraque, também na Síria, na Nigéria e noutras regiões. Perante as atrocidades a que estão a ser submetidos estes nossos irmãos e irmãs, ganha nova atualidade a reflexão do Santo Padre, numa das suas homilias matinais na capela da Casa de Santa Marta: hoje em dia há mais testemunhos, mais mártires na Igreja que nos primeiros séculos. E nesta Missa, recordando os nossos gloriosos antepassados aqui em Roma, também pensamos nos nossos irmãos e irmãs que vivem perseguidos, que sofrem e que, com o seu sangue, fazem crescer a semente de tantas pequenas igrejas que nascem. Rezamos por eles e também por nós [7].

No mês da sua beatificação, peçamos a D. Álvaro pela paz no mundo e, de modo especial, pelo consolo destes cristãos e de tantas outras pessoas de boa vontade que estão a ser atacadas por causa das suas convicções. Também ele sofreu, na sua juventude, a perseguição por motivos religiosos, e enfrentou a possibilidade do martírio, com a completa disposição de o receber se o Senhor lho pedisse, quando, num registo durante os primeiros meses da guerra civil espanhola, os milicianos lhe encontraram no bolso um crucifixo, naqueles tempos, constituía razão suficiente para correr o risco de prisão e de uma severa condenação.

O mesmo aconteceu enquanto estava preso, numa prisão onde recebeu ameaças dos carcereiros, inclusivamente com uma pistola encostada à cabeça. Abandonou-se nas mãos de Deus sem ceder num só gesto que pudesse desdizer da fé ou da esperança que alimentavam a sua alma. Tenho a certeza de que ele levará esta nossa oração até Deus com especial eficácia. Talvez possamos repetir uma prece que S. Josemaria escreveu numa circunstância análoga: Que bonita oração, para repetires com frequência, a daquele amigo que pedia por um sacerdote preso por ódio à religião: "Meu Deus, consola-o, porque sofre perseguição por Ti. Quantos sofrem, porque te servem!" [8].

Ao mesmo tempo, rezamos com autêntica fé por estes novos mártires contemporâneos. Pedimos-lhes também que, do Céu, nos sustentem e nos ajudem a ser testemunhas do amor de Cristo nas nossas famílias, nos bairros e cidades onde residimos, no nosso país e em todo o mundo, e entre os pobres e os doentes. Que todos nós, os cristãos, saibamos ser como eles, luzes acesas neste nosso mundo tão precisado de semeadores de paz e de alegria.

[6]. S. Josemaria, Carta, 9-I-1932, n. 38.
[7]. Papa Francisco, Homilia, 30-VI-2014 (cfr. Meditações Matutinas).
[8]. S. Josemaria, Forja, n. 258.

Torreciudad, 1 de setembro de 2014

D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de setembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança!

Para que serve fazer guerras, tantas guerras, se não se é capaz de fazer essa guerra profunda contra o mal? Não serve para nada! Não está bem... Isso comporta, entre outras coisas, essa guerra contra o mal comporta dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve. Dizer não à violência em todas as suas formas. Dizer não à proliferação das armas e a seu comércio ilegal. Existe muito. Existe muito!
(...)
Fica sempre a dúvida: essa guerra ali, essa guerra acolá, porque há guerras em todos os lugares, é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender essas armas no comércio ilegal?
(...)
Mas o compromisso deve seguir adiante: continuemos com a oração e com as obras de paz! Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fratricida.
(...)
Rezemos também pelos outros países do Oriente Médio, particularmente pelo Líbano, para que encontre a desejada estabilidade e continue a ser um modelo de convivência; pelo Iraque, para que a violência sectária dê lugar à reconciliação. (...) Pelo processo de paz entre israelitas e palestinianos, para que possa avançar com decisão e coragem. E rezemos pelo Egipto, para que todos os egípcios, muçulmanos e cristãos, se comprometam em construir, juntos, uma sociedade para o bem de toda a população. A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança! Continuemos com a oração!

Papa Francisco - Ângelus do dia 8 de setembro de 2013

«Passou a noite a orar a Deus»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Carta 130, a Proba, sobre a oração, 14-15 (Breviário, 6ª feira da XXIX semana do Tempo Comum)


Quem só pede ao Senhor a bem-aventurança e só por ela anseia (cf Sl 26,4) pede com segurança e certeza […]. Esta é a única verdadeira vida, a única vida bem-aventurada: contemplar eternamente a bondade do Senhor, na imortalidade e incorruptibilidade de corpo e alma. Só por causa desta felicidade se buscam outros bens, só com esta finalidade se pede como convém. Quem alcançar a vida bem-aventurada terá tudo o que deseja e nela nada encontrará que não lhe convenha.

Ali está a fonte de vida (cf Sl 36 [35],10), da qual agora sentimos sede na oração, enquanto vivemos na esperança sem ver ainda o que esperamos (cf Rom 8,25), refugiando-nos à sombra das asas daquele em cuja presença estão todos os nossos desejos (cf Sl 35,8; 37,10), para saborearmos a abundância da sua casa e saciarmo-nos na torrente das suas delícias; porque nele está a fonte da vida e é na sua luz que veremos a luz (cf Sl 35,9-10), quando na sua bondade saciarmos todos os nossos desejos e já nada tivermos que pedir com gemidos porque tudo possuiremos com alegria.

Mas, como essa vida é a paz que supera todo o entendimento (cf Fil 4,7), também quando a pedimos na oração não sabemos o que pedimos (cf Rom 8,26). […] Há em nós, por assim dizer, uma douta ignorância; douta, sem dúvida, porque instruída pelo Espírito Santo que vem em auxílio da nossa fraqueza. De facto, diz o Apóstolo [Paulo]: esperar o que não vemos é esperar com perseverança; e acrescenta: o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis (Rom 8,25-26).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de setembro de 2014

Naqueles dias Jesus retirou-se para o monte a orar, e passou toda a noite em oração a Deus. Quando se fez dia, chamou os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro, seu irmão André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado o Zelote, Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.  Descendo com eles, parou numa planície. Estava lá um grande número dos Seus discípulos e uma grande multidão de povo de toda a Judeia, de Jerusalém, do litoral de Tiro e de Sidónia, que tinham vindo para O ouvir, e para ser curados das suas doenças. Os que eram atormentados pelos espíritos imundos ficavam também curados. Todo o povo procurava tocá-l'O, porque saía d'Ele uma virtude que os curava a todos.

Lc 6, 12-19