Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Portadores de Deus em todos os ambientes

Quando tiveres o Senhor no teu peito e saboreares os delírios do seu Amor, promete-lhe que te esforçarás por mudar o rumo da tua vida em tudo o que for necessário, para o levar à multidão que o não conhece, que anda vazia de ideias; que, infelizmente, caminha animalizada. (Forja, 939)

Para que este nosso mundo vá por um caminho cristão – o único que vale a pena –, temos de viver uma amizade leal com os homens, baseada numa prévia amizade leal com Deus. (Forja, 943)

Com frequência, sinto vontade de gritar ao ouvido de tantas e de tantos que, no escritório e no comércio, no jornal e na tribuna, na escola, na oficina e nas minas e no campo, amparados pela vida interior e pela Comunhão dos Santos, têm de ser portadores de Deus em todos os ambientes, segundo o ensinamento do Apóstolo: "glorificai a Deus com a vossa vida e levai-o sempre convosco". (Forja, 945)

Os que temos a verdade de Cristo no coração, temos de meter esta verdade no coração, na cabeça e na vida dos outros. O contrário seria comodismo, táctica falsa.

Pensa de novo: Cristo pediu-te licença, a ti, para se meter na tua alma? Deixou-te a liberdade de o seguir, mas procurou-te Ele, porque quis. (Forja, 946)

Com obras de serviço, podemos preparar a Nosso Senhor um triunfo maior que o da sua entrada em Jerusalém... Porque não se repetirão as cenas de Judas, nem a do Jardim das Oliveiras, nem aquela noite cerrada... Conseguiremos que o mundo arda nas chamas do fogo que veio trazer à terra!... E a luz da verdade – o nosso Jesus – iluminará as inteligências num dia sem fim. (Forja, 947)

São Josemaría Escrivá

Que é a verdade?

Reino de verdade e de vida. Assim o manifestou Jesus a Pilatos: Eu sou Rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo, para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que é da Verdade escuta a Minha voz [11]. O Procurador romano não quis ouvir as palavras de Jesus. Quid est véritas? [12] Que é a verdade? Respondeu com displicência, voltando as costas ao Mestre. Hoje acontece o mesmo em muitos lugares. Não faltam pessoas que rejeitam tristemente a Verdade. Não admitem que só Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida [13]. E permanecem na escuridão do pecado.

Reparemos pelo maior mal que pode acontecer a uma criatura: fechar-se voluntariamente à Verdade e à Vida que Cristo é, pois o coração endurece no mal e impede a atuação da graça regeneradora do Paráclito. O Papa S. João Paulo II escreveu que a ação do Espírito Santo «encontra no homem que esteja em tal situação uma resistência interior, uma espécie de impermeabilidade da consciência, um estado de alma que se diria endurecido em razão de uma escolha livre (…). Na nossa época, a esta atitude da mente e do coração corresponde talvez a perda do sentido do pecado (…), acompanhada da "perda do sentido de Deus"» [14].

Consideremos, ao mesmo tempo, que o poder de Deus é infinitamente maior que a tirania do pecado. Não toleremos qualquer sombra de desânimo pessoal ao ver tanto esquecimento de Deus e desprezo dos Seus Mandamentos à nossa volta. Peçamos à Santíssima Trindade que esse vazio não nos influencie: recorramos mais ao poder do Espírito Santo para desmascarar o pecado e infundir a contrição nos corações. Como o Senhor nos ensina, Ele convencerá o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao juízo[15]. Pela fé sabemos que Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo se salve por Ele [16]. E assim, afirma S. João Paulo II, «o convencer no que se refere ao pecado e à justiça tem como finalidade a salvação do mundo e a salvação dos homens» [17].

[11]. Jo 18,37.
[12]. Ibid 38.
[13]. Jo 14, 6.
[14]. S. João Paulo II, Encíclica Dominum et vivificantem, 18-V-1986, n. 47.
[15]. Jo 16, 8.
[16]. Jo 3, 17.
[17]. S. João Paulo II, Encíclica Dominum et vivificantem, 18-V-1986, n. 27.

D. Javier Echevarría na carta do mês de novembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Maria, Medianeira de todas as Graças

O culto à intercessão de Maria e à sua função de mediadora e distribuidora de graças redentoras nasceu no século IV. Podemos afirmar que todas as graças que pedimos chegam até nós pela mediação de Maria. Daí o título de Mãe da Igreja, proclamado por Paulo VI em 1964.

É muito generalizada, entre os católicos, a crença no poder intercessor de Maria. Mediante Ela, as petições dos homens sobem da terra ao céu, e por Ela desce à terra tudo o que lhe é outorgado no céu. A mediadora das graças fala ao seu Divino Filho numa linguagem clara, precisa, direta, para apresentar-lhe os pedidos e desejos que os seus filhos da terra elevam, sem cessar, através das orações, ao longo dos séculos, em todas as latitudes, raças e línguas.

O Evangelho apresenta-a como a mediadora que obtém do seu Filho o primeiro milagre público: a conversão da água em vinho, nas bodas de Caná. É a intermediária entre Jesus e São João Batista, santificado antes de nascer. E enquanto a Virgem orava no cenáculo, desceu sobre ela e os apóstolos o Espírito Santo.

É na Ave-Maria onde melhor lhe expressamos a nossa devoção: “Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte”.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de novembro de 2019

Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». Então propôs-lhes esta parábola: «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre? E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido. Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre? E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido. Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência».

Lc 15, 1-10