É importante mostrar a vitalidade da igreja católica no continente mais populoso do mundo. Palavras do Bispo de Baucau na Assembleia Plenária da Federação das Conferências Episcopais da Ásia.
Este encontro, que decorre em Manila, está voltado para as questões da liberdade religiosa e da liturgia.
Para D. Basílio do Nascimento, que participa pela primeira vez nesta assembleia, é preciso valorizar o empenhamento das igrejas locais.
O Bispo de Baucau defende ainda que é importante explicar aos fiéis o significado da Eucaristia na vida dos cristãos de modo a que seja “vivida e interiorizada”.
“Eucaristia é vida e gera vida. Como explicar isto? É isso que estamos aqui a procurar”, disse.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Catecismo da Igreja Católica
§ 1345. Desde o século II, temos o testemunho de São Justino, mártir, sobre as grandes linhas do desenrolar da celebração eucarística. Permaneceram as mesmas até aos nossos dias, em todas as grandes famílias litúrgicas. Eis o que ele escreve, cerca do ano 155, para explicar ao imperador pagão Antonino Pio (138-161) o que fazem os cristãos:
«No dia que chamam Dia do Sol, realiza-se a reunião num mesmo lugar de todos os que habitam a cidade ou o campo.Lêem-se as memórias dos Apóstolos e os escritos dos Profetas, tanto quanto o tempo o permite.Quando o leitor acabou, aquele que preside toma a palavra para incitar e exortar à imitação dessas belas coisas.Em seguida, levantamo-nos todos juntamente e fazemos orações» (175) «por nós mesmos [...] e por todos os outros, [...] onde quer que estejam, para que sejamos encontrados justos por nossa vida e acções, e fiéis aos mandamentos, e assim obtenhamos a salvação eterna.Terminadas as orações, damo-nos um ósculo uns aos outros.Depois, apresenta-se àquele que preside aos irmãos pão e uma taça de água e vinho misturados.Ele toma-os e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, pelo nome do Filho e do Espírito Santo, e dá graças (em grego: eucharistian) longamente, por termos sido julgados dignos destes dons.Quando ele termina as orações e acções de graças, todo o povo presente aclama: Ámen.[...] Depois de aquele que preside ter feito a acção de graças e de o povo ter respondido, aqueles a que entre nós chamamos diáconos distribuem a todos os que estão presentes pão, vinho e água "eucaristizados" e também os levam aos ausentes» (176).
176. São Justino, Apologia, 1. 65: CA 1, 176-180 (PG 6. 428)