Caros amigos(as),
Tive a oportunidade de ler na integra a carta pastoral do Cardeal Dionigi Tettamanzi, a quem a minha actividade profissional me deu a alegria de conhecer em Setembro de 2002 em transição da Diocese de Génova para a de Milão e confesso-vos que fiquei fascinado com a sua simplicidade e afecto.
A carta é uma extraordinária expressão da caridade cristã de alguém que está à frente da maior Diocese da Europa com mais de 5 milhões de fieis e se preocupa no seu ministério com um importante grupo de diocesanos.
Já o Padre Anselmo Borges, ver artigo abaixo, deixou-me perplexo com o seu narrar de que haveria contribuído, ainda que inconscientemente, para a consumação de um divórcio.
No parágrafo 10º da sua crónica, quando se refere ao não acesso ao Sacramento Eucarístico por parte dos divorciados recasados e se serve do exemplo do banquete, para além dos ensinamentos de Jesus Cristo e de S. Paulo nomeadamente, esquece-se entre outras coisas, que no banquete da Eucaristia, por exemplo, os celíacos, caso não hajam partículas consagradas sem glúten, não podem comungar, não deixando de participar espiritualmente e estar presentes, que quem não se tenha submetido ao Sacramento da Penitência e se encontre em pecado mortal, também não pode participar, apesar de a sua presença poder ser o tal factor de motivação, para um dia se confessarem e regressarem plenamente ao seio da Igreja.
Esquece-se ainda, que os Sacerdotes e Consagrados(as) ao optarem pelo celibato não podem participar em determinados prazeres de amor e nem por isso são menos filhos de Deus, antes pelo contrário, a Igreja honra-os por tal opção de amor a Deus Nosso Senhor.
Aliás, ainda que o não advogue, se o Padre Anselmo Borges resolvesse renunciar ao Sacramento Sacerdotal, ele e qualquer outro nas mesmas circunstâncias, encontrar-se-ia automaticamente inibido de celebrar a Santa Missa, mas Deus Nosso Senhor concede-lhe a liberdade de escolha.
Ora, sucede exactamente o mesmo com o Sacramento do Matrimónio, poderão inclusivamente haver razões de extrema gravidade que levem à separação, mas quando se o aceitou, sabe-se de antemão quais os deveres, obrigações e consequências do mesmo, pelo que, como o Cardeal Tettamanzi advoga na sua carta, devemos acolher, amar e respeitar como iguais os nossos irmãos e irmãs nestas circunstâncias, mas mantermo-nos fieis aos ensinamentos da Santa Madre Igreja.
Obrigado e votos de um óptimo fim-de-semana,
JPR (casado)
http://dn.sapo.pt/2008/02/09/opiniao/o_cardeal_tettamanzi_e_catolicos_div.html
O CARDEAL TETTAMANZI E OS CATÓLICOS DIVORCIADOS
Anselmo Borgespadre e professor de Filosofia
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Manipulações...
Parece fácil e dá milhões a alguns, mistura-se Deus, Fé e até Anjos e Santos, dá-se-lhe um toque de Física Quântica, mete-se uma citação e uma foto de Einstein, que não reconhece que é filho de Deus e que Ele criou o Universo, mas ainda assim não se descarta Deus, pois “ainda vende” e dá credibilidade. Ah! Importantíssimo, antes de se formular um desejo deve-se reunir determinadas condições, entre elas, o momento escolhido ser o ideal para o fazer, ou seja, caso não suceda, a culpa é sempre dos…que acreditaram, pois não souberam escolher o momento certo.
Tendo em consideração a crise que vai para aí, eu multiplicaria no mínimo por dois o envio destas mensagens, porquê só dez e porque não vinte ou trinta, se é assim tão fácil, sejam pois generosos, têm a salvação da humanidade na vossa lista de endereços, advoguem a entrega universal de PC’s e endereços de correio electrónico, para quê preocuparem-se com a fome e as necessidades dos mais carenciados, um simples desejo usando o poder da mente resolve tudo!
Por favor, parem, pensem e racionalizem, verão que estão a ser manipulados(as) e que o vosso bem estar espiritual pode ser muitíssimo mais rico. Para tal, permito-me sugiro-vos a leitura da vida e ensinamentos de Jesus Cristo, que nos falou com parábolas e numa linguagem simples; será que sabem o que significa Física Quântica e compreendem a Teoria da Relatividade de Einstein ou mesmo as “realidades cósmicas”. Pois é… mas Cristo não está na moda, é uma chatice, pensam que não vos faz pessoas modernas, pessoas do nosso tempo, do politicamente correcto, do socialmente bem aceite. É certo que uma ou outra citação do Evangelho vos protege e até ajudará a convencer os mais cépticos, mas não muitas, porque “poder da mente”, a Física Quântica, o Cosmos, são de facto muito mais “in”, a foto de Einstein não vos compromete e o Crucifixo marca, eu diria, ainda bem que marca.
Buscam tranquilidade e paz de espírito? Experimentem dialogar com Deus, se quiserem tratem-no por tu que Ele não se importa. Não sabem como começar a conversa, comecem exactamente por aí, por Lhe dizer não sei bem o que quero e espero de Ti, dá-me uma mãozinha, e verão que funciona e não necessitarão de andar a badalar a vossa conversa através de ridículos “Power Points”.
Finalmente e fruto do diálogo sugerido, desejo-vos que concluam e sintam como Santo Agostinho, “Sei apenas que, sem ti, me sinto mal, não apenas fora de mim mesmo, mas também dentro de mim mesmo, e que toda a abundância, que não é o meu Deus, é para mim indigência” Confissões (VIII, 9).
Tendo em consideração a crise que vai para aí, eu multiplicaria no mínimo por dois o envio destas mensagens, porquê só dez e porque não vinte ou trinta, se é assim tão fácil, sejam pois generosos, têm a salvação da humanidade na vossa lista de endereços, advoguem a entrega universal de PC’s e endereços de correio electrónico, para quê preocuparem-se com a fome e as necessidades dos mais carenciados, um simples desejo usando o poder da mente resolve tudo!
Por favor, parem, pensem e racionalizem, verão que estão a ser manipulados(as) e que o vosso bem estar espiritual pode ser muitíssimo mais rico. Para tal, permito-me sugiro-vos a leitura da vida e ensinamentos de Jesus Cristo, que nos falou com parábolas e numa linguagem simples; será que sabem o que significa Física Quântica e compreendem a Teoria da Relatividade de Einstein ou mesmo as “realidades cósmicas”. Pois é… mas Cristo não está na moda, é uma chatice, pensam que não vos faz pessoas modernas, pessoas do nosso tempo, do politicamente correcto, do socialmente bem aceite. É certo que uma ou outra citação do Evangelho vos protege e até ajudará a convencer os mais cépticos, mas não muitas, porque “poder da mente”, a Física Quântica, o Cosmos, são de facto muito mais “in”, a foto de Einstein não vos compromete e o Crucifixo marca, eu diria, ainda bem que marca.
Buscam tranquilidade e paz de espírito? Experimentem dialogar com Deus, se quiserem tratem-no por tu que Ele não se importa. Não sabem como começar a conversa, comecem exactamente por aí, por Lhe dizer não sei bem o que quero e espero de Ti, dá-me uma mãozinha, e verão que funciona e não necessitarão de andar a badalar a vossa conversa através de ridículos “Power Points”.
Finalmente e fruto do diálogo sugerido, desejo-vos que concluam e sintam como Santo Agostinho, “Sei apenas que, sem ti, me sinto mal, não apenas fora de mim mesmo, mas também dentro de mim mesmo, e que toda a abundância, que não é o meu Deus, é para mim indigência” Confissões (VIII, 9).
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