Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 4 de julho de 2010
Ambicionemos a voos mais altos
(…) Podemos ascender até às humildes alturas do amor de Deus, do serviço a todos os homens. Para isso, porém, é preciso que não haja na alma recantos escondidos, onde não possa entrar o sol de Jesus Cristo. Temos de deitar fora todas as preocupações que nos afastem d'Ele; e assim terás Cristo na tua inteligência, Cristo nos teus lábios, Cristo no teu coração, Cristo nas tuas obras. Toda a vida – o coração e as obras, a inteligência e as palavras – cheia de Deus. (...)
S. Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 11
Papa exalta o exemplo de vida de São Celestino V: silêncio interior, sentido da graça de Deus, apreço pela natureza criada, centralidade da Cruz
O exemplo de vida de São Pedro Celestino V foi exaltado por Bento XVI, neste domingo, na visita pastoral que fez à cidade italiana de Sulmona, onde nasceu este papa do século XIII.
Na homilia da Missa celebrada, de manhã, na praça central da cidade, Bento XVI observou que, a oitocentos anos do nascimento deste seu antecessor na sede de Pedro, ele permanece na história pelas vicissitudes do seu tempo e pontificado, mas sobretudo pela sua santidade
“De facto, a santidade nunca perda a sua força atractiva, não cai no esquecimento, nunca passa de moda; ao contrário, com o passar do tempo, resplandece com luminosidade cada vez maior, exprimindo a perene tensão do homem para Deus.”
Da vida de São Pedro Celestino, Bento XVI quis “recolher alguns ensinamentos, válidos também nos nossos dias”. Fundamentalmente três. Antes de mais, o silêncio deste eremita, que desde a sua juventude se tornou em alguém que procurava a Deus, um homem desejoso de encontrar resposta para as grandes interrogações da existência. O silêncio tornou-se para ele o elemento que caracterizava o seu viver quotidiano – sublinhou o Papa. E era precisamente no silêncio exterior, mas sobretudo no silêncio interior, que ele conseguia advertir a voz de Deus, capaz de orientar a sua vida.
“Vivemos numa sociedade em que cada espaço, cada momento parece ter que ser preenchido com iniciativas, actividades, sons; muitas vezes não há tempo nem sequer para escutar e para dialogar. Caros irmãos e irmãs! Não tenhamos medo de fazer silêncio fora e dentro de nós, se queremos ser capazes de advertir a voz de deus, mas também a quem está ao nosso lado, dos outros.”
Um segundo elemento exemplar da vida do papa São Celestino, posto em destaque por Bento XVI, foi o facto de que “a descoberta do Senhor… não é o resultado de um seu esforço, mas tornou-se possível pela própria Graça de Deus, que o antecipa. Tudo o que ele tinha, aquilo que ela era, não vinha dele: tinha-lhe sido dado, era graça, e portanto também responsabilidade diante de Deus e dos outros”. Também para nós, hoje em dia, assim é também: “todo o essencial da nossa existência foi-nos dado, sem o nosso contributo. O facto de eu viver, não depende de mim. O facto de me terem sido dadas pessoas que me introduziram na vida, que me ensinaram o que é amar e ser amado, que me transmitiram a fé a e me abriram o olhar para Deus”.
“Tudo isto é graça. Por nós mesmos não teríamos podido fazer nada se não nos tivesse sido dado: Deus antecipa-nos sempre, e em cada vida existem aspectos belos e bons que facilmente podemos reconhecer como graça sua, como raio de luz da sua bondade.”
Há portanto que estar de olhos abertos, atentos com o olhar interior, do coração, para sermos capazes de descobrir, como fizeram os santos, os sinais da presença e da bondade de Deus na nossa existência.
Além disso, “no silêncio interior, na percepção da presença do Senhor, São Pedro Celestino tinha maturado uma experiência viva da beleza da criação, obra das mãos de Deus; ele sabia captar o seu sentido profundo, respeitando os seus sinais e ritmos e utilizando-os naquilo que é essencial para a vida”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Na homilia da Missa celebrada, de manhã, na praça central da cidade, Bento XVI observou que, a oitocentos anos do nascimento deste seu antecessor na sede de Pedro, ele permanece na história pelas vicissitudes do seu tempo e pontificado, mas sobretudo pela sua santidade
“De facto, a santidade nunca perda a sua força atractiva, não cai no esquecimento, nunca passa de moda; ao contrário, com o passar do tempo, resplandece com luminosidade cada vez maior, exprimindo a perene tensão do homem para Deus.”
Da vida de São Pedro Celestino, Bento XVI quis “recolher alguns ensinamentos, válidos também nos nossos dias”. Fundamentalmente três. Antes de mais, o silêncio deste eremita, que desde a sua juventude se tornou em alguém que procurava a Deus, um homem desejoso de encontrar resposta para as grandes interrogações da existência. O silêncio tornou-se para ele o elemento que caracterizava o seu viver quotidiano – sublinhou o Papa. E era precisamente no silêncio exterior, mas sobretudo no silêncio interior, que ele conseguia advertir a voz de Deus, capaz de orientar a sua vida.
“Vivemos numa sociedade em que cada espaço, cada momento parece ter que ser preenchido com iniciativas, actividades, sons; muitas vezes não há tempo nem sequer para escutar e para dialogar. Caros irmãos e irmãs! Não tenhamos medo de fazer silêncio fora e dentro de nós, se queremos ser capazes de advertir a voz de deus, mas também a quem está ao nosso lado, dos outros.”
Um segundo elemento exemplar da vida do papa São Celestino, posto em destaque por Bento XVI, foi o facto de que “a descoberta do Senhor… não é o resultado de um seu esforço, mas tornou-se possível pela própria Graça de Deus, que o antecipa. Tudo o que ele tinha, aquilo que ela era, não vinha dele: tinha-lhe sido dado, era graça, e portanto também responsabilidade diante de Deus e dos outros”. Também para nós, hoje em dia, assim é também: “todo o essencial da nossa existência foi-nos dado, sem o nosso contributo. O facto de eu viver, não depende de mim. O facto de me terem sido dadas pessoas que me introduziram na vida, que me ensinaram o que é amar e ser amado, que me transmitiram a fé a e me abriram o olhar para Deus”.
“Tudo isto é graça. Por nós mesmos não teríamos podido fazer nada se não nos tivesse sido dado: Deus antecipa-nos sempre, e em cada vida existem aspectos belos e bons que facilmente podemos reconhecer como graça sua, como raio de luz da sua bondade.”
Há portanto que estar de olhos abertos, atentos com o olhar interior, do coração, para sermos capazes de descobrir, como fizeram os santos, os sinais da presença e da bondade de Deus na nossa existência.
Além disso, “no silêncio interior, na percepção da presença do Senhor, São Pedro Celestino tinha maturado uma experiência viva da beleza da criação, obra das mãos de Deus; ele sabia captar o seu sentido profundo, respeitando os seus sinais e ritmos e utilizando-os naquilo que é essencial para a vida”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría nesta data em 1946
Celebra a Santa Missa na cripta dos Papas das Catacumbas de São Calisto, em Roma. Desde jovem tinha uma particular devoção pelos primeiros cristãos: “Eles viviam a fundo a sua vocação cristã; buscavam seriamente a perfeição a que estavam chamados pelo facto, simples e sublime do Baptismo”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Rainha Santa Isabel
Filha do rei D. Pedro II de Aragão e da rainha D. Constança. Pensa-se que tenha nascido em princípios de 1270. Em Barcelona? Não sabemos ao certo.
Casou-se em 1282 com D. Dinis, rei de Portugal. Neta de Jaime I o Conquistador, bisneta de Frederico II da Alemanha, deles herdou a energia tenaz e a força de alma. Mas caracterizava-se principalmente pela bondade imensa e pelo espírito equilibrado e justo de Santa Isabel da Hungria, sua parente próxima. Era mulher cheia de doçura e de bondade. Gostava da vida interior e do trabalho silencioso, jejuava dias sem conta ao longo do ano, comovia-se com os que erravam, rezava pelo Livro de Horas, cosia e fazia bordados na companhia das damas e distribuía esmolas aos necessitados.
Aos 20 anos foi mãe de D. Afonso IV, o Bravo, que foi a sua cruz. Caso único na 1ª dinastia portuguesa, a vida deste homem foi pura e nisto se vê influência de sua mãe.
Era discreta esta jovem rainha que obrigava o filho a obedecer ao pai (ele era o rei), que fingia ignorar as andanças do rei e que criava os seus filhos ilegítimos. Na política peninsular de então, o seu poder moderador fez-se sentir profundamente. Serviu de juiz nas rixas entre D. Dinis, seu irmão e seu turbulento filho.
Após a morte de D. Dinis, vestiu o hábito de Santa Clara. Construiu mosteiros e hospitais. Morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336. Foi canonizada a 25 de Maio de 1625 pelo papa Urbano VIII. Portugal venera-a com a antonomásia de Rainha Santa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Casou-se em 1282 com D. Dinis, rei de Portugal. Neta de Jaime I o Conquistador, bisneta de Frederico II da Alemanha, deles herdou a energia tenaz e a força de alma. Mas caracterizava-se principalmente pela bondade imensa e pelo espírito equilibrado e justo de Santa Isabel da Hungria, sua parente próxima. Era mulher cheia de doçura e de bondade. Gostava da vida interior e do trabalho silencioso, jejuava dias sem conta ao longo do ano, comovia-se com os que erravam, rezava pelo Livro de Horas, cosia e fazia bordados na companhia das damas e distribuía esmolas aos necessitados.
Aos 20 anos foi mãe de D. Afonso IV, o Bravo, que foi a sua cruz. Caso único na 1ª dinastia portuguesa, a vida deste homem foi pura e nisto se vê influência de sua mãe.
Era discreta esta jovem rainha que obrigava o filho a obedecer ao pai (ele era o rei), que fingia ignorar as andanças do rei e que criava os seus filhos ilegítimos. Na política peninsular de então, o seu poder moderador fez-se sentir profundamente. Serviu de juiz nas rixas entre D. Dinis, seu irmão e seu turbulento filho.
Após a morte de D. Dinis, vestiu o hábito de Santa Clara. Construiu mosteiros e hospitais. Morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336. Foi canonizada a 25 de Maio de 1625 pelo papa Urbano VIII. Portugal venera-a com a antonomásia de Rainha Santa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para reflexão - Evangelizar
A irradiação do Evangelho pode tornar-se extremamente capilar, chegando a tantos lugares e ambientes como são os ligados à vida quotidiana e concreta dos leigos. Trata-se, além disso, de uma irradiação constante, pois é inseparável da contínua coerência da vida pessoal com a fé; e também se configura como uma forma de apostolado particularmente incisiva, já que ao partilhar plenamente as condições de vida e de trabalhos, as dificuldades e esperanças dos seus irmãos, os fiéis leigos podem chegar ao coração dos seus vizinhos, amigos ou colegas, abrindo-o ao horizonte total, ao sentido pleno da existência humana: a comunhão com Deus e entre os homens.
(JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Christifidelis laici, 30.12.1988, 8)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Christifidelis laici, 30.12.1988, 8)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Biblioteca do Vaticano reabre em Setembro
Investigadores e estudiosos de todo o mundo têm uma data marcada nas suas agendas: 20 de Setembro, dia em que reabre a modernizada Biblioteca Apostólica do Vaticano, depois de três anos fechada para reformas.
Com dois milhões de documentos, a emblemática instituição precisava de obras para reparar o estado estrutural de uma das alas do edifício que a abriga desde o final do século XVI.
“Aqui são custodiados o saber e a cultura a partir uma perspectiva universal, como é a própria Igreja. Os livros são uma manifestação extraordinária dessa universalidade eclesial”, refere Mons. Cesare Pasini, Prefeito da Biblioteca e especialista em hagiografia bizantina.
“Há séculos, o homem teria perdido a oportunidade de consultar manuscritos, incunábulos ou livros impressos de extraordinário valor e beleza se não tivessem sido conservados pelo Vaticano, que sempre os considerou um tesouro. Esta biblioteca representa algo muito importante para a humanidade”, acrescenta.
Uma das novidades para os utilizadores será a possibilidade de se ligarem à Internet sem fio, o que torna a pesquisa mais agradável e facilita a movimentação dos estudiosos nas salas – com os seus próprios computadores – para a consulta de manuscritos e outros documentos.
A maior inovação, que coloca a Biblioteca na vanguarda internacional, é no campo da segurança: foi criada uma etiqueta dotada de chip electrónico que emite um sinal graças ao qual se pode saber, em qualquer momento, onde se encontra o livro e quem solicitou a sua consulta.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Com dois milhões de documentos, a emblemática instituição precisava de obras para reparar o estado estrutural de uma das alas do edifício que a abriga desde o final do século XVI.
“Aqui são custodiados o saber e a cultura a partir uma perspectiva universal, como é a própria Igreja. Os livros são uma manifestação extraordinária dessa universalidade eclesial”, refere Mons. Cesare Pasini, Prefeito da Biblioteca e especialista em hagiografia bizantina.
“Há séculos, o homem teria perdido a oportunidade de consultar manuscritos, incunábulos ou livros impressos de extraordinário valor e beleza se não tivessem sido conservados pelo Vaticano, que sempre os considerou um tesouro. Esta biblioteca representa algo muito importante para a humanidade”, acrescenta.
Uma das novidades para os utilizadores será a possibilidade de se ligarem à Internet sem fio, o que torna a pesquisa mais agradável e facilita a movimentação dos estudiosos nas salas – com os seus próprios computadores – para a consulta de manuscritos e outros documentos.
A maior inovação, que coloca a Biblioteca na vanguarda internacional, é no campo da segurança: foi criada uma etiqueta dotada de chip electrónico que emite um sinal graças ao qual se pode saber, em qualquer momento, onde se encontra o livro e quem solicitou a sua consulta.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
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