Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 21 de julho de 2013

Papa Francisco pela segunda vez capa da revista TIME


Amar a Cristo...

Amado Jesus, já Te o dissemos em oração, mas nunca é demais repeti-lo vezes sem conta, receber-Te na Sagrada Eucaristia é uma explosão de bondade Tua, que justamente não conseguimos adjectivar doutra forma.

Senhor Jesus Filho de Deus Pai, faz-Te explodir no nosso coração para assim Te amarmos mais e melhor e não nos permitas desvios que nos façam relegar-Te, mesmo que por um microssegundo, para um lugar indigno da Tua maravilhosa condição divina.

Obrigado por Ti, pois sem Ti nada somos!

JPR

FESTIVAL JOTA, FESTIVAL DE JESUS! por Joaquim Mexia Alves

Quem me conhece minimamente sabe que eu sou, (hoje em dia), um sentimental, um emocional, um que não se contém, (apesar de alguma timidez), em expressar as suas emoções, as suas vivências, as suas alegrias.
Às vezes até serei um “chato”, porque não me calo, quando falo de Deus e das maravilhas que Ele fez e faz em mim, pelo menos como eu as sinto em mim.

Costumo pensar que ao fim de tanto tempo afastado d’Ele, Ele me agarrou de tal forma que me tornou, graças a Deus, totalmente dependente d’Ele.
Costumo pensar e dizer que Ele, servindo-se da minha emotividade, me quis conceder o dom das lágrimas, e costumo sentir e dizer também que não precisava de “exagerar” em tal dom.

É que já faz parte de mim, quando falo d’Ele, deixar-me levar!
A maior parte das vezes, embarga-se-me a voz, humedecem-se-me os olhos, e se não respiro fundo, as lágrimas de alegria e de gratidão correm-me pela cara abaixo.

Tudo isto para dizer que as poucas horas, (poucas por vontade própria), que passei no Festival Jota, foram uma alegria, uma paz, uma certeza, uma comunhão, que eu não trocaria por nada que me pudesse acontecer neste Sábado que passou.

Podem perguntar-me: Porquê? O que é que se passou de tão relevante, de tão importante?
E eu desiludo-os e digo: Nada, rigorosamente nada, a não ser a alegria de estar com aqueles jovens todos, com aqueles sacerdotes próximos de nós, iguais a nós, despidos de conceitos e preconceitos, irmanados no fundo no mesmo Deus que todos procurávamos em cada palavra, em cada sorriso, em cada abraço, em cada conhecimento novo.

Confesso que enquanto esperava aqueles jovens que iriam ouvir e debater aquilo que tinha para lhes testemunhar, ia ficando um pouco “desalentado”, por não ver surgir uma “multidão” ansiosa de ouvir a minha tão “importante” pessoa.

Ah, como Deus faz as coisas bem feitas!!!
Poucos, seis ou sete, e um sacerdote, que não me “examinava”, mas antes ouvia, vivia e se deixava “enternecer” pela presença de Deus em mim, para além da minha fraqueza e orgulho.
E a meio de tudo o que ia dizendo e respondendo, apeteceu-me chorar de alegria, de emoção, de gratidão.
Apeteceu-me abraçar aquelas jovens que me ouviam e perguntavam coisas, e continha-me, porque neste mundo isso não se pode fazer, entendam-me!

Passadas mais de vinte e quatro horas, ainda vivo tão escassas horas, que me transportam para um Deus tão extraordinário, que se quer servir de mim, que se quer servir de todos, para se revelar aos outros.
Por isso tantas vezes a mensagem não chega, ou porque não a sabemos transmitir, ou porque não a sabem ouvir, ou melhor, ou porque não estão abertos para a ouvir.

E no entanto era tão fácil para Ele!
Derrubava umas montanhas, transportava umas árvores daqui para ali, curava uns paralíticos e uns cegos, mesmo à nossa frente, e não havia quem não se aproximasse d’Ele, quem não quisesse estar com Ele, quem não O quisesse como companheiro de viagem.
Pois, mas se assim fosse, muitos iriam a Ele por medo, ou por interesse, ou por “negócio”, e afinal Ele conhece apenas uma maneira de estar connosco e de nós estarmos com Ele: Amando e sendo amados, por Ele, com Ele, para Ele, nos outros e para os outros!

Por causa deste Seu amor é que eu vivo ainda o Festival Jota, que não me fez mais jovem na idade, mas me fez mais jovem no Amor, me fez mais jovem em Deus.

A Ti, Senhor, toda a graça e todo o louvor!

Marinha Grande, 21 de Julho de 2013

Nota:

Servir os pobres nos conduz a Jesus

Na oração do Angelus da manhã deste domingo, 20, Papa Francisco pediu aos fiéis, turistas e romanos que o aclamaram na Praça São Pedro que o acompanhem com as orações na viagem que fará a partir de segunda-feira, 22, ao Rio de Janeiro.

Francisco desembarcará na cidade às 16h00 (hora local) e participará a partir de quinta, 25, da Jornada Mundial da Juventude. Seu primeiro evento público no Rio de Janeiro será a celebração da missa de acolhida, na Praia de Copacabana, às 18h00.

Dezenas de milhares de pessoas ouviram suas palavras neste domingo, e em meio a elas, o Papa entreviu uma faixa com os dizeres ‘Boa Viagem’, o que lhe deu a ocasião para pedir aos fiéis que o acompanhem ‘espiritualmente’ nesta Jornada.

Francisco disse ainda que no Rio e em todo o mundo esta será a ‘Semana da Juventude’ e convidou os jovens a questionar-se sobre o caminho que devem seguir em suas vidas.

“Todos os que estarão no Rio querem ouvir a voz de Jesus: Senhor, o que devo fazer de minha vida? Vocês, jovens presentes aqui na Praça, façam a mesma pergunta ao Senhor”.

Antes da oração mariana, Francisco falou aos fiéis a respeito do Capítulo 10 do Evangelho de São Lucas, que narra a hospitalidade oferecida pelas irmãs Marta e Maria a Jesus em Betânia.

As duas foram acolhedoras com o Senhor, mas tiveram atitudes diferentes: enquanto Maria, aos pés do Senhor, escutava a sua palavra, Marta estava ocupada com seus afazeres, agitada por muitas coisas, e foi repreendida por Jesus. Com doçura, ele lhe explicou que se alguém quer verdadeiramente segui-lo, é necessário que se torne seu discípulo, escutando-o. Do contrário, não poderá agir em conformidade com a sua palavra.

“As obras de serviço e caridade do cristão não devem jamais se separar da oração, da escuta da Palavra do Senhor, assim como o fez Maria, aos pés de Jesus, comportando-se como uma discípula. E por isso, Marta foi repreendida”.
O Papa explicou que servir e orar são dois comportamentos importantes, mas não contrapostos; devem ser vividos em unidade e harmonia.

“A oração que não gera uma ação concreta em ajuda de nossos irmãos pobres, doentes, carentes, que precisam de nós, é uma oração estéril e incompleta. Por outro lado, quando no serviço eclesial se presta mais atenção no ‘fazer’, dando mais importância às funções e estruturas, corre-se o risco de servir apenas a sim mesmo e não a Deus, presente no irmão necessitado”.
Concluindo, o Papa citou São Bento, com o seu lema “ora et labora”, e lembrou que “é da contemplação, da relação da amizade que temos com o Senhor, que nasce em nós a capacidade de viver e de ter connosco o amor de Deus, sua misericórdia e ternura para com o próximo. E a consciência de que nossa atenção com o irmão carente e nosso trabalho de caridade nas obras de misericórdia nos aproximam do Senhor”.

No final do encontro, o Papa concedeu a sua bênção e desejou aos presentes "Bom domingo" e "Bom almoço".

(Fonte: 'new.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Bom Domingo do Senhor!

Procuremos reservar sempre o melhor para o Senhor como fez Maria, sem descurar o que o Senhor nos pede como fez a Marta conforme nos narra o Evangelho de hoje (Lc 10, 38-42).

Que o Senhor nos ajude a louvá-Lo e servir em todas as circunstâncias!

Rock in Rio


Muitas centenas de milhares de raparigas e de rapazes de todo o mundo já estão no Rio de Janeiro. Para um novo Rock in Rio? Não, desta vez não? ou talvez sim, porque se o Papa é Pedro e Pedro é a rocha, então o Papa no Brasil, para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), é mesmo? Rock in Rio!

Há outros grandes eventos mundiais em que comparecem alguns milhares de jovens, mas nunca tantos quantos os que vão às JMJ. Não há, no mundo inteiro, nenhum acontecimento cultural, artístico, desportivo ou político que reúna tanta gente nova.

Se não é o rock and roll, o que os leva ao Rio?

A novidade deste Papa? Mas, com os antecessores, aconteceu o mesmo. A festa? A verdade é que há festivais mais agradáveis e animados do que as JMJ, onde as incomodidades são muitas e escassas as diversões. O fascínio de uma nova doutrina? Não parece, porque a mensagem da Igreja tem dois mil anos e, logo por azar, é sempre a mesma.

A resposta está no alto do Corcovado: "Vinde a Mim todos os que andais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei." (Mt 11, 28)

Há uma juventude rebelde que é contra a ditadura do relativismo e a escravatura da droga e do sexo. Há uma juventude que não se deixa corromper pelo poder, nem comprar pelo dinheiro. Há uma juventude que procura um sentido para a vida e que deseja uma solidariedade global. Há uma juventude sedenta de verdade e de justiça social. Há uma juventude cristã capaz de gerar, por amor, um mundo novo. Bendita loucura, de que só a juventude apaixonada é capaz!

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in 'i' http://www.ionline.pt/iOpiniao/rock-in-rio

Francisco os jovens e o Brasil

O Brasil vive a expectativa da visita do Papa Francisco, que vem ao nosso país para a Jornada Mundial da Juventude, a realizar-se no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho. É sua primeira viagem internacional desde que assumiu o pontificado há quatro meses. Essa circunstância é motivo suficiente para despertar o interesse de todo o mundo, que, encantado, acompanha os primeiros passos do bispo de Roma. Ele chama a atenção, sobretudo, por ser o primeiro Papa latino-americano, além de ter adotado o simbólico nome de Francisco, tão caro a crentes e não-crentes.

O sorriso e a simplicidade do Papa, sua proximidade com os pobres e a sistemática lembrança deles em seus gestos e palavras revelam Francisco como um pastor disposto a se derramar de zelo e amor pelas ovelhas. Suas palavras, simples e diretas, nascidas de um coração tomado de profundo desvelo pastoral, atingem o íntimo das pessoas, que se identificam rapidamente com elas por se referirem ao seu cotidiano. A leveza com que o Papa as pronuncia, sem prejuízo à sua clareza, profundidade e força, traz novo vigor à Igreja e faz renascer o entusiasmo da fé.

Com firmeza, mas sem perder a ternura, o Papa Francisco tem indicado caminhos para a renovação de estruturas, desejada há tempos pela Igreja. Sua abertura para o diálogo ecumênico e inter-religioso, em continuidade com os seus antecessores, enche-nos de esperança e nos faz vislumbrar a consolidação da unidade que nasce do respeito e do amor fraterno.

No Rio de Janeiro, junto aos jovens do mundo inteiro, teremos a oportunidade de nos aproximar ainda mais de Francisco para beber da espiritualidade que exala de seus gestos e palavras. Aqui ele vem para "confirmar seus irmãos na fé", tarefa dada por Cristo a Pedro, confiada depois aos seus sucessores. Ao fazê-lo, de forma especial em relação aos jovens, Francisco vem conclamá-los a conformarem sua vida a Cristo, fazendo-se seus discípulos-missionários no compromisso de anunciá-lo a todos os povos.

A visita do Papa dará, por certo, novo ânimo à evangelização da juventude, que tem merecido atenção especial da Igreja no Brasil nos últimos anos. Embora tenhamos muitos jovens actuantes em nossas comunidades, preocupa-nos o contingente dos que delas se afastaram. Não é que deixaram de acreditar em Deus. A fé continua acesa em seu coração, porém já não sentem a necessidade da mediação da Igreja para viver e testemunhar sua fé. As palavras do Papa, inspiradas no evangelho de Cristo, haverão de abrir os olhos e os corações dos afastados a fim de que retornem ao convívio da comunidade de fé.

Não passará também despercebido ao Papa, o recente contexto político-social protagonizado de maneira intensa pela juventude brasileira. Ainda ecoa em nossos ouvidos o clamor de centenas de milhares de jovens que, enchendo praças e ruas de nosso país, mostraram indignação com estruturas de poder e ações de governo que ferem a vida e desrespeitam a dignidade humana.

As recentes manifestações em nosso país são um sinal de que, diante da situação de sofrimento em que se encontram tantos brasileiros, os jovens não se deixaram contaminar pela cultura do bem-estar que leva à indiferença a respeito dos outros, conforme lembrou o Papa, recentemente, em Lampedusa, na Itália. Para ele, "a globalização da indiferença torna-nos a todos "inominados", responsáveis sem nome nem rosto". Não queremos uma juventude alienada e indiferente!

A Igreja respira novos ares com o primeiro Papa latino-americano. Dele se espera muito também para a construção da paz no mundo. Que sua presença entre o povo brasileiro nos anime no compromisso com a fé, a solidariedade e a justiça social. Bem-vindo, Papa Francisco!


RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS 

Cardeal arcebispo de Aparecida presidente da CNBB

(© L'Osservatore Romano - 21 de Julho de 2013)

Juntas, Marta e Maria acolhem a Sabedoria de Deus (1Co 1,24)

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Comentário ao Evangelho de São Lucas, 7, 85-86;  SC 52


A virtude não tem apenas um rosto. O exemplo de Marta e de Maria mostram-nos a devoção activa nas obras de uma, e a atenção religiosa do coração à palavra de Deus na outra. Se a tal atenção estiver unida uma fé profunda, ela é preferível às obras: «Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada». Esforcemo-nos portanto, também nós, por possuir aquilo que ninguém nos poderá tirar, escutando com ouvido atento e não distraído; porque por vezes acontece que o grão da palavra vinda do céu é tirado, se for semeado à beira do caminho (Lc 8, 5.12).

Anima-te pois pelo desejo de sabedoria, como Maria: essa é uma obra maior, mais perfeita. Que as preocupações com o serviço não te impeçam de acolher a palavra vinda do céu. Não critiques nem tenhas por ociosos os que vires ocupados em adquirir a sabedoria, pois Salomão, esse homem de paz, convidou-a para sua casa para que ficasse com ele (Sb 9,10). Não se trata, porém, de reprovar a Marta os seus bons serviços: Maria tem preferência porque escolheu uma parte melhor. Jesus tem múltiplas riquezas, e distribui-as com prodigalidade; a mulher mais sábia reconheceu e escolheu o que é mais importante.

Também os apóstolos entenderam que era preferível não abandonar a palavra de Deus para servir às mesas (Act 6,2). Mas ambas as coisas são obras de sabedoria: Estêvão foi escolhido como servo, como diácono, e estava cheio de sabedoria (Act 6,5.8). […]. Com efeito, o corpo da Igreja é um, e se os seus membros são diversos, têm necessidade uns dos outros: «Não pode o olho dizer à mão: «não tenho necessidade de ti», nem tão-pouco a cabeça dizer aos pés: «não tenho necessidade de vós» (1Cor 12,21). […] Se alguns membros são mais importantes, os outros são todavia necessários. A sabedoria reside na cabeça; a actividade, nas mãos.

(Fonte: Evangelho e Quotidiano)