Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Amar a Cristo...

«perdoai-nos as nossas ofensas», Senhor bem gostaríamos não ter de Te formular este pedido diariamente e mesmo algumas vezes ao dia, mas a nossa condição de pecadores, mesmo que em pequenos detalhes, levam-nos a ofender-Te ao não cumprirmos os Mandamentos e deixarmo-nos dominar pela visão humana das coisas e não aquela que nos ensinaste.

Meu Deus, porque sois tão bom, ajudai-nos a não Te ofender!

JPR

Ao prencher o seu IRS lembre-se da Associação Criança e Vida (CEV) - IPSS


«O Seu rosto resplandeceu como o Sol» (Mt 17,2)

Pedro o Venerável (1092-1156), abade de Cluny 
Sermão 1 para a Transfiguração; PL 189, 959


Será de espantar que o rosto de Jesus tenha resplandecido como o sol, pois se Ele mesmo era o sol? Ele era o sol, mas escondido atrás de uma nuvem. Agora a nuvem afasta-se, e Ele resplandece por um instante. Que nuvem é essa que se afasta? Não é a própria carne em si, mas a fraqueza da carne que desaparece por um momento.

Essa nuvem é aquela de que o profeta fala: «O Senhor, montado sobre uma nuvem veloz [...]» (Is 19,1): é a nuvem da carne que cobre a divindade, leve porque tal carne não traz em si nada de mal; é a nuvem que dissimula o esplendor divino, leve porque irá elevar-se até ao esplendor eterno. É a nuvem da qual se diz, no Cântico dos Cânticos: «Anseio sentar-me à sua sombra» (Ct 2,3). Leve nuvem, carne que é a do «Cordeiro que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29); e, tirado o pecado do mundo, eis que o mundo se eleva nas alturas dos céus, aliviado do peso de todos os seus pecados.

O sol coberto por esta carne não é aquele que se levanta «sobre os bons e os maus» (Mt 5,45), mas o «Sol de justiça» (Ml 3,20), que se levanta apenas para os que temem a Deus. Estando habitualmente coberta pela nuvem da carne, essa «luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina» (Jo 1, 9) brilha hoje com todo o seu esplendor. Hoje, ela glorifica essa mesma carne; mostra-a deificada aos apóstolos, para que os apóstolos a revelem ao mundo.

O Evangelho de Domingo dia 1 de março de 2015

Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e conduziu-os sós, à parte, a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles. As Suas vestes tornaram-se resplandecentes, de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia tornar tão brancos. Depois apareceu-lhes Elias com Moisés, que estavam a falar com Jesus. Pedro tomando a palavra disse a Jesus: «Rabi, que bom é nós estarmos aqui; façamos três tendas: uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que dizia, pois estavam atónitos de medo. E formou-se uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem saíu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho muito amado, ouvi-O». Olhando logo à volta de si, não viram mais ninguém com eles senão Jesus. Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos. Observaram esta ordem, mas perguntavam-se o que queria dizer “quando tiver ressuscitado dos mortos”.

Mc 9, 2-10

Amar os inimigos

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Manuscrito autobiográfico C 13 v°-14 r°


Há na comunidade uma irmã que tem o talento de me desagradar em todas as coisas; os seus modos, as suas palavras, o seu carácter eram-me muito desagradáveis. No entanto é uma santa religiosa que deve ser muito agradável ao bom Deus; assim, não querendo ceder à antipatia natural que sentia, disse a mim própria que a caridade não devia ser composta por sentimentos, mas por obras. Decidi então fazer por esta irmã aquilo que faria pela pessoa que mais amasse. Cada vez que a encontrava rezava ao Senhor por ela, oferecendo-Lhe todas as suas virtudes e méritos. Sentia que isso agradava a Jesus, pois não existe artista que não goste de receber louvores pelas suas obras e Jesus, o artista das almas, fica feliz quando não nos detemos no exterior mas, penetrando até ao santuário íntimo que Ele escolheu para morar, admiramos a sua beleza.

Não me contentava em rezar muito pela irmã que me suscitava tantos combates, obrigava-me a fazer-lhe todos os favores possíveis e, quando tinha a tentação de lhe responder de modo desagradável, contentava-me em lhe fazer o meu sorriso mais amável e fazia por desviar a conversa. […] E também muitas vezes […], tendo algumas relações de trabalho com essa irmã, quando os embates eram demasiado violentos, fugia como um desertor. Como ela ignorava totalmente o que eu sentia por ela, nunca desconfiou dos motivos da minha conduta e continua persuadida de que o seu carácter me agrada. Um dia, no recreio, disse-me mais ou menos estas palavras com um ar muito contente: «Pode dizer-me, irmã Teresa do Menino Jesus, o que a atrai tanto em mim, pois de cada vez que olha para mim vejo-a sorrir?» Ah, o que me atraía era Jesus, escondido no fundo da sua alma. Jesus torna doces as coisas mais amargas.

O Evangelho do dia 28 de fevereiro de 2015

«Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Deste modo sereis filhos do vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e injustos. Porque, se amais somente os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem também assim os próprios gentios? Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.

Mt 5, 43-48