Obrigado, Perdão Ajuda-me
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Namoro e comércio
Não, não estou a ser desmancha-prazeres, mas a Igreja católica dedica o dia 14 de Fevereiro aos santos Cirilo e Metódio – dois irmãos que evangelizaram os povos eslavos e que foram proclamados por João Paulo II co-padroeiros da Europa, ao lado de São Bento.
Então, que ideia é esta de São Valentim e do dia dos namorados a 14 de Fevereiro? Cá para mim, foi uma grande invenção comercial desencadeada pelo mundo anglo-saxónico. Recuperaram a figura de São Valentim, cuja festa desapareceu do calendário católico no final dos anos 60, porque o Concílio Vaticano II acabou com as festas de santos com origem em lendas.
Mas a história de São Valentim é bonita: morreu mártir por ter celebrado clandestinamente o casamento cristão entre dois jovens e porque se recusou a renegar o cristianismo, apesar das ordens do imperador romano.
E, como São Valentim morreu no dia 14 de Fevereiro, foi fácil arranjar uma data para o dia dos namorados – uma data ideal, sobretudo, para animar o comércio, depois do período do Natal.
Parece-me que os namorados merecem mais do que esta gigantesca operação de marketing comercial em curso.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Então, que ideia é esta de São Valentim e do dia dos namorados a 14 de Fevereiro? Cá para mim, foi uma grande invenção comercial desencadeada pelo mundo anglo-saxónico. Recuperaram a figura de São Valentim, cuja festa desapareceu do calendário católico no final dos anos 60, porque o Concílio Vaticano II acabou com as festas de santos com origem em lendas.
Mas a história de São Valentim é bonita: morreu mártir por ter celebrado clandestinamente o casamento cristão entre dois jovens e porque se recusou a renegar o cristianismo, apesar das ordens do imperador romano.
E, como São Valentim morreu no dia 14 de Fevereiro, foi fácil arranjar uma data para o dia dos namorados – uma data ideal, sobretudo, para animar o comércio, depois do período do Natal.
Parece-me que os namorados merecem mais do que esta gigantesca operação de marketing comercial em curso.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Bento XVI faz votos de que Ortodoxos e Católicos da Roménia dêem testemunho de fraternidade e de defesa dos valores cristãos
Um “diálogo construtivo” entre Ortodoxos e Católicos será “fermento de unidade e de concórdia… para toda a Europa”. Esta a convicção de Bento XVI e os votos por ele expressos ao receber, nesta sexta-feira, os Bispos da Roménia e da Moldávia, por ocasião da sua visita “ad limina Apostolorum”. “Pastores de comunidades de diversos ritos, que – como disse o Papa – colocam ao serviço da comunhão as riquezas de cada uma das suas tradições".
Bento XVI começou por prestar homenagem a tantos bispos, padres, religiosos e religiosas e leigos que, no tempo da perseguição, mostraram indómito apego a Cristo e à sua Igreja, conservando intacta a sua fé”. O Papa agradeceu aos bispos romenos e ao prelado moldavo o “generoso empenho” que têm revelado ao serviço do renascimento e desenvolvimento da comunidade católica, exortando-os a serem sempre “zelosos Pastores do rebanho de Cristo, na pertença à única Igreja e no respeito pelas diversas tradições rituais”. Para tal, há que propor aos fiéis um itinerário de fé cristã adulta e responsável, especialmente através do ensino da religião, a catequese (mesmo dos adultos) e a preparação para os Sacramentos. Um programa exigente, que requer a unidade de todos:
“É um programa árduo, que requer a elaboração comum de planos pastorais visando o bem das almas de todos os católicos dos diversos ritos e etnias. O que exige testemunho de unidade, diálogo sincero e colaboração concreta, sem esquecer que a unidade é primariamente fruto do Espírito Santo, que guia a Igreja”.
Neste Ano Sacerdotal, Bento XVI exortou os Bispos a serem “autênticos pais” dos respectivos presbíteros, que são os “primeiros e preciosos colaboradores da vinha do Senhor”.
“Empenhai-vos em cuidar da comunhão entre vós e com eles num clima de afecto, de atenção e de diálogo respeitoso e fraterno. Interessai-vos pelas suas condições espirituais e materiais e com a necessária actualização teológica e pastoral deles”.
Bento XVI falou depois, com preocupação, da “saúde moral e religiosa” das famílias, num tempo de tantas “insídias para com a instituição familiar, numa sociedade secularizada e desorientada”. Mesmo as famílias católicas, que na época da provação, souberam testemunhar a caro preço a fidelidade ao Evangelho, não são agora imunes “da praga do aborto, da corrupção, do alcoolismo e da droga, assim como do controle dos nascimentos mediante métodos contrários à dignidade da pessoa humana”. O Papa recordou a necessidade de organizar melhor a pastoral juvenil e promover consultórios paroquiais que assegurem uma adequada preparação para a vida conjugal e familiar.
“Ocorre sobretudo um decidido empenho para favorecer os valores cristãos na sociedade, desenvolvendo centros de formação onde os jovens possam conhecer os valores autênticos, enriquecidos pelo génio da cultura dos vossos países, de modo a testemunhá-los nos ambientes onde vivem”.
A Igreja – recordou o Papa - deseja dar o seu contributo decisivo para a construção de uma sociedade reconciliada e solidária. Para tal, é indispensável que os Cristãos dêem testemunho de fraternidade, Não obstante os contenciosos ainda em aberto, referidos pelo arcebispo de Bucareste, presidente da Conferencia Episcopal Romena, nomeadamente a lentidão no processo de restituição dos edifícios sacros confiscados em 1948 à Igreja Greco-Católica
“Neste contexto, é particularmente importante o testemunho de fraternidade entre Católicos e Ortodoxos: permaneça sobre as divisões e os dissídios e abra os corações à reconciliação. Tenho consciência das dificuldades que têm que enfrentar, neste âmbito, as comunidades católicas. Faço votos de que se possam encontrar soluções adequadas, naquele espírito de justiça e caridade que deve animar as relações entre irmãos em Cristo”.
Evocando a viagem pastoral de João Paulo II à Roménia, em 1999, Bento XVI fez votos de que “o desejo de unidade suscitado por aquela visita alimente a oração e o empenho a dialogar na caridade e na verdade e a promover iniciativas comuns”.
“Um âmbito de colaboração hoje em dia particularmente importante entre Ortodoxos e Católicos diz respeito à defesa das raízes cristãs da Europa e dos valores cristãos e o testemunho comum sobre temas como a família, a bioética, os direitos humanos, a honestidade na vida pública, a ecologia”.
“O empenho unitário sobre estas questões” – considera o Papa – será “um importante contributo para o crescimento moral e civil da sociedade”.
“Um diálogo construtivo entre Ortodoxos e Católicos não deixará de ser fermento de unidade e de concórdia não só para os vossos países, mas também para toda a Europa”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
“Antes de ser feliz” último romance de Patrícia Reis – lançamento na FNAC do Chiado dia 20 de Fevereiro pelas 18h00 (clique no convite para aumentar)
Senhor
Não me ajudes hoje
Deixa-me só e triste
Dá-me só o amanhã
A certeza da Tua mão
A voz que chegará a mim
Senhor
Não me ajudes hoje
Não Te digo nada
Não apresento queixas
Amanhã saberás apagá-las e apaziguar-me
Com os outros
Comigo
Contigo
Senhor
Dá-me hoje apenas o teu colo
Sem perguntas nem certezas
Um colo apenas
Um ventre protegido das coisas que batalham
Em mim
De mim
Por mim
Senhor
No teu colo serei egoísta e centrada
Na minha dor de hoje
Amanhã, Senhor
O teu amor terá o poder apagar a dor
E voltarei ao meu caminho
Senhor
Hoje o teu colo
Apenas isso
Amanhã serei melhor
Patrícia Reis - 'Antes de ser feliz' a páginas 17 e 18
S. Josemaría nesta data em 1939
Encontra-se em Vitória, Espanha. Fala com o Bispo dessa cidade sobre a publicação próxima de Caminho. D. Xavier Lauzurica oferece-se para escrever o Prólogo: “A ti, querido leitor, são dirigidas essas linhas penetrantes, esses pensamentos lacónicos; medita cada uma das palavras e impregna-te do seu sentido. Nessas palavras paira o espírito de Deus. Por detrás de cada uma das suas sentenças há um santo que vê as tuas intenções e aguarda as tuas decisões”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
A arte, dom de si para Deus
No fim de Janeiro foi inaugurada a fachada restaurada da Igreja de São Luis dos Franceses, em Roma. Uma ocasião para redescobrir essa Igreja, depois de mais de um ano de trabalhos, e de apreciar a sua beleza. Didier Repellin, arquitecto chefe dos Monumentos Históricos, explica o interesse dessa iniciativa.
Para além dos detalhes técnicos essa restauração foi ao mesmo tempo uma ocasião para estudar a arte do século XVI, os instrumentos utilizados para realizar a fachada e enfim o modo de trabalhar dos artistas que testemunha a sua fé.
“A Igreja de São Luis dos Franceses é em primeiro lugar uma obra-prima. E é por muitas razões. Antes de tudo no plano histórico é importante porque é uma igreja de todos os franceses cujo nascimento é ligado à Coroa. O seu acto de fundação remonta mais ou menos ao ano de 1478, mas a igreja em si foi construída entre 1518 e 1589”.
“Todas essas obras foram realizadas em uma época na qual tudo era finalizado à glorificação de Deus. Portanto, o artista, o escultor, o pintor doavam-se literalmente. Um aspecto esse que sempre me chamou a atenção porque justamente, depois daquela época, não se trabalhou mais pela glória de Deus mas para um particular mecenas. E daquele momento, como dizem os escultores, no primeiro doava-se, e no outro vendia-se para satisfazer. Portanto, eis, o valor de doar-se”.
(Fonte: H2O News)
A simplicidade
No Carnaval as crianças costumam mascarar-se. As máscaras e os trajes de Carnaval correspondem à sua fantasia. Com os anos deixamos de gostar de nos mascarar. Mas podemos ir ganhando o hábito de não nos mostrarmos como somos. As crianças, mesmo mascaradas, são simples, e nós, mesmo sem máscara, somos complicados.
«A simplicidade é como o sal da perfeição» escreveu São Josemaría no Caminho (cf. n. 305). A palavra «simples» deriva do latim simplex, o que poderia ser uma abreviatura para sine plexus, «sem pregas», «sem dobras», sem ângulos escondidos, sem duplicidade. A simplicidade confere-nos uma unidade grande.
A simplicidade não significa ausência de educação, ou mera espontaneidade. A espontaneidade procede da falta de domínio sobre os impulsos. E quando os dominamos não perdemos simplicidade. Quando evito dizer algo que magoa não sou menos simples do que se deixo que essa frase saia da minha boca.
De facto, o homem é um ser complexo (do latim cum + plexus), cheio de pregas e rugas, desde o pecado original, porque esse pecado nos quebrou a unidade. A harmonia interna do homem nas suas potências – a sensibilidade, a inteligência, a afectividade, e a vontade – passou a dar espaço a uma espécie de gritaria onde cada uma puxa para si.
A simplicidade implica um esforço grande por unificar a nossa vida: querer só uma coisa, querê-la com intensidade e com constância, e forçar a inteligência a conhecer melhor o que queremos, e a afectividade a desejar isso mesmo, negando-se à sensibilidade, que muitas vezes impele ao contrário.
O domínio de nós próprios não significa uma máscara. A máscara surge quando pretendemos um bem de alguém para nós e aparentamos que pretendemos só o seu bem. Se só pretendemos amar a Deus e por Deus os outros a nossa vida será esforçada e difícil mas simples.
(Fonte: Boletim de Fevereiro da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa)
«A simplicidade é como o sal da perfeição» escreveu São Josemaría no Caminho (cf. n. 305). A palavra «simples» deriva do latim simplex, o que poderia ser uma abreviatura para sine plexus, «sem pregas», «sem dobras», sem ângulos escondidos, sem duplicidade. A simplicidade confere-nos uma unidade grande.
A simplicidade não significa ausência de educação, ou mera espontaneidade. A espontaneidade procede da falta de domínio sobre os impulsos. E quando os dominamos não perdemos simplicidade. Quando evito dizer algo que magoa não sou menos simples do que se deixo que essa frase saia da minha boca.
De facto, o homem é um ser complexo (do latim cum + plexus), cheio de pregas e rugas, desde o pecado original, porque esse pecado nos quebrou a unidade. A harmonia interna do homem nas suas potências – a sensibilidade, a inteligência, a afectividade, e a vontade – passou a dar espaço a uma espécie de gritaria onde cada uma puxa para si.
A simplicidade implica um esforço grande por unificar a nossa vida: querer só uma coisa, querê-la com intensidade e com constância, e forçar a inteligência a conhecer melhor o que queremos, e a afectividade a desejar isso mesmo, negando-se à sensibilidade, que muitas vezes impele ao contrário.
O domínio de nós próprios não significa uma máscara. A máscara surge quando pretendemos um bem de alguém para nós e aparentamos que pretendemos só o seu bem. Se só pretendemos amar a Deus e por Deus os outros a nossa vida será esforçada e difícil mas simples.
(Fonte: Boletim de Fevereiro da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Efrém (c. 306-373), Diácono na Síria, Doutor da Igreja
Sermão «Sobre o Nosso Senhor», 10-11
«Meteu-lhe os dedos nos ouvidos [...] tocou-lhe a língua»
A força divina que o homem não pode tocar desceu, envolveu-Se num corpo palpável, para que os pobres Lhe tocassem, e, tocando a humanidade de Cristo, percebessem a Sua divindade. Através de dedos de carne, o surdo-mudo sentiu que lhe tocavam nas orelhas e na língua. Através de dedos palpáveis, percebeu a divindade intocável, quando o nó da sua língua foi quebrado e as portas fechadas das suas orelhas foram abertas. Porque o arquitecto e o artesão do corpo veio até ele e, com uma palavra suave, criou sem dor aberturas nas orelhas surdas; então, também a boca fechada, até então incapaz de dar vida à palavra, proclamou ao mundo o louvor d'Aquele que desta forma deu fruto à sua esterilidade.
Do mesmo modo, o Senhor fez lama com a Sua saliva e ungiu os olhos do cego de nascença (Jo 9, 6), para nos fazer compreender que lhe faltava algo, como ao surdo-mudo. Uma imperfeição inata da nossa dimensão humana foi suprimida graças ao fermento que vem do Seu corpo perfeito. [...] Para colmatar o que faltava a estes corpos humanos, deu algo de Si mesmo, da mesma maneira que Se dá a comer [na Eucaristia]. É por este meio que faz desaparecer os defeitos e reanima os mortos, para que possamos reconhecer que, graças ao Seu corpo «onde habita toda a plenitude da divindade» (Cl 2, 9), os defeitos da nossa humanidade são ultrapassados e a verdadeira vida é dada aos mortais por este corpo onde habita a verdadeira vida.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão «Sobre o Nosso Senhor», 10-11
«Meteu-lhe os dedos nos ouvidos [...] tocou-lhe a língua»
A força divina que o homem não pode tocar desceu, envolveu-Se num corpo palpável, para que os pobres Lhe tocassem, e, tocando a humanidade de Cristo, percebessem a Sua divindade. Através de dedos de carne, o surdo-mudo sentiu que lhe tocavam nas orelhas e na língua. Através de dedos palpáveis, percebeu a divindade intocável, quando o nó da sua língua foi quebrado e as portas fechadas das suas orelhas foram abertas. Porque o arquitecto e o artesão do corpo veio até ele e, com uma palavra suave, criou sem dor aberturas nas orelhas surdas; então, também a boca fechada, até então incapaz de dar vida à palavra, proclamou ao mundo o louvor d'Aquele que desta forma deu fruto à sua esterilidade.
Do mesmo modo, o Senhor fez lama com a Sua saliva e ungiu os olhos do cego de nascença (Jo 9, 6), para nos fazer compreender que lhe faltava algo, como ao surdo-mudo. Uma imperfeição inata da nossa dimensão humana foi suprimida graças ao fermento que vem do Seu corpo perfeito. [...] Para colmatar o que faltava a estes corpos humanos, deu algo de Si mesmo, da mesma maneira que Se dá a comer [na Eucaristia]. É por este meio que faz desaparecer os defeitos e reanima os mortos, para que possamos reconhecer que, graças ao Seu corpo «onde habita toda a plenitude da divindade» (Cl 2, 9), os defeitos da nossa humanidade são ultrapassados e a verdadeira vida é dada aos mortais por este corpo onde habita a verdadeira vida.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de Fevereiro de 2010
São Marcos 7,31-37
Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua.
Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo: «Effathá», que quer dizer «abre-te.»
Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava correctamente.
Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho recomendava, mais
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua.
Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo: «Effathá», que quer dizer «abre-te.»
Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava correctamente.
Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho recomendava, mais
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Subscrever:
Mensagens (Atom)