Os recentes ataques perpetrados por terroristas que se dizem muçulmanos são gravíssimas ofensas a Deus Nosso Senhor Criador de todas as coisas.
Quando assassinam um ser humano pouco importa se este era de esquerda ou de direita, republicano ou monárquico, católico ou hindu, cartoonista ou empregado supermercado, mesmo os não crentes somos todos filhos de Deus e é nessa qualidade que somos agredidos.
Infelizmente o poder dos média dá maior enfâse a algumas situações e os políticos apressam-se a aparecer condenando, jurando a vitória sobre o mal, quando de facto essas manifestações não são mais que espelho da sua fraqueza e incapacidade para resolver o problema.
Anos de cobardia e de ‘politicamente correto’ conduziram-nos a um beco sem aparente saída, somos todos ‘bonzinhos’ e temos medo de chamar os bois pelos nomes, damos proteção social, educação submetida ao ‘respeito’ dos educandos, mesmo que em prejuízo dos nossos valores e acabamos hipocritamente a chorar e exteriorizar a nossa indignação pelas barbaridade praticadas, mas incapazes de fazer autocrítica e consequentemente de arrepiar caminho.
O bom filho de Deus apega-se preferencialmente sem alarido e na intimidade ao diálogo com o Pai em oração agradecendo-Lhe a vida e pedindo-Lhe ajuda para si, para o próximo e que faça descer o Seu Espírito sobre aqueles que são malfeitores levando-os ao arrependimento.
Os mais cépticos dirão mas a fé e a oração não resolvem a questão de fundo e eu recordo-me das palavras de Jesus: «Na verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito a esta figueira, mas ainda se disserdes a este monte: “Sai daí e lança-te no mar”, assim se fará. E tudo o que pedirdes com fé na oração alcançá-lo-eis». (Mt 21, 21-22).
Com humildade, perseverança, alegria e sobretudo sem ódios afirmemos a nossa cultura e condição de cristãos por muitos que sejam os obstáculos.
JPR