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Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 12 de janeiro de 2013
Amar a Cristo...
JPR
Cátedra de Belém
Recordo com emoção as ocasiões em que S. Josemaria nos ajudava a contemplar a cena do nascimento do Senhor. Falava da cátedra de Belém, de onde o Menino Jesus nos dá muitas lições. Entre outras e especialmente a da humildade, para que aprendamos a render o nosso orgulho e a nossa soberba contemplando o Divino Infante. Admiremos além disso o facto de, ao reparar na Virgem Maria para a tornar Sua Mãe, O tenha atraído especialmente – falando à maneira humana – a sua humildade, a sua baixeza: Porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações [24].
Esta disposição, que temos de pedir ao Senhor, não exclui a aspiração de conseguir mais eficácia na ocupação de cada um, pondo todos os meios humanos ao nosso alcance para melhorar, para honrar a Deus com o que fazemos. Pelo contrário, como o Santo Padre expõe, trata-se de estudar, de aprofundar os conhecimentos, conservando um espírito de “pequeninos”, um espírito humilde e simples, como o de Maria, “Sede da Sabedoria”. Quantas vezes tivemos medo de nos aproximarmos da gruta de Belém, porque temíamos que isso viesse a impedir a nossa capacidade crítica e a nossa “modernidade”! Pelo contrário, naquela gruta, cada um de nós pode descobrir a verdade sobre Deus e a verdade sobre o homem. Estas verdades encontraram-se naquele Menino, nascido da Virgem: o anseio de cada ser humano pela vida eterna enterneceu o Coração de Deus, que não se envergonhou de assumir a condição humana [25].
Esta disposição, que temos de pedir ao Senhor, não exclui a aspiração de conseguir mais eficácia na ocupação de cada um, pondo todos os meios humanos ao nosso alcance para melhorar, para honrar a Deus com o que fazemos. Pelo contrário, como o Santo Padre expõe, trata-se de estudar, de aprofundar os conhecimentos, conservando um espírito de “pequeninos”, um espírito humilde e simples, como o de Maria, “Sede da Sabedoria”. Quantas vezes tivemos medo de nos aproximarmos da gruta de Belém, porque temíamos que isso viesse a impedir a nossa capacidade crítica e a nossa “modernidade”! Pelo contrário, naquela gruta, cada um de nós pode descobrir a verdade sobre Deus e a verdade sobre o homem. Estas verdades encontraram-se naquele Menino, nascido da Virgem: o anseio de cada ser humano pela vida eterna enterneceu o Coração de Deus, que não se envergonhou de assumir a condição humana [25].
[24]. Lc 1, 48.
[25]. Bento XVI, Homilia nas Vésperas de 17-XII-2009.
[25]. Bento XVI, Homilia nas Vésperas de 17-XII-2009.
Cantar rezando! Rezar cantando! (letra legendada em português)
Atentem em como é possível ter-se uma presença jovem e agradável no palco sem a necessidade de decotes, mini-saias, etc..
O fio condutor (Editorial)
A passagem do ano civil, que se cruza com o tempo da Igreja, constitui há tempos para o Papa uma ocasião privilegiada para falar aos católicos e ao mundo. Intervenções que inevitavelmente se concentram, arriscando, também devido à época festiva, de passar não observadas ou de não serem valorizadas no panorama mediático, cada vez mais cheio e distraído. E que por vezes, infelizmente, as ignora totalmente não obstante o interesse e o apreço crescentes por Bento XVI, um homem de fé que deseja deveras falar a todos do que é mais urgente, ou seja, da questão de Deus. De facto, é este o fio condutor que une as palavras do sucessor do apóstolo Pedro. À Cúria Romana, na homilia de Natal, no discurso à cidade e ao mundo e no do encontro com a comunidade de Taizé, no Te Deum, na homilia para a ordenação episcopal de quatro seus colaboradores (entre eles o secretário particular), e no discurso a quem representa as muitíssimas nações com as quais a Santa Sé mantém relações diplomáticas, procurando incansavelmente um diálogo com todos.
Muito importante e significativa foi a insistência inicial de Bento XVI que este esforço de relações - apoiado em primeira pessoa pelos representantes pontifícios, entre os quais o Pontífice quis recordar o núncio na Costa do Marfim, que faleceu num trágico desastre estradal - e de diálogo é motivado pelo bem espiritual e material de cada pessoa humana para promover em toda a parte a sua dignidade transcendente, dimensão evocada quatro vezes no discurso ao corpo diplomático.
Não se trata, por conseguinte, de ingerência nas diversas sociedades, mas de uma preocupação que pretende dirigir-se às consciências dos cidadãos para o bem de cada pessoa. Através de acordos internacionais, nos encontros com chefes de Estado e de Governo, durante as viagens internacionais, na proximidade particular com a Itália, da qual o Romano Pontífice é primaz e pela qual o Papa, respeitoso das instituições e das diversas competências de Estado e Igreja, desejou um "espírito de tenacidade e de compromisso partilhado", num momento particular e certamente não fácil.
Nesta luz deve ser compreendido o olhar do bispo de Roma sobre o mundo, o qual sabe bem e repete que é "o esquecimento de Deus, e não a sua glorificação, que gera a violência" e que portanto o fanatismo é uma falsificação da religião. Como já tinha feito no dia de Natal, o Papa recordou o suplício da Síria e a necessidade de uma convivência de paz entre israelitas e palestinianos. Para que Jerusalém seja, como quer o seu nome, cidade de paz e não de divisão, numa região para a qual Bento XVI invocou reconciliação na pluralidade das confissões religiosas, do Iraque ao Líbano, visitado corajosamente no mês de Setembro passado. À África, com muita frequência esquecida pela media internacional, foi dedicado um longo parágrafo do discurso papal, que recordou depois dois acontecimentos sobre os quais os meios de comunicação internacionais não dedicaram grande atenção: a histórica declaração conjunta entre o presidente da Conferência episcopal polaca e o patriarca de Moscovo e o acordo de paz obtido nas Filipinas. Por fim, foi mencionada a necessidade do respeito da vida de cada pessoa a propósito da eutanásia, do aborto, da absolutização do lucro e da economia financeira em desvantagem da real, da liberdade religiosa. Sem esquecer o fio condutor, resumido por uma expressão de santo Ireneu querida a Paulo VI: a glória de Deus é o homem vivo.
GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor
(©L'Osservatore Romano - 12 de Janeiro de 2013)
Muito importante e significativa foi a insistência inicial de Bento XVI que este esforço de relações - apoiado em primeira pessoa pelos representantes pontifícios, entre os quais o Pontífice quis recordar o núncio na Costa do Marfim, que faleceu num trágico desastre estradal - e de diálogo é motivado pelo bem espiritual e material de cada pessoa humana para promover em toda a parte a sua dignidade transcendente, dimensão evocada quatro vezes no discurso ao corpo diplomático.
Não se trata, por conseguinte, de ingerência nas diversas sociedades, mas de uma preocupação que pretende dirigir-se às consciências dos cidadãos para o bem de cada pessoa. Através de acordos internacionais, nos encontros com chefes de Estado e de Governo, durante as viagens internacionais, na proximidade particular com a Itália, da qual o Romano Pontífice é primaz e pela qual o Papa, respeitoso das instituições e das diversas competências de Estado e Igreja, desejou um "espírito de tenacidade e de compromisso partilhado", num momento particular e certamente não fácil.
Nesta luz deve ser compreendido o olhar do bispo de Roma sobre o mundo, o qual sabe bem e repete que é "o esquecimento de Deus, e não a sua glorificação, que gera a violência" e que portanto o fanatismo é uma falsificação da religião. Como já tinha feito no dia de Natal, o Papa recordou o suplício da Síria e a necessidade de uma convivência de paz entre israelitas e palestinianos. Para que Jerusalém seja, como quer o seu nome, cidade de paz e não de divisão, numa região para a qual Bento XVI invocou reconciliação na pluralidade das confissões religiosas, do Iraque ao Líbano, visitado corajosamente no mês de Setembro passado. À África, com muita frequência esquecida pela media internacional, foi dedicado um longo parágrafo do discurso papal, que recordou depois dois acontecimentos sobre os quais os meios de comunicação internacionais não dedicaram grande atenção: a histórica declaração conjunta entre o presidente da Conferência episcopal polaca e o patriarca de Moscovo e o acordo de paz obtido nas Filipinas. Por fim, foi mencionada a necessidade do respeito da vida de cada pessoa a propósito da eutanásia, do aborto, da absolutização do lucro e da economia financeira em desvantagem da real, da liberdade religiosa. Sem esquecer o fio condutor, resumido por uma expressão de santo Ireneu querida a Paulo VI: a glória de Deus é o homem vivo.
GIOVANNI MARIA VIAN - Diretor
(©L'Osservatore Romano - 12 de Janeiro de 2013)
Imitação de Cristo, 3, 46, 2 - Da confiança que havemos de ter em Deus quando se nos dizem palavras afrontosas
Mas examina-te melhor e verá que vive ainda em ti o mundo e o vão desejo de agradar aos homens. Pois, já que foges de ser abatido e confundido por causa dos teus defeitos, mostras claramente que não és verdadeiramente humilde, nem inteiramente morto ao mundo, e que o mundo não está de todo crucificado para ti (Gál 6,14). Mas ouve a minha palavra e não farás caso de dez mil palavras humanas. Mesmo que dissessem contra ti quanto pode inventar a mais negra malícia, que mal te faria, se o deixasses passar, não fazendo mais caso daquilo que duma palha? Porventura poderia arrancar-te um só cabelo?
Nunca amarás bastante
Por muito que ames, nunca amarás bastante. O coração humano tem um coeficiente de dilatação enorme. Quando ama, dilata-se num crescendo de carinho que supera todas as barreiras. Se amas o Senhor, não haverá criatura que não encontre lugar no teu coração. (Via Sacra, 8ª Estação, n. 5)
Vede agora o mestre reunido com os seus discípulos na intimidade do Cenáculo. Ao aproximar-se o momento da sua Paixão, o Coração de Cristo, rodeado por aqueles que ama, abre-se em inefáveis labaredas: dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros e que, do mesmo modo que eu vos amei, vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Ioh XIII, 34–35.) (...).
Senhor, porque chamas novo a este mandamento? Como acabamos de ouvir, o amor ao próximo estava prescrito no Antigo Testamento e recordareis também que Jesus, mal começa a sua vida pública, amplia essa exigência com divina generosidade: ouvistes que foi dito: amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu peço-vos mais: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem e orai pelos que vos perseguem e caluniam.
Senhor, deixa-nos insistir: porque continuas a chamar novo a este preceito? Naquela noite, poucas horas antes de te imolares na Cruz, durante aquela conversa íntima com os que - apesar das suas fraquezas e misérias pessoais, como as nossas - te acompanharam até Jerusalém. Tu revelaste-nos a medida insuspeitada da caridade: como eu vos amei. Como não haviam de te entender os Apóstolos, se tinham sido testemunhas do teu amor insondável!
Se professamos essa mesma fé, se ambicionamos verdadeiramente seguir as pegadas, tão nítidas, que os passos de Cristo deixaram na terra, não podemos conformar-nos com evitar aos outros os males que não desejamos para nós mesmos. Isto é muito, mas é muito pouco, quando compreendemos que a medida do nosso amor é definida pelo comportamento de Jesus. Além disso, Ele não nos propõe essa norma de conduta como uma meta longínqua, como o coroamento de toda uma vida de luta. É – e insisto que deve sê-lo para que o traduzas em propósitos concretos – o ponto de partida, porque Nosso Senhor o indica como sinal prévio: nisto conhecerão que sois meus discípulos. (Amigos de Deus, 222-223)
O Evangelho de Domingo dia 13 de janeiro de 2013
Estando o povo na expectativa e pensando todos nos seus corações que talvez João fosse o Cristo, João respondeu, dizendo a todos: «Eu, na verdade, baptizo-vos em água, mas virá um mais forte do que eu, a Quem não sou digno de desatar as correias das sandálias; Ele vos baptizará no Espírito Santo e no fogo; Ora aconteceu que, recebendo o baptismo todo o povo, foi baptizado também Jesus, e estando em oração, abriu-se o céu e desceu sobre Ele o Espírito Santo em forma corpórea como uma pomba. E ouviu-se do céu esta voz: «Tu és o Meu Filho muito amado; em Ti pus as Minhas complacências».
Lc 3, 15-16.21-22
Lc 3, 15-16.21-22
'O melhor golo de Messi' por Gonçalo Portocarrero de Almada
O melhor golo de Leo Messi foi, sem dúvida, a sua declaração por ocasião do recebimento da Bola de Ouro, que lhe foi atribuída recentemente, pela quarta vez. Numa cerimónia com pompa e circunstância, o futebolista argentino agradeceu, comovido, o prémio que lhe foi atribuído. Depois de se ter referido com gratidão à sua actual equipa, o Barcelona, Messi quis aproveitar a ocasião para fazer um agradecimento muito especial: «Quero dedicar este prémio à minha mulher e ao nosso filho, porque são o melhor que Deus me deu».
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2013, Bento XVI escreveu: «Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade (…). A família possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu crescimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. (…) A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. (…) Na família nascem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor».
Faltam medidas de apoio à família, mas faltam também famílias que, na comunicação social, sejam exemplo de vida e de amor. Não só os governantes, mas todos os que têm algum protagonismo mediático, têm uma acrescida responsabilidade nesta matéria, porque a sua atitude em relação à instituição familiar tem óbvias repercussões sociais.
Messi está de parabéns pela sua declaração, certamente o seu melhor golo de sempre. Um golo metido com a cabeça … e o coração.
Gonçalo Portocarrero de Almada
(Fonte: 'i' online AQUI)
O PRIMEIRO NEGÓCIO – Mons. Hugo de Azevedo
Costumava S. Josemaría fazer notar aos homens de empresa que o seu primeiro negócio era a família; primeiro «negócio», tanto por constituir a sua primeira responsabilidade, como por ser a principal riqueza a cuidar e o mais importante futuro a construir.
Esta recomendação também a faz o Santo Padre na encíclica «Caritas in Veritate». Se a vida económica se inscreve num tecido de gratuidade, isso é especialmente óbvio nas relações domésticas, de amor e serviço mútuos, sem objectivos de lucro individual. «Os Estados são chamados a instaurar políticas que promovam a centralidade e a integridade da família, fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, célula primeira e vital da sociedade». (nº 44)
Sendo a família, de facto, a primeira «célula social», não pode deixar de ser a primeira «célula económico-financeira». Do seu bom ou mau «funcionamento» dependem as qualidades do mercado: a laboriosidade, a solidariedade, a sobriedade, a ordem, a distribuição, a poupança. Porque a família não se reduz a um grupo de consumidores do «cabaz de compras», mas começa por ser escola de produção, de aplicação do dinheiro, de prospecção, gestão e contabilidade.
Usando o que costuma dizer-se da diferente visão económica entre o sul e o norte («em Lisboa sabe-se o que vale o dinheiro; no Porto sabe-se o que custa»), sem a experiência familiar, não se sabe o que ele custa, mas apenas o que vale, e o ambiente dos negócios torna-se um mundo de valores virtuais, cuja falsidade acaba mais tarde ou mais cedo por desmoronar.
Por isso, tanto os políticos como os empresários devem estar interessados na «saúde» das famílias. É hábito falar-se da «atomização» da sociedade ao tratar das consequências do individualismo, ou egoísmo, que é dizer o mesmo. Mas essa expressão tem contornos mais sinistros do que parece à primeira vista: quando esse núcleo social se rompe, dá-se uma verdadeira explosão atómica, ou literalmente, «nuclear». A sociedade parte-se aos bocados, o mercado torna-se caótico, a riqueza vai parar aonde menos se espera, há feridos e mortos por toda a parte…
A crise actual tem muito a ver com a degradação dos lares. Neles se criam, conservam e transmitem os valores morais, incluindo os sócio-economicos. Não se acredite no fim da crise económico-financeira enquanto não passe a tremenda crise familiar que continua a ser promovida e a agravar-se no mundo.
Pe. Hugo de Azevedo
In Boletim da Capelania, no “site” da AESE – Escola de Direcção e Negócios AQUI
Agradecimento: blogue ‘filosorfico’ AQUI
Esta recomendação também a faz o Santo Padre na encíclica «Caritas in Veritate». Se a vida económica se inscreve num tecido de gratuidade, isso é especialmente óbvio nas relações domésticas, de amor e serviço mútuos, sem objectivos de lucro individual. «Os Estados são chamados a instaurar políticas que promovam a centralidade e a integridade da família, fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, célula primeira e vital da sociedade». (nº 44)
Sendo a família, de facto, a primeira «célula social», não pode deixar de ser a primeira «célula económico-financeira». Do seu bom ou mau «funcionamento» dependem as qualidades do mercado: a laboriosidade, a solidariedade, a sobriedade, a ordem, a distribuição, a poupança. Porque a família não se reduz a um grupo de consumidores do «cabaz de compras», mas começa por ser escola de produção, de aplicação do dinheiro, de prospecção, gestão e contabilidade.
Usando o que costuma dizer-se da diferente visão económica entre o sul e o norte («em Lisboa sabe-se o que vale o dinheiro; no Porto sabe-se o que custa»), sem a experiência familiar, não se sabe o que ele custa, mas apenas o que vale, e o ambiente dos negócios torna-se um mundo de valores virtuais, cuja falsidade acaba mais tarde ou mais cedo por desmoronar.
Por isso, tanto os políticos como os empresários devem estar interessados na «saúde» das famílias. É hábito falar-se da «atomização» da sociedade ao tratar das consequências do individualismo, ou egoísmo, que é dizer o mesmo. Mas essa expressão tem contornos mais sinistros do que parece à primeira vista: quando esse núcleo social se rompe, dá-se uma verdadeira explosão atómica, ou literalmente, «nuclear». A sociedade parte-se aos bocados, o mercado torna-se caótico, a riqueza vai parar aonde menos se espera, há feridos e mortos por toda a parte…
A crise actual tem muito a ver com a degradação dos lares. Neles se criam, conservam e transmitem os valores morais, incluindo os sócio-economicos. Não se acredite no fim da crise económico-financeira enquanto não passe a tremenda crise familiar que continua a ser promovida e a agravar-se no mundo.
Pe. Hugo de Azevedo
In Boletim da Capelania, no “site” da AESE – Escola de Direcção e Negócios AQUI
Agradecimento: blogue ‘filosorfico’ AQUI
“DIÁLOGO” COM O DIABO (2) de Joaquim Mexia Alves
Diz ele:
Lá vais tu novamente ler a Bíblia! Para quê? Já a leste tantas vezes que já a devias saber de cor! A história é sempre a mesma!
Digo eu:
Deixa-me em paz! Eu leio a Bíblia porque nela encontro caminho, porque nela encontro direcção para a minha vida.
Diz ele:
Estás enganado! Para encontrares caminho e direcção apenas tens que pensar por ti. Apenas tens que usar a tua consciência e vais ver que ela te dirige no que for necessário.
Digo eu:
Não me enganas, com essas falas mansas. Claro que a minha consciência é importante e que me devo ater a ela. Mas preciso primeiro de a iluminar pela Palavra de Deus.
Diz ele:
Pois, pois, até parece que as histórias da Bíblia são diferentes todos os dias. Lidas uma vez, estão lidas! São sempre iguais.
Digo eu:
Aí é que tu te enganas e me queres enganar. A Palavra de Deus é viva, e a história que hoje leio na Bíblia, discernida pelo Espírito Santo, fala-me o que preciso hoje, diferente do que precisava ontem.
Diz ele:
Tu é que sabes e te queres enganar. Mas digo-te que ela não te traz nada de novo. Precisas é de pensar pela tua cabeça e servir-te da tua consciência, e então sim encontrarás caminho.
Digo eu:
Não querias tu mais nada! Tu que és um manipulador por excelência, um mentiroso, preparavas-te então para subtilmente manipular a minha consciência, que sem a Palavra de Deus, facilmente se deixaria seduzir por ti e me conduziria para onde tu me queres levar.
Diz ele:
Estás enganado! Apenas quero que percebas que com todas as boas capacidades que tens, não precisas de te agarrar a um livro velho que diz sempre a mesma coisa. Tu, sozinho, és capaz!
Digo eu:
Lá vêm os elogios às minhas capacidades! Mas se dizes que é um livro velho e que nada traz de novo porque te incomoda tanto que O leia e me deixe guiar por Ele?
Vai-te mas é, afasta-te de mim, porque onde está a Palavra da Verdade, não pode estar a mentira e o engano.
Marinha Grande, 10 de Janeiro de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
Lá vais tu novamente ler a Bíblia! Para quê? Já a leste tantas vezes que já a devias saber de cor! A história é sempre a mesma!
Digo eu:
Deixa-me em paz! Eu leio a Bíblia porque nela encontro caminho, porque nela encontro direcção para a minha vida.
Diz ele:
Estás enganado! Para encontrares caminho e direcção apenas tens que pensar por ti. Apenas tens que usar a tua consciência e vais ver que ela te dirige no que for necessário.
Digo eu:
Não me enganas, com essas falas mansas. Claro que a minha consciência é importante e que me devo ater a ela. Mas preciso primeiro de a iluminar pela Palavra de Deus.
Diz ele:
Pois, pois, até parece que as histórias da Bíblia são diferentes todos os dias. Lidas uma vez, estão lidas! São sempre iguais.
Digo eu:
Aí é que tu te enganas e me queres enganar. A Palavra de Deus é viva, e a história que hoje leio na Bíblia, discernida pelo Espírito Santo, fala-me o que preciso hoje, diferente do que precisava ontem.
Diz ele:
Tu é que sabes e te queres enganar. Mas digo-te que ela não te traz nada de novo. Precisas é de pensar pela tua cabeça e servir-te da tua consciência, e então sim encontrarás caminho.
Digo eu:
Não querias tu mais nada! Tu que és um manipulador por excelência, um mentiroso, preparavas-te então para subtilmente manipular a minha consciência, que sem a Palavra de Deus, facilmente se deixaria seduzir por ti e me conduziria para onde tu me queres levar.
Diz ele:
Estás enganado! Apenas quero que percebas que com todas as boas capacidades que tens, não precisas de te agarrar a um livro velho que diz sempre a mesma coisa. Tu, sozinho, és capaz!
Digo eu:
Lá vêm os elogios às minhas capacidades! Mas se dizes que é um livro velho e que nada traz de novo porque te incomoda tanto que O leia e me deixe guiar por Ele?
Vai-te mas é, afasta-te de mim, porque onde está a Palavra da Verdade, não pode estar a mentira e o engano.
Marinha Grande, 10 de Janeiro de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
A nossa participação no sacrifício de Jesus Cristo Nosso Redentor
«Toda esta cidade resgatada, ou seja, a assembleia e sociedade dos santos, é oferecida a Deus como um sacrifício universal pelo Sumo-Sacerdote que, sob a forma de servo, foi ao ponto de Se oferecer por nós na sua paixão, para fazer de nós corpo duma tal Cabeça [...] Tal é o sacrifício dos cristãos: "Nós que somos muitos, formamos em Cristo um só corpo" (Rom 12, 5). E este sacrifício, a Igreja não cessa de o renovar no sacramento do altar bem conhecido dos fiéis, em que lhe é mostrado que ela própria é oferecida naquilo que oferece»
(De Civitate Dei 10, 6 - Santo Agostinho)
(De Civitate Dei 10, 6 - Santo Agostinho)
Ideologias versus esperança cristã
«Podemos então dizer que a finalidade das ideologias é, em última análise, o sucesso, a capacidade de concretizar os nossos planos e os nossos desejos. (…) Pelo contrário, o objectivo da esperança cristã é um dom, o dom do amor, que nos é dado para lá das nossas possibilidades operativas, a esperança de que existe este dom que não podemos forçar mas que é a coisa mais essencial para o homem, que assim não espera vazio com a sua fome infinita».
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
Estar em comunhão
« (…) estar em comunhão com Jesus torna-se comunhão com o próprio Deus, comunhão com a Luz e com o Amor; torna-se, assim, em vida recta e tudo isto nos une uns aos outros na Verdade. Só teremos algo a comunicar ao mundo quando virmos a Comunhão em toda esta profundidade e amplitude».
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
(Excerto artigo apresentado em 2002 no Congresso Eucarístico de Benevento – Joseph Ratzinger)
Maria na piedade da Igreja
Fátima - 13.10.2009 |
(…). Todos conhecemos essas tendências que, à primeira vista, dão a impressão de que o povo em oração veria em Maria algo como um símbolo personificado ou o arquétipo da graça divina, providencial e misericordiosa como mãe, como se Maria fosse assim elevada à esfera de Deus e a obra decisiva de Cristo passasse despercebida. (…). Por outro lado, a impressão referida pode ter fundamento em populações menos bem catequizadas: para elas Maria é frequentemente uma espécie de quinta-essência de toda a salvação. Aí tem que intervir a evangelização tão urgentemente recomendada pelo Sínodo dos Bispos e pelo Papa (João Paulo II), procedendo com doçura e inteligência às rectificações necessárias.
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1938
“Diz-lhe a... esse, que preciso de cinquenta homens que amem a Jesus Cristo sobre todas as coisas”. Este ponto de Caminho nasce de uma anotação semelhante a esta redigida em 1938, poucos dias depois de chegar a Burgos.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
«Pois esta é a minha alegria! E tornou-se completa! Ele é que deve crescer, e eu diminuir»
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, n°14, 1-3
Sermões sobre o Evangelho de João, n°14, 1-3
João afirmou aquilo que ouvistes quando lhe vieram dizer, para suscitar o seu ciúme, que Jesus fazia muitos discípulos. Dizem-lhe os amigos, como se ele tivesse inveja: «Ele está a ficar com mais discípulos do que tu». Mas João reconheceu Quem Ele era; e por isso mereceu estar unido a Cristo, pois não ousou ficar com o que era de Cristo. E disse: «Um homem não pode tomar nada como próprio se isso não lhe for dado do Céu.» [...] A alegria de João não vem de si mesmo. Aquele que quer encontrar em si mesmo a causa da sua alegria estará sempre triste; mas aquele que quer encontrar a sua alegria em Deus estará sempre alegre, porque Deus é eterno. Queres ter uma alegria eterna? Junta-te Àquele que é eterno. Foi o que fez João.
É a voz do esposo que alegra o amigo do esposo, e não a sua própria voz; ele está de pé e escuta. [...] «Esta é a minha alegria! E tornou-se completa. Tenho a minha própria graça, não desejo mais nada com medo de perder o que recebi.» Que alegria é esta? «Ele fica encantado ao ouvir a voz do esposo.» Que os homens compreendam que não devem alegar-se com a sua própria sabedoria mas com a que receberam de Deus. Que não procurem outra coisa pois assim não perderão o que encontraram. [...] João reconheceu que recebeu tudo; disse que sentiu alegria com a voz do esposo, e acrescentou: «A minha alegria é agora perfeita.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de janeiro de 2013
Depois disto, foi Jesus com os Seus discípulos para a terra da Judeia. Convivia com eles e baptizava. João estava também a baptizar em Enon, junto a Salim, porque havia ali muita água e o povo concorria para ser baptizado. João ainda não tinha sido metido na prisão. Levantou-se uma questão entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. Foram ter com João e disseram-lhe: «Mestre, O que estava contigo além Jordão, de Quem tu deste testemunho, ei-l'O que está a baptizar e todos vão a Ele». João respondeu: «O homem não pode receber coisa alguma se lhe não for dada do céu. Vós próprios sois testemunhas de que vos disse: Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante d'Ele. O que tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo, que está ao lado e o ouve, enche-se de gozo com a voz do esposo. Esta é a minha alegria e ela é perfeita. Convém que Ele cresça e eu diminua.
Jo 3, 22-30
Jo 3, 22-30
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