Holocausto, que se retrate pública e inequivocamente se quiser servir como prelado na Igreja Católica Romana.
A Santa Sé exige que o bispo Richard Williamson, conhecido pelas suas posições de negação do Holocausto, retire publicamente o que disse sobre o tema. Essa é a condição, segundo o Vaticano, para poder vir a servir como prelado na Igreja Católica.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, pode ler-se que o Papa Bento XVI não tinha presente a negação do Holocausto por parte de Williamson quando lhe levantou a excomunhão e a outros três bispos o mês passado.
Williamson pertence à Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (FSSPX) e foi ordenado bispo pelo falecido Marcel Lefebvre em 1988, juntamente com outros três bispos. Todos foram automaticamente excomungados uma vez que Lefebvre não tinha permissão do Papa para ordenar bispos.
A decisão de Bento XVI de levantar a excomunhão aos quatro bispos da FSSPX tinha como objectivo ajudar à reconciliação do grupo, mas este continua em cisma com a Igreja.
PC/Reuters/Aura Miguel
(Fonte: site RR)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Na Audiência geral e hoje Bento XVI encerrou a série de catequeses dedicadas a São Paulo
Durante a habitual audiência geral, o Papa Bento XVI encontrou-se na manhã desta quarta-feira com os fiéis e peregrinos provenientes de todas as partes do mundo.
Com a audiência de hoje sobre o martírio de São Paulo, o Papa encerrou a série de catequeses que durante este Ano Paulino dedicou à pessoa do Apóstolo dos Gentios.
Escrevendo ao seu amigo e colaborador Timóteo – disse o Papa – Paulo vislumbra o final de sua vida com estas palavras: “Quanto a mim estou pronto para o sacrifício; e o ponto da minha partida já se aproxima “ (2 Tim 4, 6).
O Apóstolo já tinha consciência de que o seu serviço ao Evangelho estava para se concluir através da sua morte cruenta, do seu martírio. E assim foi. Segundo vários estudos de fontes antigas, a condenação à morte do Apóstolo verificou - se na época do imperador Nero, entre os anos 64 e 68.
Paulo foi decapitado no lugar conhecido como Tre fontane, (Três fontes) na cidade de Roma e, segundo essas mesmas tradições, o seu sepulcro encontra-se na Via Ostiense, onde hoje se ergue a Basílica de São Paulo fora de Muros.
Todavia, – disse o Papa na sua catequese – para além dos factos que determinaram a sua morte, São Paulo deixou uma profunda marca na tradição da Igreja e uma extraordinária herança de ensinamentos cristãos.
Na actualidade, como em todas as épocas – concluiu Bento XV -, encontramos mestres e teólogos, santos e fundadores, que beberam e bem, dos seus escritos e do seu exemplo.
Quase no final da audiência o Papa lançou um premente apelo inerente á situação no Sri Lanka que causa preocupação.
As noticias do conflito cada vez mais cruel, e do numero crescente de vitimas inocentes, levam-me a dirigir um premente apelo aos combatentes para que respeitem o direito humanitário e a liberdade de movimento da população, façam o possível para garantir a assistência aos feridos e a segurança dos civis e permitam a satisfação das suas urgentes necessidades alimentares e medicas.
A Virgem Santa de Matuu, muito venerada pelos católicos e também pelos pertencentes a outras religiões, apresse o dia da paz e da reconciliação naquele querido país.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Cardeal Tettamanzi dirige-se aos jovens em livro a eles dedicado
“É preciso olhar para a juventude com os olhos dos próprios jovens para conhecê-los e escutá-los de verdade e, depois, aproximá-los à beleza da fé, que é Jesus Cristo.” Foi o que afirmou o arcebispo de Milão, Card. Dionigi Tettamanzi, na apresentação do livro “A beleza da fé. Com os jovens na escuta da vida”.
Publicado pela Livraria Editora Vaticana é o segundo livro editado de uma série de escritos de diversos cardeais, iniciado com o exemplar do Cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga.
O Cardeal Tettamanzi revela a importância de aproximar os jovens da experiência da misericórdia de Deus, convidando-os e às suas famílias a participarem em Milão no próximo Encontro Mundial das Famílias em 2012.
“Penso que todos devemos dar um passo a mais, porque os jovens não nos dizem, mas na realidade estão aguardando que lhes seja realmente apresentada a face misericordiosa de Deus e a face materna da Igreja.
Com esta face não é que deixemos as coisas como estão, porque algumas vão bem e muitas outras necessitarão de correcção, mas com este convite a olhar-se o rosto paterno do Senhor e o rosto materno da Igreja penso que poderemos ter uma resposta de quem diz justamente que é muito belo olhar este rosto. Cada um anima-se não na estrada do mínimo ou para continuar a caminhar na estrada anterior, mas galvaniza-se para omelhor e portanto para caminhar na estrada do verdadeiro, do bom e do belo.”
(Fonte: H2O News com edição de JPR)
Tenho o grato prazer de haver conhecido o Cardeal Tettamanzi em Setembro de 2002, altura em que me coube informá-lo do falecimento do Cardeal Moreira das Neves, mas sobretudo, ficou-me a sua imagem de bondade um pouco ao jeito de João XXIII e de grande humildade e vontade de estar próximo dos seus diocesanos, na altura estava-se na fase de transição de Génova para Milão aonde foi substituir o Cardeal Martini.
(JPR)
Quatro em jogo
Quem já foi emigrante, como eu, sabe das dificuldades que estes portugueses encontram em tudo, ou quase tudo, o que os liga ao país de origem e se refere ao exercício da sua cidadania.
Uma rede consular já de si pobre, reduzida nos últimos anos devido a encerramentos de raiz, sobretudo, economicista, não lhes facilita a vida.
Neste contexto, só pode suscitar surpresa a iniciativa socialista de tentar impor o voto presencial dos emigrantes nas legislativas, impedindo, pela primeira vez em trinta anos de democracia, o habitual voto por correspondência.
É certo que nas presidenciais sempre foi esta a forma de votação, mas também é certo que nestas eleições a abstenção sempre foi praticamente o dobro da registada nas legislativas. E tem lógica a diferença: nas legislativas, o total dos portugueses a residir no estrangeiro só pode eleger quatro dos 230 deputados. Nas presidenciais, caso todos se inscrevessem nos cadernos eleitorais, o seu voto seria suficiente para ditar o novo presidente. Daí, a cautela para evitar manipulações.
Neste quadro, é compreensível e bem vindo o veto de Cavaco Silva à nova lei. O presidente lembra que o Governo PS se propunha, no seu programa, reduzir as deslocações dos emigrantes aos consulados, aumentando a prestação de serviços pela via electrónica. Em pleno século XXI, era isso que se esperava: acabar com o voto por correspondência substituindo-o pelo voto electrónico. O voto presencial é um retrocesso que esconde mal os verdadeiros motivos da lei. Estão em jogo quatro deputados que podem fazer a diferença entre o PS ter ou não a maioria absoluta. A História diz que têm sido, maioritariamente, do PSD.
Graça Franco
(Fonte: site RR)
Pessoalmente entendo e admito que a articulista também, só que a limitação do tamanho da mensagem, bem como o seu objectivo, não lhe permitem expressá-lo, que na verdade decorre uma tentativa de ditadura camuflada, utilizando todos os meios para perpetuar um partido no poder.
Senão vejamos, o novo Estatuto dos Açores não passa de um balão de ensaio para proceder por via de lei ordinária alterações da própria Constituição da República, o índice elevadíssimo de legislação que o PR tem enviado para o Tribunal Constitucional e que na larguíssima maioria de vezes este tem dado razão às suas objecções, é bem revelador da falta de sentido democrático e de Estado de quem nos governa, pelo que me permito afirmar que 'é a democracia que está em jogo’.
(JPR)
Uma rede consular já de si pobre, reduzida nos últimos anos devido a encerramentos de raiz, sobretudo, economicista, não lhes facilita a vida.
Neste contexto, só pode suscitar surpresa a iniciativa socialista de tentar impor o voto presencial dos emigrantes nas legislativas, impedindo, pela primeira vez em trinta anos de democracia, o habitual voto por correspondência.
É certo que nas presidenciais sempre foi esta a forma de votação, mas também é certo que nestas eleições a abstenção sempre foi praticamente o dobro da registada nas legislativas. E tem lógica a diferença: nas legislativas, o total dos portugueses a residir no estrangeiro só pode eleger quatro dos 230 deputados. Nas presidenciais, caso todos se inscrevessem nos cadernos eleitorais, o seu voto seria suficiente para ditar o novo presidente. Daí, a cautela para evitar manipulações.
Neste quadro, é compreensível e bem vindo o veto de Cavaco Silva à nova lei. O presidente lembra que o Governo PS se propunha, no seu programa, reduzir as deslocações dos emigrantes aos consulados, aumentando a prestação de serviços pela via electrónica. Em pleno século XXI, era isso que se esperava: acabar com o voto por correspondência substituindo-o pelo voto electrónico. O voto presencial é um retrocesso que esconde mal os verdadeiros motivos da lei. Estão em jogo quatro deputados que podem fazer a diferença entre o PS ter ou não a maioria absoluta. A História diz que têm sido, maioritariamente, do PSD.
Graça Franco
(Fonte: site RR)
Pessoalmente entendo e admito que a articulista também, só que a limitação do tamanho da mensagem, bem como o seu objectivo, não lhe permitem expressá-lo, que na verdade decorre uma tentativa de ditadura camuflada, utilizando todos os meios para perpetuar um partido no poder.
Senão vejamos, o novo Estatuto dos Açores não passa de um balão de ensaio para proceder por via de lei ordinária alterações da própria Constituição da República, o índice elevadíssimo de legislação que o PR tem enviado para o Tribunal Constitucional e que na larguíssima maioria de vezes este tem dado razão às suas objecções, é bem revelador da falta de sentido democrático e de Estado de quem nos governa, pelo que me permito afirmar que 'é a democracia que está em jogo’.
(JPR)
Cardeal Patriarca acerca de D. António Reis Rodrigues falecido ontem “Uma inteligência brilhante e penetrante”
Em entrevista à Renascença, D. José Policarpo lembra a “amizade e fidelidade” pastoral de D. António dos Reis Rodrigues ao seu predecessor D. António Ribeiro e destaca o seu papel no final do antigo regime.
D. António Reis Rodrigues morreu aos 90 anos.
São já conhecidos pormenores sobre as exéquias. O corpo de D. António dos Reis Rodrigues estará na Sé Patriarcal de Lisboa a partir das 16 horas, onde ficará em câmara ardente.
No dia seguinte, quinta-feira, o Cardeal Patriarca preside à missa exequial, seguindo, depois, o funeral para Vila Nova de Ourém onde o corpo será sepultado, após os rituais próprios.
CC/Domingos Pinto
(Fonte: site RR)
(Fonte: site RR)
Jejum, arma espiritual
O jejum mortifica o nosso egoísmo e nos torna solidários para com que tem pouco. Além do mais abre o coração ao mandamento de amar a Deus e o próximo, compêndio de todo o Evangelho. É o que escreve o Papa, na sua Mensagem para a Quaresma, apresentada hoje na Sala de Imprensa Vaticana.
A prática do jejum contribui a conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Escolhendo livremente de privar-se de algo para ajudar o outro, demonstramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é estranho.
O jejum é, portanto, uma arma espiritual para lutar contra todo apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer do alimento e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os aspectos da natureza enfraquecida pelo pecado original, e cujos efeitos negativos investem toda a personalidade humana.
(Fonte: H2O News)
A nossa luta pela santidade
«Temos de nos sustentar uns aos outros, para que a luta pessoal pela santidade seja constante, firme, alegre; começando e recomeçando em cada dia, para aprender a amar a Deus em tudo».
(Carta de Agosto 2008 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
(Carta de Agosto 2008 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría)
S.João de Brito (1647-1693)
Nasceu João em Lisboa no dia de Março de 1647. Durante a adolescência, é vítima de grave doença. A sua cura marcou uma viragem na sua vida, dado que para dar cumprimento à promessa da mãe, vestiu o hábito de S. Francisco Xavier.
Em de Dezembro de 1662, entra no noviciado da Companhia de Jesus em Lisboa. No ano de 1668, pede ao Superior Geral que o deixe ser missionário. Entretanto consolida a sua vocação, ordenado sacerdote (1673) e recebe com alegria o mandato de partir as missões da Índia.
Desembarca em Goa em 1674, a grande capital do Oriente, aonde se dirige de imediato ao túmulo de S. Francisco Xavier. Os missionários, como João de Brito, adoptam um modo de viver, vestir e de comer dos "pandarás-suamis", género de penitentes aceites por todas as castas da Índia. Com este novo método os missionários aumentam a sua aceitação.
Em doze anos de apostolado governou a residência de Colei, passou aos reinos de Ginja e de Travancor, atravessou a pé, e muitas vezes descalço, o continente Índico e percorreu a costa da Pescaria e de Travancor e esteve em risco de vida por diversas ocasiões.
Não lhe esmorece o entusiasmo. Os poderosos locais olham-no com desconfiança. A condenação não tardou. Bastou que João de Brito que tivesse ido outra vez à terra de Maravá para que o governador Ranganadevem o acusasse de desobediência e o condenasse à morte. Foi decapitado em Fevereiro de 1693. O cutelo da execução obteve-se do verdugo mediante grossa soma de dinheiro. Contido numa bainha de filigrana de prata foi trazido para Lisboa e oferecido a D. Pedro II, que o confiou à guarda da Companhia de Jesus, no Colégio de Santo Antão. O local do martírio começou logo a ser venerado pelos cristãos.
Já no século XX coube a Pio XII canonizá-lo a 22 de Junho de 1947.
(Foto de pintura sobre óleo, datada de 1865 e da autoria de Manuel Maria Bordalo Pinheiro)
Em de Dezembro de 1662, entra no noviciado da Companhia de Jesus em Lisboa. No ano de 1668, pede ao Superior Geral que o deixe ser missionário. Entretanto consolida a sua vocação, ordenado sacerdote (1673) e recebe com alegria o mandato de partir as missões da Índia.
Desembarca em Goa em 1674, a grande capital do Oriente, aonde se dirige de imediato ao túmulo de S. Francisco Xavier. Os missionários, como João de Brito, adoptam um modo de viver, vestir e de comer dos "pandarás-suamis", género de penitentes aceites por todas as castas da Índia. Com este novo método os missionários aumentam a sua aceitação.
Em doze anos de apostolado governou a residência de Colei, passou aos reinos de Ginja e de Travancor, atravessou a pé, e muitas vezes descalço, o continente Índico e percorreu a costa da Pescaria e de Travancor e esteve em risco de vida por diversas ocasiões.
Não lhe esmorece o entusiasmo. Os poderosos locais olham-no com desconfiança. A condenação não tardou. Bastou que João de Brito que tivesse ido outra vez à terra de Maravá para que o governador Ranganadevem o acusasse de desobediência e o condenasse à morte. Foi decapitado em Fevereiro de 1693. O cutelo da execução obteve-se do verdugo mediante grossa soma de dinheiro. Contido numa bainha de filigrana de prata foi trazido para Lisboa e oferecido a D. Pedro II, que o confiou à guarda da Companhia de Jesus, no Colégio de Santo Antão. O local do martírio começou logo a ser venerado pelos cristãos.
Já no século XX coube a Pio XII canonizá-lo a 22 de Junho de 1947.
(Foto de pintura sobre óleo, datada de 1865 e da autoria de Manuel Maria Bordalo Pinheiro)
O Evangelho do dia 4 de Fevereiro de 2009
São Marcos 6, 1-6
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam:
«De onde Lhe vem tudo isto?
«Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?
«E não estão as suas irmãs aqui entre nós?».
E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa».
E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam:
«De onde Lhe vem tudo isto?
«Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?
«E não estão as suas irmãs aqui entre nós?».
E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa».
E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
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