Padre – comentaste-me –, eu cometo muitos enganos, muitos erros. – Já sei, respondi-te. Mas Deus Nosso Senhor, que também o sabe e conta com isso, só te pede a humildade de o reconheceres e a luta para rectificares, para O servires cada vez melhor, com mais vida interior, com uma oração contínua, com a piedade e com o emprego dos meios adequados para santificares o teu trabalho.
(São Josemaría Escrivá - Forja, 379)
Vida interior, em primeiro lugar. Há ainda tão pouca gente que entenda isto! Ao ouvir falar de vida interior, pensa-se logo na obscuridade do templo, quando não no ambiente abafado de algumas sacristias. Estou há mais de um quarto de século a dizer que não se trata disso. Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? Esta é a fé cristã e assim o compreenderam sempre as almas de oração. Torna-se Deus aquele homem, escreve Clemente de Alexandria, porque quer o mesmo que Deus quer.
A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. A pouco e pouco o amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos – como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo..
(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 8)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Mensagem colectiva de Natal dos Bispos portugueses com um apelo à mobilização da Igreja perante as “circunstâncias dramáticas para muitas pessoas e famílias” do país
Os bispos católicos de Portugal publicaram esta Terça-feira uma mensagem colectiva de Natal na qual apelam à mobilização da Igreja perante as “circunstâncias dramáticas para muitas pessoas e famílias” do país.
“Torna-se urgente redescobrir o verdadeiro e concreto significado da caridade cristã numa variedade de propostas e intervenções imediatas de proximidade”, assinalam.
O documento da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), divulgado no final do encontro do Conselho Permanente que decorreu hoje no Porto, sublinha que “a crise actual veio tornar ainda mais visíveis dramas sociais já antigos e provocar outros que pareciam de todo improváveis”.
Para os responsáveis católicos, “a crise não só tornou mais patentes as grandes carências das pessoas e famílias pobres e excluídas, como aumentou, gravemente, o número das que, por via do desemprego, perderam os seus níveis de rendimento e o seu estatuto social, caindo em situações que, outrora, não se imaginavam possíveis”.
“Por esse ou outros motivos, cresceu, a um nível preocupante, o número dos «novos pobres» forçados à humilhação de assim se exporem, uma situação que muitos têm dificuldade quase inultrapassável de superar”, lamenta a mensagem colectiva dos Bispos.
Entre as causas das crises, o documento aponta “os poderosos interesses incontroláveis, nacionais e transnacionais, a falta de coragem e verdade governativas, os exagerados interesses individuais, a desregulação dos mercados, a circulação descontrolada de capitais”.
O texto lamenta atitudes e situações como “injustiças e desigualdades gritantes, desemprego e frustrações pessoais e colectivas, pobreza e exclusão social que «bradam aos céus», manifestações de violência doméstica e colectiva, propensão difusa para o derrotismo, cultura do individualismo, falta de aplicação ética no domínio público”.
A CEP aponta ainda o dedo a “muitas forças” que se limitam à “contestação sistemática da ordem vigente”, sem formularem “propostas consistentes e sem experimentarem, no concreto, as suas opções, tornando a governação do mundo e do país muito difícil”.
Perante o actual cenário de crise, os bispos pedem respostas “a partir do nível local”, promovendo “o conhecimento de todas as situações de carência” e “a procura das respectivas soluções, mesmo provisórias”.
“A gravidade extrema da crise actual e a nossa corresponsabilidade perante ela tornam imperioso o empenhamento sério de todos, nomeadamente pelo diálogo social, pela negociação colectiva e pela concertação”, refere a mensagem colectiva de Natal.
Para a CEP, todos são chamados a assumir uma nova atitude “na família, no trabalho, na vida associativa, na participação política", bem como "na valorização da escolaridade e da imprescindível liberdade de ensino" e na "acção solidária a favor das pessoas mais pobres e excluídas”.
Aos católicos, em particular, é pedida a “a criação e o funcionamento dos grupos paroquiais de acção social, em colaboração com a Cáritas, as Conferências de S. Vicente de Paulo e outras instituições”.
Apela-se ainda para o aproveitamento do Fundo Social Solidário, recentemente aprovado pela Conferência Episcopal, que “poderá funcionar como pólo dinamizador da acção conjunta a desenvolver”.
“Que os pobres experimentem a ternura da Igreja em Portugal, através de gestos concretos de partilha e solidariedade”, deseja a CEP.
A mensagem assinala que "todas as crises são desafio a ultrapassar os nossos comodismos em favor dos mais carenciados". Nesse sentido, observam os bispos, "a celebração do Ano Europeu do Voluntariado em 2011 é uma ocasião propícia para estreitar laços com os mais necessitados, em gestos e atitudes de serviço gratuito".
(Fonte: site Rádio Vaticano)
“Torna-se urgente redescobrir o verdadeiro e concreto significado da caridade cristã numa variedade de propostas e intervenções imediatas de proximidade”, assinalam.
O documento da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), divulgado no final do encontro do Conselho Permanente que decorreu hoje no Porto, sublinha que “a crise actual veio tornar ainda mais visíveis dramas sociais já antigos e provocar outros que pareciam de todo improváveis”.
Para os responsáveis católicos, “a crise não só tornou mais patentes as grandes carências das pessoas e famílias pobres e excluídas, como aumentou, gravemente, o número das que, por via do desemprego, perderam os seus níveis de rendimento e o seu estatuto social, caindo em situações que, outrora, não se imaginavam possíveis”.
“Por esse ou outros motivos, cresceu, a um nível preocupante, o número dos «novos pobres» forçados à humilhação de assim se exporem, uma situação que muitos têm dificuldade quase inultrapassável de superar”, lamenta a mensagem colectiva dos Bispos.
Entre as causas das crises, o documento aponta “os poderosos interesses incontroláveis, nacionais e transnacionais, a falta de coragem e verdade governativas, os exagerados interesses individuais, a desregulação dos mercados, a circulação descontrolada de capitais”.
O texto lamenta atitudes e situações como “injustiças e desigualdades gritantes, desemprego e frustrações pessoais e colectivas, pobreza e exclusão social que «bradam aos céus», manifestações de violência doméstica e colectiva, propensão difusa para o derrotismo, cultura do individualismo, falta de aplicação ética no domínio público”.
A CEP aponta ainda o dedo a “muitas forças” que se limitam à “contestação sistemática da ordem vigente”, sem formularem “propostas consistentes e sem experimentarem, no concreto, as suas opções, tornando a governação do mundo e do país muito difícil”.
Perante o actual cenário de crise, os bispos pedem respostas “a partir do nível local”, promovendo “o conhecimento de todas as situações de carência” e “a procura das respectivas soluções, mesmo provisórias”.
“A gravidade extrema da crise actual e a nossa corresponsabilidade perante ela tornam imperioso o empenhamento sério de todos, nomeadamente pelo diálogo social, pela negociação colectiva e pela concertação”, refere a mensagem colectiva de Natal.
Para a CEP, todos são chamados a assumir uma nova atitude “na família, no trabalho, na vida associativa, na participação política", bem como "na valorização da escolaridade e da imprescindível liberdade de ensino" e na "acção solidária a favor das pessoas mais pobres e excluídas”.
Aos católicos, em particular, é pedida a “a criação e o funcionamento dos grupos paroquiais de acção social, em colaboração com a Cáritas, as Conferências de S. Vicente de Paulo e outras instituições”.
Apela-se ainda para o aproveitamento do Fundo Social Solidário, recentemente aprovado pela Conferência Episcopal, que “poderá funcionar como pólo dinamizador da acção conjunta a desenvolver”.
“Que os pobres experimentem a ternura da Igreja em Portugal, através de gestos concretos de partilha e solidariedade”, deseja a CEP.
A mensagem assinala que "todas as crises são desafio a ultrapassar os nossos comodismos em favor dos mais carenciados". Nesse sentido, observam os bispos, "a celebração do Ano Europeu do Voluntariado em 2011 é uma ocasião propícia para estreitar laços com os mais necessitados, em gestos e atitudes de serviço gratuito".
(Fonte: site Rádio Vaticano)
"Deus foi o mineiro 34" na mina do Chile
Líder dos mineiros que ficaram 69 dias presos a 700 metros de profundidade defendeu em Portugal a importância da fé e da verdade
"No grupo pode haver muitas religiões, muitas crenças, mas vamos todos rezar a um só Deus", disse Urzúa aos companheiros quando perceberam que o desmoronamento de terras os iria impedir de deixar a mina. E se estão todos vivos, o líder dos mineiros vê nesse facto "uma mão de Deus". Numa palestra organizada pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em Vialonga, Urzúa não hesitou em dizer: "Deus foi o mineiro 34".
(Fonte: DN online, selecção de excertos de JPR)
"No grupo pode haver muitas religiões, muitas crenças, mas vamos todos rezar a um só Deus", disse Urzúa aos companheiros quando perceberam que o desmoronamento de terras os iria impedir de deixar a mina. E se estão todos vivos, o líder dos mineiros vê nesse facto "uma mão de Deus". Numa palestra organizada pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em Vialonga, Urzúa não hesitou em dizer: "Deus foi o mineiro 34".
(Fonte: DN online, selecção de excertos de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1931
Véspera da festa da Imaculada Conceição. No Patronato de Santa Isabel (Madrid) lê a dois jovens o que viria a ser publicado como o Santo Rosário. No prólogo, dirá: “Meu amigo: se tens desejos de ser grande, faz-te pequeno. Para ser pequeno é preciso crer como os meninos crêem, amar como os meninos amam, abandonar-se como os meninos se abandonam…, rezar como os meninos rezam”. Tinha escrito o texto de uma assentada, uma manhã da novena da Imaculada, depois da Missa, ao terminar a acção de graças.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior
Clique em "Bom Dia! ..." e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
Clique em "Bom Dia! ..." e acederá directamente ao blogue NUNC COEPI e ao texto. Obrigado!
Santo Ambrósio, bispo, Doutor da Igreja, +397
Era funcionário do Império e governava o norte da Itália quando os fiéis da diocese de Milão, inspirados por Deus, o aclamaram seu bispo. Àquela altura, Ambrósio era apenas catecúmeno e ainda não havia recebido o baptismo. Mas foram tão claros os sinais de que era a voz de Deus que naquele momento falava pela boca dos populares que, depois de alguma hesitação, Ambrósio aceitou.
Foi baptizado, ordenado sacerdote e sagrado bispo. Tomando inteiramente a sério as novas responsabilidades, colocou sua imensa cultura e sua invulgar capacidade administrativa ao inteiro serviço da Igreja.
Combateu heresias, favoreceu e defendeu a virgindade consagrada a Deus, empenhou-se tenazmente para extirpar os restos de paganismo do Império. Não hesitou em enfrentar o imperador Teodósio, impondo a ele uma penitência pública porque se portara mal. Deixou numerosos escritos de alto valor intelectual, e teve papel eminente na conversão de Santo Agostinho.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Foi baptizado, ordenado sacerdote e sagrado bispo. Tomando inteiramente a sério as novas responsabilidades, colocou sua imensa cultura e sua invulgar capacidade administrativa ao inteiro serviço da Igreja.
Combateu heresias, favoreceu e defendeu a virgindade consagrada a Deus, empenhou-se tenazmente para extirpar os restos de paganismo do Império. Não hesitou em enfrentar o imperador Teodósio, impondo a ele uma penitência pública porque se portara mal. Deixou numerosos escritos de alto valor intelectual, e teve papel eminente na conversão de Santo Agostinho.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Bernardo (1091-1153), monge cistercense e Doutor da Igreja
Sermão 1 para o Advento, 7-8 (a partir da trad. Orval)
«É da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos»
«Vede: é o Senhor em pessoa que vem de longe» diz o profeta (Is 30, 27). Quem poderia duvidar disso? Era preciso que houvesse, no início, qualquer coisa grandiosa, para que a majestade de Deus Se dignasse descer de tão longe para um sitio tão indigno Dela. Sim, efectivamente, havia aí qualquer coisa de grandioso: a Sua grande misericórdia, a Sua imensa compaixão, a Sua abundante caridade. Com efeito, com que objectivo julgamos nós que Cristo veio? Encontrá-lo-emos sem dificuldade, pois as Suas próprias palavras e os Seus próprios actos nos revelam claramente a razão da Sua vinda. Ele veio das alturas para procurar a centésima ovelha desgarrada.
Ele veio por nossa causa, para que as misericórdias do Senhor aparecessem com maior evidência, bem como as Suas maravilhas a favor dos filhos dos homens (Sl 106, 8). Admirável condescendência de Deus que nos procura, e grande dignidade do homem que é assim procurado! Se este se quer glorificar, pode fazê-lo sem loucura, não que por si mesmo possa ser o que quer que seja, mas porque Aquele que o criou o fez assim grande. Com efeito, todas as riquezas, toda a glória deste mundo e tudo o que se pode desejar, tudo isso é pouca coisa e mesmo nada em comparação com esta outra glória. «Que é o homem, Senhor, para que faças caso dele e ponhas nele a Tua atenção?» (Jb 7, 17).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 1 para o Advento, 7-8 (a partir da trad. Orval)
«É da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos»
«Vede: é o Senhor em pessoa que vem de longe» diz o profeta (Is 30, 27). Quem poderia duvidar disso? Era preciso que houvesse, no início, qualquer coisa grandiosa, para que a majestade de Deus Se dignasse descer de tão longe para um sitio tão indigno Dela. Sim, efectivamente, havia aí qualquer coisa de grandioso: a Sua grande misericórdia, a Sua imensa compaixão, a Sua abundante caridade. Com efeito, com que objectivo julgamos nós que Cristo veio? Encontrá-lo-emos sem dificuldade, pois as Suas próprias palavras e os Seus próprios actos nos revelam claramente a razão da Sua vinda. Ele veio das alturas para procurar a centésima ovelha desgarrada.
Ele veio por nossa causa, para que as misericórdias do Senhor aparecessem com maior evidência, bem como as Suas maravilhas a favor dos filhos dos homens (Sl 106, 8). Admirável condescendência de Deus que nos procura, e grande dignidade do homem que é assim procurado! Se este se quer glorificar, pode fazê-lo sem loucura, não que por si mesmo possa ser o que quer que seja, mas porque Aquele que o criou o fez assim grande. Com efeito, todas as riquezas, toda a glória deste mundo e tudo o que se pode desejar, tudo isso é pouca coisa e mesmo nada em comparação com esta outra glória. «Que é o homem, Senhor, para que faças caso dele e ponhas nele a Tua atenção?» (Jb 7, 17).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 7 de Dezembro de 2010
São Mateus 18,12-14
12 «Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, porventura não deixa as outras noventa e nove no monte, e vai em busca daquela que se extraviou?13 E, se acontecer encontrá-la, digo-vos em verdade que se alegra mais por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.14 Assim, não é a vontade de vosso Pai que está nos céus que pereça um só destes pequeninos.
12 «Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, porventura não deixa as outras noventa e nove no monte, e vai em busca daquela que se extraviou?13 E, se acontecer encontrá-la, digo-vos em verdade que se alegra mais por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.14 Assim, não é a vontade de vosso Pai que está nos céus que pereça um só destes pequeninos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)