Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

‘@pontifex’ antes do primeiro ‘tweet’ já é um incontestável sucesso

Número de seguidores desta imagem já está largamente superado



























Hoje já eram mais de 920.000 seguidores, mais de 626.000 em inglês, de 147.000 em espanhol, de 89.000 em italiano, de 17.000 em alemão, de 9.000 em polaco ou de 23.000 em português. Será que até amanhã, dia em que Bento XVI enviará o seu primeiro tweet se atingirá o 1.000.000 de seguidores?

"Usar as novas tecnologias para encontrar as pessoas e anunciar o Evangelho"

O tão esperado primeiro 'tweet' de Bento XVI a ser formalmente divulgado amanhã durante a Audiência Geral dirá "Usar as novas tecnologias para encontrar as pessoas e anunciar o Evangelho" – segundo o assessor do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Pe. Antonio Spadaro, Diretor da revista "La Civiltà Cattolica", nas vésperas do envio do primeiro 'tweet' de Bento XVI a partir da sua conta @pontifex. 

Tudo foi feito por Deus e para Deus

No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus (...).Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência [10]. Em Deus Filho, com o Pai e o Espírito Santo, na omnipotência, sabedoria e amor do único Deus, está a origem e o fim úl­timo de todas as criaturas, espirituais e materiais, e especialmente dos homens e das mulheres.

A bondade de Deus é tão grande que quis criar os nossos primeiros pais à Sua imagem e semelhança [11], e deixou neles e nos seus semelhantes uma profunda marca, uma participação da Sabedoria incriada que é o Verbo, ao infundir nas suas almas a inteligência e a vontade livre. Mas são muitos os que O desconhecem, O ignoram, ou O põem como que entre parênteses, pretendendo colocar o homem no centro de tudo. Como doía ao nosso Padre esta paupérrima visão de algumas pessoas! Assim o comentava, por exemplo, durante uma reunião familiar, no princípio do ano de 1973, fazendo em voz alta a sua oração pessoal. Alguns pretendem uma Igreja antropocêntrica em vez de teocêntrica. É uma pretensão absurda. Tudo foi feito por Deus e para Deus: omnia per ipsum facta sunt, et sine ipso factum est nihil, quod factum est (Jo 1, 3). É um erro – tremendo – transformar o homem no pináculo de tudo. Não vale a pena trabalhar apenas para o homem, devemos trabalhar para o homem mas por amor a Deus. Senão, não se faz nada de salutar, não se pode perseverar [12].

[10]. Jo 1, 1-3.
[11]. Gn 1, 26.
[12]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 1-I-1973.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de dezembro de 2012)

Terço pelas Américas (só vídeo)




Um dia antes da festa da Virgem de Guadalupe, os 250 participantes no Congresso “Ecclesia in America” rezaram o terço diante a estátua da Virgem de Guadalupe e São Juan Diego nos Jardins do Vaticano.

Imitação de Cristo, 3, 35, 3 - Como nesta vida não há segurança contra a tentação

Julgas que sempre há de ter consolações espirituais à medida de teus desejos? Nem sempre as tiveram os meus santos, passando ao contrário por muitas penas, várias tentações e grandes angústias. Mas eles suportaram tudo com paciência, mais confiados em Deus que em si, porque sabiam "que não têm proporção os sofrimentos desta vida com a futura glória" que os recompensa (Rom 8,18). Quereis obter logo o que tantos apenas conseguiram só depois de copiosas lágrimas e grandes trabalhos? Espera no Senhor, age varonilmente, e sê firme (Sl 26,14); não desanimes, não recues, mas expõe generosamente corpo e alma pela glória de Deus. Eu te recompensarei plenamente, e estarei contigo em toda tribulação (Sl 90,15) .

Piedosos como meninos

– Jesus, considerando agora mesmo as minhas misérias, digo-te: Deixa-te enganar pelo teu filho, como esses pais bons, carinhosos, que põem nas mãos do seu menino a dádiva que dele querem receber..., porque sabem muito bem que as crianças nada têm. E que alvoroço o do pai e o do filho, ainda que ambos estejam no segredo! (Forja, 195)

A vida de oração e de penitência e a consideração da nossa filiação divina transformam-nos em cristãos profundamente piedosos, como meninos pequenos diante de Deus. A piedade é a virtude dos filhos e, para que o filho possa entregar-se nos braços do seu pai, há-de ser e sentir-se pequeno, necessitado. Tenho meditado com frequência na vida de infância espiritual, que não se contrapõe à fortaleza, porque requer uma vontade rija, uma maturidade bem temperada, um carácter firme e aberto.

Piedosos, portanto, como meninos; mas não ignorantes, porque cada um há-de esforçar-se, na medida das suas possibilidades, pelo estudo sério e científico da fé. E o que é isto, senão teologia? Piedade de meninos, sim, mas doutrina segura de teólogos.

O afã por adquirir esta ciência teológica – a boa e firme doutrina cristã – deve-se, em primeiro lugar, ao desejo de conhecer e amar a Deus. Simultaneamente é consequência da preocupação geral da alma fiel por alcançar a mais profunda compreensão deste mundo, que é uma realização do Criador. Com periódica monotonia, há pessoas que procuram ressuscitar uma suposta incompatibilidade entre a fé e a ciência, entre a inteligência humana e a Revelação divina. Tal incompatibilidade só pode surgir, e só na aparência, quando não se entendem os termos reais do problema.

Se o mundo saiu das mãos de Deus, se Ele criou o homem à sua imagem e semelhança e lhe deu uma chispa da sua luz, o trabalho da inteligência deve ser – embora seja um trabalho duro – desentranhar o sentido divino que naturalmente já têm todas as coisas. E, com a luz da fé, compreendemos também o seu sentido sobrenatural, que resulta da nossa elevação à ordem da graça. Não podemos admitir o medo da ciência, visto que qualquer trabalho, se é verdadeiramente científico, tende para a verdade. E Cristo disse: Ego sum veritas. Eu sou a verdade. (Cristo que passa, 10)

São Josemaría Escrivá

Parabéns Manoel de Oliveira. Realizador faz 104 anos

O mais velho realizador do mundo no activo comemora esta terça-feira 104 anos. Manoel de Oliveira não pára e ainda este ano estreou mais um filme e está a trabalhar noutro.

É o cinema que o mantém vivo. “Eu só descanso enquanto estou a realizar um filme. Fora disso é um problema”, reconhece.

Depois de este ano ter estreado "O Gebo e a sombra", o mais velho realizador no activo pensa agora na adaptação de três contos de Machado de Assis ao cinema. A literatura volta assim a entrar na sétima arte de Oliveira

Em 11 de Maio de 2010 aplaudindo Bento XVI
“Em todas as artes, a última, o cinema, é dependente da literatura, do teatro, da pintura. O cinema é a síntese de todas as artes,” considera.

A produção luso-brasileira pode contar no elenco com nomes como Alex Sander, Fernanda Montenegro, Lima Duarte e Ricardo Trêpa.

Manoel de Oliveira nasceu a 11 de Dezembro de 1908 no Porto, embora o registo fixe a data de nascimento no dia seguinte.

Rádio Renascença online

'Vaidade e debilidade' pelo Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Roberto tinha acabado de chegar àquele pequeno vilarejo nos limites fronteiriços da nação. O contingente militar ao qual pertencia fora destacado para lá. Era um jovem oficial gracioso, solteiro e possuidor de uma brilhante carreira militar. Além de todas estas qualidades, usava com aprumo o seu uniforme. Poucos dias depois da sua chegada, foi convidado, juntamente com outros jovens oficiais, para participar num baile tradicional daquele povoado. Claro que a “tradição” não dependia das datas do calendário, mas sim da chegada ou não de novas caras àquela região perdida.

O sarau era promovido por uma das famílias mais importantes do lugar. Evidentemente, a iniciativa era estimulada e alentada por todas as raparigas solteiras da região. Cheias de boas intenções, elas desejavam conhecer pessoalmente os novos oficiais que tinham visto desfilar com os seus uniformes pelas ruelas do vilarejo.

Durante o baile, Roberto deu-se conta de que havia uma rapariga sentada que ninguém convidava para dançar. Movido por nobres sentimentos, dirigiu-se na sua direcção e formulou-lhe o convite com toda a delicadeza que lhe era característica. Somente depois de acabar de falar é que se apercebeu de que Margarida ― assim se chamava a rapariga ― estava sentada numa cadeira de rodas. A gaffe cometida não podia ter sido maior!

Roberto regressou ao quartel com o coração na mão. Estava muito preocupado com o que Margarida teria ficado a pensar dele. É verdade que ele agira cheio de boas intenções e que pedira imensas desculpas pelo monumental mal-entendido. Porém ― pensava ele com excessiva preocupação pela própria imagem ― e se Margarida não tivesse acreditado? E se ela dissesse a toda a gente que ele tinha feito uma brincadeira de mau gosto?

A verdade, porém, não era essa. Margarida acreditara sinceramente nas desculpas do jovem oficial. No entanto, Roberto não conseguia controlar o seu mundo interior. Estava cheio de uma preocupação doentia pelo que podiam pensar os outros dele. Resolveu, então, enviar à rapariga um magnífico ramo de flores com um novo pedido de desculpas. No cartão que o acompanhava, Roberto escreveu umas palavras tão ardentes e fascinantes que Margarida quando as leu ficou convencida de que o jovem oficial estava profundamente apaixonado por ela.

Uns dias mais tarde, ao encontrar-se casualmente com ela, Roberto deu-se conta do erro com que tinham sido interpretadas as suas flores. Pensou em desfazer o equívoco quanto antes. Teria sido, evidentemente, uma demonstração de genuína caridade! No entanto, o medo de dizer algo que pudesse “ferir” fê-lo calar-se. Isso gerou, posteriormente, muito mais sofrimento ao coração de Margarida quando ela descobriu a verdade. Roberto, porém, só pensava nos seus próprios sentimentos. E, com a desculpa de não querer ferir Margarida, encobria o seu egoísmo e a sua debilidade.

Esta história faz-nos pensar que, como alguém disse alguma vez, o pior deste mundo não procede da maldade, mas da debilidade. E a vaidade é um dos impulsos mais fortes das pessoas débeis.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Ânsia do Senhor

«És grande, Senhor, e digno de todo o louvor [...]. Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti»

(Santo Agostinho)

Escolha...

O Deuteronómio dá-nos uma resposta muita simples: ‘escolhe a vida’ significa ‘escolhe Deus’. Pois Ele é a vida. «Se tu …. Amares o teu Deus, andares nos Seus caminhos e guardares os Seus mandamentos, então terás a vida». (Dt 30,16). Escolhe a vida – escolhe Deus!

(A Caminho de Jesus Cristo – Joseph Ratzinger)

Deus é o Amor

Não há amor, senão o Amor!


São Josemaría Escrivá - Caminho, 417

"Vem Senhor Jesus" - Irmã Glenda

ADVENTO por Joaquim Mexia Alves

Senhor, 
a espera é deliciosa
porque sabemos o que esperamos.
Esperamos aquilo que não temos
e só Tu nos podes dar.
Esperamos a verdadeira vida,
a vida feita de amar,
aquela que nos faz irmãos,
filhos de Deus para sempre.
Esperamos junto ao rebanho
ansiosos na noite escura,
que pelo Teu Nascimento
se há-de converter em luz pura.
Rompem-se as trevas,
clareia o dia,
parece que já ouvimos
dos anjos a melodia:
Glória, glória a Deus,
e aos homens paz
e alegria.
Ó que espera bonançosa,
que promessa tão querida,
o Senhor do Universo,
faz da noite um novo dia.
Em Ti Menino repousa
a esperança da humanidade.
Nasce em cada coração,
molda-nos na Tua vontade,
faz de nós verdadeiros homens
em busca da única Verdade.
Ó que espera tão ditosa,
tão cheia de amor eterno,
o Filho amado do Pai
nasce assim,
tão simplesmente,
para nunca nos deixar sós.
Ó que espera tão gozosa
que dá vida às nossas vidas,
o Senhor de todas as coisas,
faz-se assim,
humildemente,
frágil Homem como nós.
Marinha Grande, 7 de Dezembro de 2012

Joaquim Mexia Alves AQUI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

Diz aos que tem a seu lado: “por temporadas, a minha oração e a minha mortificação é viver continuamente n’Ele: abandono-me em Ti! (…) Ponho-me nos braços de meu Pai Deus, recorro a minha Mãe Santa Maria, e confio plenamente, apesar das asperezas do caminho”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

São João Diego

S. Juan Diego nasceu em 1474 no "calpulli" de Tlayacac, em Cuauhtitlán, México, estabelecido em 1168 pela tribo nahua e conquistado pelo chefe Asteca Axayacatl em 1467. Quando nasceu recebeu o nome de Cuauhtlatoatzin, que quer dizer "que fala como águia" ou "águia que fala". Juan Diego pertenceu à mais numerosa e baixa classe do Império Asteca, sem chegar a ser escravo. Dedicou-se a trabalhar a terra e plantava árvores que vendia. Possuía um terreno onde construiu uma pequena moradia. Casou-se com uma nativa, e não tiveram filhos.

Entre 1524 e 1525 converteu-se ao cristianismo e foi batizado junto com sua esposa, recebendo o nome de Juan Diego e ela, o de Maria Luzia. Foram batizados pelo missionário franciscano Frei Turíbio de Benavente, chamado pelos índios "Motolinia" ou "o pobre".

Antes de sua conversão Juan Diego já era um homem piedoso e religioso. Era muito reservado e de caráter místico, gostava do silêncio e estava acostumado a caminhar desde seu povoado até o Tenochtitlán, a 20 quilómetros de distância, para receber instrução religiosa. Sua alma gémea Maria Luzia faleceu em 1529. Nesse momento Juan Diego foi viver com seu tio Juan Bernardino em Tolpetlac, a só 14 Km da igreja de Tlatilolco, Tenochtitlán. Durante uma de suas caminhadas para Tenochtitlán, que costumavam durar três horas através de montanhas e povoados, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora, no lugar agora conhecido como "Capela do Cerrito", onde a Virgem Maria lhe falou em seu idioma, o náhuatl.

Juan Diego tinha 57 anos no momento das aparições, certamente uma idade avançada num lugar e época onde a expectativa de vida masculina pouco ultrapassava os 40 anos. Após o milagre do Guadalupe, Juan Diego foi viver num pequeno quarto junto à capela que alojava a Santa imagem, depois de deixar todos os seus haveres para seu tio Juan Bernardino. Passou o resto de sua vida dedicado à difusão do relato das aparições entre as pessoas de seu povo.

Morreu em 30 de maio de 1548, aos 74 anos de idade. Juan Diego foi beatificado em abril de 1990 pelo Papa João Paulo II, que igualmente o canonizou em 2002.

«É da vontade do vosso pai que está nos céus que não se perca um só destes pequeninos»

São João Eudes (1601-1680), presbítero, pregador, fundador de institutos religiosos 
Exposição da fé ortodoxa 1, PG 95, 417-419


Foste Tu, Senhor que me fizeste nascer de meu pai e me formaste no seio de minha mãe (Sl 138,13); foste Tu que me trouxeste à luz como uma criança totalmente nua, porque as leis da nossa natureza obedecem perpétuamente às Tuas ordens. A minha vida e a minha existência não se devem à vontade do homem nem a um impulso da carne (Jo 1,13), mas à bênção do Espírito Santo e à Tua graça inexprimível. Tu preparaste o meu nascimento com uma delicadeza que está para além das leis da nossa natureza. Fizeste-me nascer adoptando-me como Teu filho (Gl 4,5), e inscreveste-me entre os membros de Tua Igreja santa e imaculada.

Foste Tu que me alimentaste com o leite espiritual, isto é, o leite de Tuas palavras divinas. Foste Tu que me fortaleceste com um alimento sólido, o corpo de Jesus Cristo, nosso Deus, Teu único Filho, o santo, e me inebriaste com o cálice de Deus, quer dizer, a taça do Seu sangue que dá vida, e que Ele derramou para a salvação do mundo.

Tu amaste-nos, Senhor e deste o Teu Filho por nós, para nossa redenção, que Ele assumiu voluntariamente e sem resistência. [...] Assim, ó Cristo, meu Deus, abaixaste-Te para me carregares nos Teus ombros, a mim, a ovelha perdida (Lc 15,5), e levaste-me a pastar em verdes prados (Sl 22,2); refrescaste-me nas fontes da verdadeira doutrina (ibid.) por intermédio dos Teus pastores, de quem Tu próprio foste pastor antes de lhes confiares o Teu rebanho.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de dezembro de 2012

«Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, porventura não deixa as outras noventa e nove no monte, e vai em busca daquela que se extraviou? E, se acontecer encontrá-la, digo-vos em verdade que se alegra mais por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Assim, não é a vontade de vosso Pai que está nos céus que pereça um só destes pequeninos.

Mt 18, 12-14