Só agora, ao fim do dia, dei por Ele.
Não o tinha visto.
Mirei-O, falei com Ele até, mas, na verdade não O vi, quero dizer não O reconheci.
Os meus olhos olhavam sem ver, os meus ouvidos escutavam sem entender, o meu coração estava ausente, noutro lugar, as minhas preocupações, as "minhas coisas" ocupavam-me os pensamentos - todos! -.
Ah! e a minha cruz?
Claro, a minha cruz!
Pesava-me nos ombros, e eu arrastava-a, puxava por ela.
Todo o dia foi assim.
Agora, ao cair da noite, apaziguadas as coisas, sossegado o espírito, extinto o desejo de conseguir isto e aquilo, agora, voltei-me e vi-o, ali, onde sempre esteve, durante todo o dia! Envergonhadíssimo, só Lhe disse:
É tarde, Senhor, cai a noite. Fica comigo.
(AMA, Meditação, 2006.04.19.04)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Obrigado, Perdão Ajuda-me

As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!
terça-feira, 22 de junho de 2010

Recordare, Virgo mater, in conspectu Dei, ut loquaris pro nobis bona, et ut avertat indignationem suam a nobis.
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
SARAMAGO: TANTO BARULHO POR NADA

Saramago usou ainda de artifícios rudimentares, como o de criar diálogos infantis (a roçar o ridículo), para chegar a conclusões previsíveis, mesmo antes de as expor. Apresenta Caim como uma espécie de antí-herói que lhe serve de suporte para uma consciência magoada e crítica de um Deus arbitrário. Usa ainda o sistema operatório das "mudanças de presente" para condensar a narrativa, tornando-a inverosímil e completamente postiça. Usa e abusa de expressões deslocadas no tempo, no sentido de parodiar aquilo que acha paródico, esquecendo que a sua obra se torna, ela mesma, um arremedo sem eira nem beira. Passa, de forma abrupta, de sequência a sequência, sem transições prudentes. Enfim, Saramago esgotou todas as possibilidades do mau gosto para chegar a um fim: o de desmascarar o Deus do Antigo Testamento, através de episódios bíblicos (o sacrifício de Isaac, Sodoma e Gomorra, etc.). Faltou-lhe o talento e a técnica. E aos leitores prestou apenas um serviço informativo e formativo, no pior sentido desta palavra. Escreveu ao serviço de um seguidismo serôdio e cego.
Como militante comunista, sinto-me envergonhado. Primeiro, porque Saramago parece querer responder a um certo apelo ideológico da esquerda que se molda no jacobinismo mais rasteiro. Depois, porque acredito que o Partido Comunista (como outros) conta nas suas fileiras com pessoas que se distinguem pela qualidade do seu trabalho e da sua arte, e sobretudo pela honestidade com que o fazem. E a obra Caim de maneira nenhuma se ajusta a esses princípios. Estou ainda pasmado pelo facilitismo de Saramago e pelo facto de certa imprensa abrigar de forma escandalosa um produto medíocre, apressado e sem classificação literária. Falar de Deus, porque se trata de Deus, não é o mesmo que dizer coisas relevantes.
António Jacinto Pascoal,
militante do PCp, Arronches
Carta a Director, publicada no Público de 30 de Outubro de 2009
S. Josemaría nesta data em 1933
Apercebe-se de uma intervenção directa de Deus na sua alma. Numa nota manuscrita deixa escrito o sucedido: “Só, numa tribuna desta igreja do Perpétuo Socorro, procurava fazer oração diante de Jesus Sacramentado exposto na custódia, quando, por um instante e sem chegar a concretizar-se nenhuma razão – não existem -, veio à minha consideração este pensamento muito doloroso: «e se tudo isto é uma mentira, ilusão tua, e estás a perder o tempo… e – o que é pior ainda – o fazes perder a tantos outros?». Foi coisa de segundos, mas como se sofre! Então falei a Jesus, dizendo-lhe: «Senhor (não à letra), se a Obra não é tua, destrói-a agora mesmo, neste momento, de maneira que eu o saiba».
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Aniversário da Ordem da Visitação
No mês do Sagrado Coração de Jesus e no encerramento do Ano Sacerdotal, na sexta-feira passada, 11 de Junho, celebrou-se na localidade de Paray-Le-Monial, França, os 400 anos de fundação da Ordem da Visitação da Santa Maria. Esta congregação foi criada por Santa Juana Fremiot de Chantal e por São Francisco de Sales. Sua espiritualidade cimenta-se na humildade e na doçura. Uma vida profundamente contemplativa, oculta, autêntica, alegre e fraterna.
A comemoração teve início com a celebração de uma Missa solene na capela das aparições do Sagrado Coração de Jesus. Aqui, a Santa Margarita Maria de Alacoque, religiosa da visitação, recebeu as confidências de seu amor divino. A cerimónia foi presidida por D. Benoît Rivière, Bispo de Autun.
À tarde, teve lugar a procissão do Santíssimo Sacramento. A comitiva saiu do parque das capelas, atravessou os jardins do próprio mosteiro e se concluiu na Basílica do Sagrado Coração.
Na ocasião, a actual superiora da Visitação, Ir. Maria Guadalupe, exortou os fiéis a uma viva e sincera devoção ao Sagrado Coração de Jesus:
“Sim, nós queremos amá-lo e queremos receber seu amor, temos que ter uma total confiança, um grande abandono Nele”
(Fonte: H2O News)
Tema para reflexão
Prudência
Prudente não é - como frequentemente se acredita - o que sabe arranjar a sua vidinha e tirar dela o máximo proveito, mas quem acerta em edificar a vida inteira segundo a voz da consciência recta e segundo as exigências da justa moral.
Deste modo, a prudência vem a ser a chave para que cada um realize a tarefa fundamental que recebeu de Deus. Esta tarefa é a perfeição do próprio homem.
(JOÃO PAULO II, Alocução, 1978.10.25)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Prudente não é - como frequentemente se acredita - o que sabe arranjar a sua vidinha e tirar dela o máximo proveito, mas quem acerta em edificar a vida inteira segundo a voz da consciência recta e segundo as exigências da justa moral.
Deste modo, a prudência vem a ser a chave para que cada um realize a tarefa fundamental que recebeu de Deus. Esta tarefa é a perfeição do próprio homem.
(JOÃO PAULO II, Alocução, 1978.10.25)
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S. Thomas More (leigo mártir, +1535)

Deixou várias obras escritas, versando sobre negócios civis e liberdade religiosa. A sua obra mais conhecida intitula-se "A Utopia" (vocábulo grego que significa: em parte nenhuma).
Opôs-se duramente ao divórcio de Henrique VIII, que desejava anular seu primeiro casamento a fim de casar-se com Ana Bolena. Recusou-se a comparecer aos cerimoniais de coroação da nova rainha. Por ordem do rei, foi preso e lançado na Torre de Londres. Na prisão escreveu Diálogo do Conforto nas Tribulações.
Mesmo condenado à forca, não perdeu o seu peculiar bom humor cristão, sua naturalidade e simplicidade. No dia da execução, pediu ajuda para subir ao cadafalso. E disse ao povo: "Morro leal a Deus e ao Rei, mas a Deus antes de tudo". E abraçando o carrasco, disse: "Coragem, amigo, não tenhas medo! Mas como tenho o pescoço muito curto, atenção! Está nisso a tua honra!" E pediu para que não lhe estragasse a barba, porque ela, ao menos, não cometera nenhuma traição. Morreu no dia 6 de Julho de 1535. Foi beatificado em 1886 por Leão XIII e canonizado em 1935 por Pio XI.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Prédica de 30/5/1659 (a partir da trad. de Seuil 1960 p. 682 rev.)
«O que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles»
Qual é o primeiro acto do caridade? Que obras produz um coração por ela animado? Que sai de um coração assim, comparando com o de um homem de desprovido de tal virtude? Há que fazer o bem a cada um, como com razoabilidade queríamos que assim nos fosse feito; nisto consiste o sumo da caridade. Faço verdadeiramente ao meu próximo aquilo que desejo que ele me faça? Ah, eis um grande exame a fazer. [...]
Olhemos para o Filho de Deus: que coração de caridade, que chama de amor! Jesus, dizei-nos, por favor, o que Vos tirou do céu para virdes sofrer a maldição da Terra, as muitas perseguições e tormentos que aqui recebestes? Ó Salvador, ó fonte de amor, humilhado que fostes até à nossa condição, até um suplício infame! Quem mais amou o próximo, senão Vós? Viestes expor-Vos a todas estas nossas misérias, tomando a forma de pecador, levar um vida de sofrimento, e sofrer uma morte vergonhosa por nós. Haverá amor igual? [...] Só Nosso Senhor leva assim a tal ponto o Seu amor pelas criaturas, deixando o trono de Seu Pai para encarnar num corpo sujeito às enfermidades.
E por quê? Para estabelecer entre nós, com o Seu exemplo e a Sua palavra, a caridade pelo próximo [...]. Ó meus amigos, se tivéssemos um pouco deste amor, deixar-nos-íamos ficar de braços cruzados? Oh, não! A caridade não é ociosa; ela incita-nos a lutar pela salvação e pela consolação dos outros.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Prédica de 30/5/1659 (a partir da trad. de Seuil 1960 p. 682 rev.)
«O que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles»
Qual é o primeiro acto do caridade? Que obras produz um coração por ela animado? Que sai de um coração assim, comparando com o de um homem de desprovido de tal virtude? Há que fazer o bem a cada um, como com razoabilidade queríamos que assim nos fosse feito; nisto consiste o sumo da caridade. Faço verdadeiramente ao meu próximo aquilo que desejo que ele me faça? Ah, eis um grande exame a fazer. [...]
Olhemos para o Filho de Deus: que coração de caridade, que chama de amor! Jesus, dizei-nos, por favor, o que Vos tirou do céu para virdes sofrer a maldição da Terra, as muitas perseguições e tormentos que aqui recebestes? Ó Salvador, ó fonte de amor, humilhado que fostes até à nossa condição, até um suplício infame! Quem mais amou o próximo, senão Vós? Viestes expor-Vos a todas estas nossas misérias, tomando a forma de pecador, levar um vida de sofrimento, e sofrer uma morte vergonhosa por nós. Haverá amor igual? [...] Só Nosso Senhor leva assim a tal ponto o Seu amor pelas criaturas, deixando o trono de Seu Pai para encarnar num corpo sujeito às enfermidades.
E por quê? Para estabelecer entre nós, com o Seu exemplo e a Sua palavra, a caridade pelo próximo [...]. Ó meus amigos, se tivéssemos um pouco deste amor, deixar-nos-íamos ficar de braços cruzados? Oh, não! A caridade não é ociosa; ela incita-nos a lutar pela salvação e pela consolação dos outros.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 22 de Junho de 2010

6 «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles as calquem com os seus pés, e que, voltando-se contra vós, vos despedacem.
12 «Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a Lei e os Profetas.13 «Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele.14 Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva à Vida, e quão poucos são os que dão com ele!
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