Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Papa confirma intenção de vir a Fátima em 2017, ano em que se celebra o centenário das Aparições

O Papa Francisco disse a Cristina Sá Carvalho, no Congresso Internacional de Catequese, em Roma, que vem a Portugal em 2017, data em que se assinala o Centenário das Aparições de Fátima.

“Eu disse-lhe que esperávamos por ele em Fátima. Ele estava a olhar para mim, a sorrir, parou um bocadinho, recolheu-se para pensar, e disse-me: em 17”, disse hoje à Agência ECCLESIA Cristina Sá Carvalho, do Secretariado Nacional da Educação Cristã.

“Ele realmente ouviu o pouco que lhe disse e respondeu-me de uma maneira muita direta e concentrada. Ele responde exatamente ao que a pessoa está a dizer e interpela-a relativamente ao que está a acontecer naquele momento”, acrescenta.

D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, confirmou esta terça-feira à Agência ECCLESIA, que "o convite oficial da Conferência Episcopal Portuguesa já foi feito", acrescentando que tem de ser "com tempo" para ir ao encontro da "agenda do Papa".

O diálogo entre Cristina Sá Carvalho e o Papa aconteceu na última sexta-feira, depois da catequese de Francisco aos mais de 1600 catequistas de todo o mundo que participaram no Congresso Internacional de Catequese.

“Foi uma oportunidade curta no tempo mas muito intensa porque ele olha nos olhos das pessoas”, adianta a psicóloga, responsável pelo setor da Catequese no Secretariado Nacional da Educação Cristã, que integrou o grupo dos congressistas que cumprimentaram o Papa nesse encontro.

“Ele quando está com alguém esquece o ambiente em volta e envolve-nos nisso. Tive a sensação que aquela sala enorme, cheia de gente felicíssima se tinha apagado e que foi só aquele pequeno diálogo”, assinala Cristina Sá Carvalho.

Antes de cumprimentar os representantes da catequese dos países presentes no Congresso, na Aula Paulo VI, no Vaticano, o Papa Francisco dialogou também os bispos presentes, nomeadamente com o presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé de Portugal, D. António Francisco dos Santos.

As declarações de Cristina Sá Carvalho serão emitidas no programa Ecclesia da próxima segunda-feira, na RTP2, às 18h00, onde analisa as conclusões do Congresso Internacional de Catequese, que decorreu em Roma, no contexto do ano da Fé, entre os dias 26 e 28 de setembro.

PR/CB

Agência Ecclesia

Podemos afirmar que todas as religiões são caminho de salvação?

A Igreja não rejeita os pecadores, mas acolhe a todos

Na Praça de S. Pedro estavam largas dezenas de milhares de peregrinos que, como habitualmente, vêm ávidos da palavra do Papa e da sua catequese na audiência geral das quartas-feiras. Hoje foi sobre a Igreja Santa. No Credo, disse o Santo Padre, quando professamos que a Igreja é Una também afirmamos que é santa. Mas, o Santo Padre lança, desde logo, uma pergunta?

“Mas, em que sentido a Igreja é santa se vemos que a Igreja histórica, no seu longo caminho de séculos, teve tantas dificuldades, problemas e momentos de escuridão? Como é que pode ser santa uma Igreja feita de seres humanos, de pecadores?”

Partindo da Carta de S. Paulo aos cristãos de Éfeso, o Papa Francisco explicou que o Apóstolo Paulo tomando como exemplo as relações familiares, afirma que Cristo amou tanto a sua Igreja que se deu a si mesmo por Ela, para a fazer santa. Isto significa, em primeiro lugar, que Ela procede de Deus que é santo e nunca a abandona; que Jesus Cristo, o Santo de Deus, está indissoluvelmente unido a Ela; e que o Espírito Santo a guia, purifica e renova.

“É Santa porque Jesus Cristo, o Santo de Deus, está unido em modo indissolúvel a ela; é santa porque é guiada pelo Espírito Santo que purifica, transforma e renova. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus a faz santa, é fruto do Espírito Santo e dos seus dons.”

Mas, é também verdade, diz o Papa Francisco, que a Igreja é feita de pecadores. Por isso, não se pode cair na tentação de imaginar uma Igreja feita somente de puros e perfeitos:
“Mas, Padre, eu sou um pecador, tenho grandes pecados, como é que posso sentir-me parte da Igreja? Caro irmão, cara irmã, é mesmo isto que deseja o Senhor; que tu lhe digas: Senhor estou aqui, com os meus pecados. Perdoa-me, ajuda-me a caminhar, transforma o meu coração!”

A Igreja não rejeita os pecadores, mas acolhe a todos, oferecendo a cada um a possibilidade de percorrer o caminho da santidade, através do encontro com Cristo nos sacramentos, especialmente na Confissão e na Eucaristia.
Entretanto, o Santo Padre lançou algumas questões para reflexão:
“Somos uma Igreja que chama e acolhe com os braços abertos os pecadores, que dá coragem, esperança, ou somos uma Igreja fechada em si própria? Somos uma Igreja na qual se vive o amor de Deus, em que existe atenção para com os outros, na qual se reza uns pelos outros?”

Papa Francisco concluiu a sua catequese considerando que não devemos ter medo de nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo. Devemos ter a certeza de que na vida há uma só tristeza, a de não ser santos, somos convidados a não ter medo de buscar uma grande meta, deixando que Deus nos ame e nos purifique.

“Vivamos com alegria a nossa fé, deixemos-nos amar pelo Senhor...peçamos este dom a Deus na oração, para nós e para os outros.”

No final da audiência o Papa Francisco saudou os peregrinos de língua portuguesa em especial um grupo da Diocese de Viseu em Portugal e vários grupos de brasileiros. (RS)

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

D. Manuel Clemente conta como foi a fundação do Opus Dei (2 de Outubro de 1928)

Agradecer, ato tão simples e nobre ao fazê-lo além da nossa urbanidade estamos sobretudo a ser humildes amando o próximo e agradando a Deus

https://twitter.com/jppreis

Quem nos protege: Jesus ou os anjos?

«Os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai»

Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «The Invisible World», PPS, t. 4, n°13


Os anjos ocupam-se activamente dos membros da Igreja; pois «não são, todos eles, espíritos encarregados de um ministério, enviados ao serviço daqueles que hão-de herdar a salvação?» (Heb 1,14). Não há cristão, por mais humilde que seja, que não tenha anjos para o servir, se viver de fé e de amor. Por muito que sejam grandes, gloriosos e puros, tão maravilhosos que a sua simples visão nos deitaria por terra, como aconteceu com o profeta Daniel (10,9) […], os anjos «são servos como nós» (Ap 19,10) e nossos companheiros de trabalho. Velam por nós e defendem até o mais humilde de entre nós, se estivermos em Cristo.

Eles fazem parte do nosso mundo invisível, como é manifesto pela visão que teve o patriarca Jacob (cf Gn 28,10ss) […], que desconhecia que ali, onde se tinha deitado para dormir, houvesse algo maravilhoso! Era um lugar como todos os outros, um sítio solitário e incómodo […]; e, no entanto, a realidade era bem diferente! Jacob só via o mundo visível, não via o mundo invisível, mas o mundo invisível estava lá; e, como Jacob não se apercebeu da sua presença, esta teve de lhe ser revelada de forma sobrenatural. Viu-a no sonho: «Viu uma escada apoiada na terra cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de Deus. Por cima dela estava o Senhor.»

Tratava-se do outro mundo; as pessoas falam dele como se não existisse agora mas somente depois da morte. Não, ele existe agora, ainda que nós não o vejamos; está entre nós, ao nosso redor. Foi isto que foi revelado a Jacob: os anjos estavam à sua volta, ainda que ele não o soubesse. E o que Jacob viu no seu sonho, outros também o viram […] e ouviram, como os pastores no Natal. Esses espíritos bem-aventurados louvam a Deus dia e noite, e nós, no nosso estado, podemos imitá-los.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 2 de outubro de 2013

Naquela mesma ocasião aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Quem é o maior no Reino dos Céus?». Jesus, chamando uma criança, pô-la no meio deles e disse: «Na verdade vos digo que, se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Aquele, pois, que se fizer pequeno como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus. E quem receber em Meu nome uma criança como esta, é a Mim que recebe. Vede, não desprezeis um só destes pequeninos, pois vos declaro que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de Meu Pai que está nos céus.

Mt 18, 1-5.10