Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Marcelo afirma que acompanha Opus Dei há décadas e defende liberdade na educação

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira que acompanha há décadas a prelatura do Opus Dei, não tão perto como alguns amigos seus teriam gostado, e defendeu a liberdade na educação.

O chefe de Estado deixou estas mensagens na inauguração das novas instalações do Colégio Mira Rio, em Telheiras, Lisboa, durante a qual elogiou o antigo presidente do Banco Comercial Português Jorge Jardim Gonçalves, pelo seu contributo para este projeto educativo, o que suscitou uma salva de palmas.

Marcelo Rebelo de Sousa declarou que era “uma grande alegria” para si estar presente nesta cerimónia.

“Porque pessoalmente acompanho o percurso da ‘Obra’ [Opus Dei], e desta obra, há muitas décadas. Não quis o destino que partilhasse tão intensamente quanto algumas amigas e alguns amigos meus teriam gostado. Mas tenho, um pouco por toda a parte, muitas amigas e muitos amigos, parte dos quais aqui presentes, que continuaram essa caminhada”, declarou.

Estas palavras foram ouvidas pelo presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PS, Pedro Delgado Alves, e pelo vigário regional do Opus Dei, monsenhor José Rafael Espírito Santo, e pelo antigo banqueiro Jorge Jardim Gonçalves.

Na assistência, composta por pais, alunos e professores dos colégio feminino Mira Rio e masculino Planalto, estava também o presidente do Partido Nacional Renovador, José Pinto-Coelho.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou o Colégio Mira Rio como um exemplo de excelência e considerou “muito justa a recordação” do contributo que Jorge Jardim Gonçalves e a sua mulher, Assunção Jardim Gonçalves, deram para este projeto educativo.

Depois, referiu-se à Constituição da República Portuguesa como “muito aberta e compreensiva”, recorrendo à passagem bíblica “na casa de meu pai há muitas moradas”.

“Também na Constituição da República Portuguesa há muitas moradas. E há moradas públicas, e moradas privadas, e moradas sociais. E há moradas com inspiração religiosa e outras que não têm. E há moradas com ensino diferenciado e moradas que o não têm”, prosseguiu.

Segundo o Presidente da República, “essa é uma riqueza da casa democrática portuguesa”.

O chefe de Estado referiu que terça-feira também visitou uma escola pública em Vagos. “E agora estou aqui numa escola de iniciativa da sociedade civil, de inspiração cristã e, como ela própria reconhece, inspirada pela prelatura do Opus Dei”.

“Parece muito longe, mas é o mesmo país: Vagos e Lisboa. Somos, na nossa diferença, um só. E essa é a riqueza da liberdade: a liberdade no ensino, a liberdade na educação, a liberdade na vivência das pessoas. Não há duas pessoas iguais, não há duas escolas iguais”, defendeu.

Dirigindo-se às alunas do Mira Rio, Marcelo Rebelo de Sousa disse-lhes que devem ter consciência de que são privilegiadas – como ele próprio também foi – pela educação a que têm acesso e que isso lhes dá obrigações acrescidas.

OBSERVADOR

São Josemaría Escrivá nesta data em 1972

Em Pozoalbero (Espanha), com um grupo de sacerdotes. Numa ocasião tinha escrito: “Mentem – ou estão enganados – os que afirmam que nós, os sacerdotes, estamos sozinhos: estamos mais acompanhados que ninguém, porque contamos com a contínua companhia de Nosso Senhor, com quem temos de conviver ininterruptamente”.

O Evangelho do dia 7 de novembro de 2017

Tendo ouvido estas coisas um dos convivas disse-Lhe: «Bem-aventurado quem participar do banquete no reino de Deus». Jesus respondeu-lhe: «Um homem fez uma grande ceia para a qual convidou a muitos. À hora da ceia, mandou um servo dizer aos convidados: Vinde, porque tudo está preparado. Mas todos à uma começaram a escusar-se. O primeiro disse-lhe: Comprei um campo, e preciso ir vê-lo; peço que me dês por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las; peço-te que me dês por escusado. Disse também outro: Casei-me, por isso não posso ir. «Voltando o servo, referiu estas coisas ao seu senhor. Então, irado, o pai de família disse ao seu servo: Vai já pelas praças e pelas ruas da cidade; traz cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Disse o servo: Senhor, está feito como mandaste e ainda há lugar. Disse o senhor ao servo: Vai pelos caminhos e ao longo dos cercados; e força-os a vir, para que se encha a minha casa. Pois eu vos digo que nenhum daqueles que foram convidados provará a minha ceia».

Lc 14, 15-24