Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: Como professamos no Credo, a Igreja é católica e apostólica. Por outras palavras, a Igreja é universal, porque se estende até aos confins da terra, ensinando por toda a parte a totalidade das verdades que os homens precisam de conhecer para bem viver a sua vocação fraterna de cidadãos da terra e do Céu. Para isso, desde as origens visíveis da Igreja no dia de Pentecostes, o Espírito Santo concedeu-lhe exprimir em todas as línguas a Boa Nova da salvação e do amor de Deus para todos os homens e nações da terra. Mas, se a Igreja nasceu católica, quer dizer que nasceu «em saída», nasceu enviada em missão, ou seja, apostólica: permanecendo fiel sobre o alicerce dos Apóstolos, a Igreja é enviada a todos os homens para lhes anunciar o Evangelho com os sinais da ternura e do poder de Deus. Para isso, vem em nossa ajuda o Espírito Santo, fazendo-nos vencer a tentação de nos fecharmos em nós mesmos, evitando de nos considerarmos um grupo limitado de eleitos, únicos destinatários da bênção de Deus. Fazer parte da Igreja católica e apostólica é estar consciente de que a nossa fé está ancorada no anúncio e testemunho dos Apóstolos, sentindo-nos enviados, em comunhão com os sucessores dos Apóstolos, a anunciar jubilosamente Cristo e o seu amor a toda a humanidade.

Santo Padre:
Con grande affetto saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i gruppi parrocchiali venuti da Faro, Campo Limpo Paulista, Paraná e Passo Fundo, invocando su di voi e sulle vostre famiglie l’abbondanza dei doni dello Spirito Santo affinché abbiate il senso della pienezza e dell’armonia della vita cristiana, respingendo le posizioni parziali e unilaterali che ci chiudono in noi stessi. Il Signore vi benedica, per essere sempre e dovunque fedele espressione della santa madre Chiesa cattolica e apostolica.

Locutor: Com grande estima, saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular os grupos paroquiais vindos de Faro, Campo Limpo Paulista, Paraná e Passo Fundo, invocando sobre vós e sobre as vossas famílias a abundância dos dons do Espírito Santo para que tenhais o sentido da plenitude e da harmonia da vida cristã, rejeitando as posições parciais e unilaterais que nos fecham em nós mesmos. O Senhor vos abençoe, para serdes sempre e em toda a parte fiel expressão da santa Mãe Igreja católica e apostólica.

O caminho da unidade

Para lhe corresponder de modo adequado, exige-se:

– uma renovação permanente da Igreja, numa maior fidelidade à sua vocação. Essa renovação é a força do movimento a favor da unidade (*);

– a conversão do coração, «com o fim levar uma vida mais pura segundo o Evangelho» (*), pois o que causa as divisões é a infidelidade dos membros ao dom de Cristo;

– a oração em comum, porque «a conversão do coração e a santidade de vida, unidas às orações, públicas e privadas, pela unidade dos cristãos, devem ser tidas como a alma de todo o movimento ecuménico, e com razão podem chamar-se ecumenismo espiritual» (*);

– o mútuo conhecimento fraterno (*);

– a formação ecuménica dos fiéis, e especialmente dos sacerdotes (*);

– o diálogo entre os teólogos, e os encontros entre os cristãos das diferentes Igrejas e comunidades (*);

– a colaboração entre cristãos nos diversos domínios do serviço dos homens »(*).

(*) citações Decreto Unitatis redintegratio – Concílio Vaticano II

(Catecismo da Igreja Católica § 821)

Unidade

«Já que todos atiramos ao mesmo alvo, embora cada um siga o seu caminho, conforme Deus for servido e o guiar, é justo que nos encorajemos uns aos outros.»

(Da 2ª carta de S. João de Deus a Guterres Lasso)

A ignorância dos que não se convertem

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, 38, 2


Diz o Apóstolo [Paulo] que alguns mostram que não conhecem a Deus (1Cor 15,34). Por mim, acrescento que não conhecem a Deus todos os que não querem converter-se a Ele, uma vez que O rejeitam unicamente porque fazem daquele que é só ternura um Deus solene e severo, daquele que é só misericórdia um Deus duro e implacável, daquele que só quer ser amado um Deus feroz e terrível. Assim se alia a mentira à iniquidade (cf Sl 27,12 Vulg.), fabricando para si próprios um ídolo em vez de verdadeiramente quererem conhecer a Deus.

Porque temeis, homens de pouca fé? (Mt 8,26) Porque Ele não está disposto a perdoar-vos os pecados? Mas se os cravou na cruz com as suas próprias mãos! (Col 2,14). Porque sois fracos e vulneráveis? Mas se Ele conhece o pó de que somos formados! (Sl 103,14). Porque, de estardes acostumados ao mal, tendes dificuldade em sair dele? Mas se o Senhor salva os cativos! (Sl 146,7) Que, irado com a crueldade de crimes inumeráveis, possa suster o seu braço salvador? Mas se onde abundou o pecado, superabundou a graça! (Rom 5,20) Que a inquietude pelo que vestir ou pelo que comer, ou por tudo o mais na vida, vos faça tardar o desprendimento? Mas se Ele bem sabe que tendes necessidade de tudo isso! (Mt 6,25-32) Que mais quereis? O que vos impede a salvação? Por isso vos digo: desconheceis a Deus e não acreditais no que ouvis de nós (Is 53,1). Quem dera que désseis crédito a quem já o experimentou, porque se não acreditardes, não podereis compreender (cf Is 7,9).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de setembro de 2014

«A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes? São semelhantes a essas crianças que estão sentadas na praça, e que falam umas para as outras, dizendo: Tocámos flauta e vós não dançastes; entoámos música triste, e não chorastes. Porque veio João Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: está possesso do demónio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: eis um glutão e um bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos».

Lc 7, 31-35