Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 27 de junho de 2020

Amar os nossos inimigos

Não somos bons irmãos dos homens nossos irmãos, se não estivermos dispostos a manter uma conduta recta, ainda que os que nos rodeiam interpretem mal a nossa atuação e reajam de uma maneira desagradável. (Forja, 460)

Nós, os filhos de Deus, forjamo-nos na prática desse mandamento novo, aprendemos na Igreja a servir e a não ser servidos e encontramo-nos com forças para amar a humanidade de um modo novo, que todos reconhecerão como fruto da graça de Cristo. O nosso amor não se confunde com uma atitude sentimental, nem com a simples camaradagem, nem com o afã pouco claro de ajudar os outros para demonstrarmos a nós mesmos que somos superiores. O nosso amor exprime-se em conviver com o próximo, em venerar – insisto – a imagem de Deus que há em cada homem, procurando que também ele a contemple, para que saiba dirigir-se a Cristo.

A universalidade da caridade significa, por isso, universalidade do apostolado: tradução pela nossa parte, em obras e em verdade, do grande empenho de Deus, que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.

Se temos de amar também os inimigos – refiro-me aos que nos colocam entre os seus inimigos; eu não me sinto inimigo de ninguém nem de nada – com maior razão teremos de amar os que apenas estão afastados, os que nos são menos simpáticos, os que pela sua língua, pela sua cultura ou pela sua educação parecem o oposto de ti ou de mim. (Amigos de Deus, 230)

São Josemaría Escrivá

O Evangelho de Domingo dia 28 de junho de 2020

Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua cruz e Me segue, não é digno de Mim. Quem se prende à sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por Meu amor, acha-la-á. «Quem vos recebe, a Mim recebe, e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa do profeta; quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo. E todo aquele que der de beber um simples copo de água fresca a um destes pequeninos, por ele ser Meu discípulo, na verdade vos digo que não perderá a sua recompensa».

Mt 10, 37-42

FOBERA PROSTASIA (a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro)

Como um menino antes de nascer
no útero materno aconchegado,
assim em teu regaço reclinado
quisera um dia, ó Mãe, adormecer;

a vida como leite em Ti sorver
e assim em paz, sem pena nem cuidado,
das veras de Teu ser alimentado
não mais do mundo mau querer saber.

Não poderás, ó Mãe, por um momento,
pousar o teu Menino sobre o solo ?
Os anjos proverão a seu sustento…

Se alguma vez do pó em que me rolo,
chega até Ti a voz do meu lamento,
larga o Menino, e pega em mim ao colo !

L. F. T.

Mosteiro de Nossa Senhora de Randol
Páscoa de 1979                               
                                       

Modelo de acolhimento

«Ao mesmo tempo, dando o seu consentimento à Palavra divina que n'Ela Se fez carne, Maria aparece como modelo de acolhimento da graça por parte da criatura humana. Unida a Cristo, juntamente com José, na vida escondida de Nazaré, presente junto do Filho em momentos cruciais da sua vida pública, a Virgem é mestra de seguimento incondicional e de assíduo serviço. Assim n'Ela, ‘templo do Espírito Santo‘, brilha todo o esplendor da nova criatura».

(São João Paulo II - Exortação Apostólica Pós-Sinodal ‘Vita Consecrata’)

«A oração de Maria é-nos revelada na aurora da plenitude dos tempos. Antes da encarnação do Filho de Deus e da efusão do Espírito Santo, a sua oração coopera de um modo único com o desígnio benevolente do Pai, aquando da Anunciação para a concepção de Cristo e aquando do Pentecostes para a formação da Igreja, corpo de Cristo. Na fé da sua humilde serva, o Dom de Deus encontra o acolhimento que Ele esperava desde o princípio dos tempos. Aquela que o Todo-Poderoso fez ‘cheia de graça’ responde pelo oferecimento de todo o seu ser: ‘Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra’. ‘Faça-se’ é a oração cristã: ser todo para Ele, já que Ele é todo para nós».

(Catecismo da Igreja Católica § 2617)

Oração, meditação, retiro...

Temos necessidade de um espaço sem o bombardeamento permanente das imagens, de criar espaços de silêncio, também sem imagens, para abrir novamente o nosso coração à imagem verdadeira e à Palavra verdadeira.

(Bento XVI - Encontro com o clero de Roma em Fevereiro de 2008)