Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 9 de março de 2020

Tens de conviver, tens de compreender

Tens de conviver, tens de compreender, tens de ser irmão dos homens teus irmãos, tens de pôr amor – como diz o místico castelhano – onde não há amor, para colher amor. (Forja, 457) 

Jesus Cristo, que veio salvar todos os povos e deseja associar os cristãos à sua obra redentora, quis ensinar aos seus discípulos – a ti e a mim – uma caridade grande, sincera, mais nobre e valiosa: devemos amar-nos mutuamente como Cristo nos ama a cada um de nós. Só desta maneira, isto é, imitando o exemplo divino – dentro da nossa rudeza pessoal – conseguiremos abrir o nosso coração a todos os homens, amar de um modo mais elevado, inteiramente novo.

Que bem puseram os primeiros cristãos em prática esta caridade ardente, caridade que sobressaía e transbordava dos limites da simples solidariedade humana ou da benignidade de carácter. Amavam-se uns aos outros de modo afectuoso e forte, através do Coração de Cristo. Um escritor do século II, Tertuliano, transmitiu-nos o comentário dos pagãos, comovidos ao presenciarem o comportamento dos fiéis de então, tão cheio de atractivo sobrenatural e humano: Vede como se amam, repetiam.

Se notas que não mereces esse louvor agora ou em tantas ocasiões do dia-a-dia; que o teu coração não reage como devia às exigências divinas, pensa também que chegou o momento de rectificares.

O principal apostolado que nós, os cristãos, temos de realizar no mundo, o melhor testemunho de fé é contribuir para que dentro da Igreja se respire o clima de autêntica caridade. Quando não nos amamos verdadeiramente, quando há ataques, calúnias e inimizades, quem se sentirá atraído pelos que afirmam que pregam a Boa Nova do Evangelho? (Amigos de Deus, 225–226)

São Josemaría Escrivá

Diálogo com Deus

«A Palavra de Deus introduz-nos nós mesmos no colóquio com Deus. O Deus que fala na Bíblia ensina-nos como podemos falar com Ele. Especialmente no Livro dos Salmos, dá-nos as palavras com as quais podemos dirigir-nos a Ele, levar a nossa vida, com os seus altos e baixos, para o colóquio diante d'Ele, transformando assim a mesma vida num movimento para Ele.»

(Bento XVI - Encontro com o mundo da cultura no Collège des Bernardins em Paris a 12.09.2008)

O homem e a verdade…

«(…) um raciocínio do próprio Newman sobre a relação fundamental do homem com a verdade. Os homens estão demasiadas vezes inclinados, assim raciocina o grande filósofo da religião, a ficar tranquilamente em suas casas à espera de que lhes cheguem demonstrações da revelação, como se estivessem na posição árbitros e não de necessitados. “Eles decidiram examinar o Omnipotente de maneira desapaixonada e objectiva, com total imparcialidade, de cabeça fria.” Mas o homem que deste modo se torna senhor da verdade engana-se. Ele subtrai-se a semelhante senhor e abre-se apenas àquele que se aproxima dela com respeito, com humildade veneradora.»

(Joseph Ratzinger - Olhar para Cristo)

O vício da murmuração

Infelizmente, as pessoas falam mal dos outros nas suas costas com frequência, sem se atrever a manifestar cara a cara, com sentido sobrenatural, as faltas ou defeitos que deveriam corrigir. E assim, o vício da murmuração vai causando estragos no convívio familiar e na sociedade.

Empenhemo-nos em redescobrir – por parte de todos – a importância da lealdade, virtude humana fundamental no relacionamento de uns com os outros, na vida social, profissional, etc. Neste sentido, a prática da correção fraterna, com as necessárias medidas de prudência e caridade, torna-se particularmente necessária.

(D. Javier Echevarría na carta do mês de Março 2011 escrevendo sobre a ‘correção fraterna’ como tema proposto por Bento XVI para essa Quaresma)