Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Amar a Cristo...
Amado Jesus, protege-nos das tentações humanas que procuram esmagar as correctas que nos vêm do espírito, concede-nos a pureza de coração e a temperança para assim podermos um dia ser dignos de vermos Deus face a face.
Dá-nos pois um coração puro e conduz-nos à oração para que cheios do Teu Espírito guardemos a castidade, a pureza de intenção e do olhar.
Louvado seja Jesus Cristo Nosso Senhor pela sua bondade e misericórdia!
"Incansável servidor do Evangelho e da Igreja": Bento XVI na mensagem para as exéquias do cardeal Martini
Incontável multidão – da cidade e arquidiocese de Milão, mas não só - prestou a sua última homenagem ao cardeal Carlo Maria Martini, cujas exéquias tiveram lugar nesta segunda à tarde, na catedral milanesa, presididas pelo atual arcebispo o cardeal Angelo Scola. Ininterruptamente, desde sábado ao meio-dia, quando teve início a câmara ardente, mais de duzentas mil pessoas desfilaram perante o féretro colocado junto do altar mor do famoso Duomo di Milão.
O Evangelho proclamado nas Exéquias foi uma passagem do capítulo 6 de São João, com as palavras de Jesus “Aquele que vem a mim, não o rejeitarei, porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade d’aquele que me enviou, que quem vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.
O Santo Padre fez-se representar pelo cardeal Angelo Comastri, seu Vigário geral para a Cidade do Vaticano e Arcipreste da basílica de São Pedro, que no início da celebração procedeu à leitura da mensagem de Bento XVI de que era portador. O Papa começa por citar um versículo do Salmo 118, “palavras que podem resumir – disse – toda a existência deste generoso e fiel pastor da Igreja”: “lâmpada para os meus passos é a tua palavra, luz para o meu caminho”.
O Evangelho proclamado nas Exéquias foi uma passagem do capítulo 6 de São João, com as palavras de Jesus “Aquele que vem a mim, não o rejeitarei, porque desci do Céu, não para fazer a minha vontade mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade d’aquele que me enviou, que quem vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.
O Santo Padre fez-se representar pelo cardeal Angelo Comastri, seu Vigário geral para a Cidade do Vaticano e Arcipreste da basílica de São Pedro, que no início da celebração procedeu à leitura da mensagem de Bento XVI de que era portador. O Papa começa por citar um versículo do Salmo 118, “palavras que podem resumir – disse – toda a existência deste generoso e fiel pastor da Igreja”: “lâmpada para os meus passos é a tua palavra, luz para o meu caminho”.
O Cardeal Martini – escreveu o Papa – “foi um homem de Deus, que não só estudou a Sagrada Escritura, mas a amou intensamente, fazendo dela a luz da sua vida, para que tudo fosse ad maiorem Dei gloriam (para maior glória de Deus)”. “Precisamente por isso foi capaz de ensinar aos crentes e aos que se encontram à busca da verdade que a única Palavra digna de ser escutada, acolhida e seguida é a Palavra de Deus, porque indica o caminho da verdade e do amor”.
A mensagem pessoal do Papa recorda com apreço que o cardeal Martini revelou nisso “uma grande abertura de espírito, nunca recusando o encontro e o diálogo com todos, correspondendo concretamente ao convite do Apóstolo – “sempre prontos a responder a quem quer que vos peça razão da esperança que está em vós”. “Foi-o com um espírito de profunda caridade pastoral, segundo o seu lema episcopal Pró veritate adversa diligere – atento a todas as situações, especialmente as mais difíceis, próximo, no amor, a quem se encontrava no desconforto, na pobreza, no sofrimento”.
Quase a concluir, Bento XVI citava uma oração com que o cardeal Martini, concluía uma homilia pronunciada em 1980 na catedral milanesa: “Nós te pedimos, Senhor, faz de nós, água fresca para os outros, pão partilhado para os irmãos, luz para o que caminham nas trevas, vida para os que erram na sombra da morte. Sê Tu, Senhor, a vida do mundo. Guia-nos, Senhor, para a tua Páscoa. Juntos, caminharemos ao teu encontro, levaremos a tua cruz, saborearemos a comunhão da tua ressurreição. Conjuntamente, caminharemos para a Jerusalém celeste, em direção ao Pai”
“Que o Senhor acolha na Jerusalém do Celeste este incansável servidor do Evangelho e da Igreja” – concluía a mensagem do Papa.
Rádio Vaticano
Só vídeo
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Imitação de Cristo, 3, 9, 2 - Tudo se deve referir a Deus como ao fim último
De mim, como de fonte de vida, tiram água viva o pequeno e o grande, o rico e o pobre, e os que me servem voluntária e livremente receberão graça sobre graça. Mas quem, fora de mim, quiser gloriar-se, ou deleitar-se em algum bem particular, jamais poderá firmar-se na verdadeira alegria, nem se lhe dilatará o coração, mas sempre andará perturbado e angustiado de mil maneiras. Não te atribuas, pois, bem algum, nem a pessoa alguma atribuas virtude, mas refere tudo a Deus, sem o qual nada tem o homem. Eu dei tudo, eu quero tudo reaver, e com estrito rigor exijo as devidas ações de graças.
Está ali, com a sua Carne e com o seu Sangue
"Isto é o meu Corpo"... e Jesus imolou-se, ocultando-se sob as espécies de pão. Agora está ali, com a sua Carne e com o seu Sangue, com a sua Alma e com a sua Divindade: como no dia em que Tomé meteu os dedos nas suas Chagas gloriosas. E, no entanto, em tantas ocasiões, tu passas de largo, sem esboçares sequer uma breve saudação de simples cortesia, como fazes com qualquer pessoa conhecida que encontras ao passar! Tens bastante menos fé do que Tomé! (Sulco, 684)
O Criador se desfez em carinho pelas suas criaturas. Nosso Senhor Jesus Cristo, como se já não fossem suficientes todas as outras provas da sua misericórdia, institui a Eucaristia para que possamos tê-Lo sempre perto de nós e porque – tanto quanto nos é possível entender – movido pelo seu Amor, Ele, que de nada necessita, não quis prescindir de nós. A Trindade apaixonou-se pelo homem, elevado à ordem da graça e feito à sua imagem e semelhança, redimiu-o do pecado – do pecado de Adão que se propagou a toda a sua descendência e dos pecados pessoais de cada um – e deseja vivamente morar na nossa alma, como diz o Evangelho:se alguém Me ama, guardará a minha palavra, e Meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos nele morada.
Esta corrente trinitária de amor pelos homens perpetua-se de maneira sublime na Eucaristia. Há já muitos anos, todos aprendemos no catecismo que a Sagrada Eucaristia pode ser considerada como Sacrifício e como Sacramento e que o sacramento se nos apresenta como Comunhão e como um tesouro no altar, mais concretamente, no Sacrário. (Cristo que passa, 84–85)
São Josemaría Escrivá
O Criador se desfez em carinho pelas suas criaturas. Nosso Senhor Jesus Cristo, como se já não fossem suficientes todas as outras provas da sua misericórdia, institui a Eucaristia para que possamos tê-Lo sempre perto de nós e porque – tanto quanto nos é possível entender – movido pelo seu Amor, Ele, que de nada necessita, não quis prescindir de nós. A Trindade apaixonou-se pelo homem, elevado à ordem da graça e feito à sua imagem e semelhança, redimiu-o do pecado – do pecado de Adão que se propagou a toda a sua descendência e dos pecados pessoais de cada um – e deseja vivamente morar na nossa alma, como diz o Evangelho:se alguém Me ama, guardará a minha palavra, e Meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos nele morada.
Esta corrente trinitária de amor pelos homens perpetua-se de maneira sublime na Eucaristia. Há já muitos anos, todos aprendemos no catecismo que a Sagrada Eucaristia pode ser considerada como Sacrifício e como Sacramento e que o sacramento se nos apresenta como Comunhão e como um tesouro no altar, mais concretamente, no Sacrário. (Cristo que passa, 84–85)
São Josemaría Escrivá
A nova evangelização – O método I (continua)
É da estrutura da nova evangelização que deriva também o método adequado. Não há dúvida de que devemos usar os meios modernos de modo razoável para nos fazermos escutar; ou melhor, para tornar acessível e compreensível a voz do Senhor. Mas não queremos que nos escutem a nós; não queremos aumentar o poder e a extensão das nossas instituições; o que queremos é contribuir para o bem das pessoas e da humanidade, abrindo caminho para Aquele que é a Vida.
Essa renúncia ao próprio eu, oferecendo-o a Cristo para a salvação dos homens, é a condição fundamental de um verdadeiro compromisso em favor do Evangelho: Vim em nome de meu Pai, mas não me recebeis. Se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo... (Jo 5, 43).
O anticristo distingue-se por falar em nome próprio. O sinal do Filho é a sua comunhão com o Pai. O Filho introduz-nos na comunhão trinitária, no círculo do seu amor, cujas Pessoas são "relações puras", acto puro de entrega e acolhimento. O desígnio trinitário, visível no Filho, que não fala em seu nome, mostra o modo de vida do verdadeiro evangelizador. Mais ainda, evangelizar não é tanto um modo de falar, é antes um modo de viver: viver na escuta do Pai e ser seu porta-voz. Não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir (Jo 16, 13), diz o Senhor do Espírito Santo.
Esta forma cristológica e pneumatológica de evangelização é ao mesmo tempo uma forma eclesiológica: o Senhor e o Espírito constroem a Igreja, comunicam-se na Igreja.
O anúncio de Cristo, o anúncio do reino de Deus, pressupõe a escuta da sua voz na voz da Igreja. "Não falar em nome próprio" significa falar na missão da Igreja.
Desta lei da renúncia ao próprio eu tiram-se consequências muito práticas. Todos os métodos racionais e moralmente aceitáveis devem ser estudados; é um dever usar das possibilidades da comunicação. Mas nem as palavras nem toda a arte da comunicação são capazes de penetrar na pessoa humana até à profundidade a que o Evangelho deve chegar. Faz poucos anos, li a biografia de um óptimo sacerdote do nosso século, o pe. Dídimo, pároco de Bassano dei Grappa. Nas suas notas, encontramos umas palavras de ouro, fruto de uma vida de oração e meditação. Por exemplo, o pe. Dídimo dizia a propósito do assunto de que tratamos aqui: "Jesus pregava de dia e orava de noite". Com essa breve anotação, queria dizer que Jesus devia ganhar de Deus os seus discípulos.
Isso é válido sempre. Nós não podemos "ganhar" os homens. Devemos "ganhá-los" de Deus para Deus. Todos os métodos são ineficazes se não estão fundados na oração. A palavra de anúncio deve estar sempre impregnada de uma intensa vida de oração.
(Cardeal Joseph Ratzinger excerto conferência pronunciada no Congresso de catequistas e professores de religião, Roma, 10.12.2000, e publicada no ‘L’Osservatore romano’ de 19.01.2001)
O princípio da subsidariedade
Particular manifestação da caridade e critério orientador para a colaboração fraterna de crentes e não-crentes é, sem dúvida, o princípio de subsidiariedade [137], expressão da inalienável liberdade humana. A subsidiariedade é, antes de mais nada, uma ajuda à pessoa, na autonomia dos corpos intermédios. Tal ajuda é oferecida quando a pessoa e os sujeitos sociais não conseguem operar por si sós, e implica sempre finalidades emancipativas, porque favorece a liberdade e a participação enquanto assunção de responsabilidades. A subsidiariedade respeita a dignidade da pessoa, na qual vê um sujeito sempre capaz de dar algo aos outros. Ao reconhecer na reciprocidade a constituição íntima do ser humano, a subsidiariedade é o antídoto mais eficaz contra toda a forma de assistencialismo paternalista. […]
Para não se gerar um perigoso poder universal de tipo monocrático, o governo da globalização deve ser de tipo subsidiário, articulado segundo vários e diferenciados níveis que colaborem reciprocamente.
[137] Cf. Pio XI, Carta enc. Quadragesimo anno (15 de Maio de 1931): AAS 23 (1931), 203; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 48: AAS 83 (1991), 852-854; Catecismo da Igreja Católica, n. 1883.
Caritas in veritate [57] – Bento XVI
Para não se gerar um perigoso poder universal de tipo monocrático, o governo da globalização deve ser de tipo subsidiário, articulado segundo vários e diferenciados níveis que colaborem reciprocamente.
[137] Cf. Pio XI, Carta enc. Quadragesimo anno (15 de Maio de 1931): AAS 23 (1931), 203; João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 48: AAS 83 (1991), 852-854; Catecismo da Igreja Católica, n. 1883.
Caritas in veritate [57] – Bento XVI
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1493. Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a Igreja, deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não tiver confessado e de que se lembre depois de ter examinado cuidadosamente a sua consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser em si necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja.
S. Gregório Magno, Papa, Doutor da Igreja
São Gregório Magno, nasceu em Roma no ano de 540. A família Anícia, à qual pertencia, era uma das principais de Roma. Quando seu pai morreu, Gregório, ainda muito jovem, era prefeito da cidade. O historiador protestante Harnack admira "a sabedoria, a justiça, a mansidão, a força de iniciativa, a tolerância" e Bossuet considera-o o "modelo perfeito de como se governa a Igreja". É considerado um dos mais célebres Papas da história da Igreja, e seu pontificado durou 14 anos (de 3 de Setembro de 590 a 12 de Março de 604), é marcada por coisas incríveis: organiza a defesa de Roma ameaçada por Aginulfo, com quem reata depois relações de boa vizinhança; administra os bens públicos com religiosa equidade, suprindo o descanso dos funcionários imperiais; favorece o progresso dos agricultores eliminando todo o resíduo de escravidão da gleba; animado pelo zelo, promove a missão de Santo Agostinho de Cantuária na Inglaterra e é o primeiro a usar o nome de servo dos servos de Deus.
O epistolário (chegaram a nós 848 cartas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas actividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canônico, a vida ascética monacal, a pastoral e o apostolado leigo. A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho, enquanto os Moralia in Job atestam a sua admiração por Santo Agostinho.
Era admirador excepcional figura de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma. Profunda influência exerceu, juntamente com a Vida de São Bento, o seu livro Regra pastoral, válido ainda hoje.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O epistolário (chegaram a nós 848 cartas) e as homilias ao povo dão-nos farto testemunho de suas múltiplas actividades, deixando a sua marca em toda parte: lembramos por exemplo, o campo litúrgico, com a promoção do canto gregoriano, o direito canônico, a vida ascética monacal, a pastoral e o apostolado leigo. A sua familiaridade com a Sagrada Escritura aparece nas Homilias sobre Ezequiel e sobre o Evangelho, enquanto os Moralia in Job atestam a sua admiração por Santo Agostinho.
Era admirador excepcional figura de São Bento, fundou sete mosteiros, seis na Sicília e um em Roma. Profunda influência exerceu, juntamente com a Vida de São Bento, o seu livro Regra pastoral, válido ainda hoje.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Cumpriu-se hoje»
Beato João Paulo II
Carta apostólica «Novo Millenio Inuente», § 4
«Graças Te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso» (Ap 11, 17). [...] Penso, antes de mais, na dimensão do louvor. Realmente é daqui que parte toda a autêntica resposta de fé à revelação de Deus em Cristo. O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da Sua criatura e, depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos pelos profetas, «falou-nos agora, nestes últimos tempos, pelo Filho» (Heb 1, 1-2).
Agora! Sim, o Jubileu fez-nos sentir que passaram dois mil anos de história sem se atenuar a pujança daquele «hoje» referido pelos anjos, quando anunciaram aos pastores o acontecimento maravilhoso do nascimento de Jesus em Belém: «Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 11). Passaram dois mil anos, mas permanece viva como nunca a proclamação que Jesus fez da Sua missão aos conterrâneos na sinagoga de Nazaré, deixando-os atónitos ao aplicar a Si próprio a profecia de Isaías: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Passaram dois mil anos, mas volta sempre, cheio de consolação para os pecadores necessitados de misericórdia — e quem não o é? –, aquele «hoje» da salvação que, na Cruz, abriu as portas do Reino de Deus ao ladrão arrependido: «Em verdade te digo: hoje estarás Comigo no Paraíso» (Lc 23, 43).
Carta apostólica «Novo Millenio Inuente», § 4
«Graças Te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso» (Ap 11, 17). [...] Penso, antes de mais, na dimensão do louvor. Realmente é daqui que parte toda a autêntica resposta de fé à revelação de Deus em Cristo. O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da Sua criatura e, depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos pelos profetas, «falou-nos agora, nestes últimos tempos, pelo Filho» (Heb 1, 1-2).
Agora! Sim, o Jubileu fez-nos sentir que passaram dois mil anos de história sem se atenuar a pujança daquele «hoje» referido pelos anjos, quando anunciaram aos pastores o acontecimento maravilhoso do nascimento de Jesus em Belém: «Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 11). Passaram dois mil anos, mas permanece viva como nunca a proclamação que Jesus fez da Sua missão aos conterrâneos na sinagoga de Nazaré, deixando-os atónitos ao aplicar a Si próprio a profecia de Isaías: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Passaram dois mil anos, mas volta sempre, cheio de consolação para os pecadores necessitados de misericórdia — e quem não o é? –, aquele «hoje» da salvação que, na Cruz, abriu as portas do Reino de Deus ao ladrão arrependido: «Em verdade te digo: hoje estarás Comigo no Paraíso» (Lc 23, 43).
O Evangelho do dia 3 de setembro de 2012
Foi a Nazaré, onde Se tinha criado, entrou na sinagoga, segundo o Seu costume, em dia de sábado, e levantou-Se para fazer a leitura. Foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando desenrolou o livro, encontrou o lugar onde estava escrito: “O Espírito do Senhor repousou sobre Mim; pelo que Me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Me enviou para anunciar a redenção aos cativos, e a recuperação da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a pregar um ano de graça da parte do Senhor”. Tendo enrolado o livro, deu-o ao encarregado, e sentou-Se. Os olhos de todos os que se encontravam na sinagoga estavam fixos n'Ele. Começou a dizer-lhes: «Hoje cumpriu-se este passo da Escritura que acabais de ouvir». E todos davam testemunho em Seu favor, e admiravam-se das palavras de graça que saíam da Sua boca, e diziam: «Não é este o filho de José?». Então disse-lhes: «Sem dúvida que vós Me aplicareis este provérbio: “Médico, cura-te a ti mesmo”. Todas aquelas grandes coisas que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, fá-las também aqui na Tua terra». Depois acrescentou: «Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses e houve uma grande fome por toda a terra; e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidónia. Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão o sírio Naaman». Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isto, encheram-se de ira. Levantaram-se, lançaram-n'O fora da cidade, e conduziram-n'O até ao cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para O precipitarem. Mas, passando no meio deles, retirou-Se.
Lc 4, 16-30
Lc 4, 16-30
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