Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 8 de outubro de 2011
“Conversei com Ele?”
É possível que te assuste esta palavra: meditação. Faz-te lembrar livros de capas negras e velhas, ruído de suspiros ou rezas como cantilenas rotineiras... Mas isso não é meditação. Meditar é contemplar, considerar que Deus é teu Pai, e tu seu filho, necessitado de ajuda; e depois dar-lhe graças pelo que já te concedeu e por tudo o que te há-de dar. (Sulco, 661)
Para o teu exame diário: – Deixei passar alguma hora sem falar com o meu Pai, Deus? – Conversei com Ele com amor de filho? Acredita que és capaz!! (Sulco, 657)
O único meio de conhecer Jesus: privar com Ele! N'Ele encontrarás sempre um Pai, um Amigo, um Conselheiro e um Colaborador para todas as actividades honestas da tua vida quotidiana...
E, com esse convívio, gerar-se-á o Amor. (Sulco, 662)
"Fica connosco, porque anoitece!...". Foi eficaz a oração de Cléofas e do companheiro.
Que pena, se tu e eu não soubéssemos "deter" Jesus que passa! Que dor, se não Lhe pedirmos que fique connosco! (Sulco, 671)
São Josemaría Escrivá
Encontro latino-americano de oração realiza-se na sede da ‘Canção Nova’
Teve início nesta sexta-feira, 7, e prossegue até o domingo, 9, o encontro latino-americano de oração com o tema "América: Eu Sou Teu Deus", na sede da Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP).
O evento começa com a celebração da missa presidida pelo padre Roger Luis, da comunidade Canção Nova às 16h.
A programação inclui duas participações internacionais: padre Alberto Linero, da Organização El Minuto de Dios (Minuto de Deus), da Colômbia, pregará no sábado e presidirá a Missa de encerramento no domingo, 9, às 15h; e o músico e compositor, Martin Valverde, da Costa Rica, fará pregação no sábado às 14h20.
O Diácono Nelsinho Corrêa e missionário Dunga se apresentam às 21h, e Martin Valverde dá continuidade ao show musical a partir das 22h30. A entrada é gratuita para todo o evento.
Padre Alberto Linero
Licenciado em Teologia e Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá. Especialista gerenciamento de conflitos pela Universidade do Norte (Barranquilla) e professor de Filosofía e Comunicação na Corporação Universitária Minuto de Deus.
Martin Valverde
Músico e compositor católico em estilo contemporâneo, é autor da música “Ninguém Te Ama Como Eu”. Com mais de 25 anos de experiência, seu trabalho é reconhecido em todos os países da América Central e do Sul, Espanha, Itália e Rússia.
O evento começa com a celebração da missa presidida pelo padre Roger Luis, da comunidade Canção Nova às 16h.
A programação inclui duas participações internacionais: padre Alberto Linero, da Organização El Minuto de Dios (Minuto de Deus), da Colômbia, pregará no sábado e presidirá a Missa de encerramento no domingo, 9, às 15h; e o músico e compositor, Martin Valverde, da Costa Rica, fará pregação no sábado às 14h20.
O Diácono Nelsinho Corrêa e missionário Dunga se apresentam às 21h, e Martin Valverde dá continuidade ao show musical a partir das 22h30. A entrada é gratuita para todo o evento.
Padre Alberto Linero
Licenciado em Teologia e Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá. Especialista gerenciamento de conflitos pela Universidade do Norte (Barranquilla) e professor de Filosofía e Comunicação na Corporação Universitária Minuto de Deus.
Martin Valverde
Músico e compositor católico em estilo contemporâneo, é autor da música “Ninguém Te Ama Como Eu”. Com mais de 25 anos de experiência, seu trabalho é reconhecido em todos os países da América Central e do Sul, Espanha, Itália e Rússia.
(Fonte: ‘ACI Digital’)
«Felizes os convidados para as núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9)
Compreendestes quem é o Rei, Pai de um Filho que também é Rei? É Aquele acerca de Quem o salmista afirmava: «Ó Deus, dai o Vosso juízo ao rei e a Vossa justiça ao filho do rei» (71, 1). [...] Ele «preparou um banquete nupcial para o seu filho»; ou seja, o Pai celebra as núpcias do Rei Seu Filho, a união da Igreja com Ele, no mistério da encarnação. E o seio da Virgem Maria foi o quarto nupcial deste Esposo. Por isso, há outro salmo que diz: «Do sol fez a Sua tenda, Ele mesmo é como um esposo que sai do seu pavilhão de núpcias» (18, 5-6). [...]
Ele mandou os servos convidar os amigos para esta boda. Enviou-os uma vez, e depois uma segunda vez, ou seja, primeiro os profetas, depois os apóstolos, a anunciar a encarnação do Senhor. [...] Pelos profetas, anunciou como futura a encarnação do Seu Filho único, pelos apóstolos pregou-a, depois de realizada.
«Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio»; ir para o campo consiste em prestar atenção exclusivamente às tarefas deste mundo; ir para o negócio consiste em procurar avidamente o próprio lucro nos negócios deste mundo. Um e outro esquecem o mistério da encarnação, não conformando a sua vida com ele. [...] Mais grave ainda é o caso daqueles que, não se contentando em desprezar os favores Daquele que os chama, ainda O perseguem. [...] Mas o Senhor não ficará com lugares vazios no festim das núpcias do Rei Seu Filho. Manda procurar outros convivas, porque a Palavra de Deus, permanecendo embora ainda ignorada por muitos, encontrará um dia onde repousar. [...]
Mas vós, irmãos, que pela graça de Deus já entrastes na sala do festim, isto é, na Santa Igreja, examinai-vos atentamente, não vá acontecer que, ao entrar, o Rei encontre algum reparo a fazer na veste da vossa alma.
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, nº 38
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ele mandou os servos convidar os amigos para esta boda. Enviou-os uma vez, e depois uma segunda vez, ou seja, primeiro os profetas, depois os apóstolos, a anunciar a encarnação do Senhor. [...] Pelos profetas, anunciou como futura a encarnação do Seu Filho único, pelos apóstolos pregou-a, depois de realizada.
«Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio»; ir para o campo consiste em prestar atenção exclusivamente às tarefas deste mundo; ir para o negócio consiste em procurar avidamente o próprio lucro nos negócios deste mundo. Um e outro esquecem o mistério da encarnação, não conformando a sua vida com ele. [...] Mais grave ainda é o caso daqueles que, não se contentando em desprezar os favores Daquele que os chama, ainda O perseguem. [...] Mas o Senhor não ficará com lugares vazios no festim das núpcias do Rei Seu Filho. Manda procurar outros convivas, porque a Palavra de Deus, permanecendo embora ainda ignorada por muitos, encontrará um dia onde repousar. [...]
Mas vós, irmãos, que pela graça de Deus já entrastes na sala do festim, isto é, na Santa Igreja, examinai-vos atentamente, não vá acontecer que, ao entrar, o Rei encontre algum reparo a fazer na veste da vossa alma.
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, nº 38
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 9 de Outubro de 2011
Jesus, tomando a palavra, voltou a falar-lhes em parábolas, dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um rei, que preparou o banquete de bodas para seu filho. Mandou os seus servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram ir. Enviou de novo outros servos, dizendo: “Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus touros e animais cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias”. Mas eles desprezaram o convite e foram-se, um para a sua casa de campo e outro para o seu negócio. Outros lançaram mão dos servos que ele enviara, ultrajaram-nos e mataram-nos. «O rei, tendo ouvido isto, irou-se e, enviando os seus exércitos, exterminou aqueles homicidas, e incendiou-lhes a cidade. Então disse aos servos: “As bodas, com efeito, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e a quantos encontrardes convidai-os para as núpcias”. Tendo saído os seus servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala das bodas ficou cheia de convidados. «Entrando depois o rei para ver os que estavam à mesa, viu lá um homem que não estava vestido com o traje nupcial. E disse-lhe: “Amigo, como entraste aqui, não tendo o traje nupcial?”. Ele, porém, emudeceu. Então o rei disse aos seus servos: “Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas lá de fora, aí haverá choro e ranger de dentes. Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos”».
Mt 22, 1-14
Mt 22, 1-14
Cardeal Mauro Piacenza: “não existe, nem poderia existir, uma Igreja pré-conciliar e uma pós-Conciliar”
Cardeal Mauro Piacenza |
Palavras do Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, aos seminaristas da Arquidiocese de Los Angeles, em 4 de outubro de 2011:
Primado de Deus significa primado da oração, da intimidade divina; primado da vida espiritual e sacramental. A Igreja não tem necessidade de gestores, mas de homens de Deus! Não tem necessidade de sociólogos, psicólogos, antropólogos, cientistas políticos — e todas as demais atuais que conhecemos e podemos imaginar.
A Igreja tem necessidade de homens crentes, e, portanto, críveis, de homens que, acolhido o chamado do Senhor, sejam seus motivados testemunhos no mundo!
Primado de Deus significa primado da vida sacramental, vivida hoje e oferecida, a seu tempo, a todos os nossos irmãos! Muitas coisas podem encontrar os homens nos outros; no Sacerdote, no entanto, buscam o que somente ele pode dar: a Divina Misericórdia, o Pão da vida eterna, um novo horizonte de significado que torne mais humana a vida presente e possível a eterna!
[...]
A formação intelectual deve tender a transmitir os conteúdos certos da Fé, argumentado razoavelmente em seus fundamentos escriturísticos, da grande Tradição eclesial e do Magistério, e fazer-se acompanhar pelos exemplos de vida de sacerdotes santos. Não deveis vos desnortear nos meandros das diversas opiniões teológicas que não dão certeza e colocam a Verdade revelada em pé de igualdade com qualquer outro “pensamento humano”. O indivíduo se forma nas certezas e tratando de ter na própria bagagem uma visão de síntese com o entusiasmo da missão.
[...]
Sereis vós, provavelmente, a primeira geração que interpretará corretamente o Concílio Vaticano II, não segundo o “espírito” do Concílio, que tanta desorientação trouxe para a Igreja, mas segundo o que realmente o Acontecimento Conciliar disse, em seus textos, à Igreja e ao mundo.
Não existe um Concílio Vaticano II diferente daquele que produziu os textos que hoje estão à nossa disposição! E nestes textos nós encontramos a vontade de Deus para a sua Igreja e com eles é necessário se confrontar, acompanhados por dois mil anos de Tradição e de vida cristã.
A renovação é sempre necessária à Igreja, porque sempre necessária é a conversão de seus membros, pobres pecadores! Mas não existe, nem poderia existir, uma Igreja pré-conciliar e uma pós-Conciliar! Se assim fosse, a segunda — a nossa — seria histórica e teologicamente ilegítima!
Existe uma única Igreja de Cristo, da qual vós sois parte, que vai desde Nosso Senhor até os Apóstolos, desde a Bem-aventurada Virgem Maria até os Padres e Doutores da Igreja, desde a Idade Média até o Renascimento, desde o Românico até o Gótico, o Barroco, e assim sucessivamente até nossos dias, ininterruptamente, sem qualquer lacuna de continuidade, nunca!
(Fonte: ‘Fratres in Unum’)
Uma Congregação para a Liturgia
A sua publicação, em 27 de setembro, passou quase despercebida. Bento XVI divulgou uma carta apostólica em forma de Motu Proprio intitulada Quaerit Semper, na qual transferiu para a Rota Romana a competência em relação a duas matérias que até então eram tratadas pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. A primeira delas tem a ver com a nulidade da ordenação sacerdotal que, como acontece com o matrimónio, pode ser anulado por vícios de matéria e de forma, de consenso ou de intenção, tanto do bispo que ordena como do clérigo que é ordenado.
A reportagem é de Andrea Tornielli e está publicada no sítio Vatican Insider, 04-10-2011. A tradução é do Cepat.
A segunda matéria, ao contrário, é a dispensa nos casos dos matrimónios contraídos, mas não consumados. O matrimónio é, de fato, indissolúvel, mas a dispensa se dá apenas no caso em que não se tenha consumado (mediante uma relação íntima entre os esposos). Os cônjuges, desta maneira (ambos ou apenas um deles) podem conseguir da Santa Sé uma dispensa que desfaz o vínculo. O estudo e a análise destas práticas ocupava muito do tempo da Congregação para o Culto Divino, dirigida pelo cardeal espanhol Antonio Cañizares Llovera.
Mas, para compreender as razões pelas quais Bento XVI tomou esta decisão, é preciso considerar uma paisagem do Motu Proprio que diz: “Nas circunstâncias atuais, pareceu conveniente que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos se dedique principalmente a dar novo impulso à promoção da Sagrada Liturgia na Igreja, segundo a renovação querida pelo Concílio Vaticano II a partir da Constituição Sacrosanctum Concilium”.
O dicastério do culto deve dedicar-se “a dar um novo impulso” à promoção da liturgia, segundo a centralidade em que o Papa Ratzinger tanto insiste, mas também (e, sobretudo) com o exemplo. Não nos deve escapar a referência à constituição conciliar, a primeira aprovada pelo Vaticano II, que Bento XVI quer atualizar. Não é nenhum mistério que durante os anos do pós-Concílio, em nome do Concílio, se tenham feito reformas que não seguem as linhas estabelecidas pelo Concílio. A ideia de Ratzinger, que ele expressou mais de uma vez, é fazer com que nasça de baixo para cima um novo movimento litúrgico para que cresça a consciência da importância da liturgia bem celebrada e para que sejam reduzidos ao mínimo os abusos.
“O que considero absolutamente necessário e urgente – disse o cardeal Cañizares – é dar vida a um movimento litúrgico novo, claro e vigoroso em toda a Igreja. Porque, como explica Bento XVI no primeiro volume de sua Opera Omnia, na relação com a liturgia se decide o destino da fé e da Igreja. Cristo está presente na Igreja mediante os sacramentos. Deus é o sujeito da liturgia, não nós. A liturgia não é uma ação do homem, mas de Deus”.
“A renovação conciliar – continua o Prefeito do Culto Divino – foi entendida como uma ruptura e não como um desenvolvimento orgânico da tradição. Devemos renovar o espírito da liturgia e por isso são significativos os gestos que o Papa introduziu nas liturgias: a orientação da ação litúrgica, a cruz no centro do altar, a comunhão de joelhos, o canto gregoriano, o espaço para o silêncio, a beleza da arte sacra. Também é necessário e urgente promover a adoração eucarística: diante da presença real do Senhor não se pode senão adorá-Lo”.
“Devemos considerar a renovação litúrgica – concluía o cardeal espanhol – segundo a hermenêutica da continuidade na reforma indicada por Bento XVI para ler o Concílio. E para fazê-lo é preciso superar a tendência de “congelar” o estado atual da reforma pós-Conciliar, que não faça justiça ao desenvolvimento orgânico da liturgia da Igreja. Estamos tentando levar a cabo um grande empenho na formação dos sacerdotes, seminaristas consagrados e fiéis leigos, para favorecer a compreensão do verdadeiro significado das celebrações da Igreja. Isto implica uma adequada e muito ampla instrução, a vigilância e a fidelidade aos ritos e uma autêntica educação para vivê-los plenamente. Este esforço será acompanhado pela revisão e atualização dos textos que introduzem as diferentes celebrações. Também estamos conscientes de que impulsionar este movimento não será possível sem uma renovação da pastoral da iniciação cristã”.
(Fonte: ‘Fratres in Unum’)
Igualdade, só existe se nos consideramos filhos de Adão e Eva e consequentemente Filhos de Deus
A igualdade por si só é um conceito oco e vazio de sentido, leva-nos a Auschwitz, a matar os nascituras, os idosos, os inimigos, ou seja, a contradizer em absoluto o significado da palavra.
A igualdade apenas existe se nos considerarmos filhos de Adão e Eva e consequentemente Filhos de Deus e aí sim, temos um denominador comum independente de sermos homem ou mulher, brancos ou negros, novos ou velhos, etc., porque de facto sendo todos diferentes, a igualdade vem-nos do Criador, que através da segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus Cristo Nosso Senhor, nos deixou um novo Mandamento «O Meu preceito é este: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.» (Jo 15, 12), ou seja, como ouvimos hoje na leitura da Santa Missa do punho de S. Paulo «Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus.» (Gál 3, 28). Estas são as verdadeiras bases da igualdade, cristalinas e do mais elementar bom senso.
JPR
Nota: este breve texto foi escrito inspirado em mais uma brilhante homilia a que Deus Nosso Senhor me deu o privilégio de ouvir e assistir no dia 9 de Outubro de 2010.
A igualdade apenas existe se nos considerarmos filhos de Adão e Eva e consequentemente Filhos de Deus e aí sim, temos um denominador comum independente de sermos homem ou mulher, brancos ou negros, novos ou velhos, etc., porque de facto sendo todos diferentes, a igualdade vem-nos do Criador, que através da segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus Cristo Nosso Senhor, nos deixou um novo Mandamento «O Meu preceito é este: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei.» (Jo 15, 12), ou seja, como ouvimos hoje na leitura da Santa Missa do punho de S. Paulo «Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus.» (Gál 3, 28). Estas são as verdadeiras bases da igualdade, cristalinas e do mais elementar bom senso.
JPR
Nota: este breve texto foi escrito inspirado em mais uma brilhante homilia a que Deus Nosso Senhor me deu o privilégio de ouvir e assistir no dia 9 de Outubro de 2010.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1967
“Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida corrente, ou nunca o encontraremos. Por isso vos posso dizer que a nossa época precisa de restituir à matéria e às situações que parecem vulgares o seu nobre e original sentido, colocá-las ao serviço do Reino de Deus, espiritualizá-las, fazendo delas o meio e a ocasião do nosso encontro permanente com Jesus Cristo”, diz na homilia que pronuncia hoje no campus da Universidade de Navarra e que será publicada com o título “Amar o mundo apaixonadamente”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nota de JPR: se desejar ler na integra esta importantíssima homilia na vida do Opus Dei clique em http://spedeus.blogspot.co
m/2009/10/amar-o-mundo-apa ixonadamente-homilia-de.ht ml
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Nota de JPR: se desejar ler na integra esta importantíssima homilia na vida do Opus Dei clique em http://spedeus.blogspot.co
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1743. «Deus [...] deixou o homem entregue à sua própria decisão» (Sir 15, 14), para que ele possa aderir livremente ao seu Criador e chegar assim à perfeição beatífica.
«Felizes as entranhas que Te trouxeram»
Tomai atenção ao que Cristo diz, indicando com a mão os discípulos: «Aí estão Minha mãe e Meus irmãos». E em seguida: «Pois todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe» (Mt 12,49-50). Não fez a Virgem Maria a vontade do Pai, Ela que acreditou pela fé, que concebeu pela fé? [...] Sim, Santa Maria fez a vontade do Pai e, consequentemente, [...] Maria era bem-aventurada porque, antes mesmo de dar à luz o Mestre, trouxe-O no seu seio.
Vede se aquilo que eu digo não é verdade. Enquanto o Senhor caminhava, seguido pela multidão e realizando milagres divinos, uma mulher exclamou: «Felizes as entranhas que Te trouxeram e os seios que Te amamentaram!» E que replicou o Senhor, para evitar que a tónica da felicidade fosse colocada na carne? «Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática!» Ou seja, Maria também é feliz porque escutou a palavra de Deus e a pôs em prática; mais do que guardar a carne no seu seio, guardou a verdade na sua alma. A Verdade é Cristo; a carne é Cristo. A verdade é Cristo na alma de Maria; a carne é Cristo no seio de Maria. Aquilo que está na alma é mais do que o que está no seio. Santa Maria, feliz Maria! [...]
Mas vós, meus caros, vede que sois corpo de Cristo e Seus membros (1Co 12,27). [...] «Pois aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe». [...] Porque só há uma herança. Foi por isso que Cristo, embora fosse Filho único, não quis permanecer só; na Sua misericórdia, quis que fôssemos herdeiros do Pai, que fôssemos co-herdeiros com Ele (Rm 8,17).
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja
Sermão sobre o Evangelho de Mateus, n° 25, 7-8; PL 46, 937
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Vede se aquilo que eu digo não é verdade. Enquanto o Senhor caminhava, seguido pela multidão e realizando milagres divinos, uma mulher exclamou: «Felizes as entranhas que Te trouxeram e os seios que Te amamentaram!» E que replicou o Senhor, para evitar que a tónica da felicidade fosse colocada na carne? «Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática!» Ou seja, Maria também é feliz porque escutou a palavra de Deus e a pôs em prática; mais do que guardar a carne no seu seio, guardou a verdade na sua alma. A Verdade é Cristo; a carne é Cristo. A verdade é Cristo na alma de Maria; a carne é Cristo no seio de Maria. Aquilo que está na alma é mais do que o que está no seio. Santa Maria, feliz Maria! [...]
Mas vós, meus caros, vede que sois corpo de Cristo e Seus membros (1Co 12,27). [...] «Pois aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe». [...] Porque só há uma herança. Foi por isso que Cristo, embora fosse Filho único, não quis permanecer só; na Sua misericórdia, quis que fôssemos herdeiros do Pai, que fôssemos co-herdeiros com Ele (Rm 8,17).
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja
Sermão sobre o Evangelho de Mateus, n° 25, 7-8; PL 46, 937
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 8 de Outubro de 2011
Aconteceu que, enquanto Ele dizia estas palavras, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse-Lhe: «Bem-aventurado o ventre que Te trouxe e os peitos a que foste amamentado». Porém, Ele disse: «Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Lc 11, 27-28
Lc 11, 27-28
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