A violência não é bom sistema para convencer... e muito menos no apostolado.
(São Josemaría Escrivá, Sulco, 866)
Jesus morreu. É um cadáver. Aquelas mulheres santas não esperavam nada. Tinham visto como o tinham maltratado e como o tinham crucificado: presente tinham a violência daquela Paixão sofredora!
Sabiam também que os soldados guardavam o lugar, sabiam que o sepulcro estava completamente cerrado: "quem nos tirará a pedra da entrada?", perguntavam-se, porque era uma lousa enorme. No entanto..., apesar de tudo, elas vão estar com Ele.
- Olha, as dificuldades - grandes e pequenas - vêem-se imediatamente..., mas, se há amor, não se repara nesses obstáculos e procede-se com audácia, com decisão, com valentia; confessa que sentes vergonha ao contemplar a vibração, a intrepidez e a valentia dessas mulheres.
(São Josemaría Escrivá, Forja, 676)
Se meditarmos o Evangelho e ponderarmos os ensinamentos de Jesus, não confundiremos essas ordens com a coacção. Vejam como Cristo insinua sempre: se queres ser perfeito..., se alguém quer vir atrás de mim... Esse compelle intrare não implica violência física nem moral; é reflexo do ímpeto do exemplo cristão, que mostra no seu proceder a força de Deus. Vede como o Pai atrai: deleita ensinando; não impondo a necessidade. Assim atrai a Si .
Quando se respira esse ambiente de liberdade, entende-se claramente que actuar mal não é uma libertação, mas uma escravidão. Quem peca contra Deus conserva o livre arbítrio relativamente à liberdade de coacção, mas perdeu-o em relação à liberdade de culpa.
(São Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, 37)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
domingo, 5 de dezembro de 2010
Boa Tarde!
Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior
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O Papa apela ao fim da violência e intolerância religiosa. Na oração do Angelus, esta manhã, na Praça de São Pedro
“Neste tempo de Advento, em que somos chamados a alimentar a nossa espera do Senhor e a acolhê-lo no meio de nós, convido-vos a rezar por todas as situações de violência e de intolerância que existem no mundo, para que a vinda de Jesus traga consolação, reconciliação e paz”, disse.
Bento XVI lembrou, em concreto, os cristãos no Iraque, vítimas também de atentados. “Penso em tantas situações difíceis como os constantes atentados que se verificam no Iraque contra cristãos e muçulmanos, nos confrontos no Egipto em que houve mortos e feridos, nas vítimas dos traficantes e dos criminosos, bem como no drama dos reféns eritreus e de outras nacionalidades, no deserto do Sinai”.
Assim, recordou que "o respeito pelos direitos de todos é o pressuposto para uma convivência civil" e reiterou o pedido para que se reze de forma a "levar esperança a todos os que sofrem".
(Fonte: site Rádio Renascença)
S. Josemaría nesta data em 1924
Em meados de Novembro escreveu ao Vigário Capitular de Saragoça pedindo para receber o diaconado, por “se sentir chamado ao estado sacerdotal”. Hoje o arcebispado envia a requisitória para Ordens. Quinze dias depois, receberá a ordenação como diácono das mãos de D. Miguel de los Santos Díaz Gómara.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Bom Dia!
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Recuperar a esperança depois de um erro - Como curar as feridas do divórcio e do aborto
Os defensores do respeito pela vida e pela integridade familiar são às vezes apresentados perante a opinião pública como pessoas que se preocupam mais com alguns princípios morais em detrimento do sofrimento da gente concreta. Perante esta avaliação, o livro Aceite en las heridas (1) revela uma realidade muito diferente. Os protestos contra determinadas leis são acompanhados por soluções alternativas e por uma solidariedade prática.
Durante os últimos anos, os movimentos pro-vida e pro-família viram-se envolvidos em numerosas guerras culturais: os debates sobre o aborto, as células estaminais embrionárias, a eutanásia, o casamento homossexual ou o divórcio "na hora".
Isto levou alguns a pensar que estes movimentos não têm espírito construtivo. Os pro-vida e os pro-família seriam na realidade pessoas reaccionárias; gente advogando o "não" por sistema e sem propostas para contribuir para o bem-estar social.
Um empenho afirmativo
Mas não é certo que esses movimentos só saibam queixar-se. Em geral, os seus protestos contra determinados projectos de lei foram acompanhados por soluções alternativas. Algo muito mais custoso e útil do que oferecer o expediente do divórcio "na hora" ou do aborto sem explicações. Na Grã-Bretanha e na Austrália, por exemplo, as pressões do lobby pro-eutanásia foram um catalisador para impulsionar um maior desenvolvimento dos cuidados paliativos. Ambos os países são agora líderes no fornecimento de unidades específicas de paliativos, no acesso a analgésicos ou nas políticas e fundos públicos destinados a estes cuidados
Os movimentos pro-vida de 15 países da América Latina criaram a Rede Latino-americana de Centros de Ajuda para a Mulher. As mulheres grávidas que acorrem a estes centros recebem apoio emocional e recursos práticos: casas de acolhimento, ajudas pela maternidade, cuidados e transporte de crianças, serviços médicos, etc.
Em Espanha, o Fórum da Família combateu a legalização do aborto, e pelo contrário impulsionou o programa RedMadre, uma rede de apoio solidário à mulher grávida que lhe oferece alternativas para a decisão de abortar. Além disso, apresentou 50 medidas de política familiar com as quais pretende contribuir para fortalecer a família para lá de posições ideológicas.
Aproximar-se dos que sofrem
É neste contexto afirmativo que se situa o livro Aceite en las heridas, que inclui os trabalhos apresentados no Congresso internacional do mesmo título, organizado pelo Instituto Pontifício João Paulo II de Roma e pelos Cavaleiros de Colombo.
Numa perspectiva interdisciplinar, especialistas de diferentes países analisam as sequelas que costumam deixar nas pessoas o divórcio dos pais ou o aborto provocado. Ao mesmo tempo, apresentam iniciativas destinadas a curar essas feridas através da acção pastoral da Igreja.
Foram precisamente algumas palavras de Bento XVI contidas na encíclica Deus caritas est que serviram de inspiração aos autores do livro: "O programa do cristão -o programa do Bom Samaritano, o programa de Jesus- é um ‘coração que vê'. Este coração vê onde é necessário amor e actua em conformidade" (n. 31).
No quadro de reflexão que Aceite en las heridas apresenta, não existem dois blocos ideologicamente em confronto. Como explica Livio Melina, presidente do Instituto Pontifício João Paulo II, trata-se de um convite "a uma aproximação das pessoas que sofrem, descer do cavalo e inclinar-se para curar as feridas".
A adopção desta posição não elimina o juízo ético da Igreja relativamente ao divórcio e ao aborto provocado. Mas destaca uma mensagem que costuma passar despercebida: a Igreja continua a estender a mão aos que pensam já não terem remédio e oferece-lhes a esperança de refazerem as suas vidas.
Salvar os vínculos familiares
A norte-americana Joan B. Kelly, psicóloga clínica do Northern California Mediation Center, mostra-se relutante a fazer generalizações sobre os efeitos do divórcio dos pais nas crianças e nos adolescentes. Ter-se-á de analisar cada caso concreto, pois nem sequer os filhos da mesma família reagem de igual forma.
Contudo, a partir de uma investigação empírica recente, Kelly identifica alguns factores de risco que convém evitar. Um deles é a falta de comunicação ou as explicações telegráficas durante a separação ou o divórcio; o stress e a ansiedade multiplicam-se se as crianças não compreenderem bem o que se está a passar.
Outros factores que aumentam os efeitos negativos do divórcio são as relações irrascíveis entre os pais; a diminuição de provas de afecto pelos filhos e o menor envolvimento nos seus estudos; a perda da figura paterna; a nova companheira do pai, que costuma fazer diminuir o contacto entre pais e filhos; ou a instabilidade económica.
Kelly também insiste nas necessidades relacionadas com a adaptação e o bem-estar dos filhos após o divórcio. "Diversamente dos pais que querem cortar completamente os seus antigos laços conjugais, as crianças e os adolescentes expressam um forte desejo de continuar com o envolvimento significativo de ambos os progenitores (partindo do princípio de que sejam pais adequados)".
Na mesma linha, Raffaella Iafrate -professora de psicologia social na Università Cattolica do Sacro Cuore de Milão- insiste na importância de salvar os vínculos familiares apesar do naufrágio da relação conjugal. Depois do divórcio, os pais têm "a tarefa de respeitar as raízes do filho que é sempre fruto de duas histórias e de uma multiplicidade de vínculos familiares e sociais".
Embora possa ser doloroso, esse empenho em garantir a proximidade do outro cônjuge ajuda os filhos a recuperar a sua confiança na capacidade de criar vínculos duradouros.
Atender à fé dos filhos
Elizabeth Marquardt, vice-presidente para estudos sobre a família no Institute for American Values de Nova Iorque, sintetiza os resultados obtidos na sua investigação sobre o mundo interior dos filhos de famílias divorciadas (cfr. Between Two Worlds, Crown, Nova Iorque, 2005).
A principal conclusão de Marquardt é que aquilo que mais angustia a maioria destas crianças e adolescentes é o facto de "crescerem entre dois mundos, forçando-as a dar sentido à grande disparidade de valores, crenças e maneiras de viver dos seus pais".
Na sua opinião, isto deita por terra o mito do bom divórcio; ou seja, a crença de que se os pais se divorciarem de forma amigável, evitarão o sofrimento dos filhos. "A maioria dos filhos de divorciados reconhece que os seus pais não tinham muitos conflitos depois do divórcio. No entanto, estas crianças experimentaram conflitos graves e permanentes entre os mundos díspares dos seus pais".
"Muitos dizem que tinham de ser pessoas diferentes no mundo do pai e no da mãe. Com frequência, sentiam a necessidade de guardar segredos, mesmo quando os seus pais não lhos pediam. Falam constantemente, de se sentirem divididos por dentro".
Para curar esta ferida interna, Marquardt exorta as igrejas a compreender melhor a vida espiritual dos filhos de famílias divorciadas. Isto exige, em primeiro lugar, procurar compreender como entendem e sentem determinadas verdades religiosas: especialmente, a ideia de Deus como um pai.
Por exemplo, Marquardt descobriu que a parábola do filho pródigo produz efeitos muito diversos entre os filhos de famílias intactas e nos de famílias divorciadas. Enquanto que os primeiros ficam deslumbrados pelo amor incondicional do pai, para os segundos, a história do filho pródigo é a história dos "pais pródigos".
Segundo Marquardt, para que a fé e a relação com Deus venham a ser uma fonte de cura espiritual e de alegria -nalguns já o é- é preciso conhecer bem o mundo interior das crianças e adolescentes (sempre que estes o permitam, claro).
Juan Meseguer
________________________________________
(1) Livio Melina e Carl A. Anderson (eds.), Aceite en las heridas. Análisis y respuestas a los dramas del aborto y del divorcio. Palabra. Madrid (2010). 280 págs. 18 €.
Aceprensa
Durante os últimos anos, os movimentos pro-vida e pro-família viram-se envolvidos em numerosas guerras culturais: os debates sobre o aborto, as células estaminais embrionárias, a eutanásia, o casamento homossexual ou o divórcio "na hora".
Isto levou alguns a pensar que estes movimentos não têm espírito construtivo. Os pro-vida e os pro-família seriam na realidade pessoas reaccionárias; gente advogando o "não" por sistema e sem propostas para contribuir para o bem-estar social.
Um empenho afirmativo
Mas não é certo que esses movimentos só saibam queixar-se. Em geral, os seus protestos contra determinados projectos de lei foram acompanhados por soluções alternativas. Algo muito mais custoso e útil do que oferecer o expediente do divórcio "na hora" ou do aborto sem explicações. Na Grã-Bretanha e na Austrália, por exemplo, as pressões do lobby pro-eutanásia foram um catalisador para impulsionar um maior desenvolvimento dos cuidados paliativos. Ambos os países são agora líderes no fornecimento de unidades específicas de paliativos, no acesso a analgésicos ou nas políticas e fundos públicos destinados a estes cuidados
Os movimentos pro-vida de 15 países da América Latina criaram a Rede Latino-americana de Centros de Ajuda para a Mulher. As mulheres grávidas que acorrem a estes centros recebem apoio emocional e recursos práticos: casas de acolhimento, ajudas pela maternidade, cuidados e transporte de crianças, serviços médicos, etc.
Em Espanha, o Fórum da Família combateu a legalização do aborto, e pelo contrário impulsionou o programa RedMadre, uma rede de apoio solidário à mulher grávida que lhe oferece alternativas para a decisão de abortar. Além disso, apresentou 50 medidas de política familiar com as quais pretende contribuir para fortalecer a família para lá de posições ideológicas.
Aproximar-se dos que sofrem
É neste contexto afirmativo que se situa o livro Aceite en las heridas, que inclui os trabalhos apresentados no Congresso internacional do mesmo título, organizado pelo Instituto Pontifício João Paulo II de Roma e pelos Cavaleiros de Colombo.
Numa perspectiva interdisciplinar, especialistas de diferentes países analisam as sequelas que costumam deixar nas pessoas o divórcio dos pais ou o aborto provocado. Ao mesmo tempo, apresentam iniciativas destinadas a curar essas feridas através da acção pastoral da Igreja.
Foram precisamente algumas palavras de Bento XVI contidas na encíclica Deus caritas est que serviram de inspiração aos autores do livro: "O programa do cristão -o programa do Bom Samaritano, o programa de Jesus- é um ‘coração que vê'. Este coração vê onde é necessário amor e actua em conformidade" (n. 31).
No quadro de reflexão que Aceite en las heridas apresenta, não existem dois blocos ideologicamente em confronto. Como explica Livio Melina, presidente do Instituto Pontifício João Paulo II, trata-se de um convite "a uma aproximação das pessoas que sofrem, descer do cavalo e inclinar-se para curar as feridas".
A adopção desta posição não elimina o juízo ético da Igreja relativamente ao divórcio e ao aborto provocado. Mas destaca uma mensagem que costuma passar despercebida: a Igreja continua a estender a mão aos que pensam já não terem remédio e oferece-lhes a esperança de refazerem as suas vidas.
Salvar os vínculos familiares
A norte-americana Joan B. Kelly, psicóloga clínica do Northern California Mediation Center, mostra-se relutante a fazer generalizações sobre os efeitos do divórcio dos pais nas crianças e nos adolescentes. Ter-se-á de analisar cada caso concreto, pois nem sequer os filhos da mesma família reagem de igual forma.
Contudo, a partir de uma investigação empírica recente, Kelly identifica alguns factores de risco que convém evitar. Um deles é a falta de comunicação ou as explicações telegráficas durante a separação ou o divórcio; o stress e a ansiedade multiplicam-se se as crianças não compreenderem bem o que se está a passar.
Outros factores que aumentam os efeitos negativos do divórcio são as relações irrascíveis entre os pais; a diminuição de provas de afecto pelos filhos e o menor envolvimento nos seus estudos; a perda da figura paterna; a nova companheira do pai, que costuma fazer diminuir o contacto entre pais e filhos; ou a instabilidade económica.
Kelly também insiste nas necessidades relacionadas com a adaptação e o bem-estar dos filhos após o divórcio. "Diversamente dos pais que querem cortar completamente os seus antigos laços conjugais, as crianças e os adolescentes expressam um forte desejo de continuar com o envolvimento significativo de ambos os progenitores (partindo do princípio de que sejam pais adequados)".
Na mesma linha, Raffaella Iafrate -professora de psicologia social na Università Cattolica do Sacro Cuore de Milão- insiste na importância de salvar os vínculos familiares apesar do naufrágio da relação conjugal. Depois do divórcio, os pais têm "a tarefa de respeitar as raízes do filho que é sempre fruto de duas histórias e de uma multiplicidade de vínculos familiares e sociais".
Embora possa ser doloroso, esse empenho em garantir a proximidade do outro cônjuge ajuda os filhos a recuperar a sua confiança na capacidade de criar vínculos duradouros.
Atender à fé dos filhos
Elizabeth Marquardt, vice-presidente para estudos sobre a família no Institute for American Values de Nova Iorque, sintetiza os resultados obtidos na sua investigação sobre o mundo interior dos filhos de famílias divorciadas (cfr. Between Two Worlds, Crown, Nova Iorque, 2005).
A principal conclusão de Marquardt é que aquilo que mais angustia a maioria destas crianças e adolescentes é o facto de "crescerem entre dois mundos, forçando-as a dar sentido à grande disparidade de valores, crenças e maneiras de viver dos seus pais".
Na sua opinião, isto deita por terra o mito do bom divórcio; ou seja, a crença de que se os pais se divorciarem de forma amigável, evitarão o sofrimento dos filhos. "A maioria dos filhos de divorciados reconhece que os seus pais não tinham muitos conflitos depois do divórcio. No entanto, estas crianças experimentaram conflitos graves e permanentes entre os mundos díspares dos seus pais".
"Muitos dizem que tinham de ser pessoas diferentes no mundo do pai e no da mãe. Com frequência, sentiam a necessidade de guardar segredos, mesmo quando os seus pais não lhos pediam. Falam constantemente, de se sentirem divididos por dentro".
Para curar esta ferida interna, Marquardt exorta as igrejas a compreender melhor a vida espiritual dos filhos de famílias divorciadas. Isto exige, em primeiro lugar, procurar compreender como entendem e sentem determinadas verdades religiosas: especialmente, a ideia de Deus como um pai.
Por exemplo, Marquardt descobriu que a parábola do filho pródigo produz efeitos muito diversos entre os filhos de famílias intactas e nos de famílias divorciadas. Enquanto que os primeiros ficam deslumbrados pelo amor incondicional do pai, para os segundos, a história do filho pródigo é a história dos "pais pródigos".
Segundo Marquardt, para que a fé e a relação com Deus venham a ser uma fonte de cura espiritual e de alegria -nalguns já o é- é preciso conhecer bem o mundo interior das crianças e adolescentes (sempre que estes o permitam, claro).
Juan Meseguer
________________________________________
(1) Livio Melina e Carl A. Anderson (eds.), Aceite en las heridas. Análisis y respuestas a los dramas del aborto y del divorcio. Palabra. Madrid (2010). 280 págs. 18 €.
Aceprensa
“A fé é o acto fundamental da existência cristã”
«Nem todas as religiões são «fé». O budismo, por exemplo, na sua forma clássica, não visa este acto de autotranscendência, de encontro com o Totalmente Outro, Deus que me fala e me convida ao amor. Característico para o budismo é, pelo contrário, um acto de radical interiorização, não sair de si (ex-ire) mas descer até ao interior, o que deve conduzir à libertação do jugo da individualidade, do peso de ser pessoa, ao retorno à identidade comum a todo o ser. E isto, em confronto com a nossa experiência existencial, pode ser definido como não-ser, como nada, se quisermos exprimir toda a sua alteridade.»
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
«É São Paulo quem to diz, alma de apóstolo: "Justus ex fide vivit" - O justo vive da fé.
- Que fazes tu, que deixas apagar esse fogo?»
(Caminho 578 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«Ensinar alguém, para o trazer à fé, [...] é dever de todo o pregador e, mesmo, de todo o crente»
(Summa theologiae, 3 q. 71, a. 4, ad 3 – S. Tomás de Aquino)
Elemento fundamental, tão ou mais importante que o pão para a boca, “O homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4).
Quando rezamos o Pai Nosso e dizemos ‘o pão nosso de cada dia nos dai hoje’, incluamos como parte desse pão, a fé que já temos dentro de nós, para que a sentíamos aumentada a cada dia que passa, diria mesmo, a cada micro segundo da nossa vida.
(JPR)
(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)
«É São Paulo quem to diz, alma de apóstolo: "Justus ex fide vivit" - O justo vive da fé.
- Que fazes tu, que deixas apagar esse fogo?»
(Caminho 578 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
«Ensinar alguém, para o trazer à fé, [...] é dever de todo o pregador e, mesmo, de todo o crente»
(Summa theologiae, 3 q. 71, a. 4, ad 3 – S. Tomás de Aquino)
Elemento fundamental, tão ou mais importante que o pão para a boca, “O homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4).
Quando rezamos o Pai Nosso e dizemos ‘o pão nosso de cada dia nos dai hoje’, incluamos como parte desse pão, a fé que já temos dentro de nós, para que a sentíamos aumentada a cada dia que passa, diria mesmo, a cada micro segundo da nossa vida.
(JPR)
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