Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Correios evocam Apóstolo da Caridade

Francisco Rodrigues da Cruz nasceu em Alcochete há pouco mais de 150 anos, precisamente uma semana antes de morrer, em França, o Santo Cura d’Ars, João Maria Vianney.

A coincidência é notável, uma vez que a vida daquele que viria a ser o Pe. Cruz tem fortes semelhanças com a do padroeiro do Ano Sacerdotal. Ambos se deixaram apaixonar pelo sacerdócio, ambos forjaram uma fortíssima ligação com o povo cristão que serviam. Ambos eram já aclamados como santos por esse mesmo povo, antes sequer de falecer.

No caso do Pe. Cruz, ainda não contava 40 anos e já era procurado por multidões. Foi ordenado sacerdote em 1882, aos 23 anos, e cedo começou a dar expressão à sua vocação de servir os mais necessitados e excluídos da sociedade.

Em 1925 descreve essa vocação ao então Patriarca de Lisboa, D. António Mendes Belo: “Há muitos anos que eu me sinto atraído, talvez por especial vocação da misericórdia de Deus Nosso Senhor, para ajudar espiritualmente os presos da cadeia, os doentes dos hospitais, os pobrezinhos e abandonados, a tantos pecadores e almas desamparadas que Nosso Senhor me envia ou põe no meu caminho. Tenho também grande consolação em ajudar os Párocos nos exercícios de piedade e mais encargos do seu ministério, indo por toda a parte levar, na medida das minhas forças, os socorros da religião a muitas pessoas a quem não é fácil chegarem por outra via.” Ficaria conhecido para a posteridade como o Apóstolo da Caridade.

Âncora na tempestade

Exerceu o seu apostolado numa época crítica para a Igreja portuguesa, a mãos primeiro com uma monarquia liberal e, posteriormente, uma república profundamente anti-clerical. Nesses tempos a sua simples dedicação, e sobretudo a sua coerência interna, servia de suporte a todos os que não se reviam nas políticas que ordenavam fechar igrejas e maltratar religiosos.

Em 1940, já com 80 anos, ingressa nos Jesuítas. A sua saúde não lhe dá tréguas, e sofre bastante no corpo. Tudo aceita com a caridade que se lhe conhecia, e não deixa de dar graças a Deus pela sua longa vida: “Dou muitas graças a Deus por ter chegado a esta idade de 89 anos, sendo bastante doente desde há muito anos, e peço a tão Bom Senhor a graça de, no resto da minha vida, O amar sempre e fazer amar de muitas almas. Seja esta sempre a minha vontade: Coração de Jesus fazei que eu Vos ame e Vos faça amar”.

Deixou finalmente este mundo em 1948. Morreu sentado na cadeira do seu quarto, de terço na mão. Não passam três anos até que se abre o processo de beatificação, concluído em 1965 e aprovado na Santa Sé em 1971, ano em que é declarado venerável.

O seu processo de canonização, necessário para que seja declarado santo, continua aberto. Nada que impeça milhares de devotos de visitar o seu jazigo, no Cemitério de Benfica, e o quarto onde morreu, que se encontra na actual sede do CDS-PP, no largo do Caldas.

Amanhã cumpre-se mais um aniversário da sua morte. Tal como todos os anos por esta data, celebrar-se-á missa às 9h00 na capela do Cemitério de Benfica, seguido de visita ao jazigo. Este ano, porém, o dia será marcado por outra iniciativa, o lançamento, numa parceria entre os CTT e a sua Causa de Canonização, de um inteiro postal, dedicado aos 150 anos do nascimento do Apóstolo da Caridade. Este lançamento terá lugar às 18h00 no salão paroquial de Alcochete.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Nota: conforme se poderá verificar na foto, fruto de uma montagem, já em 1959 os Correios de Portugal (CTT) haviam criado um carimbo especial alusivo.

“A Europa precisa de se encontrar de novo com Deus” - Bento XVI durante a audiência geral de hoje


Na manhã desta quarta-feira o Papa Bento XVI deixou a residência Pontifícia de Castelgandolfo e veio ao Vaticano onde se encontrou com os fiéis e peregrinos e turistas congregados na Praça São Pedro para a audiência geral.

O Santo Padre dedicou o seu discurso à viagem apostólica à República Checa, efectuada de sábado até segunda-feira, salientando que foi uma verdadeira peregrinação a uma terra de profundas raízes cristãs, que deu muitos frutos de santidade.

“Eu quis levar a esse país uma mensagem de esperança. A Europa - disse o Papa – precisa de se encontrar de novo com Deus. Esta afirmação marcou a vida de muitos cristãos no passado, e deve continuar a ser uma certeza para os fiéis de hoje.”

Durante o seu discurso Bento XVI recordou a visita à Igreja do “Menino Jesus de Praga”, ao Castelo e à Catedral da cidade. O Papa também presidiu duas grandes celebrações eucarísticas em Brno e em Stará Boleslav, lugar do martírio de São Venceslau, Padroeiro da nação checa. O Santo Padre destacou ainda o encontro com diversas comunidades cristãs presentes no país e teve a oportunidade de saudar a comunidade académica .

Mais uma vez, Bento XVI confiou os frutos da sua visita pastoral à intercessão de Maria Santíssima e aos grandes santos e santas da Boémia e Morávia .

Antes de concluir a audiência desta quarta feira na Praça de São Pedro, o Papa XVI dirigiu a sua saudação aos vários grupos de peregrinos presentes nas suas respectivas línguas e concedeu a sua Bênção Apostólica. Estas as suas palavras em português:

"Queridos peregrinos vindos do Brasil e de Portugal, com menção especial dos sacerdotes licenciados em direito pela Universidade Católica Portuguesa! Quis hoje partilhar convosco a experiência da minha recente visita à República Checa, na esperança de contar com a vossa oração e solidariedade por aqueles nossos irmãos. Assim me ajudareis a levar o peso da missão que o Senhor me confiou. De todo o coração vos agradeço e formulo votos das maiores bênçãos de Deus para cada um de vós, juntamente com vossas famílias e comunidades cristãs."

(Fonte: site Radio Vaticana)

Soberania de quem?

O conceito relativista de democracia que hoje impera tem transformado os regimes democráticos em verdadeiros totalitarismos, transmutando os Estados de Direito em estados tirânicos. Esta verdade elementar é denunciada e esclarecida quer nas Encíclicas o Esplendor da verdade e o Evangelho da vida, de João Paulo II, quer na Deus é caridade e na Caridade na verdade, do Papa Bento XVI.

De facto, se não se admite uma soberania superior à vontade arbitrária dos cidadãos expressa em maiorias circunstanciais dependentes das modas de momento ou do jogo das forças que detêm o poder de manipulação, então o mais forte prevalecerá prepotentemente sobre o mais fraco e em nome da liberdade esmagará a do seu semelhante eliminando a vida que lhe dá lugar.

A idolatria democrática/relativista que se vive em Portugal com o correspondente culto que universalmente lhe é prestado é, como não podia deixar de ser, diabólico: sereis deuses decidindo que é bem e o que é mal, fabricando e tirando a vida.

A soberania autêntica e última só pode ser a da verdade, a da justiça, a do bem, a do amor. É a soberania daquela lei moral inscrita no coração de toda a pessoa que é por natureza sociável e que por isso é a base e o fundamento da lei positiva. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, embora imperfeita, supõe isso mesmo. Ela pretendeu ser uma garantia, anterior e superior à lei positiva, para que nunca mais sucedessem barbaridades idênticas ou semelhantes às que aconteceram com o regime nazi.

Esta lei moral própria da natureza racional da pessoa humana (lei moral para governar a natureza) tem a sua origem e a sua autoria no Criador, Supremo Legislador; e só por referência a Ele é possível vivê-la. Estas afirmações não são, contrariamente ao que muitos pensam e ensinam, de ordem confessional mas sim meramente racional. Por isso, como afirma um dos mais eminentes teólogos actuais: "Nenhum Estado se pode escusar da adoração a Deus e da obediência a uma lei moral que é simultaneamente parte integrante desse culto e o único fundamento estável dos direitos humanos" (1). Aliás, quem ler com atenção, por exemplo, as intervenções do Papa Bento XVI na sua recente visita à República Checa, verificará que ele ensina isso mesmo. Pretender que um Estado seja ateu ou agnóstico é uma irracionalidade fundamentalista que só poderá esmagar a pessoa humana. Soberania do povo, claro, mas desde que não seja absoluta e esteja subordinada à Soberania das soberanias.

Nuno Serras Pereira29.09.2009

(1) “No State is excused from the worship of God and obedience to a moral law both integral to that worship and the only stable foundation for human rights”. In Aidan Nichols O. P., The Realm, p. 147, Family Publications, Oxford, 2008, pp. 160 
Agradecimento: "Infovitae"

Irmã Glenda - Si conocieras el don de Dios

“As canções são como filhos”


A irmã Glenda, cantora católica, dá-nos conta qual seria o trecho da Bíblia que ela gostaria de musicar.

“Há muitas passagens da Bíblia porém eu gostaria que Jesus me inspirasse sobretudo sobre a parábola do Filho Pródigo. Como poder expressar de uma forma sintética e bonita essa passagem, mais do que do filho, o abraço do pai ao filho que vem. Essa parábola eu gostaria. Creio que ali está a síntese da boa nova de Jesus”.

“É muito difícil, as canções são como filhos. Para mim todas as canções são uma visita de Deus ao meu coração, porque não sou eu quem vai compor, estou rezando a Palavra e faz-se um texto da palavra que me toca o coração ou me consola ou me puxa a orelha, então sai a música e quem sabe a mais perfeita: a que tenho um especial respeito é a primeira canção que cantei em público, no Dia Mundial da Juventude de Toronto, e a que cantei diante do Papa. “Nada é impossível para você”, essa frase que o anjo diz a Maria. Não temas Maria, nada é impossível para Deus. Tornou-se o hino da irmã Glenda no mundo hispânico”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Tenho uma verdadeira monomania de pedir orações: a religiosas e sacerdotes, a leigos piedosos, aos meus doentes, a todos peço a esmola de uma oração, pelas minhas intenções, que são, naturalmente, a Obra de Deus e vocações para ela”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/30-9-5)

São Jerónimo

Nasceu em Estridon (Dalmácia) cerca do ano 340. Estudou em Roma e aí foi baptizado. Tendo abraçado a vida ascética, partiu para o Oriente e foi ordenado sacerdote. Regressou a Roma e foi secretário do papa Dâmaso. Nesta época começou a revisão das traduções latinas da Sagrada Escritura e promoveu a vida monástica. Mais tarde estabeleceu-se em Belém, onde continuou a tomar parte muito activa nos problemas e necessidades da Igreja. Escreveu muitas obras, principalmente comentários à Sagrada Escritura. Morreu em Belém no ano 420.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Inácio de Loyola (1491-1556), fundador dos jesuítas
Exercícios espirituais, 2ª semana, 12º dia (a partir da trad. DDB 1986, p. 103)

«Segue-Me»

Os três tipos de humildade: o primeiro tipo de humildade é necessário à salvação eterna. E consiste em me rebaixar e me humilhar tanto quanto me for possível, para obedecer em tudo à Lei de Deus Nosso Senhor. De tal modo que, mesmo que me tornassem senhor de todas as coisas criadas neste mundo ou mesmo que estivesse em risco a minha própria vida temporal, nunca pensaria em transgredir um mandamento, fosse ele divino ou humano. [...]

O segundo tipo de humildade é uma humildade mais perfeita que a primeira. E consiste nisto: encontro-me num ponto em que não desejo nem tendo a possuir a riqueza mais do que a pobreza, a querer a honra mais do que a desonra, a desejar uma vida longa mais do que uma vida curta, quando as alternativas não afectam o serviço de Deus Nosso Senhor e a salvação da minha alma. [...]

O terceiro tipo de humildade é a humildade mais perfeita: é quando, incluindo a primeira e a segunda, sendo iguais o louvor e a glória da Sua divina majestade, para imitar Cristo Nosso Senhor e me assemelhar a Ele mais eficazmente, desejo e escolho a pobreza com Cristo pobre em vez da riqueza, o opróbrio com Cristo coberto de opróbrios em lugar de honrarias; e desejo mais ser tido por insensato e louco para Cristo, que antes de todos foi tido como tal, do que «sábio e prudente» neste mundo (Mt 11, 25).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Setembro de 2009

São Lucas 9,57-62

Enquanto iam a caminho, disse-lhe alguém: «Hei-de seguir-te para onde quer que fores.»
Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
E disse a outro: «Segue-me.» Mas ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus disse-lhe: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos. Quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.»
Disse-lhe ainda outro: «Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família.»
Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não está apto para o Reino de Deus.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)