Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Na memoria litúrgica de Santa Inês apresentados ao Papa dois cordeiros cuja lã servirá para confeccionar os pálios para os Arcebispos Metropolitas


Na Capela Urbano VIII foram apresentados ao Papa, que os benzeu, dois cordeiros cuja lã será usada para confeccionar os pálios dos novos arcebispos metropolitas. Provêem da Basílica de Santa Inês na Rua Nomentana e foram trazidos pelos cónegos regulares de Santo Agostinho aos quais a antiga igreja está confiada.

O Palio é uma insígnia litúrgica de honra e jurisdição usada pelo Papa e pelos arcebispos metropolitas nas suas igrejas e nas igrejas das suas províncias eclesiásticas. É constituída por uma faixa de lã branca, em que sobressaem seis cruzes de seda preta.

O rito da imposição do palio aos arcebispos metropolitas é efectuada pelo Santo Padre a 29 de Junho solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Papa nomeia uma laica para subsecretária do Conselho Pontifício Justiça e Paz

Bento XVI nomeou esta Quinta-feira como subsecretária do Conselho Pontifício Justiça e Paz Flaminia Giovanelli, que integrava a equipa deste Conselho e que destacara na organização da Conferência Internacional “Vida, família, desenvolvimento: o papel das mulheres na promoção dos direitos humanos”, que decorreu em Roma de 20 a 21 de Março do ano passado.

O Conselho Pontifício Justiça e Paz tem em vista "fazer com que no mundo sejam promovidas a justiça e a paz, segundo o Evangelho e a doutrina social da Igreja".

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1933

Dá o primeiro círculo de formação cristã a três jovens estudantes. Anos depois explicaria: “Ao terminar a aula, fui à capela com aqueles rapazes, peguei no Senhor sacramentado na custódia, elevei-o, abençoei aqueles três..., e vi trezentos, trezentos mil, trinta milhões, três mil milhões..., brancos, negros, amarelos, de todas as cores, de todas as combinações que o amor humano pode fazer. E fiquei aquém, porque é uma realidade passado meio século. Fiquei aquém, porque o Senhor foi muito mais generoso”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do PREC ao Nacional Socialismo – de Gonçalo Portocarrero de Almada

No ano do centenário da república, o governo voltou ao PREC, o saudoso «processo revolucionário em curso» posterior ao 25 de Abril. Como não consegue resolver as questões sociais, como o desemprego e a pobreza, que são as que verdadeiramente afligem os portugueses, os nossos governantes acharam por bem distrair o país com uma questão fracturante: o alegado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo
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Como é sabido, a tendência homossexual não deve chegar aos 4% da população e muitos dos que se assumem como tais não querem casar, mesmo tendo a possibilidade de o fazerem com uma pessoa do mesmo sexo. É portanto a favor de uns hipotéticos 2% dos portugueses e contra os restantes 98% que se alterou o regime jurídico do matrimónio civil. É por isto, sem dúvida, que o governo não admite uma consulta popular sobre uma opção que sabe contrária ao parecer da quase totalidade dos portugueses. À boa maneira estalinista do PREC, diga-se de passagem.

Talvez alguns incautos entendam que a aprovação do «casamento» entre pessoas do mesmo sexo em nada prejudica o matrimónio natural, ou seja heterossexual. Se, por absurda hipótese, os homossexuais fossem legalmente equiparados aos governantes, é provável que alguns membros do governo sentissem desvirtuada a sua identidade, nomeadamente os que, não sendo «gays», a eles se vissem forçosamente assimilados por uma injusta e aberrante disposição legal. É óbvio que não seria lógico pretender que, como essa lei não os obrigaria a enveredar por essa tendência, não teriam direito a ela se oporem. Essa medida legal, mesmo não obrigando ninguém a ser homossexual, não só seria falsa porque nem todos os governantes são homossexuais, como lesiva do estatuto dos membros do governo que não fossem «gays», bem como de todos os homossexuais que não quisessem ter a condição de governantes.

O mesmo se diga em relação aos casados: a instituição de um «casamento» entre pessoas do mesmo sexo não afecta apenas os homossexuais, mas todos os que contraíram, ou venham a contrair, matrimónio civil. Por isso, é possível que muitos cônjuges pretendam agora a extinção dessa sua condição civil, precisamente para não ficarem juridicamente na mesma situação agora concedida aos parceiros de uma união homossexual. E, de futuro, porventura não será possível negar, aos cristãos que celebrem canonicamente o seu matrimónio, o direito à objecção de consciência quanto à transcrição civil desse seu casamento, precisamente para evitarem uma equiparação que gravemente contraria os seus princípios éticos e religiosos. Antes só do que mal acompanhado…
Quando o governo insiste na institucionalização de um «casamento homossexual», está a comprar uma guerra que já perdeu, não só porque está a proceder contra a natureza e a mais elementar razão, mas também porque está a opor-se à maioria dos portugueses, como nos bons velhos tempos do PREC, em que uma aguerrida minoria queria impor, contra a quase totalidade dos cidadãos, a ditadura do proletariado.

Quando se impõe autoritariamente uma alteração política que foi rejeitada em todos os plebiscitos que sobre o tema foram, até à data, realizados em todo o mundo; quando acintosamente se ignora uma petição subscrita por mais de noventa mil eleitores, exigindo um referendo nacional; quando escandalosamente se proíbe a liberdade de voto aos deputados do grupo parlamentar que promove essa medida fracturante (será que nem esses deputados a subscrevem?!), é caso para pensar que a legitimidade democrática do regime está seriamente abalada.

Como nos tempos do PREC, em que o governo foi sequestrado pelos manifestantes que cercaram o palácio de São Bento, também o actual governo parece refém das minorias sectárias a que obedece, em flagrante desrespeito da razão e da vontade popular. Este socialismo autocrático não serve a democracia nem a liberdade, não serve a justiça nem os cidadãos, não serve o bem comum. Este nacional socialismo não serve Portugal.

Gonçalo Portocarrero de Almada
Agradecimento: ‘Infovitae’

Vaticano exorta os sacerdotes a utilizarem Internet


A mensagem do Papa para o 44º Dia Mundial das Comunicações será apresentada à imprensa na festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. No âmbito do Ano Sacerdotal, a mesma terá como tema “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios ao serviço da Palavra”.

Uma mensagem que há vários anos se interessa pela Internet, seus usos e apresenta da Igreja neste novo meio de comunicação, como destacou Jean-François Mayer, director do Instituto Religioscope, cuja sede e escritório se encontram em Freiburg, Suíça.

Porém a Igreja não se limita a reflectir sobre os usos da Internet e ver essas novas redes, esta se compromete igualmente, desde o Vaticano até os leigos, passando pelos sacerdotes...

“Da parte da Igreja católica, sempre houve um interesse pelos diferentes meios de comunicação social e por isso, Internet faz parte disso. O que se realizou no âmbito da Igreja Católica é também a publicação de vários documentos importantes que trataram de desenvolver uma reflexão sobre os usos da Internet e sua presença”.

“Por sua vez, há iniciativas importantes. Existe este site tão importante do Vaticano que foi desenvolvido por iniciativa e motivação de João Paulo II, existem também os sites diocesanos (...) e existe também uma multidão de iniciativas individuais e também de diferentes grupos dentro da Igreja Católica e iniciativas de pessoas individualmente. Penso por exemplo, na reprodução dos blogues dos sacerdotes”.

(Fonte: H2O News)

Ça ira!, manifesto da revolução matrimonial portuguesa – por Gonçalo Portocarrero de Almada

Por que razão se há-de impor dogmaticamente que o casamento se estabelece entre duas pessoas?!
Por que não entre três?

O país comoveu-se quando a menina Jéssica declarou publicamente amar a menina Nádia e, por isso, com ela querer casar. E indignou-se quando um qualquer mangas-de-alpaca se opôs a tão nobre propósito, com o retrógrado pretexto de que o Código Civil não apadrinha um tão extremoso ajuntamento. Vai daí as duas meninas, em nome da sua arrebatadora paixão, decidem recorrer para os tribunais, que, em última instância, negam o direito ao pretendido casamento. O que lhes valeu foi o Governo, que, comovido com o enternecedor folhetim e zangado com os malvados juízes, se apressou a fazer justiça pelas suas próprias mãos, autorizando o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a que se seguiu a posterior aprovação parlamentar. Alegre-se o país com o happy end que pôs termo a este emocionante folhetim, digno de Bollywood, mas ninguém se iluda, porque o feliz desfecho deste rocambolesco episódio mediático mais não é do que o preâmbulo de um novo regime do casamento civil em Portugal.

A verdade é que as duas heroínas do amor, protomártires do casamento dito homossexual, são um bocado antiquadas, pois a sociedade pós-moderna deste sorridente século XXI conhece mais arrojadas expressões de acasalamento. Por exemplo, essa "cena" de que o casamento é a dois já deu o que tinha a dar e, mesmo que se admita como relíquia de outras eras, não pode ser tida, numa sociedade multicultural e globalizada, como a única modalidade matrimonial reconhecida pela lei civil. Com efeito, por que razão se há-de impor dogmaticamente que o casamento se estabelece sempre entre duas pessoas?! Porque não entre três, por exemplo, que é a conta que Deus fez?!

Se a menina Nádia e a menina Jéssica têm direito a que o seu romântico amor seja juridicamente considerado matrimonial, porque razão o menino Ibrahim, magrebino que joga no Futebol Clube da Reboleira, não pode casar simultaneamente com as suas amadas Sheila e Cynthia? Afinal, onde é que está escrito que o casamento é monogâmico? No Código Civil, é certo, mas não era também nesse vetusto pergaminho que se prescrevia a não menos odiosa exigência da disparidade de sexo, que tanto afligiu as meninas Jéssica e Nádia?!

Se já se admite a união "matrimonial" de duas mulheres ou de dois homens, admita-se também o casamento de vários cônjuges! Se não se aceita apenas o matrimónio monogâmico e heterossexual, reconheça-se então, pela mesma razão, o casamento poligâmico e homossexual! Se se deu às meninas Nádia e Jéssica o direito ao seu recíproco casamento, não se negue ao menino Ibrahim o direito ao seu harém, a bem da liberdade de nós todos, dele e também das suas muito queridas Cynthia e Sheila que, em tempo de crise, estão pelos ajustes de partilhar o mesmo marido.

Diga-se ainda, por último, que a exigência legal de que o matrimónio se estabeleça entre duas pessoas é contrária aos mais elementares direitos dos animais não-humanos. A definição do casamento como união de um homem com uma mulher é tão arcaica quanto o matrimónio para a procriação: o casamento moderno não tem nada que ver com a família ou com a geração, porque foi elevado à sublime condição do mais libérrimo amor. Ora o amor não se afirma apenas entre os humanos, como muito bem sabem quantos estimam os animais mais do que os seus semelhantes que, salvo melhor opinião, não são as ditas bestas.

Assim sendo, espera-se agora que a D. Arlete, que, desde que faleceu o marido e os filhos abalaram para parte incerta, se entregou de alma e coração à sua gata Britney, exija que o Estado português lhe permita institucionalizar esta sua amantíssima relação com o seu bichano, bem mais fiel do que o seu defunto ente querido, e muito mais carinhoso do que a sua ingrata prole. É provável que o zeloso funcionário de turno não queira abençoar esta revolucionária união e que, mais uma vez, os tribunais confirmem a recusa, em nome de um qualquer alfarrábio ultramontano. Mas se a D. Arlete, à imagem e semelhança do amoroso casalinho das meninas Jéssica e Nádia, perseverar no seu revolucionário empenho, é certo e sabido que tem garantida a vitória nos corações de todos os portugueses, sejam eles gatos ou não. E, mesmo que os tribunais não lhe dêem a razão, terá decerto direito ao prime time dos noticiários de todas as televisões e, depois, à bênção nupcial do Governo e do Parlamento.

(Nota: todos os nomes são fictícios, menos o da gata, à qual se pede desculpa pela inconfidência).

Gonçalo Portocarrero de Almada
Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF)

Última obra de Leonardo da Vici em exposição em Roma (vídeo em espanhol)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho dia feito por:

Santo Ireneu de Lyon (c. 130 - c. 208), bispo, teólogo e mártir
Demonstração da pregação apostólica, 92-95 (a partir da trad. Bouchut. Lectionnaire, p. 297 rev. ; cf SC 62, p. 159)

Uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia.
O próprio Verbo, a Palavra de Deus, diz pela boca do Profeta Isaías que Ele tinha de Se manifestar no meio de nós - com efeito, o Filho de Deus fez-Se filho de homem - e de Se deixar conhecer por nós, que anteriormente O não conhecíamos: «Eu estava à disposição dos que me consultavam, saía ao encontro dos que não me buscavam. Dizia: "Eis-me aqui, eis-me aqui" a um povo que não invocava o meu nome» (Is 65, 1). [...] É também este o sentido daquelas palavras de João Baptista: «Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão» (Mt 3, 9). Com efeito, depois de terem sido arrancados pela fé ao culto das pedras, os nossos corações vêem Deus e tornam-se filhos de Abraão, que foi justificado pela fé. [...]

O Verbo de Deus encarnou e habitou entre nós, como afirma São João (Jo 1, 14), Seu discípulo. Graças a Ele, o coração dos pagãos foi mudado por esta nova vocação, e a Igreja dá muitos frutos naqueles que se salvam; e já não é um intercessor como Moisés, nem um mensageiro como Elias, mas o próprio Senhor que nos salva, dando à Igreja mais filhos do que os anciãos davam à sinagoga, como havia previsto Isaías ao dizer: «Regozija-te, estéril, que não tinhas filhos» (Is 54, 1; Gal 4, 27). [...] Deus encontra a Sua felicidade na concessão da Sua herança às nações insensatas, àquelas que não pertencem à cidade de Deus. Agora pois que, graças a este apelo, a vida nos foi dada, e que em nós Deus levou à plenitude a fé de Abraão, não podemos voltar para trás, ou seja, não podemos regressar à primeira legislação, porque recebemos o Senhor da Lei, o Filho de Deus, e pela fé Nele aprendemos a amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de Janeiro de 2010

São Marcos 3,7-12

Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia,
de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia.
E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão,
pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem.
Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!»
Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)