Têm chovido críticas quanto à triagem dos anúncios a emitir pela cadeia televisiva CBS durante os intervalos do Super Bowl, um dos eventos desportivos mais aguardados do ano, nos Estados Unidos.
Por um lado, a estação aceitou pôr em antena publicidade contra o aborto, promovida por um gupo de conservadores cristãos, recusando, por outro lado, um anúncio versando a temática "gay".
Ora a CBS é, pois, acusada de parcialidade. Porém, para se defender, alegou a inadequação da passagem de imagens que ilustram um beijo entre dois homens no horário nobre da sua grelha.
Elsa Pereira
(Fonte: JN online)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Presença e unidade dos Católicos na sociedade britânica e o exemplo do Cardeal Newman para todos os padres
No Ano Sacerdotal em curso, a figura do Cardeal Newman, que o Papa beatificará em Setembro próximo, constitui para todos os padres “exemplo de dedicação à oração, de sensibilidade pastoral para com as necessidades dos seus fiéis, e de paixão pela pregação do Evangelho”. Sublinhou-o Bento XVI, ao receber em audiência, no Vaticano, os Bispos da Inglaterra e País de Gales, na conclusão da respectiva visita “ad limina Apostolorum”. Uma deslocação que, como observou o Papa, contribui para “reforçar os elos de comunhão entre a comunidade católica do país e a Sé Apostólica, uma comunhão que desde há séculos mantém a fé do seu povo e que hoje em dia assegura energias vivas para a renovação e para a evangelização”.
O Papa congratulou-se com os “muitos sinais de fé viva e de devoção” que se podem encontrar nos católicos de Inglaterra e País de Gales, “não obstante as pressões de uma época secularista”. Aludindo a sua futura visita apostólica à Grã Bretanha, Bento XVI considerou que será uma ocasião para ele próprio poder testemunhar esta fé e de, como Sucessor de Pedro, a fortalecer e confirmar.
Observando que este país é “bem conhecido pelo seu firme empenho pela igualdade de oportunidades para todos os membros da sociedade”, o Papa deplorou “o efeito de certa legislação que pretendia visar esse objectivo acabou por impor injustas limitações à liberdade de as comunidades religiosas agirem de acordo com as suas convicções. Sob certos aspectos, (esta legislação) na realidade viola a lei natural sobre a qual se apoia a igualdade dos seres humanos e pela qual esta se encontra garantida”.
“Peço-vos insistentemente que, como Pastores, façais com que o ensinamento moral da Igreja seja sempre apresentado na sua inteireza e convictamente defendido. A fidelidade ao Evangelho de modo algum limita a liberdade dos outros, pelo contrário, está ao serviço da sua liberdade oferecendo-lhes a verdade. Continuai a insistir sobre o direito a participar no debate nacional sobre um diálogo respeitoso com outros elementos da sociedade”.
O Papa observou que, com esta atitude, os Bispos não estarão apenas a “manter as longas tradições britânicas de liberdade de expressão e de franco intercâmbio de opiniões”. Trata-se de “dar também voz às convicções de muitas pessoas que perderam os meios para as exprimir”. Quando tantas cidadãos se declaram cristãos, como é que se pode discutir o direito do Evangelho a ser ouvido? - interrogou-se o Papa.
Em todo o caso, “para que a mensagem salvadora de Cristo possa ser apresentada de modo efectivo e convincente, na sua totalidade, é preciso que a Comunidade Católica do país fale com a unidade de uma mesma voz” – advertiu Bento XVI.
“Isso exige que não só vós, Bispos, mas também os padres, professores, catequistas, escritores – isto é, todos os que se encontram empenhados na tarefa de comunicar o Evangelho – estejam atentos às chamadas do Espírito, que guia toda a Igreja à verdade, congrega na unidade e inspira o seu zelo missionário”.
“Num meio social que encoraja a expressão da variedade de opiniões sobre toda e qualquer questão, é importante reconhecer o dissentimento como aquilo que é, sem o confundir com um contributo maduro para um debate amplo e equilibrado. É a verdade revelada através da Escritura e da Tradição e formulada pelo magistério da Igreja que nos torna livres”.
“Bem o compreendeu o Cardeal Newman, que nos deixou um claro exemplo de plena adesão da fé à verdade revelada, seguindo aquela terna luz aonde quer que nos conduza, mesmo se isso representar um sério custo pessoal.
Na Igreja são hoje necessários escritores e comunicadores com a sua estatura e integridade. Tenho esperanças de que a devoção a ele possa inspirar muitos a seguirem as suas pegadas”.
Aliás, sublinhou o Papa, o Cardeal Newman sempre se viu a si próprio sobretudo e antes de mais como padre.
“Neste Ano Sacerdotal, encorajo-vos vivamente a propordes aos vossos padres este exemplo de dedicação à oração, de sensibilidade pastoral para com os seus fiéis e de paixão pela pregação do Evangelho. Um exemplo que vós próprios tendes o dever de dar”.
Sendo “insubstituível o papel do padre na vida da Igreja”, Bento XVI pediu aos bispos britânicos que não poupem esforços para encorajar as vocações sacerdotais e para recordar aos leigos o sentido e a necessidade do sacerdócio (ministerial), ajudando-os a “evitar a tentação de encarar o clero como meros funcionários”.
A concluir, o Santo Padre lembrou ainda aos Bispos da Inglaterra e do País de Gales a grande importância que ali assume o diálogo ecuménico e inter-religioso e exortou-os a serem “generosos na aplicação das medidas da Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus, prestando “assistência àqueles grupos de Anglicanos que querem entrar na plena comunhão da Igreja Católica. “Tenho a convicção – declarou Bento XVI – que, “se forem acolhidos de modo cordial e caloroso, esses grupos constituirão uma bênção para a Igreja inteira” .
(Fonte: site Radio Vaticana)
CONHECER BENTO XVI - O Papa conversa com crianças da primeira comunhão
O encontro de Bento XVI com cento e cinquenta mil pessoas, na sua maioria crianças, acompanhadas pelos pais e catequistas, colocou uma nota festiva no Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, encerrado em Roma no dia 23 de Outubro [de 2005].
O que originalmente tinha sido planeado como uma iniciativa limitada à diocese de Roma, acabou por reunir milhares de meninos e meninas de todas as regiões italianas e de alguns países vizinhos. Assim, na tarde de 15 de Outubro, o ambiente da Praça de São Pedro recordava o das grandes reuniões de João Paulo II com os jovens. A novidade foi que Bento XVI prescindiu do texto escrito e respondeu ao vivo às perguntas sobre a Eucaristia que lhe fizeram as crianças. O encontro, transmitido em directo pelo primeiro canal da RAI, encerrou com uma breve adoração eucarística: alguns minutos, nos quais o surpreendente, desta vez, foi o silêncio.
As respostas do Papa às seis perguntas das crianças reflectiram, em tom simples e catequético, alguns dos temas tocados no sínodo, em que participam 252 bispos de todo o mundo. Bento XVI começou por recordar a sua própria primeira comunhão, que teve lugar em 1936. "Fiquei realmente cheio de alegria pelo facto de Jesus ter vindo a mim e compreendia - aos nove anos de idade - que tinha começado uma nova etapa da minha vida. Desde então, prometi ao Senhor: quereria estar sempre conTigo, mas - sobretudo - Tu tens que estar sempre comigo".
Sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, o Papa disse que "nós não O vemos, mas existem muitas coisas que não vemos e são essenciais: por exemplo, a nossa inteligência ou a alma, mas existem, porque nós podemos falar e pensar. Também não vemos a electricidade, mas apercebemo-nos dos seus efeitos, a luz eléctrica". Da mesma forma, "também não vemos com os nossos olhos o Senhor ressuscitado, mas vemos que, com Jesus, as pessoas mudam, são melhores, há uma maior capacidade de paz e reconciliação".
Sobre a necessidade da confissão, o Papa explicou que não há necessidade de se confessar antes de cada Comunhão, se não se tiverem cometido pecados graves, "mas é muito útil confessar-se com uma certa regularidade para ter uma alma limpa". Apesar de os nossos pecados "serem sempre os mesmos", acrescentou, referindo-se à expressão usada por uma menina na sua pergunta (cujo tom quase lhe arrancou uma gargalhada), "nós também limpamos as nossas casas, pelo menos uma vez por semana, embora o lixo seja sempre o mesmo. Se não, corre-se o risco de que talvez não se veja o lixo, mas ele acumula-se. O mesmo acontece com a nossa alma".
A Missa de Domingo também esteve presente nas perguntas, mas focada da perspectiva das crianças. "Os nossos pais, muitas vezes, não nos acompanham à Missa, porque eles dormem ao Domingo", disse uma pequena atrevida. O Papa pediu-lhe para falar com eles com muito amor e respeito, e dizer-lhes: "Querida mãe, querido pai, sabes que há uma coisa muito importante para nós, também para ti? Encontrar-nos com Jesus".
Os temas do Sínodo
Obviamente, as discussões das duas primeiras duas semanas na aula do Sínodo foram muito mais complexas do que as referências feitas pelo Papa às crianças. Entre os temas discutidos falou-se, de facto, da missa dominical, da dignidade da liturgia, da centralidade do mistério da Eucaristia na vida da Igreja. E também de situações concretas, que foram as que encontraram maior eco na imprensa: especialmente, a comunhão dos divorciados que voltaram a casar, o celibato sacerdotal e a celebração em comum do sacramento da Eucaristia com outras confissões cristãs. Também não faltaram alguns testemunhos sobre a vida dos cristãos em países como a Arábia Saudita, que não reconhecem a liberdade religiosa.
(...)
Bento XVI introduziu uma alteração na estrutura da assembleia: uma hora por dia de debate livre, sem texto previamente escrito, o que deu à reunião um dinamismo particular.
Se sempre foi difícil cobrir informativamente um Sínodo dos Bispos, essa discussão livre introduziu uma nova variável. E não apenas pelas parciais restrições informativas que o rodeiam, motivadas - como se repete periodicamente - pela necessidade de deixar que o debate seja verdadeiramente livre, sem a pressão de que a troca de opiniões se converta no dia seguinte, em títulos dos jornais.
O problema também é jornalístico. Como a primeira fase do Sínodo consiste em breves intervenções pessoais, que convergem depois nas propostas mais organizadas, a informação fornecida é muito fragmentada. O resultado é que falta síntese e, sobretudo, o contexto. Do lado da imprensa, é costume estimular o debate dentro da Igreja. Mas quando ele existe, a própria imprensa tem dificuldade em apresentar o debate como debate. Normalmente, entende-se como conflito.
Essa tendência notou-se particularmente nas três questões mencionadas (divorciados, celibato, inter-comunhão). Em todo o caso, o confronto que teve lugar na aula sinodal mostra que não há temas "tabu". O que é mais discutível é que alguns meios de comunicação se aborreçam, por o Sínodo não aprovar as reformas que eles propõem.
Diego Contreras
(Fonte: Aceprensa)
O que originalmente tinha sido planeado como uma iniciativa limitada à diocese de Roma, acabou por reunir milhares de meninos e meninas de todas as regiões italianas e de alguns países vizinhos. Assim, na tarde de 15 de Outubro, o ambiente da Praça de São Pedro recordava o das grandes reuniões de João Paulo II com os jovens. A novidade foi que Bento XVI prescindiu do texto escrito e respondeu ao vivo às perguntas sobre a Eucaristia que lhe fizeram as crianças. O encontro, transmitido em directo pelo primeiro canal da RAI, encerrou com uma breve adoração eucarística: alguns minutos, nos quais o surpreendente, desta vez, foi o silêncio.
As respostas do Papa às seis perguntas das crianças reflectiram, em tom simples e catequético, alguns dos temas tocados no sínodo, em que participam 252 bispos de todo o mundo. Bento XVI começou por recordar a sua própria primeira comunhão, que teve lugar em 1936. "Fiquei realmente cheio de alegria pelo facto de Jesus ter vindo a mim e compreendia - aos nove anos de idade - que tinha começado uma nova etapa da minha vida. Desde então, prometi ao Senhor: quereria estar sempre conTigo, mas - sobretudo - Tu tens que estar sempre comigo".
Sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, o Papa disse que "nós não O vemos, mas existem muitas coisas que não vemos e são essenciais: por exemplo, a nossa inteligência ou a alma, mas existem, porque nós podemos falar e pensar. Também não vemos a electricidade, mas apercebemo-nos dos seus efeitos, a luz eléctrica". Da mesma forma, "também não vemos com os nossos olhos o Senhor ressuscitado, mas vemos que, com Jesus, as pessoas mudam, são melhores, há uma maior capacidade de paz e reconciliação".
Sobre a necessidade da confissão, o Papa explicou que não há necessidade de se confessar antes de cada Comunhão, se não se tiverem cometido pecados graves, "mas é muito útil confessar-se com uma certa regularidade para ter uma alma limpa". Apesar de os nossos pecados "serem sempre os mesmos", acrescentou, referindo-se à expressão usada por uma menina na sua pergunta (cujo tom quase lhe arrancou uma gargalhada), "nós também limpamos as nossas casas, pelo menos uma vez por semana, embora o lixo seja sempre o mesmo. Se não, corre-se o risco de que talvez não se veja o lixo, mas ele acumula-se. O mesmo acontece com a nossa alma".
A Missa de Domingo também esteve presente nas perguntas, mas focada da perspectiva das crianças. "Os nossos pais, muitas vezes, não nos acompanham à Missa, porque eles dormem ao Domingo", disse uma pequena atrevida. O Papa pediu-lhe para falar com eles com muito amor e respeito, e dizer-lhes: "Querida mãe, querido pai, sabes que há uma coisa muito importante para nós, também para ti? Encontrar-nos com Jesus".
Os temas do Sínodo
Obviamente, as discussões das duas primeiras duas semanas na aula do Sínodo foram muito mais complexas do que as referências feitas pelo Papa às crianças. Entre os temas discutidos falou-se, de facto, da missa dominical, da dignidade da liturgia, da centralidade do mistério da Eucaristia na vida da Igreja. E também de situações concretas, que foram as que encontraram maior eco na imprensa: especialmente, a comunhão dos divorciados que voltaram a casar, o celibato sacerdotal e a celebração em comum do sacramento da Eucaristia com outras confissões cristãs. Também não faltaram alguns testemunhos sobre a vida dos cristãos em países como a Arábia Saudita, que não reconhecem a liberdade religiosa.
(...)
Bento XVI introduziu uma alteração na estrutura da assembleia: uma hora por dia de debate livre, sem texto previamente escrito, o que deu à reunião um dinamismo particular.
Se sempre foi difícil cobrir informativamente um Sínodo dos Bispos, essa discussão livre introduziu uma nova variável. E não apenas pelas parciais restrições informativas que o rodeiam, motivadas - como se repete periodicamente - pela necessidade de deixar que o debate seja verdadeiramente livre, sem a pressão de que a troca de opiniões se converta no dia seguinte, em títulos dos jornais.
O problema também é jornalístico. Como a primeira fase do Sínodo consiste em breves intervenções pessoais, que convergem depois nas propostas mais organizadas, a informação fornecida é muito fragmentada. O resultado é que falta síntese e, sobretudo, o contexto. Do lado da imprensa, é costume estimular o debate dentro da Igreja. Mas quando ele existe, a própria imprensa tem dificuldade em apresentar o debate como debate. Normalmente, entende-se como conflito.
Essa tendência notou-se particularmente nas três questões mencionadas (divorciados, celibato, inter-comunhão). Em todo o caso, o confronto que teve lugar na aula sinodal mostra que não há temas "tabu". O que é mais discutível é que alguns meios de comunicação se aborreçam, por o Sínodo não aprovar as reformas que eles propõem.
Diego Contreras
(Fonte: Aceprensa)
Encontro da Cultura com o Papa
Protagonistas da cultura portuguesa serão convidados para ouvir Bento XVI
Bento XVI encontrar-se-á com as “grandes forças criativas”, os “protagonistas da cultura portuguesa” no encontro agendado para o dia 12 de Maio, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, durante a visita a Portugal. Organizado pelo Patriarcado de Lisboa, este Encontro do Papa com o mundo da cultura incluirá representações de todo o país. “Nós gostávamos que o Encontro do Santo Padre com o mundo da cultura fosse representativo e estivessem presentes as grandes forças criativas do nosso país”, referiu o Pe. José Tolentino Mendonça, Director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, que integra também o grupo organizador deste Encontro de Bento XVI com o mundo da cultura.
Este evento “é o único momento não celebrativo” da viagem de Bento XVI. Para o Pe. José Tolentino Mendonça, esta especificidade “potencia um diálogo com as fronteiras da Igreja”. “Gostávamos que fosse um encontro amplamente aberto e estivessem presentes todos os que gostassem de ouvir o Papa”. “O único limite é o limite da sala” (1200 lugares), referiu o Director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, intervindo no 6º Encontro de Referentes da Pastoral da Cultura.
Neste encontro, D. Manuel Clemente, Presidente da Comissão Episcopal da Cultura Bens Culturais e Comunicações Sociais fará uma intervenção, de “enquadramento do evento”. Depois, será um “extraordinário representante da nossa cultura”, Manoel Oliveira, a fazer uma breve alocução de boas vindas ao Papa.
Neste encontro, Tolentino Mendonça valoriza sobretudo “o discurso, a lição que Bento XVI fará aos protagonistas da cultura portuguesa”.
Os três momentos deste Encontro serão acompanhados por música também de origem portuguesa.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI encontrar-se-á com as “grandes forças criativas”, os “protagonistas da cultura portuguesa” no encontro agendado para o dia 12 de Maio, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, durante a visita a Portugal. Organizado pelo Patriarcado de Lisboa, este Encontro do Papa com o mundo da cultura incluirá representações de todo o país. “Nós gostávamos que o Encontro do Santo Padre com o mundo da cultura fosse representativo e estivessem presentes as grandes forças criativas do nosso país”, referiu o Pe. José Tolentino Mendonça, Director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, que integra também o grupo organizador deste Encontro de Bento XVI com o mundo da cultura.
Este evento “é o único momento não celebrativo” da viagem de Bento XVI. Para o Pe. José Tolentino Mendonça, esta especificidade “potencia um diálogo com as fronteiras da Igreja”. “Gostávamos que fosse um encontro amplamente aberto e estivessem presentes todos os que gostassem de ouvir o Papa”. “O único limite é o limite da sala” (1200 lugares), referiu o Director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, intervindo no 6º Encontro de Referentes da Pastoral da Cultura.
Neste encontro, D. Manuel Clemente, Presidente da Comissão Episcopal da Cultura Bens Culturais e Comunicações Sociais fará uma intervenção, de “enquadramento do evento”. Depois, será um “extraordinário representante da nossa cultura”, Manoel Oliveira, a fazer uma breve alocução de boas vindas ao Papa.
Neste encontro, Tolentino Mendonça valoriza sobretudo “o discurso, a lição que Bento XVI fará aos protagonistas da cultura portuguesa”.
Os três momentos deste Encontro serão acompanhados por música também de origem portuguesa.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
S. Josemaría nesta data em 1960
“É uma alma! Uma alma que vale todo o sangue de Cristo!”, comenta ao ver uns diapositivos de Quénia. Em Cristo que passa escreveu: “Somos filhos de um mesmo Pai, Deus. Não há, portanto, mais do que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos filhos de Deus. E não há senão uma língua: a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Santa Brígida da Irlanda - Padroeira deste país
Alguns anos depois da chegada de São Patrício à Irlanda, cerca do do ano 450, nasceu uma menina chamada Brígida. Seu pai era um nobre irlandês chamado Dubthac e sua mãe chamava-se Brocca e ambos foram convertidos por São Patrício.
À medida que Brígida crescia, o seu amor por Jesus aumentava. Procurava-O entre os pobres e muitas vezes levava-lhes comida e roupas.
Conta-se que um dia deu um balde cheio de leite. Depois ficou preocupada com o que sua mãe iria dizer quando desse por falta do leite. Rezou ao Senhor e pediu-Lhe que repusesse o que ela tinha dado. Quando chegou a casa, o balde estaria e novo cheio.
Brígida era muito bonita. Seu pai achava que tinha chegado a altura certa para que se casasse. Ela, no entanto, havia decidido no seu coração entregar-se totalmente a Deus Nosso Senhor, não querendo portanto contrair matrimónio.
Quando se apercebeu que a sua beleza era o motivo pelo qual os rapazes se sentirem atraídos por ela, pediu ao Senhor que a sua beleza lhe fosse retirada e foi atendida
Ao constatar que a filha já não era bonita com anteriormente, seu o pai de bom gosto acedeu a que ela se tornasse freira, seguindo assim a sua vocação para a vida religiosa. Fundou o Mosteiro de Kildare para acolher outras jovens que desejassem seguir o seu exemplo.
Consta que após a sua consagração ao Senhor, um novo milagre voltou a acontecer, Brígida recuperou a sua beleza! Muitos viam-na como a imagem idêntica a Nossa Senhora pela sua gentileza e caridade. Alguns chamavam-lhe "Maria dos irlandeses".
Santa Brígida faleceu em 525.
À medida que Brígida crescia, o seu amor por Jesus aumentava. Procurava-O entre os pobres e muitas vezes levava-lhes comida e roupas.
Conta-se que um dia deu um balde cheio de leite. Depois ficou preocupada com o que sua mãe iria dizer quando desse por falta do leite. Rezou ao Senhor e pediu-Lhe que repusesse o que ela tinha dado. Quando chegou a casa, o balde estaria e novo cheio.
Brígida era muito bonita. Seu pai achava que tinha chegado a altura certa para que se casasse. Ela, no entanto, havia decidido no seu coração entregar-se totalmente a Deus Nosso Senhor, não querendo portanto contrair matrimónio.
Quando se apercebeu que a sua beleza era o motivo pelo qual os rapazes se sentirem atraídos por ela, pediu ao Senhor que a sua beleza lhe fosse retirada e foi atendida
Ao constatar que a filha já não era bonita com anteriormente, seu o pai de bom gosto acedeu a que ela se tornasse freira, seguindo assim a sua vocação para a vida religiosa. Fundou o Mosteiro de Kildare para acolher outras jovens que desejassem seguir o seu exemplo.
Consta que após a sua consagração ao Senhor, um novo milagre voltou a acontecer, Brígida recuperou a sua beleza! Muitos viam-na como a imagem idêntica a Nossa Senhora pela sua gentileza e caridade. Alguns chamavam-lhe "Maria dos irlandeses".
Santa Brígida faleceu em 525.
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Papa Bento XVI
Audiência geral de 03/12/08 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Sai desse homem, espírito maligno.»
O facto do poder do mal no coração humano e na História da humanidade é indesmentível. Mantém-se a questão: como explicar este mal? [...] A fé diz-nos que existem dois mistérios de luz e um mistério de noite que, no entanto, está rodeado pelos mistérios de luz. O primeiro mistério de luz é o seguinte: a fé diz-nos que não há dois princípios, um bom e um mau, mas um único princípio, o Deus criador, e que este princípio é bom, somente bom, sem sombra de mal. É por isso que o ser também não é um misto de bem e de mal: o ser como tal é bom, e portanto é bom ser, é bom viver. Tal é o anúncio feliz da fé: só existe uma origem, que é boa, o Criador. [...]
Em seguida vem um mistério de obscuridade, de noite. O mal não provém da origem do próprio ser, não é igualmente original. O mal provém de uma liberdade criada, de uma liberdade mal utilizada. Como foi isso possível? Como se produziu isso? As coisas permanecem obscuras. O mal não é lógico. Apenas Deus e o bem são lógicos, são luz. O mal permanece misterioso. [...] Podemos adivinhar, mas não explicar; não podemos falar dele como de um facto que se segue a outro, uma vez que se trata de uma realidade mais profunda. Continua a ser um mistério de obscuridade, de noite.
Mas surge de imediato um mistério de luz. O mal provém de uma origem subordinada. Deus é mais forte, com a Sua luz. É por isso que o mal pode ser ultrapassado. Então a criatura, o homem, pode ser curado. [...] Tanto assim é que, em última análise, vemos que o homem não só pode ser curado mas efectivamente o é. Deus introduziu a cura. Ele entrou pessoalmente na história. À origem permanente do mal, Ele opôs a origem do bem puro. Cristo crucificado e ressuscitado, novo Adão, contrapõe ao rio poluído do mal um rio de luz. E este rio está presente na História: lembremo-nos dos santos, dos grandes santos mas também dos santos humildes, dos simples fiéis, e perceberemos que o rio de luz que provém de Cristo está presente, é poderoso.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Audiência geral de 03/12/08 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Sai desse homem, espírito maligno.»
O facto do poder do mal no coração humano e na História da humanidade é indesmentível. Mantém-se a questão: como explicar este mal? [...] A fé diz-nos que existem dois mistérios de luz e um mistério de noite que, no entanto, está rodeado pelos mistérios de luz. O primeiro mistério de luz é o seguinte: a fé diz-nos que não há dois princípios, um bom e um mau, mas um único princípio, o Deus criador, e que este princípio é bom, somente bom, sem sombra de mal. É por isso que o ser também não é um misto de bem e de mal: o ser como tal é bom, e portanto é bom ser, é bom viver. Tal é o anúncio feliz da fé: só existe uma origem, que é boa, o Criador. [...]
Em seguida vem um mistério de obscuridade, de noite. O mal não provém da origem do próprio ser, não é igualmente original. O mal provém de uma liberdade criada, de uma liberdade mal utilizada. Como foi isso possível? Como se produziu isso? As coisas permanecem obscuras. O mal não é lógico. Apenas Deus e o bem são lógicos, são luz. O mal permanece misterioso. [...] Podemos adivinhar, mas não explicar; não podemos falar dele como de um facto que se segue a outro, uma vez que se trata de uma realidade mais profunda. Continua a ser um mistério de obscuridade, de noite.
Mas surge de imediato um mistério de luz. O mal provém de uma origem subordinada. Deus é mais forte, com a Sua luz. É por isso que o mal pode ser ultrapassado. Então a criatura, o homem, pode ser curado. [...] Tanto assim é que, em última análise, vemos que o homem não só pode ser curado mas efectivamente o é. Deus introduziu a cura. Ele entrou pessoalmente na história. À origem permanente do mal, Ele opôs a origem do bem puro. Cristo crucificado e ressuscitado, novo Adão, contrapõe ao rio poluído do mal um rio de luz. E este rio está presente na História: lembremo-nos dos santos, dos grandes santos mas também dos santos humildes, dos simples fiéis, e perceberemos que o rio de luz que provém de Cristo está presente, é poderoso.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 1 de Fevereiro de 2010
São Marcos 5,1-20
Chegaram à outra margem do mar, à região dos gerasenos.
Logo que Jesus desceu do barco, veio ao seu encontro, saído dos túmulos, um homem possesso de um espírito maligno.
Tinha nos túmulos a sua morada, e ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo com uma corrente,
pois já fora preso muitas vezes com grilhões e correntes, e despedaçara os grilhões e quebrara as correntes; ninguém era capaz de o dominar.
Andava sempre, dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras.
Avistando Jesus ao longe, correu, prostrou-se diante dele
e disse em alta voz: «Que tens a ver comigo, ó Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te, por Deus, que não me atormentes!»
Efectivamente, Jesus dizia: «Sai desse homem, espírito maligno.»
Em seguida, perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Respondeu: «O meu nome é Legião, porque somos muitos.»
E suplicava-lhe insistentemente que não o expulsasse daquela região.
Ora, ali próximo do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos.
E os espíritos malignos suplicaram a Jesus: «Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles.»
Jesus consentiu. Então, os espíritos malignos saíram do homem e entraram nos porcos, e a vara, cerca de uns dois mil, precipitou-se do alto no mar e ali se afogou.
Os guardas dos porcos fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos. As pessoas foram ver o que se passara.
Ao chegarem junto de Jesus, viram o possesso sentado, vestido e em perfeito juízo, ele que estivera possuído de uma legião; e ficaram cheias de temor.
As testemunhas do acontecimento narraram-lhes o que tinha sucedido ao possesso e o que se passara com os porcos.
Então, pediram a Jesus que se retirasse do seu território.
Jesus voltou para o barco e o homem que fora possesso suplicou-lhe que o deixasse andar com Ele.
Não lho permitiu. Disse-lhe antes: «Vai para tua casa, para junto dos teus, e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti e como teve misericórdia de ti.»
Ele retirou-se, começou a apregoar na Decápole o que Jesus fizera por ele, e todos se maravilhavam
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Chegaram à outra margem do mar, à região dos gerasenos.
Logo que Jesus desceu do barco, veio ao seu encontro, saído dos túmulos, um homem possesso de um espírito maligno.
Tinha nos túmulos a sua morada, e ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo com uma corrente,
pois já fora preso muitas vezes com grilhões e correntes, e despedaçara os grilhões e quebrara as correntes; ninguém era capaz de o dominar.
Andava sempre, dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras.
Avistando Jesus ao longe, correu, prostrou-se diante dele
e disse em alta voz: «Que tens a ver comigo, ó Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te, por Deus, que não me atormentes!»
Efectivamente, Jesus dizia: «Sai desse homem, espírito maligno.»
Em seguida, perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Respondeu: «O meu nome é Legião, porque somos muitos.»
E suplicava-lhe insistentemente que não o expulsasse daquela região.
Ora, ali próximo do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos.
E os espíritos malignos suplicaram a Jesus: «Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles.»
Jesus consentiu. Então, os espíritos malignos saíram do homem e entraram nos porcos, e a vara, cerca de uns dois mil, precipitou-se do alto no mar e ali se afogou.
Os guardas dos porcos fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos. As pessoas foram ver o que se passara.
Ao chegarem junto de Jesus, viram o possesso sentado, vestido e em perfeito juízo, ele que estivera possuído de uma legião; e ficaram cheias de temor.
As testemunhas do acontecimento narraram-lhes o que tinha sucedido ao possesso e o que se passara com os porcos.
Então, pediram a Jesus que se retirasse do seu território.
Jesus voltou para o barco e o homem que fora possesso suplicou-lhe que o deixasse andar com Ele.
Não lho permitiu. Disse-lhe antes: «Vai para tua casa, para junto dos teus, e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti e como teve misericórdia de ti.»
Ele retirou-se, começou a apregoar na Decápole o que Jesus fizera por ele, e todos se maravilhavam
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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