Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 12 de março de 2016

Papa Francisco na Audiência Jubilar (resumo em português)

Locutor: Ao aproximar-se a festa de Páscoa, somos convidados a relembrar o gesto marcante que Jesus realizou antes de sua Paixão: o lava-pés. Ao lavar os pés dos seus discípulos, Ele revela o modo como Deus age conosco e, ao mesmo tempo, nos dá o exemplo do seu “novo mandamento”, para nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. Jesus indicava assim que o caminho para viver a nossa fé e dar testemunho do seu amor é o serviço. De fato, amar significa oferecer aos irmãos um serviço concreto, humilde, feito no silêncio e sem publicidade. Supõe colocar à disposição os dons que o Espírito Santo nos deu e partilhar os nossos bens materiais para que ninguém passe necessidade. O lava-pés significa, enfim, confessar uns aos outros as nossas faltas e rezar para que saibamos perdoar de coração. Assim, seguindo Jesus pela estrada do serviço, seremos misericordiosos como o Pai.

Santo Padre:
Un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese! Cari amici, in quest’ultima tappa quaresimale, vi auguro un servizio generoso ai fratelli che aiuti ad aprirvi alla luce pasquale. E vi chiedo di pregare affinché le porte della misericordia si aprano in tutti i cuori. Benedico voi e le vostre comunità!

Locutor: Uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa. Queridos amigos, nessa última etapa da quaresma, desejo-vos um serviço generoso aos irmãos que ajude a abrir-vos à luz pascal. E vos peço para rezardes a fim que as portas da misericórdia se abram em todos os corações. Abençoo-vos a vós e as vossas comunidades.

O Evangelho de Domingo 13 de março de 2016

Jesus foi para o monte das Oliveiras. Ao romper da manhã, voltou para o templo e todo o povo foi ter com Ele, e Ele, sentado, os ensinava. Então os escribas e os fariseus trouxeram-Lhe uma mulher apanhada em adultério; puseram-na no meio, e disseram-Lhe: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante delito de adultério. Ora Moisés, na Lei, mandou-nos apedrejar tais mulheres. E Tu que dizes?». Diziam isto para Lhe armarem uma cilada, a fim de O poderem acusar. Porém, Jesus, inclinando-Se, pôs-Se a escrever com o dedo na terra. Continuando, porém, eles a interrogá-l'O, levantou-Se e disse-lhes: «Aquele de vós que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra». Depois, tornando a inclinar-Se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo isto, foram-se retirando, um após outro, começando pelos mais velhos; e ficou só Jesus com a mulher diante d'Ele. Então, levantando-Se, disse-lhe: «Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Então Jesus disse: «Nem Eu te condeno; vai e doravante não peques mais».

Jo 8, 1-11

SOU TEU, SENHOR! OBRIGADO!


Porque é que de repente sinto esta necessidade de escrever o que me vai no coração, o que me vai na alma?
Não sei, nem sei bem realmente o que me vai no coração e na alma.
Sei que sinto uma “incontrolável” vontade de dar graças quando surge mais uma provação.
E fico a pensar se essa vontade de dar graças é sincera, ou se é apenas uma “fuga” a pedir protecção para a dificuldade que vou atravessar.

Não há dúvida para mim que o caminho que escolheste para me guiar, Senhor, passa por estas provações, por vezes tão duras, sobretudo para o meu modo de ser.
Mas também percebo que será o único meio de derrubar as minhas fraquezas, os meus orgulhos, as minhas vaidades.

E quanto mais Te dou graças, mais se acalma o coração e mais a certeza de que estás connosco, de que estás comigo, se torna real e verdadeira.
E na tranquilidade da confiança que nesses momentos em mim colocas, se vai fazendo verdade, calma e serenamente, o pensamento de Santa Teresa de Ávila: «Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa, Deus não muda, … Quem a Deus tem, nada lhe falta: Só Deus basta.»

Tão agarrado às coisas, tão agarrado ao passado, tão agarrado às emoções, como posso eu dar espaço para Tu me preencheres?
Mas Tu conheces-me e sabes do meu profundo desejo de Te viver inteiramente, e por isso mesmo me ajudas a libertar do que afinal ocupa espaço de “amores”, que não dão espaço ao teu amor.

Mas dói, Senhor, de vez em quando dói muito!
Mas é na dor, afinal, que eu encontro o teu amor!

Vem-nos sempre ao pensamento que morreste por todos nós!
Mas quantas vezes penso eu verdadeiramente que ao morrer por nós, morreste por mim?
Se escutar verdadeiramente no coração, não Te ouço eu dizer naquela Cruz, naquela hora: «Perdoa ao Joaquim, Pai, que ele não sabe o que faz.»
Se olhar com os olhos do coração, não vejo eu o teu olhar, para mim voltado, naquela Cruz, naquela hora, a “dizer-me”: «Morro por ti, Joaquim, porque te amo com amor eterno.»

Deste-me tudo, Senhor!
Queres que eu dê tudo, também, nas forças com que me capacitas para dar.

Então, Senhor, toma tudo aquilo que sou, aquilo que tenho, aquilo que amo, a vida que me deste, mas não por mim, Senhor, mas por aqueles que me deste, por aqueles que todos os dias colocas na minha vida, por aqueles que Te procuram, por aqueles que não Te conhecem, por aqueles que não te amam, por aqueles que nada têm, e sobretudo por aqueles que não Te querem ter, porque a esses tudo falta, porque recusam o teu amor.

Ah, Senhor, e não Te esqueças, (como poderias Tu esquecer-te?), se não fores Tu em mim por eu querer permanecer em Ti, então não serei capaz, então não terei forças, então revoltar-me-ei, então perder-me-ei nas minhas fraquezas e não encontrarei caminho nas provações, não encontrarei sentido para as viver, para as aceitar e para Te dar graças, Senhor, sempre e em todos os momentos.

A Ti, Senhor, toda a glória e todo o louvor, agora e para sempre!

Marinha Grande, 7 de Março de 2014

Joaquim Mexia Alves

O crer transmitido

«… São Tomás de Aquino caracteriza justamente a fé como um processo, um caminho interior, quando diz: ‘a luz da fé conduz à visão’. João alude muitas vezes no seu evangelho, por exemplo na história de Jesus com a samaritana, a este processo. A mulher conta o que lhe sucedeu com Jesus e como reconheceu n’Ele o Messias, o salvador que abre o caminho para Deus e consequentemente introduz no seu conhecimento, que dá a vida. O facto de precisamente esta mulher dizer tudo isto torna atentos os seus conterrâneos; eles crêem em Jesus ‘por causa da mulher’, crêem em segunda mão.»

(Joseph Ratzinger - Olhar para Cristo)

O Evangelho do dia 12 de março de 2016

Entretanto, alguns daquela multidão, tendo ouvido estas palavras, diziam: «Este é verdadeiramente o profeta». Outros diziam: «Este é o Messias». Alguns, porém, diziam: «Porventura é da Galileia que há-de vir o Messias? Não diz a Escritura: “Que o Messias há-de vir da descendência de David e da aldeia de Belém, donde era David”?». Houve, portanto, desacordo entre o povo acerca d'Ele. Alguns deles queriam prendê-l'O, mas nenhum pôs as mãos sobre Ele. Voltaram, pois, os guardas para os príncipes dos sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: «Porque não O trouxestes preso?». Os guardas responderam: «Nunca homem algum falou como Este homem». Os fariseus replicaram: «Porventura, também vós fostes seduzidos? Houve, porventura, algum dentre os chefes do povo ou dos fariseus que acreditasse n'Ele? Quanto a esta plebe, que não conhece a Lei, é maldita». Nicodemos, que era um deles, o que tinha ido de noite ter com Jesus, disse-lhes: «A nossa Lei condena, porventura, algum homem antes de o ouvir e antes de se informar sobre o que ele fez?». Responderam: «És tu também galileu? Examina as Escrituras, e verás que da Galileia não sai nenhum profeta». E foi cada um para sua casa.

Jo 7, 40-53