Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 16 de maio de 2009
Sondagem da Gallup nos E.U.A. revela que 51% dos americanos são pro-vida numa inversão radical em relação ao último estudo
Pela primeira vez desde 1995 há uma maioria clara de norte-americanos que se manifesta pro-vida, sendo que a sondagem deste ano constitui uma radical alteração em relação à anterior, veja gráfico na foto.
(Fonte: http://www.gallup.com/poll/118399/More-Americans-Pro-Life-Than-Pro-Choice-First-Time.aspx )
Papa evoca Padre Mateus Ricci
Em Carta enviada ao Bispo daquela diocese, Bento XVI congratula-se com a iniciativa e faz votos de que contribua para reforçar os elos que unem a Igreja de onde era natural aquele missionário com a Igreja e a pátria chinesa, onde viveu boa parte da sua existência e onde faleceu, a 11 de Maio de 1610 (em Pequim).
“Dotado de profunda fé e de extraordinárias capacidades culturais e científicas – escreve o Papa – (Mateus Ricci) dedicou longos anos da sua existência a tecer um profícuo diálogo entre Ocidente e Oriente, conduzindo ao mesmo tempo uma incisiva acção de enraizamento do Evangelho na cultura do grande Povo da China. O seu exemplo permanece ainda hoje como modelo positivo de encontro entre a civilização europeia e a civilização chinesa”.
Bento XVI associa-se, pois, de bom grado, a quantos recordam “este generoso filho” daquela terra de Macerata, obediente ministro da Igreja e intrépido e inteligente mensageiro do Evangelho de Cristo”. Referindo “a sua intensa actividade científica e espiritual”, o Papa sublinha “a inovativa e peculiar capacidade que ele revelou em pôr em relação, com pleno respeito, as tradições culturais e chinesas no seu conjunto”. Uma atitude que caracteriza “a sua missão, visando procurar a harmonia possível entre a nobre e milenária missão civilização chinesa e a novidade cristã, que é fermento de libertação e de autêntica renovação no interior de qualquer sociedade, sendo o Evangelho, mensagem universal de salvação, destinado a todos os homens, qualquer que seja o seu contexto cultural e religioso”.
“O que o tornou mais original e, poderíamos dizer, profético o seu apostolado – acrescenta ainda o Papa – foi sem dúvida a profunda simpatia que nutria por todos os chineses, pela sua história, pelas suas culturas e tradições religiosas”. “Modelo de diálogo e de respeito pelas crenças dos outros”, Mateus Ricci “fez da amizade o estilo do seu apostolado durante os 28 anos de permanência na China”.
Bento XVI concluiu a sua Carta ao bispo de Macerata fazendo votos de que as manifestações jubilares em sua honra ofereçam a oportunidade de aprofundar o conhecimento da sua personalidade e da sua actividade. “Seguindo o seu exemplo, possam as nossas comunidades, no interior das quais convivem pessoas de diversas culturas e religiões, crescer no espírito de acolhimento e de respeito recíproco”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Homilia do Cardeal-Patriarca na Vigília da Celebração do Cinquentenário da Inauguração do Monumento a Cristo-Rei
«Reino de Deus, realeza de Cristo na nossa Cidade»
1. Há cinquenta anos, no cumprimento de um voto, os Bispos de Portugal fizeram erguer numa das colinas sobranceiras à cidade de Lisboa, a Imagem de Cristo-Rei, que abençoa a cidade. A Imagem sugere que essa bênção é um abraço de amor, o amor infinito de Deus pela humanidade, tornado sensível e próximo na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo. Deus ama a cidade, era uma convicção de fé já expressa pelos salmistas do Antigo Testamento. Esta imagem, evocando a realeza de Cristo, refere-se explicitamente ao amor infinito do Coração de Cristo, revelado pelo Senhor a Santa Margarida Maria, cujas relíquias estão, nestes dias, entre nós. O Coração de Jesus, mistério inspirador da corrente de espiritualidade que exprimiu o dinamismo de renovação da Igreja, na última metade do século XIX e primeira parte do século XX. A Igreja só se renova se se sentir amada por Deus, em Jesus Cristo; a Igreja é um fruto desse amor criador e transformador.
Como olhamos nós, cinquenta anos depois, para esta Imagem erguida sobre a cidade, de braços abertos para a acolher e proteger? Os símbolos tornam-se vivos se a mensagem que anunciam for acolhida nos nossos corações. Somos nós, os actuais habitantes de Lisboa, que podemos reduzi-la a um miradouro sobre a cidade, se não nos sentirmos amados e protegidos pelo coração de Cristo. Esse é o fruto que desejamos obter com estas celebrações jubilares: reacender nos habitantes desta cidade a força que lhes vem dessa solicitude redentora de Jesus Cristo.
2. Nos habitantes da nossa cidade, são diversas as atitudes perante Jesus Cristo: há um grupo numeroso de crentes que celebram habitualmente a sua fé e acreditam no amor redentor de Jesus Cristo e procuram ser-lhe fiéis na sua forma de viver; há, depois, um grupo de cristãos baptizados, que deixaram de celebrar habitualmente a sua fé, nos quais se foi esbatendo a exigência evangélica na forma de viver, mas para os quais Jesus Cristo é ainda a principal referência de Deus; mas há também os descrentes e ateus e os membros de outras religiões, judeus, muçulmanos, budistas, hindus. A primeira leitura desta celebração do VI Domingo da Páscoa relata-nos um momento de grande revelação ao Apóstolo Pedro: o Espírito de Jesus, expressão do amor com que nos salva, é derramado também nos pagãos, naqueles que não pertenciam ao Povo de Israel. E Pedro exclama: “Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-lhe agradável”. É preciso perceber isto hoje: Cristo abre os braços sobre todos os habitantes da cidade, mostrando-lhes que os ama, dizendo-lhes que os espera e quer fazer, com cada um, uma caminhada de descoberta da vida. A procura de Deus é, hoje, mais frequente do que se pensa, na nossa cidade. A todos Ele diz: não tenhais medo; vinde a Mim todos vós que andais à procura, os que sofreis, os que estais aflitos com as dificuldades da vida, e Eu acolher-vos-ei, vos darei a força para caminhar. Quem sabe! Talvez de muitos corações silenciosos brote uma prece e um pedido de auxílio quando olham esta Imagem de Cristo Redentor. Os habitantes da grande Lisboa têm essa particularidade: não precisam de entrar numa Igreja para rezarem diante de uma imagem do Coração de Jesus. Toda a cidade se transformou num templo, onde só não sente o amor de Cristo quem não quer.
3. Esta Imagem do Coração de Jesus foi apresentada com a designação de Cristo-Rei. Esta designação, uma das que apresenta a relação de Cristo ressuscitado com a cidade dos homens, lembra-nos temas queridos do Evangelho e das Cartas Apostólicas: o Reino de Deus e a realeza de Jesus Cristo.
O Reino de Deus ou Reino dos Céus, é tema central na pregação de Jesus. Anuncia o homem novo e o mundo novo, iniciado na sua ressurreição, por nós participada, e terá a sua perfeição definitiva na plenitude escatológica. A presença da Igreja na cidade coincide com esse brotar do Reino de Deus em cada tempo, no concreto da vida dos homens. No Sermão da Montanha, Jesus enumerou as atitudes do coração, para se começar a viver o Reino de Deus: um coração de pobre, não escravizado à ganância do ter; um coração puro que procura a justiça; um coração construtor da paz; um coração de criança, resume o Senhor. Quem não for como elas, não pode acolher o Reino de Deus.
É este irromper do “mundo novo” pela conversão do coração, que é o Reinado de Cristo, reino de justiça, de amor e de paz. Perante Pilatos Jesus declarou: Eu sou Rei, mas o meu reino não é deste mundo. O Senhor não quis dizer que ele não acontece neste mundo, mas que não se edifica com os critérios do mundo. São Paulo, nas suas Cartas, prefere falar da “Senhoria” de Jesus Cristo; Ele mostra que é Senhor porque é a fonte do amor, da vida, da felicidade. O seu exercício da realeza não é atitude de quem governa ou domina, mas de quem suscita a vida, fortalece os indecisos, alimenta todas as chamas de amor autêntico. Os textos do Apóstolo São João, lidos nesta celebração, situam bem a natureza deste reino: suscitar o amor, fazer crescer o amor, alargar as fronteiras do amor. Há na nossa cidade muita gente que ama, corajosamente, silenciosamente. Unidos a Cristo, também eles abraçam a cidade. Ao contemplarmos a Imagem de Cristo-Rei, podemos ter um olhar de esperança e um sentido positivo sobre a nossa cidade, onde o que aparece e é mais publicitado são os egoísmos, as violências, a incapacidade de fazer e viver em comunidade.
4. Como há cinquenta anos temos connosco a Mãe de Jesus, na sua imagem, a mais amada hoje pelos portugueses. Maria foi a primeira criatura em que se afirmou plenamente a realeza de Cristo, Ele que era, ao mesmo tempo, seu Filho e seu Deus. O seu coração foi o mais puro de todas as criaturas; obedeceu com a confiança dos pobres e abraçou, com amor maternal, esse grande dinamismo do Reino de Deus a germinar, a partir da ressurreição de seu Filho. É porque abraçou, sem reticências, nem limites, o projecto do Reino de Deus, que ela é nossa Mãe e a sua missão só estará terminada quando, no fim de tudo, Cristo reunir na Casa do Pai, a humanidade nova, os “novos céus e a nova terra”.
Ficai connosco, Senhora. Ao pedir-Vos que estivésseis hoje aqui, manifestamo-Vos o desejo de que fiqueis sempre connosco. Ao sentirmo-Vos connosco, temos mais a certeza de que o Vosso Filho abraça esta cidade. Ensinai-nos e ajudai-nos a fazer crescer o seu Reino nesta cidade dos homens.
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca
Documentos D. José Policarpo 16/05/2009 18:00 6463 Caracteres 21 Santuário de Cristo Rei
(Fonte: site Agência Ecclesia)
“Uma viagem de fé” – Editorial do Director
De um acontecimento tão importante e tão rico de temas como a peregrinação do Papa na Terra Santa são obviamente possíveis muitas leituras. Inclusive as parciais, interessadas ou até deturpadas já feitas por muitos mass media, num contexto complicado e explosivo como o do Próximo e Médio Oriente, região que há muitos decénios está caracterizada por tensões, injustiças, violências e conflitos. Mas não se devem esquecer as chaves de leitura introduzidas por Bento XVI já durante o encontro com os jornalistas no avião, e várias vezes repetidas na Jordânia e em Israel.
Entre estas leituras do itinerário papal sobressai certamente a expressão usada pelo Pontífice que diante do Grão-Mufti de Jerusalém definiu a sua peregrinação "uma viagem de fé". Semelhante ao de miríades de fiéis dos três monoteísmos que de modos diversos se referem à figura de Abraão, realizado agora pelo Bispo de Roma em nome da Igreja católica. Para repetir mais uma vez que a unicidade de Deus está inseparavelmente relacionada com a unidade da família humana. E portanto que todos os homens e mulheres de boa vontade têm a responsabilidade de construir um mundo de justiça e de paz.
Esta finalidade religiosa tem portanto uma evidente dimensão política, porque inclui uma vontade de amizade para com todos, em particular para com o povo judaico e os fiéis muçulmanos. Mas sem esquecer que a Igreja é uma força espiritual e não um poder político, como disse claramente Bento XVI. E esta intenção religiosa exige ser compreendida como tal e respeitada. Também numa região onde as contradições são tantas, para retomar uma expressão pronunciada pelo guardião da Terra Santa que recebeu o Papa num lugar simples e denso de história sagrada como o Cenáculo. Por isso é preciso ir além das contradições e dos relativos mínimos episódios que contudo chamam muito a atenção dos meios de comunicação e se devem à vontade míope de diversas partes de obter da viagem papal efémeras vantagens políticas. Enquanto Bento XVI, em nome da Igreja católica, deseja contribuir para a compreensão, a amizade e definitivamente a paz, como repetiu diante dos representantes das organizações que em Jerusalém estão comprometidas no diálogo entre as religiões, diante dos chefes religiosos muçulmanos, no encontro com os rabinos ashkenazita e sefardita e dos seus fiéis.
Esta intenção do Papa foi clara sobretudo em dois momentos. Primeiro, na honra prestada, nas pegadas dos seus predecessores, às vítimas do Shoah no memorial de Yad Vashem, num silêncio que consagrou a recordação dos seis milhões de judeus homens, mulheres, crianças exterminados pelo ódio nazista. E depois na oração, tão semelhante à de tantos peregrinos, diante do Muro ocidental do Templo. Para que a visita do Bispo de Roma a Jerusalém, "cidade de paz", contribua para a paz na Terra Santa, no Médio Oriente, e em toda a família humana.
Giovanni Maria Vian
(Fonte: L'Osservatore Romano de 18 de Maio de 2009 edição portuguesa)
Portugal em festa com o Cristo Rei
Fim-de-semana marcado por um conjunto de celebrações, assinalando os 50 anos da inauguração do monumento
A Igreja Católica em Portugal assinala este fim-de-semana o cinquentenário da inauguração do Santuário a Cristo Rei, em Almada, na diocese de Setúbal. A visita da imagem da Capelinha das Aparições e um conjunto de celebrações litúrgicas são os acontecimentos que assinalam a data.
No Patriarcado de Lisboa, a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima, como aconteceu há 50 anos, termina com a celebração na Praça do Comércio e a procissão fluvial para Almada. Nesta cidade da Diocese de Setúbal, as celebrações terminam com a missa presidida pelo Bispo da Diocese, na manhã do dia 17, e, durante a tarde, a celebração aniversária, presidida pelo Enviado do Papa, Cardeal Saraiva Martins.
Para além do programa referido, estas celebrações vão ter mais um ponto alto, a geminação do Cristo Rei com o Santuário homónimo do Corcovado, no Rio de Janeiro (Brasil). Nas celebrações, em Almada, vai estar presente o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta. Em Outubro, vai ser a vez da delegação portuguesa se deslocar ao Brasil.
A ideia da construção deste santuário surgiu em Setembro de 1934, depois do Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa, visitar o Monumento erguido a Cristo no alto do Corcovado, sobre o Rio de Janeiro.
Como refere a Conferência Episcopal Portuguesa, na Nota que publicou para esta ocasião, "perante a cruenta guerra civil na vizinha Espanha e o crescimento do desprezo por Deus, o monumento era acto de desagravo, mas sobretudo expressava gratidão a Cristo por Portugal gozar de paz e incentivava a exigência de um ressurgimento nacional inspirado, na linha da tradição, em Jesus Cristo, único Senhor".
Fundamental para o avanço da concretização da ideia foi, segundo os Bispos, "o movimento espiritual, dinamizador dos católicos para a adesão e para a partilha de bens, necessárias para levar a bom termo a iniciativa do Episcopado".
"Sem a Acção Católica, com a sua mística do reinado social de Cristo, e o Apostolado de Oração, promotor da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, a ideia da erecção do Monumento não avançaria", pode ler-se na nota.
"O Monumento, amplamente visível, que nos apresenta Cristo de coração e braços abertos, é um sinal eloquente da verdadeira imagem de Deus: humano e acolhedor, manso e humilde, um Deus que ama infinitamente a cada pessoa e a toda a humanidade", assinala a Conferência Episcopal Portuguesa.
No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de monumento e a 17 de Maio de 1959 teve lugar a sua inauguração. A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres-escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida.
Cerca de 300 mil pessoas, entre autoridades oficiais e cidadãos anónimos, estiveram presentes na inauguração. Na sua construção foram utilizadas 40 mil toneladas de betão armado.
A imagem de Cristo Rei surge, verticalmente, com os braços abertos em cruz e o coração visível. Dos 110 metros de altura do monumento, 82 metros correspondem ao pedestal e 28 metros à altura da imagem.
Santuário, não miradouro
D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, enviou uma mensagem a respeito desta celebração, sublinhando que “o Monumento a Cristo-Rei não pode ser apenas um mirante, mas um sinal da protecção de Deus sobre a cidade dos homens", convidando os fiéis a participarem nas celebrações.
Há cinquenta anos, Almada, onde se situa o Monumento a Cristo-Rei, pertencia ao Patriarcado de Lisboa, mas hoje pertence à Diocese de Setúbal, pelo que as celebrações comemorativas foram organizadas pelas duas Dioceses.
“Convoco os cristãos de Lisboa tanto para a Vigília, com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, na tarde de 16 de Maio, como para a grande celebração do dia 17 de Maio, no Monumento a Cristo-Rei, às 16h00”, refere o Cardeal-Patriarca.
Na mensagem que escreveu à Diocese de Setúbal, D. Gilberto Canavarro Reis destaca, por seu lado, que “tendo em conta a origem, o significado e o dinamismo de transformação espiritual deste santuário, não hesitaremos em considera-lo como lugar privilegiado para nele terem lugar encontros, caminhadas, tempos de oração e de celebração (nomeadamente do sacramento da Reconciliação), de adoração ao Santíssimo Sacramento, de um ou mais dias de retiro e de silêncio contemplativo, de estudos sobre a evangelização e a missão dos cristãos no mundo”.
Programa do cinquentenário:
Informações úteis
Lisboa
Sábado, 16 de Maio
11:00 - Visita de Nossa Senhora de Fátima aos Doentes Hospital da Estefânia
11:30 - Memória de Jacinta passagem Igreja Paroquial de Anjos
12:00 - Chegada da Imagem de Nossa Senhora - Tempo de Oração Igreja de São Nicolau
14:00 - Concentração da multidão Praça do Comércio
15:30 - Recepção a Nossa Senhora e recitação do Terço Praça do Comércio
17:00 - Missa presidida pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo Praça do Comércio
19:00 - Cortejo de embarcações no Tejo, acompanhando a Imagem de Nossa Senhora para Almada Rio Tejo
Almada
20:00 - Procissão de velas Cacilhas
22:00 - Vigília nocturna Igreja Paroquial de Almada
Domingo, 17 de Maio
10:00 - Missa presidida pelo Bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis Igreja Paroquial de Almada
11:00 - Visita da Imagem de Nossa Senhora à Associação Vale de Acór Almada
12:00 - Tempo de Oração Seminário de Almada
13:30 - Com Nossa Senhora e Relíquias de Santa Margarida a caminho de Cristo Rei Procissão nas ruas de Almada
16:00 - Celebração Aniversaria do Cinquentenário presidida pelo Enviado Especial de S. S. o Papa Bento XVI, Cardeal D. José Saraiva Martins, Santuário de Cristo Rei
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
«Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos»
Escrevo a todas as Igrejas e faço saber a todos que morria de bom grado por Deus se vós não me impedísseis. Suplico-vos, poupai-me a um bem-querer inoportuno. Deixai-me tornar-me pasto das feras; elas me ajudarão a alcançar a Deus. Sou o Seu fermento: moído pelos dentes dos animais selvagens tornar-me-ei no puro pão de Cristo. [...]
Que me fariam as doçuras deste mundo e os impérios da terra? É mais belo morrer por Cristo Jesus do que reinar até aos confins do Universo. É a Ele que procuro, que morreu por nós; é a Ele que desejo, a Ele que ressuscitou por nós. Aproxima-se o momento em que darei à luz. Por mercê, meus irmãos, não me impeçais de nascer para a Vida. [...] Deixai-me abraçar a luz inteiramente pura. Quando tiver conseguido fazê-lo, serei verdadeiramente homem. Aceitai que eu imite a Paixão do meu Deus. [...]
O meu desejo terrestre foi crucificado, e em mim já não há fogo para amar a matéria, mas uma água viva (Jo 4, 10;7, 38) que murmura e me segreda ao coração: «Vem para o pé do Pai». Já não posso saborear os alimentos perecíveis e as doçuras desta vida. É do pão de Deus que estou faminto, da carne de Jesus Cristo, filho de David; e, para bebida, quero o Seu sangue, que é o amor incorruptível. [...] Rezai pela minha vitória.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 17 de Maio de 2009
São João 15, 9-17
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Assim como o Pai Me amou,
também Eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros,
como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
São Josemaría Escrivá nesta data em 1970
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1667 )
Roteiro do Santuário de Cristo Rei
A 17 de Maio de 1959 era inaugurado o Santuário de Cristo Rei. Nesse dia, 300 mil pessoas quiseram estar presentes para celebrar Cristo Rei e Redentor, na imagem então construída.
O proeminente Monumento a Cristo Rei é a pedra angular do espaço, mas os oito hectares do terreno do Santuário têm hoje muito mais para oferecer aos seus peregrinos. O Monumento Em frente ao edifício de acolhimento e voltado para Lisboa, num abraço de Deus a todo o país, ergue-se, a 113 metros do rio Tejo, o monumento a Cristo Rei.
A imagem tem na base quatro arcos voltados para os pontos cardeais e um anel que envolve todo o monumento, em sinal do triunfo da realeza de Cristo sobre todo o mundo.
A imagem de Cristo Rei surge, verticalmente, com os braços abertos em cruz e o coração visível. Dos 110 metros de altura do monumento, 82 metros correspondem ao pedestal e 28 metros à altura da imagem.
Na porta principal do monumento, encontramos os Dez Mandamentos, em bronze, da autoria do Arquitecto Sousa Araújo. Já no interior, no hall de entrada, encontram-se dois quadros a óleo que representam a Queda do Muro de Berlim e a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria, pelo Papa João Paulo II, em 1984.
Destaque ainda para o nicho do Anjo de Portugal (da Paz) a dar a comunhão aos pastorinhos de Fátima, uma escultura de 2007, da autoria do arquitecto Sousa Araújo que se encontra no exterior, virada para o parque de estacionamento.
Outras medidas:
Monumento: - Volume do betão armado: 20 000 m³;
Peso total da construção: 40 000 toneladas;
Profundidade da sapata: 14 m;
Distância mínima de visibilidade: 20 km;
Pormenores da imagem: Cabeça: 4,05 m; Coração: 1,89m; Braço: 10 m; Manga (altura): 5 m; Dedo-a-dedo: 28 m.
Edifício de Acolhimento
Projectado pelos arquitectos Luiz Cunha e Domingos Ávila Gomes, este edifício, cuja construção terminou em 2007, encontra-se à entrada do Santuário, a saudar os visitantes. As suas valências são diversas.
Na subcave, encontramos duas camaratas com capacidade para mais de 50 pessoas. A cave é composta por um salão polivalente, quatro refeitórios que servem 350 pessoas, duas cozinhas, sanitários e balneários.
No piso térreo, está a recepção, um espaço de internet e sanitários, assim como a residência do reitor e da comunidade religiosa.
No primeiro andar, existem duas galerias polivalentes, a reitoria e serviços administrativos. Um piso acima, encontram-se dois salões com capacidade total de 200 pessoas, uma capela e uma biblioteca.
O último piso é composto por duas camaratas para duas dezenas de pessoas, sanitários e uma sala de reuniões para 50 pessoas.
Cruz Alta
A Cruz Alta, deitada frente a Lisboa, provém do Santuário de Fátima. Na verdade, esta cruz era venerada na Cova da Iria desde 13 de Outubro de 1951 a até ter sido retirada devido à construção da nova basílica.
Oferecida ao Santuário de Cristo Rei em 2007 e inaugurada pelo aniversário, nesse mesmo ano, a Cruz Alta representa a geminação entre os dois santuários e a mensagem de paz que ambos transmitem.
Sala Beato João XXIII
Dedicada ao Papa beato João XXIII, em cujo pontificado foi inaugurado o Monumento, em 1959, esta sala compreende algumas obras de arte a ele ligadas. É de salientar o cálice oferecido por João XXIII ao Santuário de Cristo Rei (que lhe tinha sido oferecido pelo Santuário de Fátima, em 1956, aquando da sua visita) e oito quadros a óleo do Arquitecto Sousa Araújo, baseados na encíclica «Pace in Terris» do mesmo Papa.
Capela de Nossa Senhora da Paz
Dentro dos quatro pilares do monumento encontra-se o local de oração e paz, por excelência. A capela que hoje se pode visitar é, contudo, bem diferente da original, projectada pelo Arquitecto António Lino.
Ainda assim, após as remodelações de 2006, feitas em colaboração do Arquitecto Sousa Araújo, permanece a imagem de Nossa Senhora da Paz, da autoria do mestre Leopoldo de Almeida, uma réplica da oferecida para a Igreja de Santo Eugénio, em Roma, em 1950.
A capela-mor está hoje decorada com um fresco de Sousa Araújo, que representa o Santuário de Cristo Rei, a terceira parte do segredo de Fátima e os milhares de mártires do século XX, enquadrados pelos anjos que derramam o seu sangue.
No centro, encontra-se um tríptico pintado a óleo alusivo à última aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, a 13 de Outubro de 1917, e a Cristo que abençoa o Mundo, envolvendo-o no Seu Coração.
Na Capela, podemos ainda ver diversos quadros: a Aparição de Nossa Senhora de Fátima do Arquitecto Sousa Araújo, à entrada da capela; por cima, o políptico do altar da Capela-Mor da Catedral de Nampula (Moçambique), dedicado a Nossa Senhora de Fátima, Rainha da Paz; Nossa Senhora da Conceição Aparecida, do lado esquerdo, doada pela Embaixada do Brasil; o Anjo de Portugal, segundo o Apocalipse de São João, à saída da capela; a Imaculada Conceição com o arcanjo São Miguel, na sacristia; e a instituição do Sacramento da Reconciliação, segundo São João.
De referir igualmente os três vitrais da Santíssima Trindade de São João e a Via-Sacra inspirada na existente nos corredores do Santuário da Virgem Negra, na Polónia. Capela do Santíssimo Sacramento Na Capela de Nossa Senhora da Paz, há ainda espaço para o Santíssimo Sacramento, junto à escultura de Nossa Senhora.
Sobre o sacrário fundido em bronze encontram-se dois quadros a óleo que representam Cristo na Última Ceia e o Apocalipse de São João. Neste último são visíveis diversas passagens do Apocalipse, o último livro das Sagradas Escrituras.
Ainda neste espaço, podemos ver dois quadros referentes à Agonia de Jesus no Horto, sobre a entrada da Sala da Misericórdia, e às revelações de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque. Sala da Misericórdia Ainda na Capela, encontramos, frente à sacristia, a Sala da Misericórdia, com um quadro alusivo à Hora da Misericórdia segundo as revelações de Jesus a Santa Faustina Kowalska e um políptico, que concentra quinze quadros sob o tema de Nossa Senhora da Misericórdia e onde constam as obras de misericórdia corporais e espirituais.
Elevador
Num ambiente circular, o elevador leva-nos em direcção a Deus e recorda a vocação celeste. Aqui encontramos Cristo crucificado, uma figura em cobre do Arquitecto Sousa Araújo. Já a caminho do topo, a 17 metros, vislumbra-se um quadro representando a Ascensão de Jesus aos Céus, segundo o Evangelho.
À chegada ao último piso, a 84 metros de altura, encontramos um quadro de Nossa Senhora sobre a invocação “Arca da Aliança”.
Capela dos Confidentes
Antes do terraço, foi construída a Capela dos Confidentes do Coração de Jesus. Aqui se encontram as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque, a quem Jesus pediu a instauração da festa do Sagrado Coração de Jesus, oferecidas em 2007 ao Santuário.
Encontram-se também as relíquias de Santa Faustina Kowalska, religiosa polaca que difundiu o culto à Divina Misericórdia.
Na zona do altar, observamos dois baixos-relevos em bronze, que representam a Anunciação do Anjo a Nossa Senhora e o Sagrado Coração de Jesus. Além destes, podemos ver os quadros de Santa Margarida, da beata Maria do Divino Coração, de São João Eudes e de Santa Faustina Kowalska.
Terraço
No terraço, contempla-se a imagem de Cristo Rei e do Seu Divino Coração. Somos presenteados com uma magnífica vista que, em dias de céu limpo, permitem alcançar um raio de 20 km sobre a cidade de Lisboa, os seus bairros, colinas e monumentos típicos, a baía do Seixal, o mar da Palha, a Serra da Arrábida, o Castelo de Palmela e ainda a serra de Sintra, com o Palácio da Pena, e o Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra.
No exterior, ao lado da Capela, encontra-se a loja de lembranças, um posto de informações e restauração.
Informações: www.cristorei.pt e “Peregrinos de Cristo Rei de Almada”, Pe. Sezinando Luís Felicidade Alberto.
Nacional Agência Ecclesia 15/05/2009 12:00 7880 Caracteres 87 Santuário de Cristo Rei
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Muros no coração
No regresso, quando voltei a atravessar aquele sufocante muro, latejavam na minha cabeça as palavras que Bento XVI tinha acabado de proferir, ao sair da Palestina
Foi a primeira vez que atravessei aquele monstro. Ergue-se feio e ameaçador sobre nós, tem nove metros de altura e está cuidadosamente vigiado por soldados fortemente armados. O muro que Israel construiu é uma afronta humana.
No dia em que o Papa foi a Belém, fomos submetidos a esta aberração: controles e mais controles.
Do lado de lá do muro, os palestinianos acolheram com gratidão palavras do Papa a favor de um Palestina soberana e livre e partilharam a sua angústia contra o muro dominador.Numa pausa da visita, numa das ruelas de Belém, dois vendedores meteram conversa, velhos amigos, ambos de idade avançada, sentados à porta da sua loja, um muçulmano e o outro cristão, contentes com as palavras do Papa, mas cépticos sobre o que o poderá mudar. “Eu sou de Jerusalém”, disse o muçulmano, “mas não posso lá voltar. Tenho a chave de minha casa e não me deixam lá ir”. E o velho cristão, ao seu lado, confidenciou: “Dantes, na Páscoa, íamos sempre a Jerusalém, mas agora não é possível. Tenho os meus documentos em ordem e não me deixam passar”.
Impressionou-me a falta de esperança destes homens. No regresso, quando voltei a atravessar aquele sufocante muro, latejavam na minha cabeça as palavras que Bento XVI tinha acabado de proferir, ao sair da Palestina. Ainda pior do que isto são os muros que construímos à volta do nosso coração.
Aura Miguel
(Fonte: site RR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
«Não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo»
Todos os bons e fiéis cristãos, mas sobretudo os gloriosos mártires, dirão: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?» (Rm 8,31). O mundo contra eles gritava, as nações faziam planos insensatos, os príncipes conspiravam juntos (Sl 2,1); inventavam novos tormentos e imaginavam suplícios incríveis a que submetê-los. Oprimiam-nos cobrindo-os de opróbrio e de falsas acusações, encerravam-nos em cárceres insuportáveis, torturavam-lhes a carne com unhas de ferro, massacravam-nos a golpes de espada, expunham-nos às feras, abandonavam-nos às chamas, e estes mártires de Cristo exclamavam: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?»
O mundo inteiro está contra vós, e dizeis: «Quem pode estar contra nós?» Mas os mártires respondem-nos: «Que significa para nós o mundo inteiro, quando morremos por Aquele por Quem o mundo foi feito?» Que estes mártires o digam, então, e que o reiterem, e que nós os escutemos, dizendo com eles: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?» Podem descarregar a sua fúria, injuriar-nos, acusar-nos injustamente, cobrir-nos de calúnias; podem não só matar como torturar. Que farão os mártires? Repetirão: «Mas Deus é o meu auxílio, o Senhor é Quem conserva a minha vida» (Sl 53, 6). [...] Ora, se o Senhor é Quem conserva a minha vida e Quem dá força à minha alma, em que poderá o mundo fazer-me mal? [...] É também Ele quem restabelecerá o meu corpo. [...] «Até os cabelos da vossa cabeça estão contados» (Lc 12, 7). [...] Digamos portanto, digamos com fé, com esperança, com um coração ardendo de caridade: «Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 16 de Maio de 2009
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se o mundo vos odeia,
sabei que primeiro Me odiou a Mim.
Se fôsseis do mundo,
o mundo amaria o que era seu.
Mas porque não sois do mundo,
pois a minha escolha vos separou do mundo,
é por isso que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos das palavras que Eu vos disse:
‘O servo não é mais do que o seu senhor’.
Se Me perseguiram a Mim,
também vos perseguirão a vós.
Se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome,
porque não conhecem Aquele que Me enviou».